Revista Apólice #204
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“Não ter seguro de vida é<br />
negligenciar a própria família.<br />
O corretor é capaz de mudar o<br />
futuro de uma família. A magia<br />
da profissão é essa”<br />
Josusmar de Sousa,<br />
coordenador de Vida, Previdência e<br />
Capitalização do Sincor-SP<br />
❙❙Gilberto Luz Amaral, do IBPT, e Francisco Galiza, da Rating<br />
Estudo socioeconômico das<br />
empresas de seguro<br />
Apresentado por Francisco Galiza,<br />
consultor da Rating Seguros, análise<br />
respondida por cerca de 2 mil corretores,<br />
a maioria da região Sudeste, mostrou que<br />
65% das empresas que praticam a corretagem<br />
de seguros são microempresas,<br />
formadas por pessoas físicas e que 80%<br />
delas conseguem renovar mais de 80%<br />
das suas carteiras anualmente. “É muito<br />
importante a oportunidade de ver o antes<br />
e depois. O Instituto Brasileiro de Planejamento<br />
e Tributos - IBPT foi um instituto<br />
que fomentou os estudos para a extensão<br />
das categorias no Supersimples e o estudo<br />
da Fenacor é um case de sucesso”, destaca<br />
Gilberto Luz Amaral, presidente do<br />
Conselho Superior do IBPT.<br />
Vida e benefícios<br />
Longevidade é o anseio de todas as<br />
pessoas, mas será que elas pensam no<br />
quanto estão preparadas para lidar com<br />
uma vida longa e fazer com que seja<br />
saudável? A preocupação com o futuro<br />
começa apenas para pessoas em torno<br />
dos 50 anos. Enquanto isso, os aposentados<br />
gastam com saúde em cinco anos<br />
a mesma coisa que gastaram a vida toda.<br />
Luciano Snel, presidente da Icatu<br />
Seguros, acredita que o papel do setor<br />
que se ocupa dessas carteiras é mostrar<br />
a importância de obter uma proteção que<br />
pode solucionar problemas tão graves.<br />
Para Ricardo Iglesias Teixeira, diretor<br />
presidente da Centauro-ON, o corretor<br />
de seguros é quem pode desenvolver esse<br />
papel, mas para isso o profissional precisará<br />
estar focado e preparado, inclusive<br />
psicologicamente, para estar perto de seus<br />
clientes. Já para Alaor da Silva Junior, as<br />
entidades do mercado, como Fenacor e<br />
CNseg, devem investir no rejuvenescimento<br />
do mercado, que serão capazes de<br />
acompanhar as mudanças tecnológicas.<br />
“Há um oceano de<br />
oportunidades que deixa<br />
claro que o setor de seguros<br />
em geral é o mais resiliente à<br />
crise. Em particular, o setor de<br />
saúde privada é mais resistente<br />
ainda. O padrão recente do<br />
Brasil de aumento do emprego<br />
e do rendimento médio da<br />
população permitiram o<br />
acesso aos planos de saúde”<br />
Marcio Coriolano,<br />
presidente da FenaSaúde<br />
Saúde suplementar e ajuste<br />
fiscal - As oportunidades do<br />
Momento<br />
Ter um plano de saúde faz parte do<br />
desejo de boa parte da população brasileira.<br />
Segundo dados da FenaSaúde, ele é<br />
o terceiro anseio brasileiro, ficando atrás<br />
do acesso à educação e à casa própria.<br />
A crise existe, mas regiões como<br />
Norte, Nordeste e Centro-Oeste continuam<br />
angariando novos beneficiários.<br />
Esse processo de interiorização do País<br />
configura novas possibilidades. José<br />
Cechin, diretor Executivo da FenaSaúde,<br />
destacou que metade dos quatro milhões<br />
de estabelecimentos no País tem até quatro<br />
funcionários, o número de empresas<br />
com mais de 100 funcionários no Brasil<br />
é igual ao número de corretores. “O País<br />
perdeu 400 mil empregos, mas a região<br />
Centro-Oeste ganhou 600 mil”, comemorou<br />
o executivo.<br />
Para Maurício Lopes, presidente de<br />
Saúde e Odonto da SulAmérica, “esse<br />
país é heterogeneamente brilhante, não<br />
cresce ou diminui de maneira geral,<br />
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