Durante to<strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de confinamento nas gaiolas metabólicas, os animaisreceberam água e suplemento mineral específico para ovinos forneci<strong>do</strong>s à vontade. Durantea fase de a<strong>da</strong>ptação, efetuou-se o ajuste <strong>da</strong> oferta, proporcionan<strong>do</strong> 10% de sobras para to<strong>do</strong>sos animais.O perío<strong>do</strong> de coleta teve duração de cinco dias, utilizan<strong>do</strong>-se o sistema de coleta totalde fezes. Diariamente as rações eram pesa<strong>da</strong>s com base no consumo <strong>do</strong> dia anterior.3.1.6. Determinação <strong>da</strong> digestibili<strong>da</strong>de aparente:A determinação <strong>do</strong>s coeficientes de digestibili<strong>da</strong>de aparente <strong>do</strong>s diversos nutrientesfoi feita a partir <strong>da</strong> seguinte fórmula: CDN % = {[Nutriente consumi<strong>do</strong> (g) – nutrienteexcreta<strong>do</strong> (g)]/ nutriente consumi<strong>do</strong> (g)}x 100.60
4. RESULTADOS E DISCUSSÃONão houve diferença significativa (P>0,05%) quanto aos coeficientes dedigestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> matéria seca (MS), proteína bruta (PB), matéria orgânica (MO), energia(EB), hemicelulose (HEM), conteú<strong>do</strong> celular (CC), carboidratos não fibrosos (CNF) enutrientes digestíveis totais (NDT).O valor médio de digestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> matéria seca (DMS) para as dietas que incluíramo subproduto <strong>do</strong> coco, variou entre 72,35 e 74,57%; valores relativamente superiores quan<strong>do</strong>compara<strong>do</strong>s aos obti<strong>do</strong>s por Albuquerque et al. (2005) que testou a <strong>inclusão</strong> de diferentesníveis <strong>do</strong> subproduto <strong>do</strong> maracujá a dietas a base de capim elefante, observan<strong>do</strong> valores dedigestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> MS de 66,28%, o que julgou ser um valor alto em se tratan<strong>do</strong> de umsubproduto quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> a digestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> MS <strong>do</strong> Tifton 85 de 66,30%, e inferioresaos resulta<strong>do</strong>s de Rodrigues e Peixoto (1990) com subproduto <strong>da</strong> conserva <strong>do</strong> abacaxiensila<strong>do</strong> (76 %). Silva et al. (2006), estu<strong>da</strong>ram níveis crescentes de farelo de coco naalimentação de ovinos, 0,8,17 e 25%, ressaltan<strong>do</strong> que a proximi<strong>da</strong>de <strong>do</strong>s valores percentuaisinclusos na dieta pode afetar os resulta<strong>do</strong>s no que diz respeito à digestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> matériaseca, enfatizou a necessi<strong>da</strong>de de testes com níveis maiores de farelo de côco, com as devi<strong>da</strong>sobservações no que diz respeito aos valores de extrato etéreo <strong>do</strong> coco utiliza<strong>da</strong>, o que podelimitar a <strong>inclusão</strong> em níveis mais altos.Apesar de não ter si<strong>do</strong> observa<strong>da</strong> diferença significativa (P>0,05) em relação adigestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> proteína (DPB), observou-se pequeno aumento no coeficiente dedigestibili<strong>da</strong>de deste parâmetro nas dietas estu<strong>da</strong><strong>da</strong>s, confirman<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s porCavalcante et al. (2005), os quais preconizaram que o aumento no nível de proteína nasdietas promove aumento <strong>da</strong> digestibili<strong>da</strong>de total <strong>da</strong> PB e estimaram incrementos nadigestibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> PB de 3,14 uni<strong>da</strong>des por uni<strong>da</strong>de de acréscimo no nível de PB <strong>da</strong>s dietas.61