11.07.2015 Views

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Carlos H. do C. Silva123Na perspectiva teórica cf. supra, n. 100; e vide Roberto CASATI e Achille C. VARZI, Partsand Places. The Structures of Spatial Representation, Cambridge (M<strong>as</strong>s.)/Londres, MITPr./Bradford B., 1999, pp. 169ss. M<strong>as</strong> veja-se também os novos quadros trazidos com a Ar -qui tectura e o Urbanismo recentes numa «des-localização» do espaço centrado, <strong>ou</strong> identitário,da cultura…: cf. Ross KING, Emancipating Space, – Geography, Architecture, and UrbanDesign, Nova Iorque/Londres, The Guilford Pr., 1996, sobretudo pp. 158ss.: «Space andDeconstruction: Map <strong>as</strong> Myth». Vide <strong>ou</strong>tr<strong>as</strong> referênci<strong>as</strong> em nossos estudos, cit. infra, n. 124.124Na conhecida fórmula da epígrafe da obra de Gilles LIPOVETSKY, L’ère du vide. Essais surl’individualisme contemporain, Paris, Gallimard, 1989; vide também ID., L’empire de l’éphémère,Paris, Gallimard, 1987. Vide n. seguinte.125Cf. Gianni VATTIMO, La Fine della Modernità. Nichilismo ed Ermeneutica nella CulturaPost-Moderna, Milão, Garzanti ed., 1985, pp. 42ss., e cf. ainda D. BELL, The End of Ideology,Glencoe, Free Pr., 1960; e, em perspectiva complementar: Alain BLOOM, The Closing of theAmerican Mind, trad. port.: «A Cultura inculta», Mem Martins, Europa-América, 1988,pp. 175ss.: «Criatividade».126Como diria ainda Martin HEIDEGGER, «Brief über den “Humanismus”», ined. cit.,p. 119: «weniger Philosophie, aber mehr Achtsamkeit des Denkens; weniger Literatur, aber mehrPflege des Buchstabens.» ... Vide, entretanto, Jean-François LYOTARD, La condition postmoderne,Paris, Minuit, 1989, pp. 55ss.127Cf. António Manuel HESPANHA, «A História na Cultura Portuguesa Contemporânea», inFernando PERNES (coord.), Panorama da Cultura Portuguesa no Século XX, Vol. 1: <strong>As</strong> Ciênci<strong>as</strong>e <strong>as</strong> Problemátic<strong>as</strong> Sociais, ed. cit., p. 348. Vide também X<strong>VI</strong>I Exposição Europeia de Arte eCultura, Lisboa, 1983…128Não apen<strong>as</strong> <strong>ou</strong>tra veste do mesmo, m<strong>as</strong> um diferente modo de «conceber» e realizar uma«arte de ser»… <strong>As</strong> epistemologi<strong>as</strong> recentes, <strong>as</strong>sim perspectivad<strong>as</strong>, dão sinal deste <strong>ou</strong>tro equacionamentoda questão da «identidade»: vide, Manuel Maria CARRILHO, Epistemologia:Posições e Crític<strong>as</strong>, Lisboa, Gulbenkian, 1991; Raquel GONÇALVES, Diálogo sobre os DoisPrincipais Sistem<strong>as</strong> do Mundo: o «senso comum» e o «senso científico», Lisboa, Terramar, 1997,pp. 133ss.; sobretudo, vide Boaventura de S<strong>ou</strong>sa SANTOS, Introdução a uma Ciência Pós--Mo derna, Porto, Afrontamento, 1989 pp. 104 et p<strong>as</strong>sim. Ter ainda em consideração Fer -nando GIL, Traité de l’évidence, Grenoble, Jérôme Millon, 1993, pp. 181ss., sobre <strong>as</strong> condiçõesde evidenciação da «verdade»…129Hesitação, suspensão, desistência e recomeço… – eis atitudes que se retomam na complexidade desta <strong>ou</strong>tra situação mista da confluência d<strong>as</strong> Artes. Não para <strong>as</strong> interpretar numa«mística» da saudade (cf. nosso estudo: Carlos H. do C. SILVA, «Saudade e Experiência Mís -tica» [Comun. ao «Colóquio Luso-Galaico sobre a Saudade», Inst. Luso-Br<strong>as</strong>ileiro de Fi lo so -fia, Viana do C<strong>as</strong>telo/Santiago de Compostela, 2 Junho 1995], in Act<strong>as</strong> do I Colóquio Luso--Galaico sobre a Saudade, Viana do C<strong>as</strong>telo, Câmara Municipal, 1996, pp. 117-143), m<strong>as</strong>antes como uma condição enigmática e típica na experiência do tempo e dos símbolos danossa cultura. Neste sentido, ainda o l<strong>as</strong>tro de filosofia da história que vem da tradição joaquimitae de certo pentecostismo, como salientado por Paulo A. E. BORGES, A Plenificaçãoda História em Padre António Vieira. Estudo sobre a ideia de Quinto Império na Defesa Peranteo Tribunal do Santo Ofício, Lisboa, IN-CM, 1995.271

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!