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Celio Dobrucki<br />
Da pintura ao chassi<br />
Referência no mercado de Harley-Davidson em Curitiba - e porque não no Brasil - Celio Dobrucki dispensa apresentações.<br />
O contato com o meio começou desde pequeno quando costumava frequentar a oficina para carros do pai que era<br />
pintor de automóveis. Poucos anos mais tarde, Celio comprou o primeiro veículo, uma Mobilete que foi pintada pelas mãos<br />
do menino que naquela época já começou a revelar o talento para a customização.<br />
“Com o tempo fui comprando motos maiores até ingressar na pintura customizada mesmo. Lembro que gastei meu dinheiro<br />
no veículo e fiquei sem nada para comprar um capacete, foi aí que pintei o meu”, lembra o profissional.<br />
No primeiro ano, um amigo viu, o outro indicou e Celio acabou com cinco encomendas para pintura de capacete. Nada<br />
mal para quem estava apenas brincando. Mas foi no segundo ano que o negócio explodiu e o pintor chegou a fazer mais de<br />
200 peças, principalmente para corredores de kart, esporte que estava bastante em alta.<br />
Dos capacetes para as motos foi um pulo. Em 1998 quando a Harley-Davidson instalou a primeira loja em Curitiba, Celio<br />
foi chamado para customizar Harley. “Comecei na pintura e fui evoluindo. Parti para guidão, escapamento. Hoje fabrico o<br />
chassi. Aprendi tudo sozinho. Sempre gostei. Para o que era mais técnico fiz alguns cursos. Mas nesse mercado o que importa<br />
mesmo é ser criativo. Em todos os projetos me entrego. Procuro fazer o máximo para ficar melhor.” Mesmo após a entrega<br />
do serviço a relação com a obra permanece. “Não estou dando a moto. A moto é minha porque fui eu quem fiz”, valoriza.<br />
Hoje Celio tem uma oficina e pessoas trabalhando junto, mas confessa que tem um trabalho que não passa para ninguém:<br />
“as pinturas eu mesmo faço, acho que é a cereja do bolo”, salienta.<br />
ABRIL 37