11.07.2015 Views

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

VI. As artes e as confluências interculturais ou, destarte, a diferença ...

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>VI</strong> AS ARTES E AS CONFLUÊNCIAS INTERCULTURAIS...ROSNAY, Le macroscope. Vers une vision globale, Paris, Seuil, 1975, pp. 271ss.: «Valeurs et éducation».Cf. ainda Peter RUSSELL, The Awakening Earth. The Global Brain, Londres//Melb<strong>ou</strong>rne/Henley, Ark Ed., 1984, a propósito da sinergia geral da nova sociedade global…188Perspectiva ainda de um campo de <strong>artes</strong> d<strong>as</strong> virtualidades da cultura, como form<strong>as</strong> alterna -ti v<strong>as</strong>, não na continuidade da «lógica» capitalista numa imaginação cibernética, prolongand<strong>ou</strong>m modelo de consumo de tais expressões de arte (cf. Kevin ROBINS e Frank WEBSTER,Times of Technoculture. From the information society to the virtual life, Londres/Nova Iorque,R<strong>ou</strong>tledge, 1999, pp. 111ss.: «The cybernetic imagination of capitalism»; vide ainda AntoinePICON, La ville territoire des cyborgs, Besançon, Éd. de l’Imprimeur, 1998…), m<strong>as</strong> no que já sedesigna como «cultura virtual» e nova ecologia do espírito… Cf. Kevin ROBINS e FrankWEBSTER, op. cit., pp. 219ss.: «Living in virtual space»; vide também Luigi PrestinenzaPUGLISI, Hyper-Architecture. Spaces in the Electronic Age, B<strong>as</strong>ileia/Boston/Berlim, Birk -häuser, 1999, pp. 70ss.: «Simulation». Sobre o fingimento, cf. infra, nn. 200 e 211.189Cf. Suzanne LANGER, Mind: an Essay on Human Feeling, Baltimore/Londres, JohnHopkins Pr., 1970, 2 vols., e vide infra, n. 153.190Vide vários artigos no número especial do J<strong>ou</strong>rnal of Consci<strong>ou</strong>sness Studies, vol. 9, n. 5/6(2002): «Is the Visual World a Grand Illusion?»; complementar ainda com David MichaelLE<strong>VI</strong>N, The Opening of Vision. Nihilism and the Postmodern Situation, Nova Iorque/Londres,R<strong>ou</strong>tledge, 1988, pp. 51ss.: «D<strong>as</strong> Ge-stell: The Empire of Everyday Seeing»…, e tenha-se emconta vários estudos em Adauto NOVAES (org.), O Olhar, São Paulo, Companhia d<strong>as</strong>Letr<strong>as</strong>/Ed. Schwarcz, 1988.191Cf. infra, n. 198. Não deixa de ser oportuna a reflexão de Eduardo LOURENÇO, «A culturana era da mundialização» (1994), in ID., O Esplendor do Caos, Lisboa, Gradiva, 1998,p. 24: «Num tempo que, como todos os <strong>ou</strong>tros, só pode ser vivido como nostalgia, a cultura converteu-sena sua própria utopia. É <strong>as</strong>sim que ela pseudovive na era da mundialização.» Cf. aindaMarshall MCLUHAN, Understanding Media, Nova Iorque, McGraw-Hill Co., 1964, e aindaYves WINKIN (dir.), La N<strong>ou</strong>velle Communication, Paris, Seuil, 2000, pp. 27ss.192Vide Manuel Vieg<strong>as</strong> GUERREIRO, «F. Adolfo Coelho. O Homem e <strong>as</strong> Idei<strong>as</strong>» (1984), in ID.,Povo, Povos e Cultur<strong>as</strong> (Portugal, Angola e Moçambique), Lisboa, Colibri, 1997, pp. 1-23, cf.pp. 14s. sobre a «cultura superior» em relação à «cultura inferior»… O fenómeno modernoaristocrático, depois do ideal burguês e da educação comum, que hoje se divulga para todos(<strong>ou</strong> qu<strong>as</strong>e), não deixa de voltar a ser contestado sempre que haja primári<strong>as</strong> necessidades civilizacionaisa acudir, seja de alimentação, de habitação, de sobrevivência… Constitui escândaloa justificação da arte em termos do inútil face a <strong>ou</strong>tra interculturalidade dos pobres edos marginalizados, dos excluídos e dos obrigados a serem migrantes, quais pári<strong>as</strong> de nova einjusta gratuidade em que <strong>as</strong> possibilidades até técnic<strong>as</strong> de resolução de muit<strong>as</strong> dess<strong>as</strong> carênci<strong>as</strong>são travad<strong>as</strong> por razões polític<strong>as</strong>, morais e religios<strong>as</strong>, pelo preconceito «artístico» tambémde certa idiossincr<strong>as</strong>ia cultural de referência… Vide número seguinte.193Começa a perceber-se, ainda por <strong>ou</strong>tro âmbito estético e, <strong>as</strong>sim, directamente sensível dainterculturalidade, que, aqui, melhor se diria intersensibilidade, pois o sensível é condiçãotão vital quanto o alimento que se come, a água que se bebe, o ar que se respira. Cf. MichelSERRES, Les cinq sens. Philosophie des corps mêlés, Paris, Gr<strong>as</strong>set, 1985; também Stanisl<strong>as</strong>BRETON, Poétique du sensible, Paris, Cerf, 1988… A supressão sensorial conduz ao estado de280

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!