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DEZEMBRO 2015

Edição 213 - Dezembro 2015

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28 Lusitano de Zurique Opinião<br />

Dezembro <strong>2015</strong><br />

Divagando numa tarde solarenga...<br />

Manuel Araújo<br />

Neste final de tarde com<br />

um sol de Outono a desaparecer<br />

no horizonte, olhando<br />

desapaixonadamente à<br />

minha volta o que se passa<br />

no Mundo, tanto no aspecto<br />

político, e social, leva-me<br />

a dizer o que penso sem<br />

medo, o mesmo que algumas<br />

pessoas também pensam<br />

mas evitam dizê-lo por<br />

terem receio de serem insultados<br />

e apontados como<br />

odientos, racistas, nacionalistas,<br />

fascistas, ignorantes<br />

e coisas do género.<br />

Ao fazer uso da liberdade de<br />

expressão que ainda tenho,<br />

sei que irei conquistar mais<br />

um par de inimigos, mas paciência...<br />

quem não gostar,<br />

não use, não gaste, deixe<br />

ficar. E para que não haja<br />

equívocos, confesso que<br />

desde sempre fui de esquerda,<br />

humanista, apartidário,<br />

agnóstico teísta. Não gosto<br />

de ser domesticado politicamente<br />

ou religiosamente,<br />

nem aceito lições de hipócritas<br />

“humanistas de ocasião“,<br />

de “sacristãos” alienados,<br />

nem de democratas de “aviário”<br />

por eu pensar diferente.<br />

Desde o 25 de Abril houve<br />

sempre partidos que por vezes<br />

coincidiram com o meu<br />

pensamento. Tenho pena<br />

que todos eles com o passar<br />

dos anos tenham abandonado<br />

a sua pureza e a matriz<br />

inicial, prostituindo-se conforme<br />

a ocasião e a vontade das<br />

clientelas.<br />

Sempre lutei da forma que<br />

pude e soube contra as injustiças<br />

e a opressão. Ajudei<br />

sempre quem pude sem<br />

esperar retorno, sacrifiquei<br />

muito tempo da minha vida,<br />

o bem-estar, dinheiro, a estabilidade<br />

pessoal e familiar,<br />

para “dar a mão” a quem precisava.<br />

Participei no 25 de Abril e no<br />

fim da guerra em África. Conheci<br />

também (em África) o<br />

que era a fome de adultos e<br />

de crianças. Muitas vezes, tal<br />

como alguns camaradas-de-<br />

-armas ficamos sem comer<br />

para podermos dar o pouco<br />

que tínhamos às crianças<br />

esfomeadas que nos olhavam<br />

com expressões que eu<br />

jamais esquecerei enquanto<br />

viver. Não vou “puxar dos galões”<br />

nem enumerar o que<br />

fiz durante a vida, pois quem<br />

me conhece e aqueles que<br />

ajudei sabem do que falo.<br />

O que referi acima vem a propósito<br />

das críticas que me<br />

têm sido dirigidas, algumas<br />

rudes, violentas e cobardes,<br />

(também em privado) devido<br />

ao meu cepticismo em relação<br />

aos “refugiados” e por dizer<br />

o que penso.<br />

Quero fique claro, TODOS os<br />

refugiados falsos ou verdadeiros<br />

estão a ser usados.<br />

NÃO SOU CONTRA os verdadeiros,<br />

aqueles que são<br />

inequivocamente perseguidos<br />

por motivos políticos ou<br />

religiosos, pois esses devem<br />

ser ajudados na medida das<br />

nossas capacidades. Sim é<br />

verdade SOU CONTRA os falsos,<br />

aqueles que são pagos<br />

para invadir a Europa com<br />

a finalidade de a desestabilizar,<br />

criar o caos e a destruir.<br />

Sou contra aqueles que<br />

fabricaram artificialmente<br />

esta situação de medo com<br />

a única finalidade de instaurar<br />

a “Nova Ordem Mundial”.<br />

Os culpados têm cara e têm<br />

nome. Tudo começou com a<br />

“Cimeira das Lages” apardrinhada<br />

pelo ex-presidente da<br />

UE Durão Barroso.<br />

Sou também CONTRA aqueles<br />

que nos procuram apenas<br />

por necessidades económicas.<br />

Em Portugal também há<br />

muitas famílias inteiras desempregadas<br />

com crianças<br />

e velhos doentes com fome.<br />

Muitos portugueses lutam<br />

diariamente sem ajuda de<br />

ninguém pela sobrevivência<br />

e não entendem, tal como eu<br />

não entendo esta injusta situação.<br />

Portugueses cumpridores<br />

que lutaram uma vida<br />

inteira para terem uma casa,<br />

muitos deles perderam-na a<br />

favor dos bancos e foram atirados<br />

para a rua sem serem<br />

eles os culpados da crise,<br />

nem do desemprego. Muitas<br />

dessas casas, alegadamente<br />

estão à disposição dos “refugiados”.<br />

Não está em causa<br />

saber se quem as ocupa é<br />

ou não refugiado com direito.<br />

O que está em causa é<br />

a injustiça e a dualidade de<br />

critérios, a cegueira e até o<br />

racismo demonstrado pelos<br />

governantes que desprezam<br />

quem contribuiu para construir<br />

o Portugal que hoje<br />

temos, em detrimento de alguém<br />

desconhecido.<br />

É vergonhosa a decisão da<br />

União Europeia, que após ter<br />

sido rejeitada a medida que<br />

impunha que todos os países<br />

fossem obrigados a receber<br />

uma quota de “refugiados”,<br />

decidiram chantagear esses<br />

mesmos países oferecendo-<br />

-lhes dinheiro.<br />

É claro que assim o acordo<br />

entre eles tornou-se mais fácil.<br />

Até há privados a “importar”<br />

“refugiados”. O dinheiro<br />

facilita tudo, abre todas as<br />

portas e até cria “humanistas”.<br />

Com esta chantagem<br />

da UE todos quererem “prostituir-se”<br />

e vão “chegar-se à<br />

frente” para acolher os “refugiados”<br />

enquanto a “torneira”<br />

dos euros da UE não esgotar.<br />

A médio prazo a Europa irá<br />

mergulhar num clima de<br />

mais insegurança e violência,<br />

que já infelizmente é conhecido<br />

em alguns países da<br />

Europa. Muitos focos de agitação<br />

tem sido ocultados sistematicamente<br />

pela comunicação<br />

social, excepto a mais<br />

recente matança na França.<br />

A maioria dessas pessoas<br />

são islamitas e nem todos<br />

são terroristas, mas são pessoas<br />

de culturas diferentes<br />

da nossa e muitos não aceitam<br />

as leis nem as regras<br />

locais dos países que os acolhem.<br />

São contra a igualdade<br />

de género e contra a Democracia.<br />

Eles não querem ser<br />

integrados pois têm leis próprias,<br />

não se adaptam aos<br />

nossos usos e costumes e o<br />

pior é que querem impor os<br />

deles e em alguns países estão<br />

a ser bem sucedidos. Em<br />

suma; os radicais são contra<br />

todos os infiéis que não professam<br />

a sua religião.<br />

O objectivo da invasão em<br />

curso não é novidade porque<br />

já fomos avisados pelos<br />

radicais do Daesh (Estado<br />

Islâmico) grupo terrorista<br />

apoiado pelos EUA, mas não<br />

só. Dizem eles que “dentro de<br />

cinco anos Espanha e Portugal”<br />

estarão debaixo do jugo<br />

islâmico.<br />

Surpreendentemente até<br />

o Papa Francisco, (que não<br />

esconde ser um adepto da<br />

“Nova Ordem Mundial”) veio<br />

afirmar que o Alcorão é um<br />

“livro de paz” e deu a entender<br />

que “o Islão não é religião<br />

violenta”. Só alienados<br />

não entendem, que tanto<br />

a Bíblia como Alcorão são<br />

equivalentes. Ambos citam<br />

situações de destruição, crimes<br />

sangrentos desumanos,<br />

aniquilamento e genocídio.<br />

Mas há algo que separa os<br />

seguidores dos dois livros;<br />

os seguidores da Bíblia evoluíram<br />

e com o passar dos<br />

séculos, deixaram a violência<br />

somente no campo das<br />

representações, enquanto<br />

os seguidores do Alcorão estagnaram<br />

ou até regrediram<br />

e aplicam-no à letra estando<br />

muitos deles ao nível do século<br />

VII.<br />

Espero enganar-me e gostaria<br />

de pedir desculpa aos<br />

ofendidos pela desconfiança<br />

e pelas palavras derrotistas,<br />

mas neste momento de<br />

grande confusão e instabilidade<br />

a nível mundial, acredito<br />

que a Europa e o Mundo<br />

a médio prazo, com a ajuda<br />

dos líderes políticos mundiais<br />

e de alguns religiosos<br />

fanáticos, irão provocar a 3ª<br />

Guerra Mundial para depois,<br />

a partir das cinzas, instaurem<br />

a “Nova Ordem Mundial”.<br />

O tempo o dirá…

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