número de dificuldades (condições <strong>do</strong> rio, correntezas, fluxo de água,temperatura, etc.), o acompanhamento parece ser mais facilmenterealiza<strong>do</strong> em condições de laboratório (MACFARLANE, EDMOND &WALMSLEY, 1997). Assim, testes de laboratórios vêm sen<strong>do</strong> utiliza<strong>do</strong>sextensivamente para gerar informações sobre a relação entredetermi<strong>na</strong>das variáveis selecio<strong>na</strong>das e a performance atlética <strong>na</strong><strong>canoagem</strong> (GRANT et al., 1997). Além disso, grande variedade deergômetros de caiaque vem sen<strong>do</strong> produzi<strong>do</strong>s e utiliza<strong>do</strong>s extensivamentepara estes fins (VAN SOMEREN, PHILLIPS & PALMER, 2000). Vale destacarque Pyke et al. (1973) foram os primeiros a utilizar o ergômetro decaiaque, substituin<strong>do</strong> o ergômetro de braço, até então emprega<strong>do</strong>,tor<strong>na</strong>n<strong>do</strong> dessa forma, a <strong>avaliação</strong> mais específica.Contu<strong>do</strong>, mesmo com diferentes tipos de ergômetros,muitas vezes o teste acaba afastan<strong>do</strong>-se das características específicas demodalidades mais complexas. Embora procedimentos de laboratóriopossam aumentar a reprodutibilidade <strong>do</strong> teste, em função <strong>do</strong> seu melhorcontrole das condições ambientais, eventualmente pode-se perder avalidade, principalmente a chamada validade ecológica.Nesse senti<strong>do</strong>, protocolos de campo aumentam a validadeecológica, já que nem sempre protocolos de laboratórios reproduzem ascondições de trei<strong>na</strong>mento e competição (DENADAI, 2000). A <strong>canoagem</strong><strong>slalom</strong> é um esporte que, além de sua complexidade e característicaacíclica, tem o seu ambiente de competição não reproduzi<strong>do</strong> <strong>na</strong>s diversasetapas de uma temporada. Além disso, vale destacar que quan<strong>do</strong> ostestes motores são conduzi<strong>do</strong>s da mesma forma que o trei<strong>na</strong>mento, elespotencializem ao máximo a utilização das fibras musculares específicas(STROMME, INGJER E MEEN, 1977).Quan<strong>do</strong> um teste motor é proposto, deve-se atentar adiversos pontos, como por exemplo, o quão específico é o teste, àfacilidade de aplicação e execução, à sua validade, fidedignidade,objetividade e, principalmente, reprodutibilidade.
Um teste reprodutível é um teste que, durante as váriasetapas <strong>do</strong> macrociclo, pode ser administra<strong>do</strong> com confiabilidade(SCHABORT et al., 1999). Há algumas formas de se saber até que pontoum teste é vali<strong>do</strong> e confiável. A tabela 1 foi proposta para testes decondicio<strong>na</strong>mento que devem apresentar no mínimo coeficientes dequalidade aceitáveis.Tabela 1. Coeficiente de qualidade de testes de aptidão motora.Coeficiente deQualidadeValidade Fidedignidade Objetividade0,95 – 0,99 - Excelente Excelente0,90 – 0,94 - Muito boa Muito boa0,85 – 0,89 Excelente Aceitável Aceitável0,80 – 0,84 Muito boa Aceitável Aceitável0,75 – 0,79 Aceitável Fraca Fraca0,70 – 0,74 Aceitável Fraca Fraca0,65 – 0,69 Questionável Questionável Questionável0,60 – 0,64 Questionável Questionável QuestionávelFonte: Weineck, 1999.Outra possibilidade para se avaliar os coeficientes decorrelação é utilizar uma tabela de valores críticos de coeficiente decorrelação, onde, através <strong>do</strong> grau de liberdade (n-2) e <strong>do</strong> nível designificância deseja<strong>do</strong> (p
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