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Revista Apólice #199

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especial grandes riscos mercado<br />

❙❙Patricia Marzullo, da AGCS<br />

24<br />

trutura precisam ser feitas no País e que<br />

ainda há capacidade das empreiteiras de<br />

entregarem o que foi contratado. Isso<br />

mantém o apetite das companhias seguradoras,<br />

que embora mais cautelosas,<br />

esperam o momento certo para negociar.<br />

Smith diz que a própria Tokio Marine tem<br />

em sua carteira obras já fechadas, aguardando<br />

apenas o aval dos contratantes para<br />

serem iniciadas.<br />

A autarquia também deverá fazer<br />

uma movimentação em relação a esses<br />

fatores. O mercado de D&O, por exemplo,<br />

reagiu no sentido de discutir e pedir revisões<br />

de coberturas obrigatórias que, acreditavam,<br />

impediam o produto de circular<br />

de maneira mais sadia. Esse pedido está<br />

aguardando a decisão final, mas Marcia<br />

acredita que o órgão regulador deverá<br />

entender a seguradora. “São coberturas<br />

demais que, muitas vezes, podem ser<br />

contratadas em outras apólices. Acho que<br />

esse excesso de regulação, como dito anteriormente,<br />

vai contra o mercado mundial,<br />

onde há uma preocupação em estabelecer<br />

princípios, mas não ter uma regulação de<br />

clausulado tão limitadora”, analisa.<br />

Outras áreas<br />

As grandes empresas, de maneira<br />

geral, são contratantes em potencial de<br />

apólices de grandes riscos, seja qual for<br />

sua área de atuação. Os riscos nomeados,<br />

dirigidos especialmente a grandes<br />

empresas industriais, e os seguros de<br />

propriedade, também estão em um ritmo<br />

menor de crescimento de vendas, de acordo<br />

com Smith, mas o executivo acredita<br />

que o ramo mais afetado por esse declínio<br />

deva ser o de seguros de transporte.<br />

“Essa carteira tem diminuído. Vemos<br />

uma desaceleração na movimentação de<br />

carga, por conta da situação atual das<br />

importações e exportações e também<br />

no transporte interno. A economia desaquecida<br />

movimenta menos mercadoria<br />

e menos prêmios são arrecadados pelo<br />

mercado. Essa é uma das carteiras mais<br />

rapidamente afetadas, porque o transporte<br />

é bastante atrelado à economia”, afirma<br />

o executivo, que diz que a própria área da<br />

Tokio Marine percebeu essas mudanças.<br />

A grande diferença entre as carteiras<br />

que conseguem se manter estáveis e as<br />

que sofrem mais o impacto da crise é<br />

a quais fatores elas estão atreladas. Se<br />

não há mercadoria, não há transporte de<br />

cargas. Masferrer explica que “quanto aos<br />

riscos patrimoniais das empresas, a contratação<br />

continua aquecida porque você<br />

❙❙Mauricio Masferrer, da Aon

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