09.01.2017 Views

MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

mobilidade_urbana_boll_brasil_web_

mobilidade_urbana_boll_brasil_web_

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

<strong>MOBILIDADE</strong> <strong>URBANA</strong> <strong>NO</strong> <strong>BRASIL</strong>:<br />

DESAFIOS E ALTERNATIVAS<br />

63<br />

CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA DEFICIENTE DE <strong>MOBILIDADE</strong> DA RMB<br />

DESEQUILÍBRIO NA OFERTA<br />

DE TRANSPORTE PÚBLICO<br />

CONCENTRAÇÃO EXCESSIVA<br />

DE LINHAS DE ÔNIBUS <strong>NO</strong>S<br />

CORREDORES CENTRAIS<br />

DEFICIÊNCIA <strong>NO</strong> ATENDIMENTO<br />

DE DESLOCAMENTOS<br />

ENTRE BAIRROS<br />

FALTA DE QUALIDADE DOS<br />

VEÍCULOS DE TRANSPORTE<br />

PÚBLICO DE PASSAGEIROS<br />

INSEGURANÇA<br />

<strong>NO</strong>S ÔNIBUS<br />

A ênfase no modelo centro/periferia deixa extensas<br />

áreas periféricas sem atendimento devido à baixa<br />

frequência e poucas linhas.<br />

A extensão da mancha urbana metropolitana<br />

combinada com a dependência do eixo Av.<br />

Almirante Barroso e BR 316 faz com que as linhas<br />

não cheguem aos assentamentos periféricos mais<br />

distantes do eixo.<br />

Outra consequência do modelo centro /periferia e<br />

em detrimento de um modelo bairro/bairro para a<br />

organização do sistema de transporte.<br />

A idade média da frota de ônibus é superior a 10<br />

anos e é comum reutilização de veículos que já<br />

foram utilizados em outras cidades, uma vez que<br />

há empresas que exploram os serviços em Belém e<br />

outras capitais brasileiras.<br />

Crescentes índices de homicídios e furtos nos ônibus,<br />

principalmente nos corredores de tráfego dos<br />

bairros periféricos.<br />

FONTE: CASTRO, 2015.<br />

• Excesso de rotas entre centros econômicos<br />

urbanos e bairros residenciais,<br />

superiores à demanda;<br />

• Tendência subsequente de elevação<br />

da tarifa pela inexistência de frota<br />

pública;<br />

• A frequência de viagens é consideravelmente<br />

reduzida e os deslocamentos<br />

são mais longos, com menor<br />

qualidade para os moradores de<br />

áreas residenciais mais pobres na<br />

origem, notadamente na periferia<br />

metropolitana;<br />

• Apesar da insistência dos quadros<br />

técnicos regionais, persiste a dificuldade<br />

política de integração e revisão<br />

tarifária estrutural;<br />

• Historicamente há associação de interesses<br />

entre Estado e prestadores<br />

de serviço privados, concessionários,<br />

no atendimento e provisão de transportes<br />

nos municípios da RMB.<br />

A trajetória de instrumentos de planejamento<br />

para o transporte na RMB remonta<br />

o final da década de 1970. O Estudo<br />

de Transportes Urbanos para a Região<br />

Metropolitana de Belém, ou TRANSCOL,<br />

de 1979, foi o primeiro a traçar uma hierarquização<br />

viária visando à melhoria do<br />

transporte público (MT/GEIPOT/EBTU,<br />

1980). O TRANSCOL oferecia orientação<br />

sobre “correções” para a melhoria da rede<br />

viária, mas mantinha a mesma rede de ônibus,<br />

considerada adequada para atender o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!