Revista Tributária N.02

PERFIL
EURÍDICE ALVES
“Gosto de desafios,
porque quebram a rotina”
É a última de quatro filhos e a única que nasceu fora de Luanda. É de Benguela por
circunstância, como resultado de uma forçosa paragem laboral do seu pai pela terra
das acácias rubras. Aluna externa, aprendeu grande parte do que sabe hoje com
as madres. Assume-se crente, vendo nas actividades de responsabilidade social
que pratica junto de crianças e doentes, uma missão.
Tributária: Como foi o seu
percurso escolar?
Eurídice Alves: Quando comecei a estudar,
principalmente quando entrei para o
ensino médio, inspirei-me em alunos de
referência, pois nessa altura a escola tinha
um placar, onde era afixado o nome do
“Melhor Aluno”. Terminei o ensino médio
de educação com mérito, como a melhor
aluna do curso. Antes disso, quando entrei
para a 10ª classe, fui convidada a dar aulas
de matemática.
T: Foi um sonho concretizado?
EA: Depois da experiência como professora,
inscrevi-me nas alfândegas em Benguela,
o que foi uma grande escola para
mim, uma vez que na altura da inscrição,
em 1995, a alfândega do Lobito dava formação
aos candidatos.
T: Qual o cargo que exerceu na alfândega
do Lobito?
EA: Entrei como técnica verificadora de 3ª
classe. Um ano depois voltei para Luanda,
onde fui colocada no departamento
de fiscalização aduaneira como técnica
verificadora. Quatro anos depois ascendi
para verificadora de 2ª classe. Depois fui
transferida para a delegação aduaneira do
aeroporto, onde fiquei colocada no correio
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