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Revista Apólice #199

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especial grandes riscos mercado<br />

❙❙Felipe Smith, da Tokio Marine<br />

vice-presidente de Auto, Ramos Elementares,<br />

Vida e Previdência da SulAmérica,<br />

declarou à <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> que<br />

“o acordo é a extensão de uma parceria<br />

que existe desde 2006. “Continuaremos<br />

responsáveis pela distribuição comercial<br />

da carteira de grandes riscos para todos<br />

os nossos corretores. Eles seguem sendo<br />

os distribuidores em todos os canais com<br />

os quais a companhia trabalha, pois são<br />

nossos grandes parceiros e estão no DNA<br />

da companhia. Permanecemos, assim,<br />

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como uma companhia multilinha, com<br />

soluções completas de proteção e distribuição<br />

de todos os produtos, inclusive os<br />

de grandes riscos”.<br />

Já para a AGCS, o objetivo é trabalhar<br />

constantemente no desenvolvimento<br />

de novos produtos que atendam às necessidades<br />

de cada cliente. “À medida que<br />

eles são desenvolvidos em nossa matriz,<br />

trabalhamos para trazê-lo para nosso País<br />

e oferecermos aos nossos clientes, como<br />

Cyber e Weather Solutions”, mas a ideia<br />

é manter a operação como está, já que<br />

Patrícia afirma que no momento não há<br />

planos de aquisição por parte do grupo.<br />

A advogada Marcia, sinaliza que o<br />

primeiro movimento é de concentração,<br />

pois diversas empresas estão reavaliando<br />

suas carteiras de grandes riscos, focando<br />

em fatores como subscrição e taxas de<br />

sinistralidade, mas isso deverá trazer um<br />

incremento nas faixas de prêmios. “As<br />

taxas estavam muito baixas. Empresas<br />

operavam com valores que não eram<br />

coerentes com os riscos. Aumentar as<br />

taxas e as reservas poderá fazer com que<br />

o mercado amadureça. Pode diminuir a<br />

competitividade, mas torna o mercado<br />

mais sério”, analisa.<br />

❙❙Renato Rodrigues, da XL Catlin<br />

O Brasil é um mercado em evolução.<br />

As empresas vivenciam uma acentuada<br />

curva de aprendizado e há oportunidade<br />

de tirar vantagem do benchmark internacional,<br />

conforme acredita o Country<br />

Manager da XL: “temos sido testemunhas<br />

de um forte movimento de capacitação<br />

de gerentes de risco, de busca por novas<br />

tecnologias e de crescente consciência<br />

sobre a importância da seguradora<br />

como parceira do negócio. Outro driver<br />

importante é a internacionalização da<br />

nossa economia e, por consequência,<br />

sua maior exposição a mercados mais<br />

maduros”, conta.<br />

O conhecimento é crucial para atuar<br />

em grandes riscos. Não basta apetite, mas<br />

a administração também é importante,<br />

além do planejamento no longo prazo.<br />

“Possivelmente, as seguradoras que irão<br />

operar nessa área são as que atuam no<br />

mundo todo. Nesse mercado há anos bons<br />

e anos com terremotos, tsunamis, enchentes,<br />

tufões etc. É um jogo para quem sabe<br />

jogar e para entrar e ficar, ter apetite para<br />

tempos bons e ruins”, finaliza Smith.<br />

Ou seja, a indicação dos entrevistados<br />

é que as soluções para driblar a crise na<br />

área de grandes riscos são parecidas com<br />

as apólices que elas promovem: precisam<br />

ser flexíveis, com entendimento dos riscos<br />

de mercado, alinhar a relação com o<br />

corretor e promoção boas práticas. “Mas<br />

o mais importante é ouvir atentamente<br />

nossos clientes e corretores a fim de entender<br />

de fato seus riscos e, juntos, criarmos<br />

a solução de seguro adequada para suas<br />

necessidades”, finaliza Rodrigues.

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