Antifúngicos <strong>em</strong> infecções oculares: drogas e vias <strong>de</strong> administração135relatos com seu uso tópico <strong>em</strong> ceratomicoses. Em um ensaio clínicocontrolado, comparando o ECZ colírio 2% (20mg/ml) coma NTM 5%, não houve diferença estatística entre a taxa <strong>de</strong> sucessoterapêutico dos dois grupos, com bons resultados, s<strong>em</strong> relatos<strong>de</strong> reações adversas (42) . Mahashab<strong>de</strong> et al. suger<strong>em</strong> o usodo ECZ 1% poma<strong>da</strong> como tratamento profilático <strong>em</strong> traumasoculares com risco potencial <strong>de</strong> infecção fúngica (70) . Infelizmente,a ausência <strong>da</strong> droga disponível comercialmente para usooftalmológico inviabiliza seu uso.- CetoconazolAtualmente pouco utilizado <strong>em</strong> medicina interna, o KCZfoi o primeiro imi<strong>da</strong>zol utilizado sist<strong>em</strong>icamente com sucesso.Sua substituição pelo ICZ <strong>de</strong>u-se pela menor influência <strong>de</strong>steno metabolismo dos glicocorticói<strong>de</strong>s com espectro antifúngicoampliado (4) . Utilizado na dose <strong>de</strong> 100 a 400mg ca<strong>da</strong> 12 horas, t<strong>em</strong>sua absorção por via oral <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do pH gástrico (inferior a3), <strong>de</strong>vendo ser tomado <strong>em</strong> jejum e não associado a protetoresgástricos. Po<strong>de</strong> cursar com intolerância gástrica, hepatotoxici<strong>da</strong><strong>de</strong>,ginecomastia e alterações menstruais (8,10) .Embora sua penetração no líquor e na urina seja baixa,quando utilizado sist<strong>em</strong>icamente, a penetração no tecido ocularé significativa. Inúmeros são os relatos <strong>de</strong> sucesso do KCZ porvia oral, associado ou não à NTM ou AMB tópicos, no tratamento<strong>de</strong> ceratomicoses. Alguns autores suger<strong>em</strong> sua introdução narotina <strong>de</strong> todos os casos <strong>de</strong> ceratites fúngicas (71-73) , porém faltamestudos controlados que o apoi<strong>em</strong>.Há <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong> casos tratados exclusivamente com KCZtópico (10 a 50mg/ml) (74) , porém, outras drogas d<strong>em</strong>onstraramsuperiori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> estudos comparativos. Komadina et al. e Singhet al. ao comparar o uso tópico e oral <strong>de</strong> KCZ à NTM d<strong>em</strong>onstrousuperiori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sta última droga. Obtiveram ain<strong>da</strong> respostaparcial ao uso oral isolado, com efeito aditivo quando associadoà NTM tópica (75,76) .Estudos in vitro com cepas <strong>de</strong> Aspergillus spp. e Fusariumspp. d<strong>em</strong>onstraram menor suscetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>sses agentes ao KCZquando comparados à NTM e VCZ (50) . Outros estudoslaboratoriais também d<strong>em</strong>onstram resultados s<strong>em</strong>elhantes comcepas <strong>de</strong> Aspergillus, Fusarium e Candi<strong>da</strong> spp. suscetíveis ao KCZapenas <strong>em</strong> altas doses (34,77) .Atualmente o uso sistêmico do KCZ é indicado no tratamentoadjuvante <strong>de</strong> ceratomicoses profun<strong>da</strong>s.- ItraconazolMais comumente utilizado na prática geral que o KCZ, oICZ apresenta menores efeitos colaterais <strong>em</strong> seu uso sistêmico.Administrado por via oral, porém apresenta baixabiodisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, solubili<strong>da</strong><strong>de</strong> e penetração nos tecidos ocularesse comparado aos d<strong>em</strong>ais azóis (3,10,78,79) . Assim como o KCZ,sua absorção gástrica é <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> baixo pH. Estudos <strong>em</strong>ratos d<strong>em</strong>onstram menor risco teratogênico que o KCZ (53) .Seu uso sistêmico na dose <strong>de</strong> 400mg/dia mostrou-se eficazno tratamento <strong>de</strong> infecções por Candi<strong>da</strong> spp. (80) . No entanto, <strong>em</strong>infecções por Fusarium spp. alguns estudos suger<strong>em</strong> ineficáciado ICZ. Seu uso tópico na concentração <strong>de</strong> 10mg/ml não foiefetivo como a NTM 5% no controle <strong>da</strong> infecção (45) . Estudos invitro d<strong>em</strong>onstram MIC maior do ICZ <strong>em</strong> comparação à AMB eNTM (48,78) ; alguns obtiveram inclusive resistência à droga porto<strong>da</strong>s as cepas analisa<strong>da</strong>s (47) . Contra Aspergillus spp. o ICZ mostrou-seeficaz, porém inferior ao KCZ (77) .Seu uso sistêmico <strong>de</strong>ve restringir-se apenas ao tratamentoadjuvante <strong>de</strong> infecções oculares por leveduras.- FluconazolDiferent<strong>em</strong>ente do ICZ e do KCZ, o FCZ apresenta excelenteabsorção pelo trato gastrointestinal s<strong>em</strong> sofrer influência<strong>da</strong> aci<strong>de</strong>z gástrica. Suas concentrações plasmáticas após ouso oral ating<strong>em</strong> praticamente os mesmos níveis que por viaparenteral. Com eficaz penetração nos tecidos oculares, atingeconcentrações no humor aquoso s<strong>em</strong>elhante às do plasma (4,81) .Seu uso por via oral na dose <strong>de</strong> 200 a 400mg por diamostrou-se eficaz no tratamento <strong>de</strong> infecções oculares, associadoou não à NTM tópica (82,83) . Quando utilizado via subconjuntival,<strong>em</strong> associação à AMB tópica, houve aumento do espectroantifúngico com menor toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> que no uso isolado <strong>da</strong> AMB (84) .Yilmaz e Ma<strong>de</strong>n conseguiram tratar 60% dos casos <strong>de</strong>ceratomicoses com o uso isolado <strong>da</strong> injeção subconjuntival <strong>de</strong>FCZ (85) . Sugere-se o uso por essa via na dose <strong>de</strong> 2mg <strong>em</strong> 1 mladministrado diariamente por 10 dias seguido por aplicações aca<strong>da</strong> 48 horas até melhora (86) .Administrado como colírio <strong>em</strong> coelhos, o FCZ apresentouníveis terapêuticos intracorneanos contra cepas <strong>de</strong> Aspergillusfumigatus. Utilizado na concentração <strong>de</strong> 2mg/ml, sua penetraçãofoi maior após r<strong>em</strong>oção do epitélio (87,88) .Seu uso no tratamento <strong>de</strong> endoftalmites fúngicas é preteridoa outras drogas. Mesmo apresentando boa penetração vítreaquando administra<strong>da</strong> por via oral, sua ineficácia aos fungosfilamentares <strong>de</strong>sencorajam seu uso como adjuvante. Entretanto,há relatos <strong>de</strong> sucesso <strong>em</strong> casos <strong>de</strong> endoftalmite endógena porCandi<strong>da</strong> spp (89-91) .Embora com penetração ocular superior ao KCZ, estudosin vitro e in vivo d<strong>em</strong>onstram menor espectro antifúngico do FCZ.Em diversos trabalhos que avaliaram a suscetibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> agentesisolados <strong>de</strong> ceratites ou endoftalmites fúngicas, apenas espécies<strong>de</strong> Candi<strong>da</strong> foram sensíveis ao FCZ, com marca<strong>da</strong> resistênciapelos fungos filamentares (Aspergillus e Fusariumspp.) (34,48,77,92) .- VoriconazolMantendo o mesmo mecanismo <strong>de</strong> ação que os triazóis <strong>de</strong>primeira geração, o VCZ se difere <strong>de</strong>sses por bloquear mais intensamentea síntese do ergosterol. Desenvolvido a partir <strong>da</strong>molécula do FCZ, apresenta maior eficácia <strong>em</strong> MIC’s inferioresaos dos primeiros triazóis, o que aumenta sua ação contra fungosfilamentares (8) . Devido à sua gran<strong>de</strong> eficácia no tratamento d<strong>em</strong>icoses diss<strong>em</strong>ina<strong>da</strong>s, com menor toxici<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>em</strong> comparação àAMB, o VCZ é, hoje <strong>em</strong> dia, a droga <strong>de</strong> escolha no tratamento<strong>da</strong> aspergilose invasiva (93) .Disponível comercialmente nas formas oral e parenteral(Vfend® - Pfizer, New York, NY), o VCZ é metabolizado pelofígado sendo necessário o controle <strong>de</strong> enzimas hepáticas duranteo tratamento. Entre seus efeitos colaterais <strong>de</strong>stacam-se os distúrbiosvisuais (visão borra<strong>da</strong>, alteração na percepção <strong>de</strong> corese fotofobia) presentes <strong>em</strong> cerca <strong>de</strong> 30% dos usuários, normalmentereversíveis. Assim como o FCZ, apresenta boabiodisponibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e absorção gástrica (4,92) .Administrado por via oral na dose <strong>de</strong> 200mg a ca<strong>da</strong> 12horas, atinge níveis máximos no plasma entre 2 e 3 horas. T<strong>em</strong>sido amplamente estu<strong>da</strong>do no tratamento <strong>de</strong> ceratites eendoftalmites pela capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> atingir boas concentrações nosdiversos tecidos oculares (córnea, aquoso e vítreo) (32,94) .Hariprasad et al. observaram concentrações do VCZ no vítreo eaquoso <strong>de</strong> 38% e 51% dos níveis plasmáticos, respectivamente,após administração oral. Embora a concentração atingi<strong>da</strong> novítreo tenha sido insuficiente no tratamento <strong>de</strong> infecções porFusarium spp., os autores <strong>de</strong>fend<strong>em</strong> que o estudo foi realizado<strong>em</strong> olhos não inflamados e que, na vigência <strong>de</strong> inflamação, aquebra <strong>da</strong> barreira h<strong>em</strong>ato-ocular auxiliaria no aumento <strong>da</strong> concentraçãolocal <strong>da</strong> droga (95) . Alfonso et al. sugere o VCZ comodroga <strong>de</strong> primeira escolha para o uso via oral no tratamento <strong>de</strong>ceratites profun<strong>da</strong>s, esclerites, endoftalmites e na profilaxia póstransplantepenetrante <strong>de</strong> córnea (2) . Hariprasad et al. tambémRev Bras Oftalmol. 2013; 72 (2): 132-41
136Müller GG, Kara-José N, Castro RSsugere o VCZ oral como profilaxia nos casos <strong>de</strong> trauma ocularcom material vegetal (92) .Seu uso intravítreo d<strong>em</strong>onstrou segurança <strong>em</strong> mo<strong>de</strong>lo experimental<strong>em</strong> ratos, não havendo alterações eletrorretinográficascom doses <strong>de</strong> até 25mg/ml (96) .Inúmeros também são os relatos <strong>de</strong> sucesso com o uso tópico<strong>de</strong> VCZ, administrado na concentração <strong>de</strong> 1mg/ml, foi eficazno tratamento <strong>de</strong> ceratites por Candi<strong>da</strong>, Aspergillus,Fusarium, Scedosporium, Paecilomyces entre outros (97-101) . Apresentacomo vantagens aos polienos sua maior estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> a luze t<strong>em</strong>peratura, mantendo-se efetivo por até 30 dias (102,103) . Estudos<strong>em</strong> cavalos d<strong>em</strong>onstram a penetração <strong>da</strong> droga mesmo navigência <strong>de</strong> integri<strong>da</strong><strong>de</strong> epitelial (104) .Alguns relatos apoiam a injeção intracorneana <strong>de</strong> VCZnos casos <strong>de</strong> ceratites profun<strong>da</strong>s não responsivas ao tratamentotópico e/ou oral. Prakash et al. relatam sucesso <strong>em</strong> três casos <strong>de</strong>ceratite não responsiva à NTM tópica com o uso <strong>de</strong> VCZ 50 µg /0,1ml (105) . Recent<strong>em</strong>ente Siatiri et al. <strong>de</strong>screveram 3 casos <strong>de</strong>ceratite por Fusarium não responsiva ao tratamento tópico queresolveram após a aplicação do VCZ intracorneano (106) , os autoressuger<strong>em</strong> que a aplicação direta do VCZ na córnea eleva suaconcentração acima <strong>da</strong> concentração inibitória mínima <strong>de</strong>ssasespécies <strong>de</strong> Fusarium. Sharma et al. <strong>em</strong> uma série <strong>de</strong> 13 pacientestambém sugere o uso do VCZ intraestromal <strong>em</strong> ceratitesrefratárias (107) .Entretanto, poucos são os estudos comparativos entre oVCZ e os d<strong>em</strong>ais antifúngicos. Em um estudo multicêntricorandomizado, não foi possível comprovar a superiori<strong>da</strong><strong>de</strong> do VCZà NTM, com ambos os grupos apresentando t<strong>em</strong>po <strong>de</strong> cicatrizaçãoe acui<strong>da</strong><strong>de</strong> visual final s<strong>em</strong>elhantes (41) . Há Inclusive relatosTabela 1Antifúngicos e suas indicaçõesDroga Via Dose IndicaçãoadministraçãoAnfotericina B Tópico 1,5 a 5mg/ml - Primeira escolha no tratamento <strong>de</strong> ceratites por leveduras- Alternativa à NTM no tratamento <strong>de</strong> ceratites por fungosfilamentaresIntraestromal 5 a 10µg - Ceratites profun<strong>da</strong>s com resposta parcial à droga tópicaIntracameral 5 a 10µg/0,1ml - Ceratites com acometimento <strong>de</strong> câmara anterior e/ou cristalinoIntravítrea 1 a 10µg/0,1ml - Primeira escolha no tratamento <strong>de</strong> endoftalmites fúngicas (levedurasou fungos filamentares)Natamicina Tópica 50mg/ml - Primeira escolha no tratamento <strong>de</strong> ceratomicoses por fungosfilamentares- Alternativa à AMB no tratamento <strong>de</strong> ceratites por levedurasMiconazol Subconjuntival 1,2 a 10mg/1ml - Adjunto à terapia tópica <strong>em</strong> pacientes com baixa a<strong>de</strong>rênciaao tratamentoEconazol Tópico 20mg/ml - Alternativa à NTM <strong>em</strong> ceratites por fungos filamentaresCetoconazol Oral 100 a 400mg - Adjunto à terapia tópica <strong>em</strong> ceratites profun<strong>da</strong>s ou<strong>de</strong> 12/12hscom acometimento intraocularItraconazol Oral 400mg/dia - Adjunto à terapia tópica <strong>em</strong> ceratites profun<strong>da</strong>sou com acometimento intraocular por levedurasFluconazol Tópico 2mg/ml - Alternativa aos polienos do tratamento <strong>de</strong> ceratomicosesSubconjuntival 2mg/1ml - Adjunto <strong>em</strong> pacientes com baixa a<strong>de</strong>são ao tratamentoOral 200 a 400mg/dia - Adjunto à terapia tópica <strong>em</strong> ceratites profun<strong>da</strong>s ou comacometimento intraocularVoriconazol Tópico 1mg/ml - Ceratomicoses resistente aos polienos e triazóis <strong>de</strong> primeira linhaIntraestromal 50µg/0,1ml - Ceratites profun<strong>da</strong>s com resposta parcial à droga tópica oubaixa a<strong>de</strong>são ao tratamentoIntracameral 50µg/0,1ml - Ceratomicoses com acometimento <strong>de</strong> câmara anterior e/ou cristalinoIntravítrea 50µg/0,1ml - Alternativa à AMB nas endoftalmites fúngicasOral 200mg <strong>de</strong> 12/12hs - Adjunto à terapia tópica <strong>em</strong> ceratites profun<strong>da</strong>sou com acometimento intraocular- Profilaxia pós-trauma com material vegetalPosaconazol Tópico 100mg/ml - Ceratomicoses resistente aos polienos e triazóis <strong>de</strong> primeira linhaOral 200mg <strong>de</strong> 6/6hs ou - Adjunto <strong>em</strong> ceratites profun<strong>da</strong>s e endoftalmite400mg <strong>de</strong> 12/12hs por fungos resistentes aos polienos e triazóis <strong>de</strong> primeira linhaFlucitocina Tópica 10mg/ml - Em ceratomicoses associado à AMB tópica por levedurasCaspofungina Tópica 1,5 a 5mg/ml - Ceratomicoses por levedura resistente aos polienos etriazóis <strong>de</strong> primeira linhaMicafungina Tópica 1mg/ml - Ceratomicoses por levedura resistente aos polienos etriazóis <strong>de</strong> primeira linhaRev Bras Oftalmol. 2013; 72 (2): 132-41
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