Revista Apólice #195
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artigo<br />
por Fabio Cossini*<br />
Vamos prever nosso<br />
seguro?<br />
Há tempos que as seguradoras<br />
classificam o risco dos segurados pelos<br />
seus perfis, oferecendo-lhes coberturas,<br />
vantagens ou descontos personalizados.<br />
Um dos seus mais notórios produtos é o<br />
seguro de automóvel para mulheres, que<br />
são reconhecidas por um perfil mais prudente<br />
ao dirigir, ganhando com isso um<br />
prêmio diferenciado daqueles pagos pelos<br />
homens. No entanto, se os hábitos dos<br />
segurados fossem medidos e avaliados<br />
individualmente com dados mais ricos, as<br />
seguradoras deteriam um conhecimento<br />
mais preciso – e precioso – sobre o risco<br />
que possuem em sua carteira e, com isso,<br />
poderiam gerir melhor suas operações<br />
técnicas, financeiras e comerciais.<br />
Para explicar de que forma esse<br />
monitoramento pode ser feito, devemos<br />
analisar um mercado em ascensão, o da<br />
Internet das Coisas (do inglês Internet of<br />
Things ou IoT). O termo vem ganhando<br />
destaque entre pessoas comuns, mas<br />
principalmente nos meios acadêmicos<br />
e corporativos. Embora não haja uma<br />
única definição, pode-se dizer que a IoT<br />
é a interação entre dispositivos sensores,<br />
seres humanos e o meio que os cercam,<br />
para a coleta e análise de dados por meio<br />
de aplicativos construídos sobre a internet.<br />
A consultoria IDC prevê uma base<br />
instalada de 28,1 bilhões de dispositivos<br />
conectados a Internet das Coisas através<br />
de IP até 2020, um aumento de mais de<br />
200% em relação a 2013. Esse mercado<br />
deverá crescer de US$ 1,9 trilhão para<br />
US$ 7,1 trilhões no mundo inteiro no<br />
mesmo período somente em ofertas de<br />
serviços de TI.<br />
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