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2017 - Revista Top 100

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MERCADO TOP<strong>100</strong><br />

MERCER Política automóvel <strong>2017</strong><br />

Ofensiva<br />

híbrida e<br />

elétrica<br />

A consultora Mercer divulgou um estudo internacional sobre<br />

a política automóvel nas empresas, que inclui uma análise<br />

detalhada da realidade nacional. Uma das conclusões refere<br />

que metade das organizações já incluem ou pretendem<br />

incluir veículos híbridos ou elétricos nas suas frotas<br />

O<br />

estudo “Company Cars<br />

Policy Survey <strong>2017</strong>”, conduzido<br />

entre fevereiro e<br />

março deste ano, foi realizado<br />

com base em dados<br />

recolhidos de 57 organizações representadas<br />

em Portugal, algumas de origem<br />

nacional e outras com escritórios em<br />

território luso, dos seguintes setores de<br />

atividade: banca, farmacêutica, seguros,<br />

engenharia, energia, automóvel, tecnologia,<br />

saúde, indústria, hotelaria, indústria<br />

alimentar e eletricidade. A Mercer,<br />

consultora nas áreas de bem-estar, saúde,<br />

pensões, investimentos e carreiras,<br />

compensação e benefícios, divulgou este<br />

estudo internacional sobre a política<br />

automóvel nas empresas, que inclui uma<br />

análise detalhada da realidade nacional.<br />

Critérios empresariais<br />

De acordo com o estudo, 87% das organizações<br />

não promove a utilização<br />

de transportes públicos junto dos seus<br />

colaboradores, através de subsídios ou<br />

qualquer outro tipo de compensação.<br />

Paralelamente, 81% das empresas nacionais<br />

não promove, também, e de uma<br />

forma ativa, a utilização de outros meios<br />

de transporte (como, por exemplo, a bicicleta).<br />

No que diz respeito a políticas<br />

“verdes”, segundo o estudo da Mercer,<br />

71% das empresas portuguesas admite,<br />

ainda, não planear a implementação de<br />

estratégias que limitem ou reduzam o<br />

número de automóveis e apenas 10%<br />

pensa alterar esta prática nos próximos<br />

dois anos. No entanto, 22% das organizações<br />

admite já ter implementado a introdução<br />

de automóveis híbridos ou elétricos<br />

nas suas frotas. E 29% tem mesmo<br />

intenção de fazê-lo nos próximos dois<br />

anos. Quase metade (49%), refere que<br />

não prevê adicionar automóveis híbridos<br />

ou elétricos à sua frota, sendo que<br />

53% dá conta que não faz parte da sua<br />

estratégia limitar o seu parque automóvel<br />

a veículos com reduzidos níveis de<br />

emissões de CO2.<br />

Por outro lado, o estudo destaca ainda<br />

que 67% das empresas utiliza o critério<br />

do número de meses para a troca de<br />

automóvel, sendo que a maioria (62%)<br />

procede à sua substituição quando os<br />

veículos têm entre três a quatro anos.<br />

Relativamente ao tipo de política automóvel<br />

que as empresas portuguesas inquiridas<br />

adotam, 43% opta por uma local,<br />

33% admite ter uma local mas com<br />

intervenção da casa-mãe e 24% rege-se<br />

por uma estratégia global. Das empresas<br />

inquiridas, mais de metade (59%) gere<br />

a sua política automóvel a partir do<br />

departamento de recursos humanos.<br />

Em 22% das empresas inquiridas, esta<br />

responsabilidade está no departamento<br />

financeiro.<br />

Do vasto leque de opções que as organizações<br />

têm, hoje, à sua disposição para<br />

construir a frota automóvel, o estudo revela<br />

que 71% não tem veículos próprios<br />

e 90% opta pelo leasing. No que se refere<br />

aos custos, metade (50%) das empresas<br />

que dispõem de veículos próprios oferecem<br />

o combustível na totalidade aos<br />

seus colaboradores, sendo que 42% apenas<br />

o fornece para uso profissional. Por<br />

outro lado, no que se refere ao regime de<br />

leasing, apenas 43% das empresas garantem<br />

a totalidade do combustível e 35%<br />

apenas o oferece para uso profissional. ◆<br />

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