Revista Tributária N.02
Administração Geral Tributária - Angola Setembro/2017
Administração Geral Tributária - Angola Setembro/2017
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FISCALIDADE<br />
a Administração Geral <strong>Tributária</strong> realiza<br />
regularmente acções de formação contínuas,<br />
com o objectivo de garantir a melhor<br />
preparação dos técnicos.<br />
Todos os passageiros que apresentem<br />
perfis de risco, normalmente pessoas<br />
que demonstrem um comportamento<br />
estranho, são submetidos a uma<br />
fiscalização rigorosa, que incluí a análise<br />
e verificação de toda a bagagem por<br />
via electrónica, através de Raio X, por<br />
via de revista física ou de inclusão de<br />
um body scanner, o aparelho que serve<br />
para radiografar os produtos ingeridos<br />
pelos cidadãos suspeitos.<br />
Em Angola, os traficantes utilizam<br />
mecanismos cada vez mais sofisticados<br />
para esconder a droga, considerando a<br />
forma como o produto é introduzido no<br />
interior de alguns objectos, que posteriormente<br />
são selados, dificultando assim<br />
a sua identificação, uma vez que em<br />
alguns casos se apresentam como sendo<br />
obras fabris de origem.<br />
O Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro<br />
tem sido um dos pontos de ligação<br />
que os traficantes utilizam para a<br />
partir de ligações aéreas com São Paulo,<br />
Rio de Janeiro (Brasil) e Joanesburgo<br />
(África do Sul), além de outros países<br />
vizinhos, se introduzirem ou transitarem<br />
diversas drogas em Luanda.<br />
Para efeitos legais, a pauta aduaneira<br />
angolana contém um conjunto de<br />
bens, cuja exportação ou importação é<br />
proibida, com destaque para substâncias<br />
venenosas e tóxicas e para estupefacientes,<br />
entre outras drogas.<br />
O combate ao narcotráfico é uma das<br />
prioridades das autoridades nacionais<br />
de fiscalização aeroportuária, por ser<br />
um flagelo mundial que afecta milhares<br />
de pessoas, provocando a desagregação<br />
de inúmeras famílias, além de estar a<br />
promover, em grande medida, o crime.<br />
Em Angola impera a necessidade de<br />
se intensificarem, ainda mais, os esforços<br />
e os níveis de controlo, de forma<br />
a enfraquecer a entrada de droga, não<br />
só pela via aérea, como por outras vias<br />
de acesso ao País, como a marítima e<br />
a terrestre, salvaguardando o risco de<br />
o território se transformar num “Estado<br />
de consumo” e numa rota de trânsito<br />
apetecível para os narcotraficantes.<br />
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