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LANAGRO-MG: EXCELÊNCIA E VALORIZAÇÃO DA ... - CRMV-MG

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cujas idades variavam entre 130 e 139 dias, com peso médiode 79,3 Kg, foram abordados os aspectos referentes aosefeitos das diferentes fontes de energia sobre parâmetrosde desempenho reprodutivo, sobre a morfometria embrionária,uterina e placentária, bem como às característicasdo estro e da dinâmica folicular. Esses animais foram divididosem oito grupos, em oito baias coletivas idênticas e nafase pré-experimental foram submetidas a um plano nutricionalcomum a todos os animais. A transferência paragaiolas individuais foi efetivada quando a idade média dogrupo de animais era de 181 dias, ainda na fase pré-experimental.Os animais foram então submetidos a um períodode adaptação prévio à introdução das rações experimentais(30 a 45 dias em relação à data prevista para o iníciodos tratamentos), evitando reações comportamentais queviessem a provocar quedas drásticas de consumo diário.Durante a fase experimental propriamente dita, todas asmarrãs foram submetidas à avaliação quinzenal de peso,espessura de toucinho e profundidade de lombo, além dadeterminação diária do consumo individual.No oitavo dia subseqüente ao dia do segundo estro, de cadaleitoa, iniciaram-se as dietas experimentais, que compunhamos dois tratamentos:• Tratamento 1 (Grupo Flushing-Carboidratos): marrãsalimentadas à vontade, entre o dia 8 do terceiro ciclo estrale o cio subseqüente, com dieta cuja fonte adicional de energiaé predominantemente constituída por carboidratos(20% amido de milho).• Tratamento 2 (Grupo Flushing-Lípides): marrãs alimentadasà vontade, entre o dia 8 do terceiro ciclo estral e o ciosubseqüente, com dieta cuja fonte adicional de energia é predominantementelipídica (óleo refinado de soja, em quantidadeexata para substituir a energia fornecida pela fontede amido incluída no Tratamento 1, completando-se a diferençaquantitativa com ingrediente inerte).As dietas eram isocalóricas, isoproteícas e isolisínicas, sendotambém constituídas pelas mesmas matérias-primasbásicas (milho, farelo de soja e farelo de trigo) e foram formuladassegundo Rostagno et al. (2000). O consumo ad libitumfoi monitorado de forma a avaliar se a ingestãodiária de energia metabolizável seria tanto similar quantopossível, para ambos os tratamentos.Não houve efeito dos tratamentos sobre a taxa de concepção(ou taxa de prenhez) após a inseminação artificial (Tabela2). Considerando que, em espécies multíparas, o desafiometabólico mais significativo está na quantidade e qualidadedos embriões concebidos, e não na simples prenhezou concepção em si, a situação fortemente anabólica das marrãsdeste experimento não justificaria diferenças nas taxasde concepção. A diferença numérica encontrada entre os tratamentos,quanto à taxa de prenhez (92,00% x 84,62%;diferença não significativa), foi considerada como casualidadeexperimental. Quanto aos diversos parâmetros indicativosdo desempenho reprodutivo, os resultados verificadosilustram uma significativa relação entre o tratamentodietético aplicado e as diversas respostas reprodutivasmensuradas. Em particular, a atividade ovariana pareceter sido fortemente influenciada pelos tratamentos,sendo que o tratamento 1 (flushing com amido) demonstrou,de forma geral, resultados significativamente superioressobre o desempenho reprodutivo das fêmeas, quando comparadocom o tratamento 2 (flushing com óleo). A dieta flushingbaseada em amido de milho aumentou a taxa ovulatória,o peso total dos ovários, o número total de embriõesviáveis, o comprimento médio dos embriões, o peso médiodos embriões, a área média placentária e o peso médiodas placentas. Neste trabalho a fonte de energia utilizadana ração “flushing” não influenciou a mortalidade precocedos embriões. Entretanto, não foi encontrado efeito da leitegadade origem (“litter effect”) sobre a taxa de ovulação esobre algumas características placentárias.Em um segundo experimento, realizado por Machado (2005),foram enfocados os efeitos da fonte de energia dietéticatanto sobre a curva glicêmica e a secreção insulínica, mastambém os possíveis efeitos sobre a produção de progesteronana fase pós-ovulatória em 54 marrãs selecionadasao final da fase pré-experimental.Estas marrãs foram alocadas para os dois tratamentos, 21unidades experimentais foram aleatoriamente escolhidaspara que fossem submetidas ao procedimento de cateteri-Tabela 2 - Peso total do útero gestante (PTUG), número de corpos lúteos(NTCL), peso total dos dois ovários (PTO), número total de embriões(NTE), comprimento médio dos embriões (CME), peso médio dos embriões(PME), área da placenta por embrião (AMP), peso médio da placentapor embrião (PMP), em marrãs cíclicas submetidas aostratamentos com amido de milho (T1) e com óleo vegetal (T2), com seusrespectivos coeficientes de variação (CV).PARÂMETRO T1 T2 CV (%)PTUG 4,383 3,755 19,36NTCL 16,52 14,70 12,75PTO 15,50 14,18 17,10NTE 13,95 12,32 11,41CME 25,864 25,032 4,89PME 1,994 1,682 15,57AMP 215,776 185,665 25,90PMP 25,720 21,267 22,7228 V&Z EM MINAS

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