possibilitan<strong>do</strong> assim a comparação de um momento com outro, <strong>do</strong>primeiro ao quarto momento.Comparan<strong>do</strong> os tempos de LOS TT obti<strong>do</strong>s nos 4 momentosdistintos (Tabela 8), percebe-se uma melhora não significativa nos temposda primeira à última <strong>avaliação</strong>, contu<strong>do</strong> com uma melhora acentuada <strong>do</strong>stempos <strong>na</strong> última <strong>avaliação</strong>, demonstran<strong>do</strong> possivelmente uma melhorresposta <strong>do</strong>s atletas a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s ao trei<strong>na</strong>mento <strong>do</strong>s ciclos específicos eespecíficos/aeróbios, que apresentaram mais sessões de treinosespecíficos, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s aos ciclos anteriores.Vale ressaltar que, <strong>na</strong> <strong>canoagem</strong> <strong>slalom</strong>, melhoras inferioresa um segun<strong>do</strong>, apesar de não serem estatisticamente significativas, sãode grande importância e interesse aos trei<strong>na</strong><strong>do</strong>res e atletas uma vez que,em provas, centésimos de segun<strong>do</strong>s podem ser decisivos. Desta forma, ostempos a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s neste estu<strong>do</strong>, apesar de não terem si<strong>do</strong> significantes,foram essenciais aos atletas e ao trei<strong>na</strong><strong>do</strong>r, em especial <strong>na</strong> análiseindividual, e foram utiliza<strong>do</strong>s no planejamento das etapas seguintes detrei<strong>na</strong>mento.Na tabela 9, comparan<strong>do</strong> as melhores voltas <strong>do</strong> teste <strong>do</strong>losango (que em to<strong>do</strong>s os casos foi a primeira volta <strong>do</strong> teste) entre osquatro momentos, percebe-se também uma melhora <strong>do</strong>s tempos (nãoestatisticamente significativa) <strong>do</strong> primeiro ao último momento, exceto <strong>do</strong>primeiro ao segun<strong>do</strong> momento. Não foram observadas melhoras entre omomento 1 e o momento 2, que coincidiu com o fi<strong>na</strong>l <strong>do</strong> ciclo de força(+1,4% contra -3,0% e -3,9%, <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> para o terceiro e <strong>do</strong> terceiropara o quarto momento, respectivamente). Tal fato se deve,principalmente, em função de alguns atletas apresentarem <strong>do</strong>resmusculares em função <strong>do</strong> forte trei<strong>na</strong>mento, uma vez que foi a primeiravez que esse trei<strong>na</strong>mento de força foi aplica<strong>do</strong>. Este fato colaborou paraque as associações obtidas neste momento fossem as mais baixasencontradas. Contu<strong>do</strong>, com a manutenção <strong>do</strong> trei<strong>na</strong>mento de força, comoobserva<strong>do</strong> no Anexo 7, os tempos obti<strong>do</strong>s para LOS MV foramdecrescen<strong>do</strong>, cain<strong>do</strong> 7,1% <strong>do</strong> segun<strong>do</strong> para o quarto momento.
Para o fato de que não houve qualquer significânciaestatisticamente <strong>na</strong>s melhoras <strong>do</strong>s tempos, deve-se atentar ao fato deque o trecho percorri<strong>do</strong> foi de 15 metros, ou seja, melhoras nãosignificativas neste caso não necessariamente sugerem que nãoocorreram adaptações ao trei<strong>na</strong>mento, uma vez que, como cita<strong>do</strong>anteriormente, centésimos de segun<strong>do</strong>s podem ser determi<strong>na</strong>ntes nosresulta<strong>do</strong>s.A<strong>na</strong>lisan<strong>do</strong> as variações nos índices de fadiga (Tabela 10),percebe-se também que não ocorreram melhoras significativas entre cadamomento, contu<strong>do</strong>, as melhoras obtidas até o quarto momento foramutilizadas no planejamento <strong>do</strong> trei<strong>na</strong>mento individual de cada atleta eforam consideradas relevantes para este fim.Contu<strong>do</strong>, ao contrário <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s <strong>na</strong>s comparaçõesde LOS MV, para LOS IF, o momento 2 foi o momento onde foiapresenta<strong>do</strong> os melhores índices de fadiga. Tal fato se deve muitoprovavelmente em função <strong>do</strong>s tempos da primeira volta e <strong>do</strong>s temposmédios <strong>do</strong> teste <strong>do</strong> losango neste momento terem si<strong>do</strong> os mais altos.Desta forma, com altos tempos para a primeira volta, e manten<strong>do</strong>-se ostempos da última volta (que foram em quase todas as avaliações ospiores tempos), obteve-se bons índices de fadiga. Assim, os índices <strong>do</strong>terceiro e <strong>do</strong> quarto momento foram mais considera<strong>do</strong>s, uma vez queocorreram melhoras tanto nos tempos de LOS MV quanto nos índices defadiga.As melhoras também podem ser justificadas em função <strong>do</strong>trei<strong>na</strong>mento nos ciclos específicos e ciclos específicos/aeróbiosapresentarem mais sessões de treinos para capacidade aeróbia contínua efracio<strong>na</strong>da e potência aeróbia, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong>s aos ciclos anteriores(Anexo 7).Utilizan<strong>do</strong> os tempos referentes a LOS MV, FD MT e FD TSLcomo indica<strong>do</strong>res <strong>do</strong> ganho de força e potência muscular, as três variáveisforam comparadas a fim de verificar se a utilização <strong>do</strong> tempo da melhorvolta no teste <strong>do</strong> losango, compara<strong>do</strong> com testes já utiliza<strong>do</strong>s <strong>na</strong>
- Page 1 and 2: CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESP
- Page 3 and 4: COMISSÃO EXAMINADORA______________
- Page 5 and 6: AGRADECIMENTOSAos meus tios Lúcio
- Page 7 and 8: GOBBO, L. A. Evaluation and perform
- Page 9 and 10: LISTA DE TABELASTabela 1 Coeficient
- Page 11 and 12: LOS IFLOS MEDLOS MVLOS PVLOS TTMCMe
- Page 13: 1 INTRODUÇÃOAcredita-se, sobretud
- Page 16 and 17: 3 OBJETIVOSO objetivo deste trabalh
- Page 19 and 20: 4.2 Testes MotoresTão importante q
- Page 21 and 22: Um teste reprodutível é um teste
- Page 23 and 24: capacidade dos músculos tolerar co
- Page 25 and 26: 5 INDIVÍDUOS E MÉTODOS5.1 Sujeito
- Page 27 and 28: utilizando-se da diferença percent
- Page 29 and 30: Figura 2. Esquema de passagens pela
- Page 31 and 32: Completado um teste do losango, um
- Page 33 and 34: Tabela 4. Média (±DP) dos tempos
- Page 35 and 36: correlações, os níveis de signif
- Page 37 and 38: Índice de Fadiga MuscularValores p
- Page 39 and 40: 3b muito provavelmente em função
- Page 41 and 42: escolhido uma vez que utilizando-se
- Page 43: Percebe-se, enfim, que os testes ob
- Page 47 and 48: 8 CONCLUSÕESAtravés dos resultado
- Page 49 and 50: REFERÊNCIASASTRAND, P.O.; RODAHL,
- Page 51 and 52: FEKETE, M. Periodized strength trai
- Page 53 and 54: PEARSON, D. Enhancing athletic perf
- Page 56 and 57: Anexo 1. Valores críticos de coefi
- Page 58 and 59: Anexo 3. Exemplos de atletas das mo
- Page 60 and 61: Anexo 5. Distribuição das avalia
- Page 62 and 63: Prova: Copa Brasil de Canoagem - II
- Page 64 and 65: Anexo 7. Resumo das sessões nos ci
- Page 66 and 67: Ciclo específico e aeróbio (de 19
- Page 68 and 69: SESSÕES DE FORÇA GERAL NA ACADEMI
- Page 70 and 71: Sess. Natural Objetivofisiológico1
- Page 72: EXEMPLOS DE TREINOS ANAERÓBIO LÁC