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77resíduos, onde 80% dos casos eram decorrentes da aplicação via intramamária, em 50% devacas com mastite clínica, destas 27% resultantes do tratamento de vacas secas e 3% poroutras causas. As razões para os resíduos incluíram: 16,5% não observância do período decarência; 8,7% mistura acidental do leite com leite tratado e excreção mais prolongada doantimicrobiano do que a indicada pela bula 8,2%. Já o segundo estudo foi realizado na Suíçadurante 10 anos considerando 4.628 casos, constatou-se as seguintes causas: 32,9% período decarência não observado; 24,5% mistura dos animais tratados no lote; 24,4% equipamento deordenha contaminado; 3,9% período de carência maior do que o indicado pela bula e 14,3%outros.Nunes & D’Angelino (2007), estudaram algumas práticas realizadas em fazendas queapresentaram resíduos antimicrobianos no leite do estado de São Paulo e identificaram osseguintes fatores de risco que favoreciam a presença desses resíduos: falhas na observação dotempo de carência para o leite de vacas tratadas, transferência acidental do leite contaminadopara o tanque de mistura, falha na manutenção de registros dos tratamentos e a nãoidentificação dos animais tratados, além do tratamento de vacas secas e a persistência deresíduos além do período de carência em vacas em lactação tratadas com antimicrobianos.Mas para que os produtores realmente descartassem o leite de animais em tratamentoseria necessário saber que um medicamento quando aplicado no animal, independente da viade administração, é eliminado nas excreções, inclusive no leite podendo causar váriosproblemas e acreditar nisso, caso contrário, não teria lógica ele descartar o leite. Observou-sesobre esta questão que 85,71% dos produtores acreditavam na possibilidade do medicamentosair no leite e 14,28% não acreditavam (Tabela 5).