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Revista Economia & Tecnologia - Universidade Federal do Paraná

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Recessões e recuperações na atividade econômica: mesmo efeito sobre a criminalidade?Em que CR it= taxa de crime na unidade i e perío<strong>do</strong> t; LMO + = aumento <strong>do</strong> desempregona unidade i e perío<strong>do</strong> t em relação ao perío<strong>do</strong> anterior (perío<strong>do</strong>s de recessão); LMO - = ititaumento no desemprego na unidade i e perío<strong>do</strong> t em relação ao perío<strong>do</strong> anterior (perío<strong>do</strong>s derecuperação); X it= vetor de características das unidades; µ i= atributo não observa<strong>do</strong> da unidadede análise que influência o crime; Ψ t= efeito perío<strong>do</strong>; Γ it= tendência temporal específica daunidade i; ε it= erro; α 0,β, γ e Ω = conjunto de parâmetros a serem estima<strong>do</strong>s.As variáveis LMO + e it LMO+ são construídas da seguinte forma:itAcreditamos que a proposta de estimação que consta em Mocan & Bali (2007) é inadequadaneste caso. Utilizaremos aqui o estima<strong>do</strong>r de GMM (Generalized Method of Moments) talcomo proposto por Holtz-Eakin, Newey & Rosen (1990), Arellano & Bond (1991) e Arellano& Bover (1995) já que: (1) algumas variáveis explicativas são potencialmente endógenas (devi<strong>do</strong>a problemas de simultaneidade ou causalidade reversa) à violência, como as variáveis dedeterrence e (2) a mais correta especificação, neste caso, sugere a presença de efeitos fixos nãoobserva<strong>do</strong>s de perío<strong>do</strong> e de municípios num modelo de regressão em painel com característicasdinâmicas (inclui-se na especificação, desta forma, inércia criminal). A consistência <strong>do</strong>estima<strong>do</strong>r de GMM depende da validade <strong>do</strong>s valores defasa<strong>do</strong>s das variáveis explicativas comoinstrumentos na regressão <strong>do</strong>s determinantes da violência. Para tanto utilizamos testes de sobreidentificaçãode restrições de Sargan e de correlação serial como sugeri<strong>do</strong> por Arellano &Bond (1991) e Arellano & Bover (1995).As informações utilizadas neste artigo constam da base de da<strong>do</strong>s IMRS (Índice Mineirode Responsabilidade Social) compilada pela Fundação João Pinheiro. Utilizamos aqui a taxade crimes contra a propriedade e contra a pessoa (ambas por 100 mil habitantes, logaritmizadas),a taxa de desemprego formal (%), e controles (% de população jovem com idade entre 18e 24 anos, taxa de urbanização %, gasto em segurança pública %) tal como proposto por Mocan& Bali (2007). Os da<strong>do</strong>s são municipais e cobrem o perío<strong>do</strong> entre 2000 e 2007.<strong>Economia</strong> & <strong>Tecnologia</strong> - Ano 06, Vol. 22 - Julho/Setembro de 201049

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