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especial grandes riscos mercado<br />
❙❙Felipe Smith, da Tokio Marine<br />
vice-presidente de Auto, Ramos Elementares,<br />
Vida e Previdência da SulAmérica,<br />
declarou à <strong>Revista</strong> <strong>Apólice</strong> que<br />
“o acordo é a extensão de uma parceria<br />
que existe desde 2006. “Continuaremos<br />
responsáveis pela distribuição comercial<br />
da carteira de grandes riscos para todos<br />
os nossos corretores. Eles seguem sendo<br />
os distribuidores em todos os canais com<br />
os quais a companhia trabalha, pois são<br />
nossos grandes parceiros e estão no DNA<br />
da companhia. Permanecemos, assim,<br />
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como uma companhia multilinha, com<br />
soluções completas de proteção e distribuição<br />
de todos os produtos, inclusive os<br />
de grandes riscos”.<br />
Já para a AGCS, o objetivo é trabalhar<br />
constantemente no desenvolvimento<br />
de novos produtos que atendam às necessidades<br />
de cada cliente. “À medida que<br />
eles são desenvolvidos em nossa matriz,<br />
trabalhamos para trazê-lo para nosso País<br />
e oferecermos aos nossos clientes, como<br />
Cyber e Weather Solutions”, mas a ideia<br />
é manter a operação como está, já que<br />
Patrícia afirma que no momento não há<br />
planos de aquisição por parte do grupo.<br />
A advogada Marcia, sinaliza que o<br />
primeiro movimento é de concentração,<br />
pois diversas empresas estão reavaliando<br />
suas carteiras de grandes riscos, focando<br />
em fatores como subscrição e taxas de<br />
sinistralidade, mas isso deverá trazer um<br />
incremento nas faixas de prêmios. “As<br />
taxas estavam muito baixas. Empresas<br />
operavam com valores que não eram<br />
coerentes com os riscos. Aumentar as<br />
taxas e as reservas poderá fazer com que<br />
o mercado amadureça. Pode diminuir a<br />
competitividade, mas torna o mercado<br />
mais sério”, analisa.<br />
❙❙Renato Rodrigues, da XL Catlin<br />
O Brasil é um mercado em evolução.<br />
As empresas vivenciam uma acentuada<br />
curva de aprendizado e há oportunidade<br />
de tirar vantagem do benchmark internacional,<br />
conforme acredita o Country<br />
Manager da XL: “temos sido testemunhas<br />
de um forte movimento de capacitação<br />
de gerentes de risco, de busca por novas<br />
tecnologias e de crescente consciência<br />
sobre a importância da seguradora<br />
como parceira do negócio. Outro driver<br />
importante é a internacionalização da<br />
nossa economia e, por consequência,<br />
sua maior exposição a mercados mais<br />
maduros”, conta.<br />
O conhecimento é crucial para atuar<br />
em grandes riscos. Não basta apetite, mas<br />
a administração também é importante,<br />
além do planejamento no longo prazo.<br />
“Possivelmente, as seguradoras que irão<br />
operar nessa área são as que atuam no<br />
mundo todo. Nesse mercado há anos bons<br />
e anos com terremotos, tsunamis, enchentes,<br />
tufões etc. É um jogo para quem sabe<br />
jogar e para entrar e ficar, ter apetite para<br />
tempos bons e ruins”, finaliza Smith.<br />
Ou seja, a indicação dos entrevistados<br />
é que as soluções para driblar a crise na<br />
área de grandes riscos são parecidas com<br />
as apólices que elas promovem: precisam<br />
ser flexíveis, com entendimento dos riscos<br />
de mercado, alinhar a relação com o<br />
corretor e promoção boas práticas. “Mas<br />
o mais importante é ouvir atentamente<br />
nossos clientes e corretores a fim de entender<br />
de fato seus riscos e, juntos, criarmos<br />
a solução de seguro adequada para suas<br />
necessidades”, finaliza Rodrigues.