Revista Apólice #204
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
❙❙Ana Paula Boni, Responsabilidade Civil, Mauricio Giuntini, Marine, e Thisiani Martins, Diretoria Técnica<br />
estão se modernizando em busca de seu<br />
‘placement’, com negócios colocados<br />
centralizadamente, o que tem gerado<br />
eficiência para o mercado”, avalia Rodrigues.<br />
As empresas continuam contratando<br />
os seguros tradicionais. Algumas delas<br />
tem aumentado os limites contratados<br />
porque as taxas estão mais acessíveis.<br />
“O impacto maior está na questão da<br />
infraestrutura, os seguros de riscos de<br />
engenharia e garantia de performance<br />
foram os mais impactados. Os demais<br />
continuam tendo crescimento levados<br />
pelo aumento da conscientização ou da<br />
sinistralidade, como é o caso de linhas<br />
financeiras e de D&O. Quem não contratava,<br />
passou a contratar, e quem já<br />
contratava, passou a pagar mais caro por<br />
isso”, explica Rodrigues.<br />
O impacto da crise, da desaceleração<br />
da economia e do corte de custos pode<br />
vir no sentido de piorar a qualidade do<br />
risco, com a queda do investimento em<br />
proteção. “Estamos muito atentos a isso.<br />
Aqui no Brasil possuímos uma estrutura<br />
voltada ao gerenciamento do risco dos<br />
nossos clientes, que faz a parte de inspeção<br />
e recomendação das proteções e<br />
mitigações. É preciso que os engenheiros<br />
estejam próximos, façam recomendações<br />
e verifiquem o cumprimento delas.<br />
“Temos este serviço tanto para Responsabilidade<br />
Civil quanto para Property e<br />
Marine”, esclarece Rodrigues. No fundo,<br />
este conjunto de ações acaba agregando<br />
economia ao segurado.<br />
O seguro de portos, chamado globalmente<br />
na XL Catlin de Marine Liabiliy,<br />
ainda deve ter um desenvolvimento<br />
bastante interessante no futuro próximo.<br />
A XL Catlin está investindo forte neste<br />
setor porque entende que este segmento<br />
do mercado de seguros ainda é incipiente<br />
e possui poucos players no Brasil. “O<br />
crescimento está sendo grande e aqui não<br />
percebemos nenhuma retração. Este é um<br />
segmento onde a crise pode claramente<br />
se converter em oportunidade”, revela<br />
Zampronha.<br />
A companhia tem feito constantes<br />
investimentos em ampliação de equipe,<br />
lançamento de novos produtos e adoção<br />
de práticas globais consagradas para a<br />
operação brasileira. “Este é um sinal de<br />
que o grupo entende o momento de crise<br />
no Brasil e continua investindo. Isto é<br />
natural em países emergentes com forte<br />
capacidade de recuperação, como é o caso<br />
do nosso país”, reflete Rodrigues.<br />
21