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LANAGRO-MG: EXCELÊNCIA E VALORIZAÇÃO DA ... - CRMV-MG

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Tabela 1 - Especificações nutricionais para o desenvolvimento de marrãs, segundo PIC (2003).ITEM UNI<strong>DA</strong>DE PESO (KG)6-12 12-23 23-40 40-68 68-95 95-118EM(NCR) Kcal/Kg 3440 3440 3300 3300 3300 3300LISINA TOTAL % 1.56 1.45 1.24 0.96 0.88 0.72LISINA DIGEST. % 1.42 1.32 1.11 0.85 0.79 0.60LISINA DIGEST.:EM g/Mcal 4.55 4.22 3.78 2.93 2.68 2.20Cálcio % 0.88 0.80 0.78 0.70 0.70 0.70Fósforo Total % 0.73 0.70 0.65 0.63 0.63 0.63Fósforo Disponível % 0.47 0.42 0.36 0.35 0.35 0.35Fonte: PIC (2003)de 1.5 Kg de gordura corresponde ao ganho de 1 mm emET. Assim sendo, marrãs selecionadas com 11 a 12 mm emET precisariam de cerca de 5 a 6 semanas para atingiremo alvo de 16 a 17 mm ao primeiro serviço.Por outro lado, leitoas selecionadas mais leves, com maiorespessura de toucinho e que permanecerão por um períodoprolongado de reposição, antes da cobrição, devem receberuma dieta restrita ou com menor densidade energéticae que proporcionem um crescimento mais lento.Entre as dificuldades em adequar o programa nutricionaldas marrãs destacam-se: a falta de informações sobre asexigências nutricionais de algumas genéticas; a utilizaçãode diferentes genéticas dentro do mesmo sistema de produção;a ausência de um manejo alimentar bem preparadoe executado até a primeira cobertura; e a falta de treinamentoda mão-de-obra nesta importante fase da produção. Éimportante salientar que algumas práticas de manejo afetamo consumo de ração, como, por exemplo, a movimentaçãode animais, a mistura de ninhadas diferentes e o estressesocial, prejudicando a execução de um bom programanutricional.2.3. MANEJO NUTRICIONAL DE FÊMEASNO PERÍODO DE PRÉ-COBRIÇÃOA nutrição específica de marrãs no período que antecedesua primeira cobertura ou inseminação já é prática consolidadaem boa parte da indústria suinícola, uma vez quejá foi demosntrado que altos níveis de energia nesta faseestão relacionados com a melhoria no desempenho reprodutivo(Ferguson et al., 2003; Brustolini et al., 2004).Esta prática é conhecida como “flushing nutricional”. A compreensãosobre os efeitos de diferentes fontes de energiadietética, nesta fase, ainda carece de consolidação científica.Considerando o papel relevante que a insulina podedesempenhar nas interações entre a nutrição e a reproduçãode marrãs, pode-se especular que dietas que efetivamentepromovam o aumento nos níveis de insulina plasmáticavenham a representar uma importante ferramentapara a melhoria da eficiência reprodutiva dos rebanhos. Tendoem vista que os efeitos nutricionais sobre a taxa ovulatóriaparecem ser dependentes da ação da insulina (Matamoroset al., 1991), a manipulação da resposta insulínicaatravés da dieta pode representar um mecanismo depotencialização do desempenho reprodutivo em suínos(van den Brand, 2001). Diversos outros autores tambémsugeriram ou evidenciaram que a insulina pode intermediaros efeitos interativos entre a nutrição e a reproduçãode suínos.2.4. UTILIZAÇÃO DO “FLUSHING”COMO ESTRATÉGIA PARA AUMENTARO NÚMERO DE NASCIMENTOSEntre as estratégias utilizadas para aumentar o desempenhoreprodutivo destacam-se aquelas que se utilizam dediferentes fontes de energia em marrãs cíclicas ( Machado,2005). Este autor realizou dois experimentos para avaliaro desempenho reprodutivo de marrãs cíclicas quando da utilizaçãode rações isoenergéticas baseadas em duas diferentesfontes de energia dietética. O princípio básico para adefinição dos tratamentos experimentais foi fundamentadona hipótese que uma das fontes energéticas (carboidratos)promoveria uma maior resposta insulínica agudaquando comparada à outra fonte testada (lípides).No primeiro experimento foram avaliados os efeitos de diferentesfontes de energia a taxa ovulatória, fertilidade, sobrevivênciaembrionária, morfometrias embrionária e uterina,dinâmica ovariana e características do estro em um grupode 64 marrãs híbridas comerciais de uma mesma linhagem(cruzamento Landrace x Large-White). Estas fêmeasforam oriundas de um lote de seleção contemporâneo,V&Z EM MINASARTIGO TÉCNICO 427

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