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Revista Elas por elas 2016

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.

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MATRICULADOS POR GÊNERO<br />

ARQUIVO PESSOAL<br />

2004<br />

2005<br />

2006<br />

2007<br />

2008<br />

2009<br />

38.061<br />

41.230<br />

42.151<br />

44.613<br />

54.662<br />

54.000<br />

147.846<br />

168.450<br />

182.456<br />

210.156<br />

241.683<br />

246.743<br />

2010 52.643 261.793<br />

2011 49.958 257.434<br />

2012 47.777 255.297<br />

2013 47.154 259.737<br />

2014 49.042 272.078<br />

TOTAL: 2004 A 2014<br />

FEMININO<br />

541.291<br />

MASCULINO<br />

2.503.673<br />

MATRICULADO POR GÊNERO<br />

CURSO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO BRASIL<br />

A terapeuta Rocio venceu as dificuldades com a tecnologia.<br />

sociedade. Novos grupos, blogs e organizações<br />

sem fins lucrativos surgem<br />

focados na discussão desta temática.<br />

Grandes empresas de tecnologia começaram<br />

a se preocupar em ter mulheres<br />

no seu quadro de funcionários e<br />

já possuem alguns programas específicos<br />

de retenção de talentos femininos<br />

e incentivo à entrada de novas mulheres”,<br />

afirma Danielle.<br />

Além dos cursos superiores da área<br />

da tecnologia terem um público predominantemente<br />

masculino, as poucas<br />

alunas enfrentam machismo dentro da<br />

instituição, podendo levar algumas a<br />

desistir do curso. Christiane Borges,<br />

mestre em Engenharia da Computação,<br />

professora no Instituto Federal de Goiás<br />

e membro do Comitê Gestor do Mulheres<br />

na Tecnologia (MNT) conta no<br />

site da revista Forum: “Fiz curso e a<br />

maioria da minha sala era masculina.<br />

Na época, sofri preconceito até de<br />

professor: Mas você é tão pequenininha”,<br />

conta.<br />

Mesmo não tão rápido como deveria,<br />

felizmente esta história do preconceito<br />

dentro da sala de aula está mudando.<br />

É o que acredita Paloma Fantini<br />

(1ª foto), que cursa, em Belo Horizonte,<br />

o 3º período do curso Tecnologia em<br />

Jogos Digitais. “Eu já esperava ter<br />

uma turma com minoria composta <strong>por</strong><br />

mulheres. Então, quando vi que éramos<br />

apenas quatro em uma turma de quase<br />

80 alunos, não me surpreendi. Atualmente,<br />

sou a única mulher na sala, de<br />

um total de 20 alunos. Assim, acredito<br />

que a desistência e a dificuldade ocorre<br />

para todos, seja homem ou mulher,<br />

<strong>por</strong> vários motivos em qualquer curso.<br />

Mas posso afirmar, pois também sou<br />

26 <strong>Revista</strong> <strong>Elas</strong> <strong>por</strong> <strong>Elas</strong> - Junho <strong>2016</strong>

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