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i seminário do npgau - Escola de Arquitetura - UFMG

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programa <strong>de</strong> pós-graduação em arquitetura e urbanismo da ufmg (org.)isbn: 978-85-98261-08-92 Des<strong>de</strong> 1989, durante o mandato <strong>do</strong> Prefeito Pimenta da Veiga, o Executivo elaborava estu<strong>do</strong>s para formatar umPlano Diretor para o município. Em 1991, durante a administração <strong>do</strong> Prefeito Eduar<strong>do</strong> Azere<strong>do</strong> foi manda<strong>do</strong> para aCâmara Municipal o Projeto <strong>de</strong> Lei (PL) que contemplava o Plano Diretor, <strong>de</strong>nomina<strong>do</strong> como BH 2010. O PL não foiaprova<strong>do</strong>, principalmente, por não se conseguir superar divergências sobre quais seriam as estratégias einstrumentos a serem a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>s pelo po<strong>de</strong>r público <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a intervir no processo <strong>de</strong> produção e ocupação <strong>do</strong>espaço urbano belorizontino e por não aten<strong>de</strong>r a parâmetros da Lei Orgânica <strong>do</strong> município.3 A capital mineira teve aprovada, na década <strong>de</strong> 1970, sua primeira legislação urbanística, abrangen<strong>do</strong> <strong>de</strong> forma maisampliada o território municipal. A Lei <strong>de</strong> Uso e Ocupação <strong>do</strong> Solo <strong>de</strong> Belo Horizonte, Lei n° 2.662/76, regulamentou adistribuição das funções urbanas e a forma construtiva das edificações. Foi revisada pela Lei n° 4.034/85, sem,entretanto, alterar a lógica <strong>de</strong> zoneamento funcional da cida<strong>de</strong> (MONTEIRO, 2007).4 A lógica <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> usos não resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com a classificação das viasno sistema <strong>de</strong> circulação foi modificada com a promulgação da Lei n° 9.959/10. A possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> usosnão resi<strong>de</strong>nciais é atualmente regida pela classificação <strong>do</strong>s logra<strong>do</strong>uros por permissivida<strong>de</strong> <strong>de</strong> usos em: viapreferencialmente resi<strong>de</strong>ncial – VR; via <strong>de</strong> caráter misto – VM e via preferencialmente não resi<strong>de</strong>ncial – VNR.5 A Secretaria Municipal <strong>de</strong> Política Urbana (SMURBE) foi extinta na reforma administrativa ocorrida em fevereiro <strong>de</strong>2011. As funções <strong>de</strong> planejamento urbano que <strong>de</strong>sempenhava foram transferidas para a Secretaria MunicipalAdjunta <strong>de</strong> Planejamento Urbano (SMAPU), ligada à Secretaria Municipal <strong>de</strong> Desenvolvimento (SMDE).6 Ressalta‐se que havia 81 <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>s <strong>de</strong> cada setor e seus suplentes. A eleição <strong>de</strong> <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>s envolveu um númeromuito maior <strong>de</strong> munícipes em assembléias setoriais e realizadas em cada Região Administrativa. Dos 81 <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>spopulares, havia 9 representantes <strong>de</strong> cada uma das 9 Administrações Regionais em que se subdivi<strong>de</strong> a cida<strong>de</strong>.7 A II Conferência Municipal <strong>de</strong> Política Urbana ocorreu <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001 a agosto <strong>de</strong> 2002, perío<strong>do</strong>imediatamente posterior à promulgação <strong>do</strong> Estatuto da Cida<strong>de</strong> – julho <strong>de</strong> 2001. Foi feita na gestão <strong>do</strong> prefeitoFernan<strong>do</strong> Pimentel e, apesar <strong>de</strong> contar com a participação <strong>de</strong> 244 <strong>de</strong>lega<strong>do</strong>s, não teve muitos resulta<strong>do</strong>s efetivos. Oevento teve problemas em sua finalização e na legitimação das propostas <strong>de</strong>correntes <strong>do</strong>s <strong>de</strong>bates, sobretu<strong>do</strong>,porque o setor empresarial, preven<strong>do</strong> alterações in<strong>de</strong>sejadas ao merca<strong>do</strong> imobiliário, retirou‐se da Conferência.1128 Artigo 66, incisos I a X, da Lei n° 7.165/96, alterada pela Lei n° 9.959/10.9 Artigo 69, § 2°, incisos I a VIII, e § 3° inciso II, da Lei n° 7.165/96, alterada pela Lei n° 9.959/10.10 O Plano <strong>de</strong> Reabilitação <strong>do</strong> Hipercentro foi uma iniciativa <strong>de</strong> planejamento local para parte da Área Central <strong>de</strong>Belo Horizonte que recebe a classificação <strong>de</strong> Zona Hipercentral – ZHIP pela Lei n° 7.165/96 e suas adjacências. Esteplano foi coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong> pela SMURBE e <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong> em parceria com a empresa Práxis Consultoria e Projetos,vence<strong>do</strong>ra <strong>de</strong> processo licitatório. O plano foi financia<strong>do</strong> pelo Ministério da Cida<strong>de</strong> e elabora<strong>do</strong> <strong>de</strong> formaparticipativa. O <strong>do</strong>cumento traz diretrizes para requalificação <strong>de</strong> espaços públicos, alternativas para atração <strong>de</strong>emprego e renda, alterações <strong>de</strong> <strong>de</strong>senho urbano, remo<strong>de</strong>lação <strong>do</strong> sistema <strong>de</strong> circulação, entre outros projetos.11 O Conselho Municipal <strong>de</strong> Política Urbana (COMPUR) foi cria<strong>do</strong> em 1996 pelo Plano Diretor. Este Conselho éforma<strong>do</strong> por oito membros <strong>do</strong> executivo municipal; seis membros da socieda<strong>de</strong> – representantes <strong>do</strong>s setorestécnico, empresarial e popular; <strong>do</strong>is representantes <strong>do</strong> legislativo municipal e os respectivos suplentes. O COMPURestá liga<strong>do</strong> à SMDE, sen<strong>do</strong> o Secretário <strong>de</strong>ste órgão seu presi<strong>de</strong>nte, e possui a Gerência Executiva <strong>do</strong> COMPUR(GCPU), ligada à SMAPU, como suporte administrativo e técnico.12 O Capítulo XI <strong>do</strong> Plano Diretor trata da instituição <strong>do</strong> Estu<strong>do</strong> <strong>de</strong> Impacto <strong>de</strong> Vizinhança.13 A Comissão <strong>de</strong> Interface para Orientação e Acompanhamento <strong>do</strong> Processo <strong>de</strong> Licenciamento <strong>de</strong>Empreendimentos <strong>de</strong> Impacto, vinculada à Gerência <strong>de</strong> Orientação e Licenciamento Integra<strong>do</strong> da SecretariaMunicipal <strong>de</strong> Serviços Urbanos (SMSU), é composta por to<strong>do</strong>s os órgãos municipais que têm responsabilida<strong>de</strong> noprocesso <strong>de</strong> licenciamento para construção <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s empreendimentos. Ela é responsável pela orientação,avaliação e acompanhamento conjunto <strong>do</strong>s expedientes referentes aos licenciamentos, que iniciam com arequisição <strong>do</strong> responsável técnico e termina com a emissão <strong>de</strong> licenças para ocupação e uso <strong>do</strong> empreendimento.14 O EIV tem uma tramitação que segue, sinteticamente, os procedimentos: 1‐ protocolo <strong>do</strong> formulário <strong>de</strong>caracterização <strong>do</strong> empreendimento ou da OUC na GCPU e comunica<strong>do</strong> em jornal <strong>de</strong> ampla divulgação <strong>de</strong>ste ato; 2‐

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