11.07.2015 Views

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>VI</strong> AS ARTES E AS CONFLUÊNCIAS INTERCULTURAIS...aos «Encontros de Fé, Ciência e Cultura», org. Reitoria UTAD/Vigararia Episcopal da Dio -cese de Vila Real, por oc<strong>as</strong>ião de Mesa-Redonda/Debate: «Fé e Cultura», mod. Prof. D<strong>ou</strong>torAdri ano Moreira), in Did<strong>as</strong>kalia, XXXIV (2004), pp. 89-106; e, sobretudo, ID., «Trans dis -ciplinaridade e Mutação de Consciência», «Transdisciplinarité et mutation de conscience»(Comun. ao I er Congrès Mondial de la Transdisciplinarité, Arrábida, Nov. 1994), in VV.AA.,Transdisciplinarity/Transdisciplinarité – 1 st World Congress at Arrabida, [Act<strong>as</strong>], Lisboa,Huguin, 1999, pp. 181-192.24Como provinha da definição humanista de Cultura (ligada a valores e ao contraponto daliberdade face ao critério de necessidade suposto no âmbito infra-estrutural da civilização: cf.John DEWEY, Freedom and Culture, Buffalo/Nova Iorque, Prometheus B., 1989; e, entre nós:Eduardo Abranches de SOVERAL, «Not<strong>as</strong> para uma distinção entre Civilização e Cultura», inRe vista da Fac. de Letr<strong>as</strong>-Univ. do Porto, Série de Filosofia, n.º 3 – 2.ª série, 1986), vide, porexem plo: Jean LALOUP e Jean NÉLIS, Culture et Civilisation. Initiation à l’humanisme historique(«Dimensions de l’humanisme contemporain», t. III), T<strong>ou</strong>rnai, C<strong>as</strong>terman, 1963, pp. 35ss.M<strong>as</strong> vejam-se também abordagens antropológic<strong>as</strong> como <strong>as</strong> de A. L. KROEBER, The Nature ofCulture, Chicago, Chicago Univ. Pr., 1952, sobretudo a propósito da organicidade vital da culturae Edmund LEACH, Culture and Communication, Cambridge, Cambr. Univ. pr., 1976, sa -lientando a lógica da conexão simbólica na estruturação dos fenómenos culturais.25Em contr<strong>as</strong>te com teses de um af<strong>as</strong>tamento da Cultura em relação a uma Natureza básica(pulsional, material, infra-estrutural…), c<strong>as</strong>o de perspectiv<strong>as</strong> freudian<strong>as</strong>, marxist<strong>as</strong>, positivist<strong>as</strong>…,retomad<strong>as</strong> por exemplo em Géza RÓHEIM, The Origin and Function of Culture, NovaIorque, Nerv<strong>ou</strong>s and Mental Dise<strong>as</strong>es Monographs, 1943; Matthew ARNOLD, Culture andAnarchy, Cambridge/Londres/Nova Iorque…, Cambridge Univ. Pr., 1935 e reed. 1986;ainda de Bronislaw MALINOWSKI, A Scientific Theory of Culture and Other Essays, Univ. ofNorth-Carolina Pr., 1944 (sobretudo a propósito do funcionalismo cultural)… –, importaaten der à tese de Philippe DESCOLA, Par delà Nature et Culture, Paris, Gallimard, 2005, ondese salienta um novo modo de pensar <strong>as</strong> continuidades e descontinuidades entre o homem eo meio, fazendo divergir a suposta «unidade» de natureza face à «pluralidade» de cultur<strong>as</strong>, porseu turno conjugáveis em prolongamento e «proximidade» d<strong>as</strong> vári<strong>as</strong> <strong>artes</strong> de ser, desde o«totemismo», o «analogismo», o «animismo» e o próprio «naturalismo».26Vide ainda n. anterior, P. DESCOLA, Op. cit., pp. 58 et p<strong>as</strong>sim. Sobre <strong>as</strong> metodologi<strong>as</strong> «re d-u tor<strong>as</strong>» ao biológico e ecológico da cultura, cf., por exemplo: Gerald M. EDELMAN, Bright Air,Brilliant Fire: On the Matter of Mind, Nova Iorque, B<strong>as</strong>ic Books/HarperCollins Publ., 1992;Gregory BATESON, Mind and Nature. A Necessary Unity, Nova Iorque, Bantam, 1980; trad.franc., Paris, Seuil, 1979; e no campo da sociobiologia: Edward O. WILSON, On HumanNature, Cambridge (M<strong>as</strong>s.)/Londres, Harvard Univ. Pr., 1978 e reed. 1998.27Em termos prospectivos a questão é ponderada em Jürgen HABERMAS, Die Zukunft dermenschlichen Natur. Auf dem Weg zu einer liberalen Eugenik?, Frankfurt-a.-M., Suhrkamp V.,2001, na crítica à solução «eugenista» que se vislumbra na regulamentação cultural doshodiernos paradigm<strong>as</strong> tecnocráticos e até cibernéticos da cultura; em termos retrospectivospoder-se-á relembrar com A. L. KROEBER, Style and Civilizations, Ithaca, Cornell Univ., 1956,a justificação inclusive da linguagem plural d<strong>as</strong> <strong>artes</strong> através da noção «axiológica» de style,cap. 2, pp. 36ss.254

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!