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28 Lusitano de Zurique Opinião<br />
Dezembro <strong>2015</strong><br />
Divagando numa tarde solarenga...<br />
Manuel Araújo<br />
Neste final de tarde com<br />
um sol de Outono a desaparecer<br />
no horizonte, olhando<br />
desapaixonadamente à<br />
minha volta o que se passa<br />
no Mundo, tanto no aspecto<br />
político, e social, leva-me<br />
a dizer o que penso sem<br />
medo, o mesmo que algumas<br />
pessoas também pensam<br />
mas evitam dizê-lo por<br />
terem receio de serem insultados<br />
e apontados como<br />
odientos, racistas, nacionalistas,<br />
fascistas, ignorantes<br />
e coisas do género.<br />
Ao fazer uso da liberdade de<br />
expressão que ainda tenho,<br />
sei que irei conquistar mais<br />
um par de inimigos, mas paciência...<br />
quem não gostar,<br />
não use, não gaste, deixe<br />
ficar. E para que não haja<br />
equívocos, confesso que<br />
desde sempre fui de esquerda,<br />
humanista, apartidário,<br />
agnóstico teísta. Não gosto<br />
de ser domesticado politicamente<br />
ou religiosamente,<br />
nem aceito lições de hipócritas<br />
“humanistas de ocasião“,<br />
de “sacristãos” alienados,<br />
nem de democratas de “aviário”<br />
por eu pensar diferente.<br />
Desde o 25 de Abril houve<br />
sempre partidos que por vezes<br />
coincidiram com o meu<br />
pensamento. Tenho pena<br />
que todos eles com o passar<br />
dos anos tenham abandonado<br />
a sua pureza e a matriz<br />
inicial, prostituindo-se conforme<br />
a ocasião e a vontade das<br />
clientelas.<br />
Sempre lutei da forma que<br />
pude e soube contra as injustiças<br />
e a opressão. Ajudei<br />
sempre quem pude sem<br />
esperar retorno, sacrifiquei<br />
muito tempo da minha vida,<br />
o bem-estar, dinheiro, a estabilidade<br />
pessoal e familiar,<br />
para “dar a mão” a quem precisava.<br />
Participei no 25 de Abril e no<br />
fim da guerra em África. Conheci<br />
também (em África) o<br />
que era a fome de adultos e<br />
de crianças. Muitas vezes, tal<br />
como alguns camaradas-de-<br />
-armas ficamos sem comer<br />
para podermos dar o pouco<br />
que tínhamos às crianças<br />
esfomeadas que nos olhavam<br />
com expressões que eu<br />
jamais esquecerei enquanto<br />
viver. Não vou “puxar dos galões”<br />
nem enumerar o que<br />
fiz durante a vida, pois quem<br />
me conhece e aqueles que<br />
ajudei sabem do que falo.<br />
O que referi acima vem a propósito<br />
das críticas que me<br />
têm sido dirigidas, algumas<br />
rudes, violentas e cobardes,<br />
(também em privado) devido<br />
ao meu cepticismo em relação<br />
aos “refugiados” e por dizer<br />
o que penso.<br />
Quero fique claro, TODOS os<br />
refugiados falsos ou verdadeiros<br />
estão a ser usados.<br />
NÃO SOU CONTRA os verdadeiros,<br />
aqueles que são<br />
inequivocamente perseguidos<br />
por motivos políticos ou<br />
religiosos, pois esses devem<br />
ser ajudados na medida das<br />
nossas capacidades. Sim é<br />
verdade SOU CONTRA os falsos,<br />
aqueles que são pagos<br />
para invadir a Europa com<br />
a finalidade de a desestabilizar,<br />
criar o caos e a destruir.<br />
Sou contra aqueles que<br />
fabricaram artificialmente<br />
esta situação de medo com<br />
a única finalidade de instaurar<br />
a “Nova Ordem Mundial”.<br />
Os culpados têm cara e têm<br />
nome. Tudo começou com a<br />
“Cimeira das Lages” apardrinhada<br />
pelo ex-presidente da<br />
UE Durão Barroso.<br />
Sou também CONTRA aqueles<br />
que nos procuram apenas<br />
por necessidades económicas.<br />
Em Portugal também há<br />
muitas famílias inteiras desempregadas<br />
com crianças<br />
e velhos doentes com fome.<br />
Muitos portugueses lutam<br />
diariamente sem ajuda de<br />
ninguém pela sobrevivência<br />
e não entendem, tal como eu<br />
não entendo esta injusta situação.<br />
Portugueses cumpridores<br />
que lutaram uma vida<br />
inteira para terem uma casa,<br />
muitos deles perderam-na a<br />
favor dos bancos e foram atirados<br />
para a rua sem serem<br />
eles os culpados da crise,<br />
nem do desemprego. Muitas<br />
dessas casas, alegadamente<br />
estão à disposição dos “refugiados”.<br />
Não está em causa<br />
saber se quem as ocupa é<br />
ou não refugiado com direito.<br />
O que está em causa é<br />
a injustiça e a dualidade de<br />
critérios, a cegueira e até o<br />
racismo demonstrado pelos<br />
governantes que desprezam<br />
quem contribuiu para construir<br />
o Portugal que hoje<br />
temos, em detrimento de alguém<br />
desconhecido.<br />
É vergonhosa a decisão da<br />
União Europeia, que após ter<br />
sido rejeitada a medida que<br />
impunha que todos os países<br />
fossem obrigados a receber<br />
uma quota de “refugiados”,<br />
decidiram chantagear esses<br />
mesmos países oferecendo-<br />
-lhes dinheiro.<br />
É claro que assim o acordo<br />
entre eles tornou-se mais fácil.<br />
Até há privados a “importar”<br />
“refugiados”. O dinheiro<br />
facilita tudo, abre todas as<br />
portas e até cria “humanistas”.<br />
Com esta chantagem<br />
da UE todos quererem “prostituir-se”<br />
e vão “chegar-se à<br />
frente” para acolher os “refugiados”<br />
enquanto a “torneira”<br />
dos euros da UE não esgotar.<br />
A médio prazo a Europa irá<br />
mergulhar num clima de<br />
mais insegurança e violência,<br />
que já infelizmente é conhecido<br />
em alguns países da<br />
Europa. Muitos focos de agitação<br />
tem sido ocultados sistematicamente<br />
pela comunicação<br />
social, excepto a mais<br />
recente matança na França.<br />
A maioria dessas pessoas<br />
são islamitas e nem todos<br />
são terroristas, mas são pessoas<br />
de culturas diferentes<br />
da nossa e muitos não aceitam<br />
as leis nem as regras<br />
locais dos países que os acolhem.<br />
São contra a igualdade<br />
de género e contra a Democracia.<br />
Eles não querem ser<br />
integrados pois têm leis próprias,<br />
não se adaptam aos<br />
nossos usos e costumes e o<br />
pior é que querem impor os<br />
deles e em alguns países estão<br />
a ser bem sucedidos. Em<br />
suma; os radicais são contra<br />
todos os infiéis que não professam<br />
a sua religião.<br />
O objectivo da invasão em<br />
curso não é novidade porque<br />
já fomos avisados pelos<br />
radicais do Daesh (Estado<br />
Islâmico) grupo terrorista<br />
apoiado pelos EUA, mas não<br />
só. Dizem eles que “dentro de<br />
cinco anos Espanha e Portugal”<br />
estarão debaixo do jugo<br />
islâmico.<br />
Surpreendentemente até<br />
o Papa Francisco, (que não<br />
esconde ser um adepto da<br />
“Nova Ordem Mundial”) veio<br />
afirmar que o Alcorão é um<br />
“livro de paz” e deu a entender<br />
que “o Islão não é religião<br />
violenta”. Só alienados<br />
não entendem, que tanto<br />
a Bíblia como Alcorão são<br />
equivalentes. Ambos citam<br />
situações de destruição, crimes<br />
sangrentos desumanos,<br />
aniquilamento e genocídio.<br />
Mas há algo que separa os<br />
seguidores dos dois livros;<br />
os seguidores da Bíblia evoluíram<br />
e com o passar dos<br />
séculos, deixaram a violência<br />
somente no campo das<br />
representações, enquanto<br />
os seguidores do Alcorão estagnaram<br />
ou até regrediram<br />
e aplicam-no à letra estando<br />
muitos deles ao nível do século<br />
VII.<br />
Espero enganar-me e gostaria<br />
de pedir desculpa aos<br />
ofendidos pela desconfiança<br />
e pelas palavras derrotistas,<br />
mas neste momento de<br />
grande confusão e instabilidade<br />
a nível mundial, acredito<br />
que a Europa e o Mundo<br />
a médio prazo, com a ajuda<br />
dos líderes políticos mundiais<br />
e de alguns religiosos<br />
fanáticos, irão provocar a 3ª<br />
Guerra Mundial para depois,<br />
a partir das cinzas, instaurem<br />
a “Nova Ordem Mundial”.<br />
O tempo o dirá…