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Newslab 144

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A mídia oficial<br />

do diagnóstico laboratorial<br />

Ano 24 - Edição <strong>144</strong> - Out/Nov 17<br />

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Inovação e<br />

Tecnologia<br />

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no Brasil em 2018<br />

Meta é transformar o país em uma plataforma<br />

de desenvolvimento de produtos<br />

Laboratório em Destaque<br />

Conheça a Divisão de Laboratório<br />

Central do Hospital das Clínicas<br />

Novembro Azul<br />

O papel do patologista<br />

no câncer de próstata<br />

Artigo Científico<br />

Leucemia Mieloide Aguda<br />

de rápida evolução: um<br />

relato de caso


evista<br />

Ano 24 - Edição <strong>144</strong> - Out/Nov 17<br />

editorial<br />

Áreas de<br />

interesse<br />

Sendo a <strong>Newslab</strong> <strong>144</strong> a penúltima edição a circular<br />

em 2017, preparamos conteúdos especiais para os<br />

profissionais e acadêmicos da área de diagnósticos<br />

e análises clínicas. E como destaques desse número<br />

vamos citar nossas abordagens ao Novembro Azul e à<br />

seção Laboratório em Destaque.<br />

Na editoria Radar Científico, publicamos o artigo do<br />

Dr. Rafael Sakata, membro titular da Sociedade Brasileira<br />

de Urologia, sobre o câncer de próstata e como o<br />

PSA (Antígeno Prostático Específico) e seu subtipo, o<br />

P2PSA, são utilizados na realização do diagnóstico da<br />

enfermidade.<br />

Ainda, sobre o Novembro Azul, a Drª. Mariana Andozia,<br />

médica do laboratório PhD, disserta sobre o papel<br />

do patologista no câncer de próstata. Em seu texto,<br />

aponta a dificuldade que os médicos têm de prever<br />

quais pacientes terão um bom prognóstico ou aqueles<br />

que requerem um tratamento mais agressivo, e quão<br />

importante é a descoberta de novos biomarcadores<br />

para isso. Dois artigos interessantes para atualizar e<br />

informar sobre os aspectos mais recentes do câncer<br />

de próstata.<br />

Outrossim, o maior destaque dessa edição é a<br />

matéria da seção Laboratório em Destaque, que apre-<br />

sentará ao leitor a Divisão do Laboratório Central do<br />

Hospital das Clínicas de São Paulo. Responsável pela<br />

análise de cerca de três mil pacientes por dia, o laboratório<br />

gerido pelo Professor Doutor Alberto José da<br />

Silva Duarte, tem possibilidade de triplicar sua capacidade<br />

de exames.<br />

Em nossa visita à divisão, também conversamos sobre<br />

os desafios, dificuldades e metas que eles pretendem<br />

vencer a curto e longo prazo para efetivamente<br />

consolidar-se como laboratório de referência nacional<br />

e mundial. Não que isso esteja muito distante, já que<br />

conquistaram todas as principais certificações e acreditações<br />

disponíveis para laboratórios.<br />

Porém, mais que números e dados, é possível encerrar<br />

a leitura da matéria acreditando na possibilidade<br />

de que nós, como brasileiros, possamos ter um serviço<br />

público de qualidade, tão raro hoje em dia, num<br />

País que devolve muito pouco em comparação àquilo<br />

que toma. Isso posto, é uma matéria não apenas para<br />

conhecer institucionalmente o Laboratório Central do<br />

Hospital das Clínicas, mas sim para elevar a nossa moral<br />

e autoestima.<br />

Boa leitura e boas festas.<br />

04<br />

Expediente<br />

Ano 24 - Edição <strong>144</strong> - Our/Nov 2017<br />

DEN Editora - Revista NewsLab - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.newslab.com.br - revista@newslab.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.931.870.114 - Issn 0104-8384<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@newslab.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Assessoria de Imprensa: | publicidade@newslab.com.br | Assinaturas: Daniela Faria 11 98357-9843 | assinatura@newslab.com.br<br />

Comercial: João Domingues - 11 98357-9852 | comercial@newslab.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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evista<br />

Ano 24 - Edição <strong>144</strong> - Out/Nov 17<br />

normas de publicação<br />

para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas para publicação de artigos, aos autores interessados.<br />

Caso precise de informações adicionais, entre em contato com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

A Revista <strong>Newslab</strong>, em busca constante de novidades<br />

em divulgação científica, disponibiliza abaixo<br />

as normas para publicação de artigos, aos autores<br />

interessados. Caso precise de informações adicionais,<br />

entre em contato com a redação.<br />

Informações aos autores<br />

Bimestralmente, a Revista NewsLab publica<br />

editoriais, artigos originais, revisões, casos educacionais,<br />

resumos de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e qualquer contribuição<br />

que possua correlação com as análises<br />

clínicas, a patologia clínica e a hematologia.<br />

Todas as contribuições serão revisadas e analisadas<br />

pelos revisores. Os autores deverão informar<br />

todo e qualquer conflito de interesse existente, em<br />

particular aqueles de natureza financeira relativo a<br />

companhias interessadas ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados com a<br />

contribuição e o manuscrito apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o termo de<br />

compromisso assinado por todos os autores, atestando<br />

a originalidade do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos em português,<br />

mas com Abstract detalhado em inglês. O Resumo<br />

e o Abstract deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-mail,<br />

pedimos que a resolução do escaneamento seja de<br />

300 dpi’s, com extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados e enviados<br />

por e-mail, ordenados em título, nome e<br />

sobrenomes completos dos autores e nome da<br />

instituição onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com endereço<br />

completo fone/fax e e-mail também deverão constar.<br />

Seguidos por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais e Métodos,<br />

Parte Experimental, Resultados e Discussão,<br />

Conclusão) agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no texto com o<br />

sobrenome do devido autor, seguido pelo ano da<br />

publicação, segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada referência<br />

citadas no texto devem vir listadas no fim, com o<br />

sobrenome do autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas dos prenomes.<br />

Título: subtítulo do artigo. Título do livro/periódico,<br />

volume, fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências. Referências<br />

de contribuições ainda não publicadas deverão<br />

ser mencionadas como “no prelo” ou “in press”.<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista NewsLab<br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Paulista, 2073. Ed. Horsa I – cj. 2.315<br />

CEP 01311-940 São Paulo-SP<br />

Pelo e-mail: redacao@newslab.com.br<br />

Ou em http://www.newslab.com.br/publique/<br />

contato<br />

A sua opinião é muito importante para nós. Por isso, criamos<br />

vários canais de comunicação para você, nosso leitor.<br />

REDAÇÃO: Av. Paulista, 2073. Edifício Horsa I. Conjunto 2.316 - Cep: 01311-300. São Paulo. SP<br />

TELEFONE: (11) 3900-2390<br />

EMAIL: redacao@newslab.com.br.<br />

Acesse nossa homepage: www.newslab.com.br<br />

Siga-nos no twitter: @revista_newslab<br />

Esta publicação é dirigida aos laboratórios, hemocentros e universidades de todo o país. Os artigos e informes assinados<br />

são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião da DEN Editora.<br />

Filiado à:<br />

08<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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Biocon Diagnóstica 9<br />

Biologística 13<br />

Bio-Rad Laboratórios Brasil Ltda. 61<br />

Biotécnica 65<br />

Condepe 2018 67<br />

De Leo 69<br />

Diagmaster 51<br />

Diagno 55<br />

Diagnósticos do Brasil 96<br />

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Greiner Bio-One Brasil 27 | 79<br />

Grifols Brasil 71 | 73<br />

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Horiba 2-3 | 77<br />

Hotsoft 53<br />

J. R. Ehlke 10-11<br />

Lab Rede 45<br />

Laboratório PHD 85<br />

Lumira Dx 75<br />

Mayo Clinic 93<br />

Nihon Khoden do Brasil 89<br />

PNCQ 87<br />

Promed 49<br />

Psychemedics Brasil 94-95<br />

Roche Diagnóstica 17<br />

Stago Brasil 15<br />

Stra Medical 23<br />

TBS Binding Site 33<br />

Vein Sight - Adaptamed 46<br />

Veolia 57<br />

Wama 91<br />

Ano 24 - Edição <strong>144</strong> - Out/Nov 17<br />

Conselho Editorial<br />

Luiz Euribel Prestes Carneiro – Farmacêutico-Bioquímico, Depto. de Imunologia e de Pós-Graduação da Universidade do Oeste Paulista, Mestre e Doutor em Imunologia pela USP/SP | Prof. Dr. Carlos A.<br />

C. Sannazzaro – Professor Doutor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP | Dr. Amadeo Saéz-Alquézar - Farmacêutico-Bioquímico | Dr. Marco Antonio Abrahão – Biomédico |<br />

Prof. Dr. Antenor Henrique Pedrazzi – Prof. Titular e Vice-Diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto - USP | Prof. Dr. José Carlos Barbério – Professor Emérito da USP |<br />

Dr. Silvano Wendel – Banco de Sangue do Hospital Sírio-Libanês | Dr. Paulo C. Cardoso De Almeida – Doutor em Patologia pela Faculdade de Medicina Da USP | Dr. Jacques Elkis – Médico<br />

Patologista, Mestre em Análises Clínicas da USP | Dr. Zan Mustacchi – Prof. Adjunto de Genética da Faculdade Objetivo/UNIP | Dr. José Pascoal Simonetti – Biomédico, Pesquisador Titular do Depto de<br />

Virologia do Instituto Oswaldo Cruz - Fiocruz - RJ | Dr. Sérgio Cimerman – Médico-Assistente do Instituto de Infectologia Emílio Ribas e Responsável Técnico pelo Laboratório Cimerman de Análises Clínicas | Dra. Suely<br />

Aparecida Corrêa Antonialli – Farmacêutica-Bioquímica-Sanitarista, Mestre em Saúde Coletiva | Dra. Gilza Bastos Dos Santos – Farmacêutica-Bioquímica | Dra. Leda Bassit - Biomédica<br />

do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa da Fundação Pró-Sangue.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Elker Philipe Fernandes de Abreu, Fairus Duarte Nasralla, Gabriela Dotta Casagranda, Gisela Travi Rombaldi, Humberto Façanha, José de Souza Andrade-Filho, Juliana Rocha Lima, Klaus Schumacher, Lucas de Oliveira Carvalho, Luiz<br />

Guilherme Hendrischky dos Santos Aragão, Mariana Andozia Morini Matushita, Mariane Tegner, Nicole Mariele Santos Röhnelt, Rafael Sakata, Raquel Emma Rheinheimer, Renata Lima Trentin, Renata Rodrigues da Silva, RodrigoJales,<br />

Tainara Moreira, Tássia Bombardieri Hoffmann, Vanessa Rutchieli Felix Braz e Vinícius Oliveira<br />

012<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


evista<br />

Í n d i c e<br />

Ano 24 - Edição <strong>144</strong> - Out/Nov 17<br />

ARTIGO 1<br />

ANEMIA FALCIFORME<br />

ARTIGO DE REVISÃO<br />

AUTORES:<br />

GABRIELA DOTTA CASAGRANDA 1 , GISELA TRAVI ROMBALDI 2 , JULIANA ROCHA LIMA 3 ,<br />

MARIANE TEGNER 4 , RENATA RODRIGUES DA SILVA 5 , RENATA LIMA TRENTIN 6 ,<br />

VINÍCIUS OLIVEIRA 7<br />

18<br />

28<br />

Expansão<br />

de operações<br />

no Brasil<br />

ARTIGO 2<br />

LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA DE RÁPIDA EVOLUÇÃO:<br />

UM RELATO DE CASO<br />

AUTORES: NICOLE MARIELE SANTOS RÖHNELT;<br />

LUIZ GUILHERME HENDRISCHKY DOS SANTOS ARAGÃO; LUCAS DE<br />

OLIVEIRA CARVALHO; TAINARA MOREIRA; TÁSSIA BOMBARDIERI<br />

HOFFMANN; VANESSA RUTCHIELI FELIX BRAZ;<br />

RAQUEL EMMA RHEINHEIMER E FAIRUS DUARTE NASRALLA<br />

- UNIVERSIDADE FEEVALE<br />

24<br />

DIAGNÓSTICO POR IMAGEM<br />

SÍNDROME DE BOERHAAVE<br />

44<br />

BOAS PRÁTICAS<br />

O PAPEL DO PATOLOGISTA<br />

NO CÂNCER DE PRÓSTATA<br />

48<br />

GESTÃO LABORATORIAL<br />

E PROFISSIONAL<br />

MERCADO DAS ANÁLISES CLÍNICAS NO BRASIL: PONTO DE<br />

VISTA DOS PEQUENOS E MÉDIOS LABORATÓRIOS<br />

40<br />

04 Editorial<br />

16 Agenda<br />

32 Informe Científico<br />

52 Informes de Mercado<br />

92 Analogias em Medicina<br />

LABORATÓRIO EM DESTAQUE<br />

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL DO HCFMUSP SERVIÇO<br />

PÚBLICO DE QUALIDADE PARA A POPULAÇÃO<br />

RADAR CIENTÍFICO<br />

O CÂNCER DE PRÓSTATA<br />

E O NOVEMBRO AZUL<br />

34<br />

38


X<br />

X<br />

Anticoagulante Lúpico (AL)<br />

RVV<br />

Xa<br />

Anticoagulante<br />

Lúpico<br />

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Xa<br />

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agenda<br />

agenda<br />

Expo Hospital Brasil<br />

Data: 22 a 21/11/2017<br />

Local: Minascentro - Belo Horizonte/MG<br />

Informações: (31) 3225.7678 / expohospitalbrasil.com.br / comercial@expohospitalbrasil.com.br<br />

V Congresso Internacional Oncologia D’Or<br />

Data: 24 a 25/11/2017<br />

Local: Centro de Convenções do Hotel Windsor Oceanico - Rio de Janeiro / RJ<br />

Informações: www.abhh.org.br/evento/v-congresso-internacional-oncologia-dor<br />

I Congresso de Oncologia do Hospital Santa Lúcia<br />

Data: 24 a 25/11/2017 | Local: SHS Quadra 06 - Brasilia / DF<br />

Informações: www.abhh.org.br/evento/i-congresso-de-oncologia-do-hospital-santa-lucia<br />

Simpósio de Biomedicina do Oeste Paulista<br />

Data: 20 a 26/11/2017 | Local: Campi I da UNOESTE - Presidente Prudente / SP<br />

Informações: www.unoeste.br/site/UnoEventos/SimposioBiomedicina/2017<br />

SAHE 2018<br />

Data: 13 a 15/03/2018<br />

Local: Centro de Eventos Pro Magno<br />

Informações: sahe.com.br<br />

FCE Pharma<br />

Data: 22 a 24/05/2018<br />

Local: São Paulo Expo - São Paulo/SP<br />

Informações: fcepharma.com.br<br />

Hospitalar 2018<br />

Data: 22 a 25/05/2018<br />

Local: Expo Center Norte – São Paulo / SP<br />

Informações: www.hospitalar.com<br />

45º Congresso Brasileiro de<br />

Análises Clínicas<br />

Data: 17 a 20/06/2017<br />

Local: Centro de Convenções SulAmérica<br />

Rio de Janeiro / RJ | Informações: sbac.org.br/cbac/<br />

XXII Congresso da SBTMO<br />

Data: 02 a 04/08/2018<br />

Local: Rio de Janeiro / RJ | Informações: sbtmo2018.com.br<br />

52º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial – SBPC/ML<br />

Data: 25 a 28/09/2018<br />

Local: CentroSul - Florianópolis / SC | Informações: sbpc.org.br<br />

Hemo 2018<br />

Data: 31/10 a 03/11/2018<br />

Local: Transamérica Expo Center - São Paulo/SP | Informações: abhh.org.br/evento/hemo-2018<br />

016<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


Chegou uma nova luz<br />

para revolucionar a sua eficiência.<br />

cobas e 801<br />

PRODUTIVIDADE<br />

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O cobas e 801 é um módulo para testes de imunologia que trará uma luz e revolucionará a<br />

eficiência laboratorial. Parte da série de analisadores da família cobas ® 8000 trará benefícios<br />

essenciais aos seus desafios laboratoriais do dia a dia:<br />

Autonomia, velocidade e eficiência<br />

• 1 até 4 cobas e 801 módulos em 2,9 m 2 - 8 m 2<br />

• 48 - 192 posições de reagentes<br />

• Carga e descarga contínua de reagentes auxiliares e descartáveis<br />

Melhores cuidados aos pacientes<br />

• Menor volume de amostra<br />

• Resultados rápidos<br />

• Consistência de resultados em toda a plataforma cobas ®<br />

• Ponteiras descartáveis, eliminando o risco de contaminação cruzada<br />

Crescimento sustentável<br />

• Uso eficiente de recursos existentes<br />

• Conceito de modularidade para o crescimento sustentável<br />

• Novo design de embalagem que facilita o armazenamento<br />

• Menor impacto ao meio ambiente<br />

• Acesso contínuo à inovação<br />

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artigo 1<br />

Imagem Ilustrativa<br />

Anemia<br />

falciforme<br />

Artigo de revisão<br />

AUTORES:<br />

GABRIELA DOTTA CASAGRANDA 1 ,<br />

GISELA TRAVI ROMBALDI2,<br />

JULIANA ROCHA LIMA3,<br />

MARIANE TEGNER4,<br />

RENATA RODRIGUES DA SILVA5,<br />

RENATA LIMA TRENTIN6,<br />

VINÍCIUS OLIVEIRA7<br />

1 Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua Padre Reus, número 387, São Leopoldo, RS, Brasil.<br />

Telefone: +55 51 97008305 - E-mail: gabicdotta@yahoo.com.br<br />

2 Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua Tiradentes 65A, Farroupilha, RS, Brasil.<br />

Telefone: +55 54 99899453. E-mail: girombaldi@homail.com<br />

3 Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua Guaporé, número 200, São Leopoldo, RS, Brasil.<br />

Telefone: 51 81747373. Email: juju.rl@gmail.com<br />

4 Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua Rui Barbosa, número 619, apto 203, Nova Petrópolis, RS, Brasil.<br />

Telefone: +55 54 91996585 . E-mail: marianetegner@yahoo.com.br<br />

5 Acadêmicas do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua Arco Íris, número 271, Portão, RS, Brasil.<br />

Telefone: +55 51 84537666 . E-mail: reenata_roodrigues@hotmail.com<br />

6 Acadêmica do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua Bento Gonçalves, número 3029, apto 804, Novo Hamburgo, RS, Brasil.<br />

Telefone: +55 54 99264681. E-mail: re_trentin@hotmail.com<br />

7 Acadêmico do curso de Biomedicina, Universidade Feevale, RS, Brasil.<br />

Rua La Habana, número 814, Novo Hamburgo, RS, Brasil.<br />

Telefone: +55 51 99089510 . E-mail: vob_12@hotmail.com<br />

Resumo<br />

Anemia Falciforme é uma doença resultante<br />

de uma mutação genética no cromossomo<br />

11, que leva a substituição de um ácido glutâmico<br />

por uma valina. Essa doença é comum<br />

no Brasil, predominantemente em afrodescendentes.<br />

Causa alterações nos eritrócitos, tendo<br />

em vista o formato de foice como característica.<br />

A principal causa em pacientes com anemia<br />

falciforme é a menor vida das hemácias,<br />

tratando de uma anemia hemolítica, aumento<br />

dos níveis de bilirrubina e uma elevação dos<br />

reticulócitos.<br />

Palavras-chave: Anemia Falciforme;<br />

Anemia hemolítica, Foice.<br />

Abstract<br />

Sickle Cell Anemia (SCA) is a disease<br />

resulting from a genetic mutation on<br />

chromosome 11, leading to replacement of<br />

a glutamic acid for valine. This disease is<br />

quite common in Brazil, predominantly in<br />

african descendants. It causes changes in<br />

erythrocytes, in view of the characteristic of<br />

sickle shape. The main cause in patients with<br />

AF are the smallest life of red blood cells, once<br />

it is a hemolytic anemia, increased bilirubin<br />

levels and a rise in reticulocytes.<br />

Key Words: Sickle Cell Anemia; Hemolytic<br />

Anemia; Sickle.<br />

Introdução<br />

Anemia Falciforme (AF) é uma doença resultante de uma mutação genética no<br />

cromossomo 11, que leva a substituição de um ácido glutâmico por uma valina 1 .<br />

Essa alteração resulta em uma hemoglobina anormal, chamada de hemoglobina<br />

S (HbS) que, em estado de apóxia, ocorre polimerização e assumem forma<br />

semelhante a uma foice 2 .<br />

As hemácias falciformes, por serem menos flexíveis que as hemácias normais,<br />

acabam por ocluir os vasos sanguíneos, causando as crises dolorosas vaso-oclusivas<br />

3 . Outras manifestações clínicas incluem infecções recorrentes, necrose da<br />

medula óssea, gastroenterite, pneumonias, entre outras 4 .<br />

Há milhares de anos, estima-se que entre três e seis mil gerações passadas,<br />

houveram três mutações genéticas independentes que afetou povos do continente<br />

africano. Nesta época, a prevalência de malária, doença que afeta os glóbulos<br />

vermelhos através do parasita Plamodium falciparum, era muito alta. Por isso,<br />

acredita-se que a mutação tenha sido uma resposta do corpo humano contra esta<br />

doença. Além disso, sabe-se que indivíduos com traço falciforme são resistentes a<br />

malária. Com o processo de emigração da África e a miscigenação, esta mutação<br />

acabou sendo difundida mundialmente. Estes indícios levaram estudiosos a acreditarem<br />

nesta relação entre malária e AF 5 .<br />

Doença Falciforme<br />

no Brasil<br />

A AF é a doença hereditária monogênica mais comum do Brasil, ocorrendo,<br />

predominantemente, entre afrodescendentes. A distribuição do gene S é bastante<br />

heterogênea, dependendo de composição negroide ou caucasoide da população.<br />

Assim, a prevalência de heterozigotos para a hemoglobina S (HbS) é maior nas<br />

regiões norte e nordeste (6% a 10%), enquanto nas regiões sul e sudeste a prevalência<br />

é menor (2% a 3%) 6 .<br />

No país, cerca de 3.500 crianças nascem com a doença falciforme e 200 mil<br />

são portadores de traço. Este corresponde ao nascimento de uma criança doente<br />

para cada mil recém-nascidos vivos. Até o ano de 2010 estimou-se ter 20 a 30 mil<br />

brasileiros portadores da doença falciforme, o que permite tratar a doença como<br />

problema de saúde pública no Brasil 7 .<br />

Do ponto de vista da saúde pública e da epidemiologia, o uso da classificação<br />

018<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


étnico-racial é recomendado como uma<br />

medida substituta para a ancestralidade<br />

e, por conseguinte, para o risco da herança<br />

de traços genéticos mais prevalentes<br />

em determinadas áreas geográficas 8 .<br />

Fisiopatologia<br />

A AF é uma doença geneticamente<br />

herdada, também conhecida como<br />

siclemia ou drepanocitose 9 . Esta é<br />

causada por uma mutação no gene da<br />

β-globulina, no qual há uma substituição<br />

do ácido glutâmico pela valina, no sexto<br />

aminoácido do gene 10 . Essa troca de<br />

ácidos gera uma hemoglobina anormal,<br />

chamada de HbS.<br />

Quando comparada a hemoglobina<br />

normal, HbA, o HbS apresenta duas desvantagens<br />

específicas. Ela é mais lenta,<br />

uma vez que a valina apresenta ponto<br />

isoelétrico neutro e está propensa a<br />

polimerização quando em baixo teor de<br />

oxigênio, pois o ácido responsável pelo<br />

afastamento das moléculas nessa condição<br />

é o ácido glutâmico 9 . A polimerização<br />

ocorre devido a união de moléculas<br />

desoxigenadas (tetrâmeros de HbS),<br />

gerando a alteração clássica da doença.<br />

A hemácia que anteriormente apresentava-se<br />

em forma arredondada côncava,<br />

agora tem formato de foice.<br />

Como consequência, a lentidão juntamente<br />

com a nova conformação do<br />

eritrócito, pode gerar uma estagnação<br />

mecânica do sangue, o que contribui<br />

para oclusão vascular 11 .<br />

Manifestações Clínicas<br />

A alteração celular causada pelo processo<br />

de falcização dos eritrócitos influencia<br />

o fluxo sanguíneo, aumentando<br />

sua viscosidade 13 . Devido a alta viscosidade<br />

do sangue e aumento nos níveis<br />

de fibrinogênio, que ocorre em resposta<br />

natural à infecções, os eritrócitos falciformes<br />

tem um aumento na capacidade de<br />

adesão ao endotélio vascular 14 .<br />

A adesão dos eritrócitos ao endotélio<br />

vascular é provavelmente o mecanismo<br />

primário pela qual as alterações moleculares<br />

que ocorrem nas hemácias são<br />

transmitidas aos tecidos. Essa adesão<br />

pode causar hipóxia, isquemia e infarto<br />

local, agravamento da falcização, desencadeamento<br />

de processos inflamatórios,<br />

ISO 13485<br />

CERTIFICADO<br />

Dispositivos<br />

Médicos<br />

BPF<br />

anos<br />

no mercado<br />

019


artigo 1<br />

AUTORES:<br />

GABRIELA DOTTA CASAGRANDA1,<br />

GISELA TRAVI ROMBALDI2,<br />

JULIANA ROCHA LIMA3,<br />

MARIANE TEGNER4,<br />

RENATA RODRIGUES DA SILVA5,<br />

RENATA LIMA TRENTIN6,<br />

VINÍCIUS OLIVEIRA7<br />

020<br />

ativação da coagulação, causando alteração<br />

que constituem os principais sinais e<br />

sintomas da doença 15 .<br />

A principal causa de anemia em pacientes<br />

falciformes é a menor sobrevida<br />

das hemácias, tratando-se de uma<br />

anemia hemolítica, com aumento da<br />

bilirrubina indireta, hiperplasia eritróide<br />

da medula óssea e elevação dos reticulócitos.<br />

Porém, outros fatores podem contribuir<br />

para a anemia ou agravá-la, como<br />

a carência de folato, insuficiência renal,<br />

crises aplásticas e esplenomegalia. Entre<br />

os sintomas e consequências da anemia,<br />

estão o retardo da maturação sexual, insuficiência<br />

cardíaca e contribuição para a<br />

formação de úlceras nos membros inferiores<br />

16 .<br />

A crise dolorosa febril ou afebril é uma<br />

das manifestações mais características<br />

da doença falciforme 17 . A dor aguda<br />

está associada a isquemia tecidual aguda<br />

causada pela vasooclusão, abrangendo<br />

geralmente membros superiores e inferiores;<br />

em casos de maior gravidade, a<br />

dor na região torácica acompanhada de<br />

febre, dispnéia e hipoxemia caracteriza a<br />

síndrome torácica aguda 16 . A dor crônica<br />

está geralmente associada a necrose da<br />

cabeça do úmero ou fêmur, causada por<br />

uma isquemia óssea crônica em áreas<br />

pouco vascularizadas 18 .<br />

A evolução da AF é marcada por diversas<br />

complicações clínicas que atingem a<br />

maioria dos órgãos e aparelhos.<br />

Algumas dessas complicações comprometem<br />

a qualidade de vida do paciente,<br />

sem reduzir sua expectativa de<br />

vida, como a dactilite (síndrome mão-<br />

-pé), priapismo, retinopatia, cálculos de<br />

vesícula, complicações osteoarticulares,<br />

como a necrose óssea, osteomielite, artrite<br />

séptica, infarto ósseo, etc.. Outras<br />

alterações comprometem diretamente a<br />

função de órgãos vitais, como as infecções,<br />

complicações cardiorespiratórias,<br />

insuficiência renal e acidentes vasculares<br />

cerebrais 12 .<br />

diminuindo assim as taxas de<br />

mortalidade antes dos 2 anos de vida 2 .<br />

As manifestações clínicas<br />

alteram a qualidade de vida do<br />

portador, acarretando dificuldades no<br />

trabalho, estudo e lazer, além de<br />

repercussões psicológicas, como a<br />

baixa autoestima 17,19 .<br />

Figura 2. Relação entre fenômenos fisiopatológicos e<br />

manifestações clínicas nas doenças falciformes 20 .<br />

Figura 2. Relação entre fenômenos<br />

fisiopatológicos e manifestações<br />

clínicas nas doenças falciformes 20 .<br />

Os sintomas clínicos mais graves<br />

costumam aparecer após os primeiros 3<br />

meses de idade. Mas, devido aos altos<br />

níveis de HbF, os indivíduos geralmente<br />

são assintomáticos até os 6 primeiros<br />

meses de vida.<br />

A taxa de mortalidade entre crianças<br />

de até 5 anos de idade com anemia falciforme<br />

é de 25 a 30%, embora a maioria<br />

das mortes deste grupo seja secundária à<br />

crises aplásicas, infecções viras e sequestro<br />

aumentado esplênico. 21 .<br />

A pesquisa de hemoglobinopatias no<br />

exame de triagem neonatal (teste do pezinho)<br />

permite uma profilaxia adequada<br />

e acompanhamento ambulatorial, uma<br />

vez que o teste identifica precocemente<br />

o indivíduo com anemia falciforme, diminuindo<br />

assim as taxas de mortalidade<br />

antes dos 2 anos de vida 2 .<br />

As manifestações clínicas alteram a<br />

qualidade de vida do portador, acarretando<br />

dificuldades no trabalho, estudo e<br />

lazer, além de repercussões psicológicas,<br />

como a baixa autoestima 17, 19 .<br />

normal e as vezes até<br />

Devido a disfunção esp<br />

a hipóxia tecidual facilitando l<br />

foco de infecção são as p<br />

causas ao acometimento de<br />

Entre os defeitos imun<br />

descritos estão: diminuiç<br />

produção de interleucina<br />

Infecções no<br />

Paciente Falcêmico<br />

Em crianças falciformes, as infecções<br />

estão entre as principais causas de morte,<br />

quando acometidos de febre, devem<br />

ser avaliados de forma rigorosa e sistemática,<br />

uma vez que apresentam maior<br />

suscetibilidade às infecções. Tendo em<br />

vista que o paciente falcêmico tem a<br />

função esplênica comprometida já nos<br />

primeiros meses de vida, apesar do baço<br />

se apresentar ainda de tamanho normal<br />

e as vezes até mesmo aumentado 21 .<br />

Devido a disfunção esplênica e a hipóxia<br />

tecidual facilitando locais de foco de<br />

infecção são as principais causas ao acometimento<br />

de óbitos. Entre os defeitos<br />

imunológicos descritos estão: diminuição<br />

comprometimento da matura<br />

linfócito B e da produção<br />

contagem variável de linfó<br />

helper e supressor; redução no<br />

de linfócitos T helper e supre<br />

pacientes com asplenia fu<br />

rápida multiplicação bacter<br />

sangue devido aos altos níveis<br />

e transferrina circulantes; prod<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17<br />

anticorpos inadequada fr


da produção de interleucina 4, com comprometimento<br />

da maturação do linfócito<br />

B e da produção de IgM; contagem variável<br />

de linfócitos T helper e supressor;<br />

redução nos níveis de linfócitos T helper<br />

e supressor nos pacientes com asplenia<br />

funcional; rápida multiplicação bacteriana<br />

no sangue devido aos altos níveis<br />

de ferro e transferrina circulantes; produção<br />

de anticorpos inadequada frente<br />

a administração intravenosa de vacinas<br />

polissacarídica 21 .<br />

Tais disfunções resultam em fagocitose<br />

e morte intracelular ineficazes, principalmente<br />

para as bactérias encapsuladas<br />

como Streptococcus pneumoniae,<br />

Hemofilus influenza 21 .<br />

Aconselhamento<br />

Genético<br />

O aconselhamento genético tem como<br />

finalidade orientar os indivíduos sobre a<br />

tomada de decisões a respeito da concepção.<br />

Assim, os pacientes são conscientizados<br />

do problema, sem serem<br />

vedados do seu direito de decisão reprodutiva.<br />

O papel do profissional é discutir<br />

a respeito do tratamento disponível e a<br />

sua eficiência, o grau de sofrimento físico,<br />

mental e social imposto pela doença,<br />

o prognóstico, a importância do diagnóstico<br />

precoce, entre outros 22 .<br />

O aconselhamento apresenta importantes<br />

implicações médicas, psicológicas,<br />

sociais, éticas e jurídicas, acarretando um<br />

alto grau de responsabilidade às instituições<br />

que o oferecem (universidade,<br />

hospitais, hemocentros, clínicas médicas,<br />

secretarias estaduais e municipais de<br />

saúde). Cabe a tais instituições, portanto,<br />

a responsabilidade de que este seja<br />

fornecido por profissionais habilitados e<br />

com grande experiência, dentro dos mais<br />

rigorosos padrões éticos e científicos 23 .<br />

O traço falciforme é uma característica<br />

genética prevalente em virtude da<br />

quantidade de negros na população e<br />

do processo de miscigenação. Segundo a<br />

OMS, é necessário a triagem populacional<br />

de portadores heterozigotos do traço<br />

falciforme para fins de aconselhamento<br />

genético desses indivíduos, pois o casamento<br />

entre dois heterozigotos AS, ou<br />

do casamento de um indivíduo AS com<br />

heterozigotos de outras hemoglobinopatias<br />

também frequentes na população,<br />

podem nascer crianças com anemia<br />

hemolítica crônica e sem cura 22 . Apesar<br />

de sua prevalência ser maior em pessoas<br />

da raça negra, estudos populacionais<br />

têm demonstrado a crescente presença<br />

de Hemoglobina S (HbS) em indivíduos<br />

caucasóides 24 .<br />

É com essa consciência que os casos<br />

de anemia hereditária devem ser pesquisados<br />

habitualmente em todos os<br />

pacientes que tenham ou não alteração<br />

no eritrograma, uma vez que, quanto<br />

mais precocemente houver o diagnóstico,<br />

acompanhamento médico e aconselhamento<br />

genético, mais chances de<br />

diminuição da morbidade, mortalidade e<br />

transmissão gênica 25 .<br />

Tratamento<br />

A hidróxiureia é o fármaco de escolha<br />

para os portadores de anemia falciforme,<br />

sendo atualmente o único medicamento<br />

eficaz contra a doença. Apesar dos mecanismos<br />

de ação da hidróxiureia não<br />

serem totalmente conhecidos, acredita-<br />

-se que droga aumenta a produção de<br />

hemoglobina fetal (HbF), o que diminui<br />

a polimerização da hemoglobina S (HbS),<br />

bloqueia a formação de eritrócitos falciformes<br />

e previne crises vaso-oclusivos.<br />

Porém, a melhora clinica se dá antes do<br />

aparecimento da HbF, sugerindo que<br />

possa existir mecanismos simultâneos. A<br />

melhora clínica do paciente e a diminuição<br />

das crises vaso-ocusivas nos primeiros<br />

quatro a seis meses de tratamento,<br />

está associado ao aumento do VCM (volume<br />

corpuscular médio) 26 .<br />

Contudo, o uso da hidróxiureia ainda é<br />

questionável, visto que é possível causar<br />

efeitos tóxicos para o organismo. Nos dados<br />

publicados até o momento, há uma<br />

alta evidência dos pacientes que estão<br />

em tratamento apresentarem úlcera de<br />

perna, e uma baixa evidência (mas existente)<br />

destes terem leucemia ou alguma<br />

alteração citogenética 7 .<br />

Além da hidróxiureia, o transplante<br />

de células-tronco é outro opção de<br />

tratamento para a doença. Em estudos<br />

clínicos realizados na Europa e Estados<br />

Unidos, 250 pacientes com anemia falciforme<br />

fizeram o transplante, com o objetivo<br />

de definir os riscos e os benefícios da<br />

terapêutica e caracterizar a história natural<br />

após o tratamento. Depois de cinco<br />

anos de seguimento, a sobrevida global<br />

foi de 90%-95% e a sobrevida livre de<br />

80%85%, para pacientes com doador<br />

HLA compatível em todos os estudos.<br />

Entretanto, 5% a 10% destes pacientes<br />

morreram de complicações relacionadas<br />

ao transplante, sendo a doença do enxerto<br />

contra o hospedeiro e o seu tratamento<br />

as principais causas de morte 7 .<br />

Outro estudo avaliou o transplante de<br />

células-tronco em 14 crianças africanas<br />

que moravam na Bélgica e que pretendiam<br />

voltar ao seu país, onde sabiam que<br />

não teriam suporte terapêutico adequado<br />

e, assim, quiseram submeter-se a um<br />

procedimento potencialmente curável.<br />

Nestas 14 crianças com menos de 14<br />

anos não houve nenhum óbito e apenas<br />

em um caso houve recidiva da doença.<br />

Apesar dessa opção terapêutica ser rara


artigo 1<br />

AUTORES:<br />

GABRIELA DOTTA CASAGRANDA1,<br />

GISELA TRAVI ROMBALDI2,<br />

JULIANA ROCHA LIMA3,<br />

MARIANE TEGNER4,<br />

RENATA RODRIGUES DA SILVA5,<br />

RENATA LIMA TRENTIN6,<br />

VINÍCIUS OLIVEIRA7<br />

no pais, fica evidente o potencial do tratamento,<br />

sua eficácia e baixa toxicidade 7 .<br />

Conclusão<br />

Os dados epidemiológicos vêm apresentando<br />

um aumento significativo, no<br />

que se diz respeito a AF. Ela apresenta<br />

alterações nas células sanguíneas, que<br />

podem gerar manifestações clínicas.<br />

Essas células estão em forma de foice,<br />

podendo gerar dores vaso-inclusivas,<br />

que seria a manifestação clínica mais<br />

frequente. Essa doença tem como principal<br />

tratamento a hidróxiuréia, porém<br />

estão sendo evidenciados estudos que<br />

já buscam outros métodos, como por<br />

exemplo transplante de células tronco.<br />

Estes estudos têm mostrado resultados<br />

significantes para o tratamento de AF.<br />

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hematological effects of hydroxyurea therapy in<br />

sickle cell patients: a single-center experience<br />

in Brazil, São Paulo Medical Journal, vol 131 n4.<br />

São Paulo 2013. Disponível em: .<br />

Acesso em 18 de agosto de 2015.<br />

Declaração de<br />

responsabilidade e<br />

transferência de<br />

diretos autorais:<br />

Os autores, Gabriela Dotta, Gisela<br />

Rombaldi, Juliana Rocha Lima, Mariane<br />

Tegner, Renata Rodrigues da Silva, Renata<br />

Lima Trentin e Vinícius Oliveira, vem por<br />

meio desta declarar que o artigo “Artigo<br />

de revisão: Anemia Falciforme”, enviado<br />

para publicação na Revista News Lab,<br />

é um trabalho original, que não foi publicado<br />

ou está sendo considerado para<br />

publicação em outra revista, que seja no<br />

formato impresso ou no eletrônico.<br />

022<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


artigo 2<br />

024<br />

Leucemia mieloide<br />

aguda de rápida<br />

evolução:<br />

um relato de caso<br />

Resumo<br />

A leucemia mieloide aguda (LMA) é uma<br />

patologia ligada a proliferação anormal das<br />

células progenitoras da linhagem mieloide,<br />

resultando na produção insatisfatórias de células<br />

sanguíneas maduras normais que são repostas<br />

por blastos, células mieloides imaturas.<br />

O presente caso relata a LMA em um paciente<br />

do sexo masculino com 82 anos, que ocorreu<br />

de forma súbita, apresentando hemograma<br />

normal em cinco meses antes do diagnóstico,<br />

sendo que o segundo hemograma já foi identificado<br />

40% de blastos. A imunofenotipagem sugere<br />

diagnóstico de LMA M4. Idosos com LMA<br />

dispõem de uma maior existência de alterações<br />

cromossômicas de alto risco, com prognóstico<br />

mais desfavorável (incluindo mutações nos<br />

cromossomos 5, 7 ou 8) se comparado a adultos<br />

jovens. Indivíduos leucêmicos com mais de<br />

65 anos possuem mau prognóstico, logo, terão<br />

dificuldades em responder à quimioterapia.<br />

Palavras-chave: Hematologia; Leucemia<br />

Mieloide Aguda; Relato de caso;<br />

Abstract<br />

Acute myeloid leukemia is a related pathology<br />

to the abnormal proliferation of progenitors from<br />

myeloid lineage, resulting in unsatisfactory production<br />

of mature blood cells that are replaced by<br />

blasts, immature myeloid cells. The reported case<br />

describes an AML of a male patient, 82 years old,<br />

with fast installation, showing a normal complete<br />

blood count (CBC) five months before the diagnosis,<br />

and a second complete blood count with<br />

40% of blasts. Immunophenotyping suggests an<br />

AML M4 subtype. Elderly people with AML tend<br />

to have more chromosomal abnormalities with<br />

high risk (bad prognostic), including mutations on<br />

chromosomes 5, 7 or 8, if compared with young<br />

people. Leukemic individuals with more than 65<br />

years old have bad prognostic and will respond<br />

less to chemotherapy.<br />

Key Words: Hematology; Acute Myeloid<br />

Leukemia; Case report;<br />

Introdução<br />

Caracterizada pela proliferação anormal<br />

de células progenitoras da linhagem<br />

mieloide, a leucemia mieloide aguda<br />

(LMA) ocasiona a produção insuficiente<br />

de células sanguíneas maduras normais.<br />

Esta alteração faz com que os blastos,<br />

células mieloides imaturas, substitua o<br />

tecido normal, resultando em redução<br />

de leucócitos, hemácias e plaquetas,<br />

desordem conhecida como pancitopenia<br />

(HERNÁNDEZ, 2008; MARTINS; FALCÃO,<br />

2000). A LMA acomete todas as faixas<br />

etárias, porém ocorre mais em adultos,<br />

representando 80% das leucemias<br />

agudas que ocorrem nesta faixa etária<br />

(MARTINS; FALCÃO, 2000).<br />

A Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS) estabelece a infiltração da medula<br />

óssea por 20% ou mais de mieloblastos<br />

como critério diagnóstico, aspectos genéticos<br />

e moleculares, além de história<br />

prévia de mielodisplasia (FIGUEIREDO et<br />

al., 2011). O diagnóstico inicia com a suspeita<br />

clínica e com a análise do sangue<br />

periférico e da medula óssea do paciente.<br />

Os métodos para um diagnóstico preciso<br />

envolvem os avanços na imunofenotipagem,<br />

a crescente importância dos eventos<br />

genéticos incluindo análise citogenética<br />

e biologia molecular, juntamente<br />

com os sistemas de classificação, que<br />

além de permitir a distinção das categorias<br />

de LMA e Leucemia Linfocítica Aguda<br />

(LLA), indicam fatores prognósticos e<br />

uma terapia mais adequada para cada<br />

subtipo de LMA (DA SILVA et al., 2006).<br />

Devido ao seu pleomorfismo, em<br />

1975, foi introduzida uma classificação<br />

AUTORES:<br />

NICOLE MARIELE SANTOS RÖHNELT;<br />

LUIZ GUILHERME HENDRISCHKY DOS SANTOS ARAGÃO;<br />

LUCAS DE OLIVEIRA CARVALHO; TAINARA MOREIRA;<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN; VANESSA RUTCHIELI<br />

FELIX BRAZ; RAQUEL EMMA RHEINHEIMER E<br />

FAIRUS DUARTE NASRALLA<br />

- UNIVERSIDADE FEEVALE<br />

Autor correspondente: Nicole Mariele Santos Röhnelt<br />

E-mail: nicolemariele@gmail.com | Tel.: (51) 99186-1602.<br />

Endereço: Rua Jaime Bis, 640, CEP: 93120-600; São Leopoldo-RS, BR.<br />

Universidade Feevale<br />

dos diferentes tipos de LMA. Assim<br />

sendo, foi definido seis subgrupos de<br />

acordo com a diferenciação das linhagens<br />

celulares envolvidas e o grau de<br />

maturação das células, sendo eles M1,<br />

M2, M3, M4, M5 e M6 (BENNETT et al.,<br />

1976). Nos anos seguintes, o sistema de<br />

classificação foi revisado e foram acrescentando<br />

novos subtipos, M0 e M7, com<br />

base na imunofenotipagem (DA SILVA et<br />

al., 2006). Assim, a M0 inclui a linhagem<br />

mielocítica minimamente diferenciada,<br />

M1 a linhagem mielocítica sem maturação,<br />

M2 mielocítica com maturação, M3<br />

linhagem promielocítica, M4 mielomonocítica,<br />

M5 monocítica, M6 eritroleucemia<br />

e M7 a linhagem megacariocítica<br />

(HERNÁNDEZ, 2008). Sendo assim, além<br />

de examinar morfologicamente as células<br />

é necessário a imunofenotipagem e a<br />

citogenética para a pesquisa de marcadores<br />

que distinguem os tipos de LMA,<br />

conforme a Tabela 1.<br />

A causa muitas vezes é desconhecida,<br />

porém pode estar ligada a fatores como<br />

radiação ionizante, vírus oncogênicos<br />

(HTLV-I), fatores genéticos e congênitos,<br />

substâncias químicas, fármacos e predisposição<br />

a doenças hematológicas (DA<br />

SILVA et al., 2006). A Anemia de Fanconi<br />

e Síndrome de Down podem também estar<br />

associadas ao aparecimento da LMA.<br />

A incidência é de 1:150.000 na infância e<br />

na adolescência (HAMERSCHLAK, 2008).<br />

O prognóstico é baseado na idade<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17<br />

Imagem Ilustrativa


Tabela1 - Classificação FAB de LMA, Imunofenotipagem, Cariótipo e Rearranjo Gênico.<br />

do paciente junto com o diagnóstico<br />

de possíveis mutações no DNA, porém,<br />

idosos normalmente apresentam<br />

estimativa da sobrevida diminuída.<br />

Com o propósito de padronizar risco<br />

em adultos, foi criado um protocolo<br />

baseado nos conhecimentos citogenéticos<br />

e moleculares onde os pacientes<br />

são classificados em grupos de risco<br />

como: favoráveis, intermediário 1, intermediário<br />

2 e desfavoráveis. Contudo,<br />

pacientes com idade acima de 60<br />

anos, independentemente dos resultados<br />

encontrados em exames, tem mau<br />

prognóstico (SAULTZ; GARZON, 2016).<br />

A LMA tem início na medula óssea,<br />

porém, na maioria dos casos, ela extravasa<br />

rapidamente para o sangue periférico,<br />

possivelmente podendo se espalhar<br />

por outras partes do corpo, incluindo<br />

nódulos linfáticos, fígado, baço e sistema<br />

nervoso central. A série branca apresenta<br />

leucocitose e neutropenia, aumentando<br />

o risco de infecções (especialmente da<br />

boca e da garganta), já a serie vermelha<br />

se caracteriza por anemia, causando<br />

palidez, cansaço, falta de ar e palpitações<br />

cardíacas. Assim como apresenta<br />

trombocitopenia, provocando maior<br />

tendência para esquimoses, hemorragia<br />

e úlceras do lábio e da boca (APLC, 2017).<br />

Alguns pacientes acometidos da<br />

Fonte: FIGUEIREDO et al., 2011.<br />

doença sofrem de dores nos ossos e<br />

articulações. A LMA também pode ocasionar<br />

aumento do fígado e baço, esse<br />

fato pode ser notado por um inchaço<br />

ou aumento da barriga e conseguem ser<br />

detectados apalpando a região. A doença<br />

muitas vezes ocorre de forma súbita,<br />

com um agravamento progressivo dos<br />

sintomas num período de uma ou duas<br />

semanas; com menor frequência, tais<br />

sintomas vão aparecendo gradualmente<br />

durante dois ou três meses (APLC, 2017).<br />

Pacientes recém diagnosticados são<br />

tratados com Terapia de Indução (TI)<br />

para atingir uma Resposta Completa<br />

(RC), definida como menos de 5% de<br />

blastos na medula óssea normocelular,<br />

ausência de leucemia extramedular,<br />

contagem de neutrófilos acima de 1.000/<br />

mm3, contagem de plaquetas acima de<br />

100.000/mm3. A doença pode persistir<br />

após uma RC e, inevitavelmente, voltará<br />

se o tratamento for descontinuado. Após<br />

resposta favorável à TI, é necessário iniciar<br />

a Terapia de Consolidação (TC) para<br />

erradicar qualquer resíduo de células leucêmicas<br />

que persistem após a indução.<br />

(DE KOUCHKOVSKY et al., 2016).<br />

De acordo com o INCA, a terapia de primeira<br />

linha indicada é o esquema LMA AD<br />

98, para pacientes recém diagnosticados.<br />

Para TI, Citarabina (10 mg/m2 IV nos dias<br />

1, 3 e 5) mais Idarubicina (100 mg/m2 IV<br />

D1 a D7 em infusão contínua por 7 dias).<br />

A TC é idêntica a de indução. Caso seja<br />

necessária intensificação, é recomendado<br />

Citarabina em altas doses (3000 mg/<br />

m2 nos dias 1, 2 e 3, em infusão de 3h<br />

de 12/12h), total de 6 doses, e mais 2<br />

ciclos de Idarubicina (10 mg/m2 IV nos<br />

dias 1, 2 e 3). Para pacientes com mais<br />

de 65 anos, é recomendado Citarabina<br />

1000 mg/m2 nos dias 1, 2 e 3, e infusão<br />

de 3 horas de 12/12h (total de 6 doses).<br />

Outra modalidade de tratamento bem<br />

consolidada é o transplante de medula<br />

óssea. Pacientes com idade inferior ou<br />

igual a 55 anos em primeira remissão,<br />

segunda remissão ou primeira recidiva,<br />

recomenda-se o Alogênico Aparentado.<br />

No caso de pacientes com idade inferior<br />

ou igual a 50 anos em segunda remissão<br />

ou primeira recidiva, é recomendado<br />

o Alogênico Não-Aparentado. Para<br />

Transplante Autogênico, procura-se<br />

pacientes com idade inferior a 60 anos<br />

e em segunda remissão (INCA, 2002).<br />

Pacientes idosos diagnosticados com<br />

LMA ainda tiveram protocolos de tratamento<br />

bem estabelecidos. Indivíduos<br />

com mais de 65 anos apresentam um<br />

maior perfil de risco citogenético, consequentemente,<br />

possuem menos chances<br />

de responder à quimioterapia. Mesmo<br />

com mau prognóstico para idosos,<br />

a TI aumenta a sobrevida dos pacientes<br />

quando comparada com cuidados de<br />

apoio e suportes paliativos (SAULTZ;<br />

GARZON, 2016).<br />

Durante o tratamento, tanto na TI e TC,<br />

exames laboratoriais são extremamente<br />

importantes para o acompanhamento do<br />

paciente. Após início da terapia, deve-se<br />

realizar perfil da coagulação/fibrinólise e<br />

função renal a cada 1-2 dias, de acordo<br />

com as alterações presentes ao diagnóstico.<br />

Um novo mielograma deve ser<br />

realizado no 15º dia da TI, para quantificar<br />

blastos. Se a contagem dos blastos<br />

for inferior a 5%, o tratamento pode ser<br />

025


artigo 2<br />

adiado até recuperação hematológica,<br />

tempo onde é recomendado controle semanal<br />

da medula óssea. Exames cardíacos,<br />

teste de função hepática e renal, deverão<br />

ser realizados antes de cada bloco<br />

da CT. Após o tratamento, é necessário<br />

realizar hemogramas completos mensais<br />

durante o primeiro ano fora da terapia<br />

(MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2017).<br />

Apresentação do caso<br />

Paciente do sexo masculino com 82<br />

anos diagnosticado com LMA. Prévio<br />

hemograma apresentou-se com série<br />

branca e vermelha normais e valor de<br />

plaquetas, não quantificadas, abaixo<br />

do valor de referência. Menos de 5<br />

meses após, foi realizado novo hemograma<br />

onde averiguou-se diminuição<br />

da série vermelha, anemia normocítica<br />

normocrômica com pecilocitose, policromatofilia<br />

e 5% de eritroblastos. A<br />

série branca apresentou leucocitose,<br />

com 3% de mielócitos, 2% de metamielócitos,<br />

2% de promielócitos, 40%<br />

de blastos, 6% de bastonetes, 17%<br />

de neutrófilos segmentados, 2,8% de<br />

eosinófilos, 0,1% de basófilos, 11%<br />

de monócitos e 16% de linfócitos. As<br />

plaquetas se apresentaram abaixo do<br />

valor de referência (17.000 p/mm3).<br />

O hemograma seguinte já apresentou<br />

a pancitopenia característica da LMA,<br />

série branca, vermelha e plaquetas com<br />

valor inferior a referência. A imunofenotipagem<br />

sugere diagnóstico de LMA M4.<br />

Discussão<br />

Idosos com LMA dispõem de uma<br />

menor ocorrência de alterações cromossômicas<br />

de baixo risco, com prognóstico<br />

mais favorável, t(8,21); mutação do cromossomo<br />

16, ou a t(15, 17) associado à<br />

leucemia de prómielocitos e uma maior<br />

existência de alterações cromossômicas<br />

de alto risco, com prognóstico mais<br />

desfavorável (incluindo mutações nos<br />

cromossomos 5, 7 ou 8) se comparado<br />

a adultos jovens com LMA (CAMELO, et<br />

al., 2014).<br />

No contexto da LMA, é necessário estipular<br />

o significado de um doente “idoso”.<br />

Apesar disso, não existe nenhum estudo<br />

que determine um limite de idade<br />

para classificar os pacientes como idosos<br />

ou não idosos. Na verdade, os estudos realizados<br />

definem limites de idades muito<br />

desiguais no que se refere à definição de<br />

um idoso (podendo variar entre 60 e 75<br />

anos). Deste modo, pode-se observar<br />

que a idade, não é o único fator que irá<br />

definir um idoso neste contexto, já que<br />

a faixa etária pode acarretar em um<br />

tratamento e prognóstico distintos. Por<br />

exemplo, um doente com 65 anos, com<br />

uma expectativa média de vida de 19<br />

anos, deverá ser submetido ao mesmo<br />

tratamento (intenso ou tênue) que um<br />

paciente com 85 anos com expectativa<br />

média de vida de cerca de 6 anos? Diante<br />

disto, é importante e necessário considerar<br />

outros fatores e avaliar o enfermo<br />

globalmente (CAMELO, et al., 2014).<br />

Conclusão<br />

As LMAs, clinicamente, referem-se<br />

a um conjunto de doenças distintas<br />

que se diferem por suas anormalidades<br />

genéticas, aspectos clínicos, evoluções<br />

patogênicas, prognósticos e respostas<br />

terapêuticas. A LMA do tipo M4 é uma<br />

das leucemias mais complexas quanto<br />

ao seu diagnóstico morfológico na microscopia.<br />

Por isso, o relato de caso é<br />

extremamente importante para auxiliar<br />

na identificação final.<br />

Indivíduos leucêmicos com mais de<br />

65 anos possuem mau prognóstico,<br />

logo, terão dificuldades em responder<br />

à quimioterapia. Não há informações<br />

sobre a conduta terapêutica utilizada<br />

para o paciente em questão, mas,<br />

AUTORES:<br />

NICOLE MARIELE SANTOS RÖHNELT;<br />

LUIZ GUILHERME HENDRISCHKY DOS SANTOS ARAGÃO;<br />

LUCAS DE OLIVEIRA CARVALHO; TAINARA MOREIRA;<br />

TÁSSIA BOMBARDIERI HOFFMANN; VANESSA RUTCHIELI<br />

FELIX BRAZ; RAQUEL EMMA RHEINHEIMER E<br />

FAIRUS DUARTE NASRALLA<br />

- UNIVERSIDADE FEEVALE<br />

mesmo com tratamento, os pacientes<br />

de risco evoluem ao óbito devido a<br />

hemorragias espontâneas e complicações<br />

secundárias.<br />

Referências<br />

Bibliográficas<br />

APLC Associação Portuguesa Contra a<br />

Leucemia. Disponível em: Acesso em: 28<br />

ago. 2017.<br />

BENNETT, J. M. et al. Proposals for the<br />

Classification of the Acute Leukaemias French‐<br />

American‐British (FAB) Co‐operative Group.<br />

British journal of haematology, v. 33, n. 4, p.<br />

451-458, 1976.<br />

CAMELO, R. M. S. Tratamento de leucemia<br />

e mieloide aguda no idoso. 2014.<br />

DA SILVA, G. C. et al. Diagnóstico<br />

laboratorial das leucemias mielóides agudas.<br />

Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina<br />

Laboratorial, v. 42, n. 2, p. 77-84, 2006.<br />

DE KOUCHKOVSKY, I.; ABDUL-HAY, M.<br />

Acute myeloid leukemia: a comprehensive<br />

review and 2016 update. Blood cancer journal,<br />

v. 6, n. 7, p. e441, 2016.<br />

FIGUEIREDO, M. S.; KERBAUY, J.;<br />

LOURENÇO, D. M. Guia de hematologia. 1.<br />

ed. São Paulo: Manole, 2011.<br />

HAMERSCHLAK, Nelson. Leucemia:<br />

fatores prognósticos e genética. Jornal de<br />

Pediatria, v. 84, n. 4, 2008.<br />

HERNÁNDEZ C. Leucemia mieloide<br />

aguda. Diagnóstico, estudio y tratamiento.<br />

En: Rodríguez H, Negrín JA. Manual de<br />

Prácticas Médicas. Hospital Clinicoquirúrgico<br />

“Hermanos Ameijeiras”. 2da. ed. La Habana:<br />

Editorial Ciencias Médicas, 2008.<br />

INCA, Instituto Nacional de Câncer.<br />

BRASIL. Leucemia Mielóide Aguda em<br />

Adultos. Condutas do Inca, Rio de Janeiro, v.<br />

3, n. 48, p.313-315, mar. 2002.<br />

MARTINS, S. L. R.; FALCÃO, R. P. A<br />

importância da imunofenotipagem na leucemia<br />

mielóide aguda. Revista da Associação<br />

Médica Brasileira, v. 46, n. 1, p. 57-62, 2000.<br />

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes<br />

Diagnósticas e Terapêuticas da Leucemia<br />

Mieloide Aguda de Crianças e Adolescentes.<br />

2014. Disponível em: Acesso em: 28 jul.<br />

2017.<br />

SAULTZ, J. N.; GARZON, R. Acute myeloid<br />

leukemia: a concise review. Journal of clinical<br />

medicine, v. 5, n. 3, p. 33, 2016.<br />

026<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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e preparo de lâminas e microscópio<br />

automático com reconhecimento de<br />

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Internacional (ICAP).<br />

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linha de autoimunidade e fluorescência,<br />

técnica especializada para determinação<br />

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agentes infecciosos, nos principais laboratórios<br />

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Desde 2015 desponta como referência<br />

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na detecção de Chikungunya e Zika


vírus trouxe reconhecimento e notoriedade<br />

à empresa. No mesmo ano, a empresa<br />

consolidou a linha de ELISA, com<br />

menu amplo, diversificado e completo.<br />

Em 2016, o Brasil foi marcado pela<br />

epidemia de Zika e Chikungunya. Neste<br />

ano, a EUROIMMUN foi a primeira a oferecer<br />

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tropicais, a empresa ofereceu diagnósticos<br />

autoimunes, de alergia, molecular,<br />

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4 incubadoras e 15 posições para<br />

EUROLabWorkstation ELISA<br />

incubação simultânea por rotina. Os<br />

resultados saem em menos de uma<br />

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por hora.<br />

A EUROIMMUN orgulha-se em servir<br />

aos principais laboratórios privados<br />

e públicos do país. O compromisso de<br />

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certificados de qualidade nacional e internacional.<br />

O laboratório garante que<br />

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029


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disponíveis no mercado.<br />

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relacionadas a nefrologia, destaque<br />

para PLA2-R, marcador específico de<br />

glomerulonefrite membranosa primária<br />

que pode evitar biópsias e transplantes<br />

desnecessários e ANCA Mosaico 25 que<br />

apresenta perfil de vasculites completo,<br />

incluindo anti-GBM (Síndrome de Goodpasture)<br />

e é utilizado como perfil de<br />

emergência nos melhores hospitais do<br />

mundo.<br />

- Gastroenterologia: marcadores<br />

de doença celíaca que seguem a diretriz<br />

europeia (ESPGHAN) e oferecem<br />

diagnóstico precoce e eficiente, incluindo<br />

teste molecular DQ2/DQ8, gliadina,<br />

transglutaminase e endomísio. É a única<br />

empresa a oferecer a solução completa<br />

para esse diagnóstico.<br />

- Linha de Biologia molecular:<br />

técnica Microarray oferece qualidade<br />

incomparável nas reações, HPV dos subtipos<br />

de baixo e alto risco, detectando os<br />

oncogenes E6/E7 (único do mercado),<br />

entre outros.<br />

A EUROIMMUN lançou os testes de<br />

intolerância alimentar, neurologia, nefrologia,<br />

gastroenterologia e a linha de biologia<br />

molecular.<br />

030<br />

Revista NewsLab | | Out/Nov Ago/Set 17


São Paulo recebe unidade fabril<br />

A EUROIMMUN vai inaugurar em<br />

2018 a sua fábrica na cidade de São<br />

Caetano do Sul, em São Paulo, com<br />

um centro de pesquisa e de desenvolvimento.<br />

De acordo com Gustavo<br />

Janaudis, CEO da filial brasileira,<br />

a meta é transformar o país em uma<br />

plataforma de desenvolvimento de<br />

produtos. “Da nossa fábrica sairão<br />

BIOCHIPs® capazes de detectar doenças<br />

para o mercado internacional,<br />

por exemplo. Hoje, importamos e<br />

distribuímos 18 mil BIOCHIPs® por<br />

dia. Com a nova instalação, vamos<br />

produzir 40 mil e podemos até dobrar<br />

esse número na segunda fase<br />

de expansão”, conta.<br />

Com a instalação da fábrica, a EU-<br />

ROIMMUN se tornará o maior fabricante<br />

do país de testes para Dengue,<br />

Zika e Chikungunya. O local tem um<br />

investimento inicial de R$ 8,5 milhões<br />

e levará à melhoria na gestão de estoque<br />

de produtos, o que vai facilitar a<br />

aproximação entre fabricante e cliente.<br />

A nova sede contará com serviços de<br />

pesquisa e desenvolvimento, no qual<br />

fará produtos direcionados às necessidades<br />

brasileiras e de outros países da<br />

América Latina.<br />

Com pesquisas no Brasil, a EUROIM-<br />

MUN dará a oportunidade a cientistas<br />

nacionais de desenvolverem seus testes<br />

em larga escala. Além disso, a Universidade<br />

EUROIMMUN vai ampliar o programa<br />

de educação continuada, uma<br />

prática que já é realizada pela empresa<br />

atualmente, com a inauguração de um<br />

Centro de Treinamento para a América<br />

Latina. Oferecerá cursos de educação a<br />

distância, com estrutura de aprendizagem<br />

e treinamento e para os clientes.<br />

Na nova sede da EUROIMMUN será<br />

possível conhecer a linha de produção,<br />

instrumentos e produtos, realizar testes<br />

e validações para uso em treinamento e<br />

conhecer como são realizados os atendimentos<br />

aos clientes.<br />

A EUROIMMUN ainda criará o Instituto<br />

de Imunologia Experimental que será o primeiro<br />

fora da matriz alemã e que vai apoiar<br />

a produção científica, a pesquisa e o desenvolvimento<br />

dos pesquisadores do Brasil.<br />

EUROIMMUN<br />

SÃO PAULO<br />

SÃO CAETANO DO SUL<br />

031


informe científico<br />

Navios EX - Número do Registro do produto no Min. da Saúde: 10033120971<br />

20​ ​de​ ​outubro​ ​de​ ​2017<br />

Índice​ ​de​ ​Saúde​ ​da​ ​Próstata<br />

Índice de Saúde da Próstata<br />

Uma Uma​ nova ​nova​ ​ferramenta​ ​para​ ​o​ o ​diagnóstico​ ​e e<br />

seguimento​ ​do​ ​câncer​ ​de​ ​próstata<br />

seguimento do câncer de PORQUE TODO EVENTO<br />

IMPORTA<br />

por Dr. Mateus Furtado Rocha<br />

de próstata implica em se indicar o tratamento<br />

agressivo. Active Surveillance (AS)<br />

é o nome do protocolo de seguimento<br />

para esses casos de neoplasias indolentes<br />

que podem ser tratados e acompanhados<br />

de forma conservadora, sem risco para o<br />

• Fluxo de trabalho eficiente pelo gerenciamento de dados paciente. automatizados, O PHI tem sido avaliado desde em<br />

a identificação da amostra até o relatório de dados; vários protocolos no intuito de se reduzir<br />

o número de biópsias e aumentar a segurança<br />

aplicações nesse seguimento. Até clínicas o momento,<br />

• Até 12 parâmetros para identificação de populações em<br />

avançadas complexas;<br />

os dados são promissores.<br />

Atualmente, espera-se que milhares de<br />

• Resolução O câncer de próstata clara é a segunda de população neoplasia<br />

que mais mata homens no Brasil. De crônica e hiperplasia prostática benigna, o chega a reduzir em até 30% a indicação<br />

enfermidades com novos como prostatite lasers aguda de ou alta<br />

pessoas<br />

potência<br />

possam<br />

e<br />

se<br />

ótica<br />

beneficiar<br />

integrada;<br />

dessa nova<br />

ferramenta, uma vez que sua aferição<br />

• acordo A tecnologia com o INCA (Instituto inovadora Nacional de de que detecção pode levar a resultados de dispersão falso positivos. proporciona<br />

de biópsias em<br />

flexibilidade<br />

pacientes considerados<br />

para<br />

micropartículas Câncer), 61 mil novos casos são e análise registrados de população Aproximadamente de 75% fraca das biópsias fluorescência.<br />

candidatos apenas devido à alteração do<br />

anualmente no país, sendo responsáveis prostáticas realizadas têm resultado negativo<br />

para o câncer, e cerca de 2% dos doença de alto risco também tende a ge-<br />

PSA total. Além disso, a associação com<br />

por cerca de 13 mil mortes.<br />

O diagnóstico precoce pode mudar o pacientes submetidos ao procedimento rar benefícios na seleção de pacientes que<br />

paradigma do câncer de próstata. Resultados<br />

favoráveis são alcançados em até de internação hospitalar. Dessa maneira, a sivas, como o já citado AS.<br />

apresentam complicações que necessitam poderão passar por terapias menos agres-<br />

90% dos casos nessa fase. Porém, para necessidade de novos métodos diagnósticos<br />

não invasivos visa reduzir as indicações<br />

Urologista - CRM-MG 43824<br />

Dr. Mateus Furtado Rocha<br />

se chegar ao diagnóstico, são necessários<br />

procedimentos invasivos que podem ter de biópsias de próstata.<br />

consequências graves.<br />

O novo exame do PHI (Prostate Health<br />

O exame do PSA (Antígeno Prostático Index) utiliza a combinação de três marcadores<br />

presentes na amostra sanguínea:<br />

Específico), popularizou-se na década de<br />

90, após sua aprovação pelo FDA (Food o PSA livre, o PSA total e o p2PSA. Um cálculo<br />

matemático permite determinar com<br />

and Drug Administration - órgão americano<br />

equivalente à ANVISA) em 1986, mais assertividade as chances do paciente<br />

Para e, com mais ele, surgiram informações avanços relevantes : LSR.contato@beckman.com ter, de fato, câncer de próstata. Esse | www.beckman.com exame<br />

| (11) 4154-8818<br />

no tratamento e acompanhamento da é aprovado desde 2012 pelo FDA e recomendado<br />

pela National Comprehensive<br />

neoplasia maligna da próstata. Contudo,<br />

como qualquer outro, esse exame tem Cancer Network.<br />

suas limitações. Um exemplo disso é o Como citado anteriormente, muito se<br />

fato de que a elevação dos níveis séricos de evoluiu no entendimento da doença, e<br />

PSA é comum em consequência de outras hoje nem sempre o diagnóstico de câncer<br />

Anúncio_BC LifeSciences_Rev <strong>Newslab</strong> Ed. 143.indd 1 05/09/2017 16:35:0<br />

032<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


é incorporado ao Rol da ANS.<br />

O exame de quantificação das Cadeias Kappa/Lambda<br />

Leves Livres no soro é incluído no ROL de procedimentos e<br />

eventos em saúde para 2018.<br />

Através do código 4.03.19.04-0 – Cadeias Leves Livres<br />

Kappa/Lambda os laboratórios clínicos serão remunerados<br />

pelos planos de saúde.<br />

FREELITE ® Único ensaio de Cadeias Leves Livres<br />

indicado na portaria do Ministério da Saúde<br />

O que é Freelite?<br />

Freelite é o primeiro teste que quantifica<br />

os níveis de cadeias leves kappa e lambda<br />

livres presentes no soro. Único teste a<br />

utilizar anticorpos policlonais capazes<br />

de identificar e reagir com os diferentes<br />

epítopos existentes na estrutura molecular<br />

das cadeias leves livres (CLLs).<br />

Relação kappa/lambda<br />

A relação anormal entre a quantificação<br />

das cadeias kappa/lambda é um marcador<br />

sensível e específico de gamopatias<br />

monoclonais clinicamente importantes<br />

como: Mieloma Múltiplo, Amiloidose,<br />

dentre outras.<br />

Como o Freelite é usado?<br />

De acordo com as diretrizes médicas e a portaria número 708 do Ministério da Saúde,<br />

[1-5], o Freelite deve ser usado em combinação com a eletroforese de proteínas do soro<br />

(EFPs) e outros testes necessários à triagem de pacientes com suspeita de gamopatias<br />

monoclonais. Juntos proporcionam 100% de sensibilidade no diagnóstico de mielomas<br />

múltiplos [4-6]. Após o diagnóstico, o Freelite também é uma importante ferramenta de<br />

monitoramento da resposta dos pacientes aos tratamentos médicos.<br />

Para saber quais laboratórios clínicos atualmente realizam<br />

o exame Freelite visite a webpage www.freelite.com.br<br />

Freelite ® é marca registrada da empresa Binding Site Ltd, Birmingham, Reino Unido.<br />

Referências<br />

1.<br />

2.<br />

3.<br />

4.<br />

Rajkumar S V, et al. The Lancet Oncology 2014<br />

Dispenzieri A, et al. Leukemia 2009; 23:215-224<br />

Katzmann JA, et al. Clin Chem 2009; 55:1517-1522<br />

Hungria V et al. Rev Bras Hematol Hemoter<br />

2013;35(3):201-17<br />

5.<br />

6.<br />

7.<br />

Ministério da Saúde-PORTARIA Nº 708, DE 6 DE AGOSTO<br />

2015 “Aprova as Diretrizes Diagnósticas e Terapêuticas do<br />

Mieloma Múltiplo”<br />

Keren. Warde Report 2010; 21<br />

Bakshi, et al. Am J Clin Pathol 2005; 124:214-218<br />

The Binding Site Brasil-São Paulo-SP.<br />

Tel: +55 16 98173-6436 | info@bindingsite.com.br | www.freelite.com.br<br />

A Empresa Especializada em Proteínas


na DLC tem sido efetuada nos processos<br />

laboratoriais, nas praticas de gestão laboratorial<br />

e nas relações com formadores<br />

de opinião, médicos e pacientes. Gradativamente<br />

têm sido introduzidas novas<br />

tecnologias, como a espectrometria de<br />

massas no monitoramento terapêutico,<br />

na detecção de infecções. Modernas técnicas<br />

estão sendo aplicadas na investigação<br />

e detecção de resistência bacteriana.<br />

As novas técnicas moleculares têm sido<br />

aplicadas tanto na pesquisa como na<br />

assistência. A citogenômica, já é uma<br />

realidade dentro da DLC.<br />

Segundo Dr Nairo Massakazu Sumita,<br />

diretor do serviço de bioquímica clínica<br />

e coordenador do corelab, uma das<br />

novidades na DLC, é a consolidação de<br />

áreas técnicas como Bioquimica Clínica,<br />

Hormônios, Hematologia, Sorologia e<br />

Coagulação num grande corelab, com<br />

automação total, isto é, envolvendo<br />

todo o ciclo do exame desde a fase pré-<br />

-analítica até a estocagem e o desprezo<br />

de amostras automaticamente na etapa<br />

pós analítica. Com isto, processos foram<br />

simplificados, colaboradores foram valorizados,<br />

ampliando a confiabilidade<br />

nos resultados dos exames laboratoriais,<br />

enfatizou Dr Sumita.<br />

Para o Dr Marcos Antonio Munhoz,<br />

diretor do serviço de hematologia da divisão,<br />

os analisadores hematológicos disponíveis<br />

na DLC atualmente possibilitam<br />

realizar o hemograma empregando-se<br />

automação na realização do esfregaços<br />

e coloração destes, conjugada com os<br />

analisadores de imagens e inteligência<br />

artificial. Com isto houve reduções substanciais<br />

nos tempos de atendimento tolaboratório<br />

em destaque<br />

034<br />

Divisão de Laboratório Central do<br />

HCFMUSP serviço público de qualidade<br />

para a população<br />

A Direção de Laboratório Central, liderada<br />

pelo do Professor Doutor Alberto<br />

José da Silva Duarte, médico patologista<br />

clinico e diretor da divisão desde 2009,<br />

está localizada no Hospital das Clínicas<br />

da Faculdade de Medicina da Universidade<br />

de São Paulo (HCFMUSP), maior complexo<br />

médico público da América Latina.<br />

A DLC tornou-se uma referência em<br />

serviço de Medicina Diagnostica, na área<br />

pública, graças ao trabalho intenso e<br />

persistente de uma equipe gabaritada e<br />

bem orquestrada, que conta com o apoio<br />

da Direção da Faculdade de Medicina da<br />

Universidade São Paulo e do Conselho<br />

Deliberativo do HCFMUSP.<br />

A DLC conta em seu quadro de profissionais<br />

com médicos, enfermeiras, bioquímicos,<br />

biomédicos, administradores<br />

com nível de doutorado e mestrado.<br />

Reconhecendo a grandeza dos<br />

serviços prestados<br />

A DLC, fundada em 1944, vem cumprindo<br />

sua missão de ser um serviço de<br />

Patologia Clínica que exceda as expectativas<br />

dos usuários e do corpo clinico,<br />

servindo-os com qualidade, comprometendo-se<br />

com a pesquisa e educação, fazendo<br />

das atividades do laboratório uma<br />

fonte de sucesso. Para atingir sua visão<br />

de futuro de tornar-se um centro de referência<br />

em Patologia Clínica nos aspectos<br />

assistencial, de ensino e de pesquisa.<br />

As repercussões positivas da atuação<br />

da DLC vêm se refletindo na saúde pública<br />

do estado de São Paulo, ressaltando-<br />

-se os aspectos de detecção e monitoramento<br />

da evolução de patologias, no<br />

estadiamento de moléstias, no gerenciamento<br />

das terapêuticas instituídas, nas<br />

triagens populacionais, na implantação<br />

de novos esquemas terapêuticos, no<br />

apoio à pesquisa na área médica praticada<br />

pela Faculdade de Medicina da USP.<br />

A DLC recebe 3.000 pacientes por dia<br />

(internados, urgência e ambulatoriais) e<br />

realiza em média 11 milhões de exames<br />

por ano. Empregando tecnologia de ponta<br />

para a realização de exames de áreas<br />

diversas da Patologia Clínica tais como:<br />

biologia molecular, bioquímica clínica,<br />

hematologia, coagulação e hemostasia,<br />

citometria de fluxo, citologia, urinálise,<br />

imunologia, parasitologia, hormônios e<br />

microbiologia.<br />

Também fornece apoio para vários<br />

hospitais públicos da grande São Paulo<br />

executando exames especializados.<br />

Recentemente passou por um processo<br />

de reestruturação e de remodelação<br />

que permite ampliar sua capacidade produtiva<br />

e aperfeiçoar ainda mais os níveis<br />

de eficiência isto com o intuito de servir<br />

melhor e se adaptar ao mercado laboratorial,<br />

segundo Dr Faulhaber.<br />

Laboratório do futuro<br />

Segundo Dra Mendes, medica patologista<br />

clínica e coordenadora do Núcleo de<br />

Qualidade e Sustentabilidade da divisão,<br />

a DLC vem se preparando para as necessidades<br />

futuras da medicina diagnostica<br />

de um hospital terciário inovador como o<br />

HC-FMUSP. Ela enfatiza que neste sentido<br />

a DLC vem trabalhando com gestão de<br />

riscos, em busca de uma mentalidade<br />

de prevenção cada vez maior. A inovação<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


Dr. Nairo Massakazu Sumita<br />

Dr. Marcelo Faulhaber<br />

Professor Doutor Alberto José da<br />

Silva Duarte<br />

tais para este exame, sobretudo nos pacientes<br />

da emergência do pronto socorro.<br />

Segundo o Professor Duarte sua gestão<br />

não foca apenas em equipamentos<br />

modernos, as questões referentes aos<br />

processos, tecnologia da informação e<br />

satisfação de clientes estão sendo pautadas<br />

e, consequentemente, refletem-se<br />

em qualidade e agilidade na entrega dos<br />

resultados. “Nossa ideia é fazer com que<br />

os equipamentos e toda esta tecnologia<br />

fiquem a serviço da eficiência. Queremos<br />

facilitar cada vez mais a vida do paciente.<br />

Com isso, os exames de rotina poderão<br />

estar nas mãos do médico solicitante em<br />

até 2h. Em suma, nosso objetivo é que o<br />

paciente tenha uma solução para os seus<br />

problemas de saúde sem retornar ao<br />

hospital muitas vezes facilitando a vida<br />

dele, do médico, bem como de toda a<br />

cadeia de saúde”.<br />

DLC atuando na vigilância de<br />

infecções hospitalares<br />

“Dentre as necessidades para o futuro<br />

do laboratório central é estar é estar<br />

muito atendo às infecções hospitalares.<br />

Há uma previsão que em 2050 haja um<br />

grande percentual de mortes decorrentes<br />

de infecções por bactérias resistentes”,<br />

alerta Dr. Alberto. Para isso, antes<br />

que a ameaça cresça ainda mais, há o<br />

objetivo já ser mais eficiente possível<br />

na análise e mapeamento dessas superbactérias.<br />

“O que estamos fazendo é<br />

utilizar uma ferramenta revolucionaria<br />

denominada espectrometria de massas<br />

do tipo MALDI (Matrix Assisted Lazer<br />

Desorption Ionization), seguido pela<br />

detecção em um analisador do tipo tempo<br />

de vôo, sigla TOF (do inglês Time of<br />

flight), que favorece resultados na identificação<br />

bacteriana exatos e em curto<br />

espaço de tempo. E com a identificação<br />

dos germes e o médico poderá escolher<br />

o antibiótico que deve ser utilizado.<br />

Segundo Dr Sumita a força tarefa para<br />

tornar os tratamentos mais eficazes conta<br />

com o apoio da DLC monitorando os<br />

níveis terapêuticos destes antibióticos<br />

administrados evitando-se intoxicações.<br />

“Estamos falando de drogas caríssimas<br />

e fortes, então sem uma pré-analise, o<br />

paciente pode sofrer os efeitos colaterais,<br />

mas não sente os benefícios. Estamos<br />

então evoluindo de certa maneira para<br />

uma medicina cada vez mais personalizada”,<br />

concluiu o Profº Alberto Duarte.<br />

DLC como centro formador de profissionais<br />

para o mercado laboratorial<br />

A DLC recebe estagiários não médicos<br />

para cursos de especialização, preparando-os<br />

para o mercado laboratorial brasileiro,<br />

e através de convênios internacionais<br />

tem apoiado também a formação<br />

de médicos patologistas clínicos Angola<br />

e Moçambique.<br />

Outro ponto destacado durante à<br />

035


laboratório em destaque<br />

visita ao laboratório foi o panorama do<br />

mercado profissional laboratorial atual<br />

para os patologistas clínicos. Segundo o<br />

Profº Alberto Duarte há um movimento<br />

nacional de valorização do patologista<br />

clinico em laboratórios hospitalares, ao<br />

qual ele pertence. “Há uma discussão<br />

em andamento para que, ao menos nos<br />

hospitais, os laboratórios empreguem<br />

patologistas clínicos pela sua formação<br />

podem contribuir para inúmeras situações<br />

dos pacientes internados. Além da<br />

comunicação mais precisa com o corpo<br />

clinico. Não é raro nos depararmos com<br />

resultados críticos, os quais representam<br />

uma possibilidade de morte do<br />

paciente, caso não sejam comunicados e<br />

o clinico assistente não tome uma conduta<br />

especifica. Ninguém melhor que o<br />

patologista clinico para contribuir para a<br />

correlação clinico laboratorial com o colega,<br />

demonstrando muitas vezes como<br />

interpretar determinados resultados de<br />

exames.”<br />

O uso racional de recursos<br />

Dr Sumita, como membro do grupo<br />

de uso racional dos exames laboratoriais<br />

da DLC, explica que cabe ao patologista<br />

clinico também divulgar a necessidade<br />

do uso racional dos exames laboratoriais<br />

para que o sistema de saúde seja sustentável.<br />

Por fim, o diretor da DLC alerta<br />

que, acima de tudo, essa é uma questão<br />

de economia: “No exterior, notamos<br />

cada vez mais, que o médico clinico reporta<br />

para o patologista o histórico do<br />

paciente, para que esse indique os exames<br />

adequados, evitando assim o desperdício.<br />

Normalmente o médico pede<br />

uma bateria de exames, onde 70% dos<br />

resultados são normais. Em uma medicina<br />

cada vez mais cara, isso é desperdício.<br />

E para evitar isso, é necessário ser cada<br />

vez mais objetivo. O patologista clinico é<br />

aquela pessoa que conhece as metodologias<br />

e a por sua capacidade diagnóstica<br />

vai indicar quais os exames exatos que<br />

devam ser usados”.<br />

Estimulo à pesquisa<br />

No que importa à pesquisa, a DLC é<br />

bastante atuante nesse tema. De acordo<br />

com o Dr. Marcelo Faulhaber, consultor<br />

da divisão, a USP possui mais de 60<br />

Laboratórios de Pesquisa Médica (LIM),<br />

cada qual tratando de sua especialidade,<br />

a DLC conta com o LIM 03 na FMUSP.<br />

Diante disso, o laboratório central<br />

trabalha em duas frentes. A primeira é<br />

servindo de apoio para pesquisa de várias<br />

especialidades - atualmente há 442<br />

trabalhos ativos nesse sentido.<br />

Dentro do LIM 03 há pesquisadores<br />

associados interdisciplinares, cuja finalidade<br />

é a pesquisa sempre voltada aos<br />

diagnósticos. “Atualmente temos vários<br />

temas como: a citogenômica, espectrometria<br />

de massas, na identificação de<br />

fungos, investigação de hemoglobinopatias,<br />

gestão da qualidade, monitoramento<br />

de drogas imunossupressoras,<br />

citologia de líquidos cavitários e citometria<br />

de fluxo. Sobre estes estudos, o Profº<br />

Alberto Duarte ainda destaca uma linha<br />

que o tem deixado entusiasmado. “Uma<br />

área que estamos iniciando agora é a de<br />

microbioma. Cada vez mais tomamos<br />

conhecimento que a fauna existente em<br />

nosso intestino é extremamente importante<br />

e o tanto que ela é responsável<br />

pela síntese de muita coisa. O número de<br />

bactérias existente em nosso intestino é<br />

uma coisa incrível. Porém, só sofre uma<br />

série de influências, com o que comemos<br />

e o que bebemos. Então tudo isso tem<br />

um contexto bastante importante. Es-<br />

036<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


A Direção de Laboratório Central,<br />

liderada pelo do Professor Doutor<br />

Alberto José da Silva Duarte, médico<br />

patologista clinico e diretor da<br />

divisão desde 2009, está localizada<br />

no Hospital das Clínicas da Faculdade<br />

de Medicina da Universidade de São<br />

Paulo (HCFMUSP), maior complexo<br />

médico público da América Latina.<br />

tamos estudando o microbioma em diversas<br />

situações. Por exemplo, na cirurgia<br />

bariátrica ou em pacientes com HIV, que<br />

tem sua flora alterada. E a partir daí surgem<br />

diversos probióticos, que trabalham<br />

no estimulo de determinadas bactérias,<br />

faz com que o fluxo intestinal melhore e<br />

toda produção relacionada à essas bactérias<br />

também”, conclui o diretor da DLC.<br />

Oasis no serviço público<br />

Sobre qualidade, o laboratório possui<br />

certificações e acreditações respeitáveis,<br />

dentre eles as certificações do<br />

NBR ISO 9001 (Sistema de Gestão de<br />

Qualidade), NBR ISO 14001 (Sistema de<br />

Gestão Ambiental) e OHSAS 18001 (Sistema<br />

de Gestão de Saúde Ocupacional e<br />

Segurança).<br />

Além disso, possui a acreditação pelo<br />

Programa de Acreditação de Laboratórios<br />

Clínicos – PALC da Sociedade Brasileira<br />

de Patologia Clínica / Medicina<br />

Laboratorial – SBPC/ML e a acreditação<br />

internacional do College of American<br />

Pathologists (Colégio Americano de<br />

Patologistas), junto à somente 700 laboratórios<br />

fora dos EUA.<br />

Diante da descrença dos serviços públicos<br />

nacionais, concluímos nossa visita<br />

ao Laboratório Central do HCFMUSP<br />

com uma impressão de termos visitado<br />

um oásis no serviço público. E de acordo<br />

com a Dra Mendes, conseguimos entender<br />

o motivo disso: “Nossa equipe se<br />

esforça muito para que façamos exames<br />

dentro das boas práticas, porque nossos<br />

usuários já pagaram previamente pelos<br />

exames através dos impostos. Portanto,<br />

não estamos fazendo mais que nossa<br />

obrigação, que é poder cumprir com a<br />

missão de ser um serviço público com<br />

qualidade”.<br />

037


adar cientifíco<br />

038<br />

O Câncer de Próstata<br />

e o Novembro Azul<br />

do de imagens de alta resolução, que não<br />

envolve radiação ionizante, e combina<br />

técnicas funcionais `as sequencias morfológicas<br />

ponderadas em T1 e T2, avaliando<br />

Perfusão do contraste e difusão de<br />

moléculas de água. Esse tipo de exame<br />

fornece informações complementares,<br />

como estadiamento, invasão tecidual e<br />

classificação de PIRADS, que semelhantemente<br />

a classificação para Câncer de<br />

Mama na mulher, fornece a probabilidade<br />

de acometimento neoplásico.<br />

Um exame que vem ganhando espaço<br />

no cenário atual é o P2PSA, que trata-se<br />

de um subtipo de PSA livre encontrado<br />

na corrente sanguínea, também aumenpor<br />

Dr. Rafael Sakata<br />

O Câncer de Próstata é o câncer mais<br />

comum no homem, depois do câncer de<br />

pele. No Brasil, a cada 7,6 minutos, um<br />

homem é diagnosticado com Câncer<br />

de próstata e, a cada 40 minutos, um<br />

homem morre dele. A incidência dessa<br />

doença aumenta com a idade, sendo<br />

que, aos 75 anos, aproximadamente,<br />

1 em cada 4 homens receberá esse<br />

diagnóstico. Tendo em vista tamanha<br />

importância dessa doença, foi criada<br />

uma campanha nacional com objetivo<br />

de conscientizar e de incentivar os homens<br />

à prevenção, chamada “Novembro<br />

Azul”, já que este câncer cursa de<br />

forma silenciosa nos estágios iniciais<br />

e um diagnóstico precoce representa<br />

uma chance de cura 90%.<br />

Para saber mais sobre a doença, precisamos<br />

conhecer um pouco sobre esse<br />

órgão: a Próstata. A Próstata é um órgão<br />

exclusivo do sexo masculino, localizada<br />

abaixo da bexiga e anteriormente ao<br />

reto, cuja principal função é manter os<br />

espermatozoides vivos e aptos para a<br />

reprodução. Uma das maneiras que ela<br />

realiza essa função é pela produção do<br />

PSA (Antígeno Prostático Específico),<br />

que nada mais é do que uma enzima responsável<br />

pela liquidificação do esperma.<br />

Por ser produzido exclusivamente<br />

pela Próstata e por estar presente na<br />

corrente sanguínea, o PSA é utilizado na<br />

detecção do Câncer de Próstata e, quanto<br />

maior o seu valor, maior é a probabilidade<br />

de neoplasia.<br />

Entretanto, aproximadamente 20% dos<br />

casos de Câncer de Próstata ocorrem sem<br />

aumento nos valores do PSA. Além disso,<br />

o seu aumento não é exclusivo dessa doença,<br />

podendo estar relacionado a outras<br />

patologias prostáticas, dentre eles a<br />

infecção prostática, conhecida como<br />

prostatite ou o aumento benigno da<br />

próstata conhecida como Hiperplasia<br />

Prostática Benigna.<br />

A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda<br />

o início das consultas urológi-<br />

Risco de ter câncer de próstata pelo nível de PSA no sangue<br />

Risco ce câncer<br />

Nível de PSA Toque normal Toque alterado<br />

Desconhecido 10% 40%<br />

Menor que 4 5-8% 25%<br />

Entre 4 e 10 15% 80%<br />

Maior que 10 40% 95%<br />

cas anuais em todo homem a partir dos<br />

50 anos e a partir de 45 anos naqueles<br />

que possuam parentes de primeiro grau<br />

acometidos pelo Câncer de Próstata ou<br />

sejam afrodescendentes. A prevenção<br />

ocorre com história clínica detalhada,<br />

exame físico (“exame de toque”) e PSA.<br />

Já o diagnóstico de Câncer de Próstata é<br />

feito, exclusivamente, através da Biópsia<br />

de Próstata, a qual consiste na coleta<br />

de fragmentos da próstata, guiada por<br />

uma ultrassonografia transretal e posterior<br />

análise anatomo-patológica.<br />

Quando um paciente tem um PSA e/<br />

ou toque alterado, o urologista decidirá<br />

se será necessário realizar exames complementares<br />

para auxiliar no diagnóstico<br />

e diminuir os resultados falso negativos,<br />

principalmente, quando já foi realizado<br />

uma biópsia de próstata prévia ou se<br />

o valor do PSA se encontrar na “zona<br />

Cinzenta” (entre 2,5ng/ml e 10ng/ml).<br />

Nesses casos, o PSA livre é o exame mais<br />

utilizado pelos médicos, costumando ser<br />

solicitado em conjunto com o PSA total.<br />

O primeiro consiste numa fração do PSA<br />

que se encontra livre na corrente sanguínea,<br />

sem estar ligada a nenhuma proteína.<br />

Sua Utilização também é associada<br />

ao PSA total, onde se faz um Cálculo da<br />

porcentagem do PSA livre (PSA livre/PSA<br />

Total), tendo maior chance de Câncer nos<br />

resultados menores de 20% e menor<br />

chance nos casos cuja relação é maior do<br />

que 20%. Outro exame é a Ressonância<br />

Multiparamétrica de Próstata, um méto-<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


tado na presença de câncer de próstata,<br />

tendo a vantagem de ser mais específico,<br />

auxiliando assim na decisão de realizar<br />

ou não a biópsia.<br />

O tratamento do Câncer de Próstata<br />

depende de inúmeras informações e<br />

fatores, sendo as principais e mais conhecidas<br />

modalidades a radioterapia e a<br />

cirurgia. A primeira consiste na irradiação<br />

da próstata com intuito de matar as células<br />

cancerígenas, tendo avançado muito<br />

nos últimos anos com diminuição da<br />

exposição dos órgãos adjacentes à radiação.<br />

O tratamento cirúrgico por sua vez<br />

denomina-se Prostatectomia Radical, no<br />

qual ocorre a retirada total da próstata<br />

com as vesículas seminais. Assim como<br />

a radioterapia, a cirurgia, visando a diminuição<br />

dos efeitos colaterais, também<br />

progrediu. Uma das opções é a cirurgia<br />

laparoscópica, com auxílio de um robô,<br />

considerado um procedimento<br />

Dr. Rafael Sakata<br />

Membro Titular da Sociedade Brasileira de<br />

Urologia - TiSBU<br />

Pós-Graduação em Cirurgia Robótica<br />

Hospital Alemão Oswaldo Cruz<br />

Fellowship in Urology Denver Health Center<br />

Colorado University<br />

Email: rsakata@hotmail.com Tel. (11) 35491802<br />

039


gestão laboratorial<br />

e profissional<br />

A SOLUÇÃO:<br />

PROGRAMA DE PROFICIÊNCIA<br />

EM GESTÃO LABORATORIAL<br />

Trata-se de um programa de<br />

Mercado das análises<br />

clínicas no Brasil: ponto<br />

de vista dos pequenos e<br />

médios laboratórios<br />

gestão profissional implantado<br />

à distância, via internet, com<br />

processo de benchmarking para<br />

os indicadores de desempenho<br />

dos processos (mais de 200<br />

indicadores).<br />

por Humberto Façanha<br />

O sistema praticamente do se resumem PPGL a “Reclamações”, já foi implantado “verticalização” em dos aproximadamente grandes convênios. 7) uma<br />

tenho a impressão de que os que estão bem Exigência mandatória por aumento da qualidade,<br />

por parte dos órgãos oficiais de re-<br />

1.- Introdução<br />

centena de laboratórios clínicos, viabilizando, de forma confidencial,<br />

no mercado, se calam, atitude coerente em<br />

anônima, um ambiente comparar onde predominam o desempenho as dificuldades.<br />

possibilita Dito isto, identificar podemos observar a existência que: trabalhistas de problemas, e cíveis. 9) Concorrência onde os desleal resultados<br />

gulação dos participantes e fiscalização. 8) Cultura do programa.<br />

das ações<br />

Nos últimos cinco ou seis anos, tenho<br />

Isto<br />

viajado bastante por todas as regiões do 1) O Brasil é um País continental, portanto, e predatória. “Liquidação – Black Friday” de<br />

Brasil. As atividades desenvolvidas nestas do seu<br />

coexistem<br />

laboratório<br />

as mais diversas<br />

forem<br />

situações<br />

piores<br />

de<br />

que<br />

exames.<br />

as médias<br />

10) Falta<br />

dos<br />

quase<br />

participantes.<br />

que absoluta de<br />

viagens são basicamente ministrar confe-rencias, palestras, cursos e consultorias. O<br />

PPGL mercado avalia na área das a competitividade análises clínicas, contemplando<br />

laboratórios eventos nos extremos do programa, avaliados elabora excesso de o capacidade diagnóstico de discórdia, organizacional<br />

de se-<br />

união e o dos risco laboratórios. de insolvência Em outras palavras, de cada<br />

público é constituído de forma fundamental<br />

um dos<br />

por qualquer critério de medição. Não devemos<br />

generalizar plano conclusões, de ações existe corretivas choro enfim, e preventivas.<br />

grande capacidade de desagregação<br />

paração, de individualismo, de egoísmo,<br />

por profissionais, empresários e estudantes e propõe<br />

da área das análises clínicas, envolvendo e alegria neste universo! 2) Por decorrência, da classe. 11) Ultimamente, os laboratórios<br />

laboratórios, universidades e a cadeia de reafirmo que não tenho a pretensão de um de apoio têm sido citados como “concorrentes<br />

de porta”.<br />

fornecedores de insumos para o setor: reagentes,<br />

controles, calibradores, consumíveis, evidenciam simplesmente, o meu ponto de<br />

estudo científico, todas as análises feitas<br />

descartáveis, equipamentos, prestação de vista, podendo e devendo, se for o caso, ser 4.- Breve análise<br />

serviços (laboratórios de apoio), etc. Sem contestado, pois não tenho a quantificação<br />

ter a pretensão de um estudo que atenda dos dados e fatos, nem o condão da verdade 1) Sentimento que os laboratórios clínicos<br />

deixaram de ser um bom negócio:<br />

o método científico, colecionei um conjunto e razão.<br />

de observações dos diferentes mercados e<br />

se assim fosse, porque cada vez mais os<br />

atores das múltiplas regiões onde trabalhei. 3.- Constatações<br />

grandes investidores continuam aportando<br />

Na seção desta edição da Revista NewsLab,<br />

recursos e, os pequenos não param de abrir<br />

objetivando socializar e, portanto, ajudar de<br />

1) Sentimento que os laboratórios novos laboratórios? Pode-se dizer que os<br />

certa forma os pequenos e médios laboratórios<br />

do País, vou repassar uma síntese<br />

clínicos deixaram de ser um bom negócio. grandes têm os benefícios dos ganhos de<br />

2) A busca de “culpados” pelo fato citado escala, das importações diretas, dos comodatos<br />

privilegiados, das isenções fiscais, da<br />

destas informações, acompanhada de breve<br />

no item anterior recai inicialmente sobre os<br />

análise.<br />

compradores dos serviços (clientes/convênios).<br />

3) Secundariamente aparecem como pontos únicos, etc. Mas, e os pequenos? Po-<br />

filantropia, da diversificação de serviços em<br />

2.- Observações<br />

motivadores da situação difícil dos laboratórios<br />

clínicos, os fornecedores de insumos do, dos baixos custos operacionais, muitas<br />

dem ter as vantagens dos nichos de merca-<br />

Antes de enumerar as constatações, em geral. 4) Em seguida o Governo é citado, vezes o dono (a) e um (a) auxiliar, operando<br />

como não se trata de um estudo científico, mediante a tributação excessiva e por não em instalações próprias, médicos muito<br />

não irei me ater as frequências de ocorrências<br />

por região. Queremos unicamente de Saúde (SUS). 5) Chegada dos grandes in-<br />

Cada caso é um mundo específico, único,<br />

corrigir os preços da tabela do Sistema Único próximos, poucos ou nenhum concorrente.<br />

compartilhar as informações e a nossa vestidores, sejam nacionais ou estrangeiros especial. Não é possível generalizar.<br />

opinião sobre elas, com o intuito de fazermos<br />

o que cabe a nós como missão neste mercado. 6) A concorrência provocada pela tado no item anterior recai inicialmente<br />

originando “Trustes” que desequilibram o 2) A busca de “culpados” pelo fato ci-<br />

contexto mercadológico. As observações<br />

040<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


sobre os compradores dos serviços (clientes/convênios):<br />

a saída mais fácil, natural<br />

do ser humano, é buscar a culpa fora de si,<br />

em qualquer coisa, desde que seja externa!<br />

Evidentemente, onde a remuneração e o<br />

número dos exames não forem compatíveis<br />

com a qualidade dos produtos, mesmo<br />

tendo uma gestão eficiente, o negócio é<br />

inviável. Em última análise, somente com<br />

subterfúgios à margem da lei ou da moral,<br />

poderá o laboratório sobreviver. Sinteticamente:<br />

“Um finge que paga, outro finge<br />

que presta os serviços”. Se a situação não<br />

permitir de forma alguma melhorar o valor<br />

médio dos exames e, o laboratório já dispuser<br />

de uma gestão profissional, eficiente,<br />

então não resta alternativa que não seja a<br />

rápida saída do negócio, para evitar maiores<br />

prejuízos. Se não existe remuneração<br />

compatível com os valores agregados aos<br />

insumos, fica evidente a inviabilidade do<br />

investimento. Não tem que se lamentar,<br />

deve-se agir e agir rapidamente!<br />

3) Secundariamente aparecem como<br />

motivadores da situação difícil dos laboratórios<br />

clínicos, os fornecedores de insumos<br />

em geral: os custos variáveis (de produção)<br />

estão sob controle, praticamente sem inflação<br />

nos últimos tempos. Isto é reforçado<br />

pela alta concorrência entre os laboratórios<br />

de apoio. Já os custos fixos sofrem inflação<br />

de forma contínua. Isto exige um controle<br />

permanente destes insumos, lembrando<br />

que comprar bem às vezes é melhor do que<br />

cortar gastos. E, você gestor, deve cortar<br />

todos os custos “dispensáveis”. Os custos de<br />

produção devem ser conhecidos e a rentabilidade<br />

dos equipamentos, setores e clientes<br />

bem determinada. Tudo aquilo que não é<br />

medido não é gerenciado e, o que não é gerenciado<br />

não pode ser controlado. Em suma,<br />

os laboratórios clínicos atualmente não podem<br />

prescindir de gestão profissional.<br />

4) Em seguida o Governo é citado, mediante<br />

a tributação excessiva e por não corrigir<br />

os preços da tabela do Sistema Único<br />

de Saúde (SUS): não existem dúvidas referentes<br />

à estas afirmações. O Brasil tem uma<br />

das maiores cargas tributárias do planeta,<br />

e em contrapartida, os serviços públicos<br />

estão entre os piores no ranking mundial.<br />

Tudo fruto da incompetência gerencial, da<br />

corrupção vergonhosa e do Estado gigantesco!<br />

Para sustentar isto tudo, somente<br />

com muitos impostos. Como a palavra já diz<br />

tudo, o “imposto” não é negociado, senão<br />

não seria imposto, resta aos laboratórios<br />

optar pela forma certa de modalidade de<br />

declaração tecnicamente mais eficiente, que<br />

resulte numa menor carga tributária. Hoje é<br />

comum os laboratórios clínicos pagarem<br />

mais impostos do que o lucro resultante da<br />

operação. O Governo é um “sócio” que não<br />

investe, não corre riscos, não trabalha e o<br />

que, muitas vezes, mais lucra na sociedade.<br />

Já a tabela do SUS é um caso à parte, pois<br />

ela serve de piso referencial para outros<br />

convênios, dificultando de uma forma geral<br />

as negociações. É uma vergonha nacional,<br />

o maior comprador de serviços do País<br />

manter sua tabela de preços por 23 anos<br />

sem correções notáveis. Neste período, a<br />

inflação, inclusive dos preços controlados<br />

pelo Governo, ultrapassou em muito a casa<br />

dos 400%. Entretanto, se o laboratório não<br />

consegue atender com qualidade o convênio<br />

SUS, na medida em que a negociação<br />

não lhe é possível, simplesmente deixe de<br />

atender este cliente. Ninguém é obrigado<br />

a fazê-lo! Muitos laboratórios oferecem<br />

descontos nas licitações públicas! Se alguém<br />

não tem competência para produzir com<br />

qualidade dentro das regras de mercado,<br />

não se meta neste negócio. Simples assim.<br />

Não adianta ficar se lamentando. O Governo<br />

não tem capacidade para recepcionar,<br />

coletar, processar e entregar exames para<br />

toda a população brasileira, como manda<br />

a Constituição. Ele é obrigado a contratar<br />

serviços privados, a rede pública é insuficiente.<br />

A tabela do SUS é ruim, ninguém<br />

nega, então porque tantos laboratórios<br />

“brigando” para atender o SUS, inclusive<br />

dando descontos expressivos nas<br />

licitações? Saiba calcular seus custos, sua<br />

rentabilidade, sua competitividade e, se<br />

for possível, atenda o SUS, do contrário,<br />

retire-se da competição.<br />

5) Chegada dos grandes investidores,<br />

sejam nacionais ou estrangeiros originando<br />

“Trustes” que desequilibram o mercado: a<br />

realidade é inegável, a época é de fusões,<br />

aquisições, o mercado está comprador. São<br />

os tempos, de nada adianta reclamar. O que<br />

fazer? Entre na moda, se for o caso, venda o<br />

seu laboratório, ou torne-se mais competitivo,<br />

ache nichos especiais de mercado, reduza<br />

o risco de insolvência. Volto a insistir num<br />

ponto: a saída é gestão profissional. Ela, sem<br />

dúvidas, hoje é o único meio de sobreviver e<br />

lucrar de forma honesta. Com o atual mercado<br />

competitivo, sem gestão profissional<br />

não existem perspectivas de sobrevivência<br />

no longo prazo. Trata-se somente de uma<br />

questão de tempo.<br />

6) A concorrência provocada pela “verticalização”<br />

dos grandes convênios: esta<br />

constatação é um outro lado da mesma<br />

moeda do item anterior, ou seja, o enxugamento<br />

do mercado por meio de novos<br />

entrantes! Não há como impedir. A saída:<br />

competitividade pela gestão profissional.<br />

7) Exigência mandatória por aumento<br />

da qualidade, por parte dos órgãos oficiais<br />

de regulação e fiscalização: este é um papel<br />

que o Governo faz corretamente, ou<br />

seja, buscar adotar medidas para melhorar<br />

a atenção básica de saúde da população.<br />

Não se pode reclamar disto, por questões<br />

inquestionáveis de ética. A saída: competitividade<br />

pela gestão profissional.<br />

8) Cultura das ações trabalhistas e cíveis:<br />

041


gestão laboratorial<br />

e profissional<br />

nada é permanente, exceto a mudança<br />

(Heráclito, 540 AC). O Brasil com a Consolidação<br />

das Leis do Trabalho (CLT), o Código<br />

de Defesa do Consumidor (CDC) e o excesso<br />

de advogados, criou uma cultura própria<br />

no que tange a gerar artificialmente litígios<br />

judiciais. Basta perder uma ação e, muitas<br />

vezes um laboratório perde anos de lucros,<br />

inclusive podendo ser conduzido irremediavelmente<br />

à falência. A saída: certificações,<br />

acreditações, gestão profissional, todas<br />

traduzem atitudes de ações preventivas<br />

contra as demandas judiciais. Porque afirmo<br />

isto? Simples. Um laboratório acreditado<br />

por terceira parte, prova que dispõem de<br />

um sistema da qualidade implantado, procedimentos<br />

operacionais padrão escritos<br />

e praticados, tudo evidenciado através de<br />

registros que atestam a execução e o controle<br />

dos processos, segundo os requisitos<br />

de determinadas normas de qualidade. Isto<br />

comprova aos juízes que julgam as causas,<br />

que o laboratório pode até ter errado (não é<br />

possível assegurar a infalibilidade), mas não<br />

por imprudência, imperícia ou negligência,<br />

como reconhecido pelas auditorias externas<br />

do sistema da qualidade. Este fato minimiza<br />

a possibilidade da culpa por parte do laboratório,<br />

aumentando consideravelmente as<br />

chances de não ser condenado, a não ser, é<br />

claro, nas causas dolosas.<br />

9) Concorrência desleal e predatória.<br />

“Liquidação – Black Friday” de exames: a<br />

competição é inerente ao mundo dos negócios.<br />

A fronteira entre o leal e o desleal<br />

é muito tênue, nebulosa, as leis que tratam<br />

do assunto são de extrema dubiedade interpretativa,<br />

facilitando a exegese apressada.<br />

Portanto, seja vitorioso nesta disputa pelo<br />

mercado através da honestidade e da competência<br />

gerencial. A saída: competitividade<br />

pela gestão profissional.<br />

10) Falta quase que absoluta de união<br />

dos laboratórios. Em outras palavras, excesso<br />

de capacidade de discórdia, de separação,<br />

de individualismo, de egoísmo, enfim, grande<br />

capacidade de desagregação da classe: a<br />

fábula da união fazendo a força é antiga e<br />

conhecida por todos, mas praticada por<br />

poucos, principalmente no mundo das análises<br />

clínicas. A concorrência deve ser pelo<br />

mercado, fora disto deveria haver união.<br />

União para comprar insumos de qualquer<br />

espécie, terceirizar exames, negociar equipamentos,<br />

negociar com sindicatos, etc.<br />

Não havendo isto, a saída: competitividade<br />

pela gestão profissional.<br />

11) Ultimamente, os laboratórios de<br />

apoio têm sido citados como “concorrentes<br />

de porta”: hoje, devido a ampliação do<br />

menu dos exames oferecidos ao mercado,<br />

implicando em tecnologias avançadas e<br />

diversificadas, o processo da terceirização é<br />

irreversível. Nenhum laboratório tem capacidade<br />

de fazer todos os tipos de exames,<br />

seja por fatores técnicos ou econômicos.<br />

Vencida esta questão, a constatação colocada<br />

se resume no jargão popular de “Não<br />

dar comida para leão”, fortalecendo quem<br />

irá fazer concorrência de porta. Pois bem,<br />

a solução passa pela já debatida união, ou<br />

falta dela, seja para conseguir uma demanda<br />

elevada de exames ou para a operação<br />

de centrais regionais, ou individualmente<br />

terceirizando para quem só faça apoio, ou:<br />

competitividade pela gestão profissional.<br />

5.- Conclusão<br />

A saída, como todos já perceberam, é pela<br />

gestão profissional. Atualmente a luta é por<br />

centavos, não existe mais espaço para amadorismos.<br />

O laboratório é uma alternativa de<br />

investimento, portanto, deve produzir lucro<br />

aos sócios, não só a satisfação da paixão pela<br />

profissão. Estamos fazendo a nossa parte na<br />

luta pela sobrevivência e lucratividade dos<br />

pequenos e médios laboratórios do Brasil.<br />

Apresentamos a seguir uma solução para<br />

os problemas (Constatações), cujo sistema<br />

já foi testado e aprovado por dezenas de laboratórios<br />

e, agora, foi disponibilizado sem<br />

custo de implantação e aquisição, operando<br />

via internet e aluguel de acesso, viabilizando<br />

seu uso pelos pequenos e médios laboratórios<br />

das mais longínquas regiões, socializando<br />

a gestão profissional no País. Trata-se<br />

do software intitulado Programa de Proficiência<br />

em Gestão Laboratorial – PPGL. O<br />

sistema do PPGL já foi implantado em aproximadamente<br />

uma centena de laboratórios<br />

clínicos, viabilizando, de forma confidencial,<br />

anônima, comparar o desempenho (mais<br />

de duzentos indicadores) dos participantes<br />

do programa. Isto possibilita identificar a<br />

existência de problemas, onde os resultados<br />

do seu laboratório forem piores que<br />

as médias dos participantes. O PPGL avalia<br />

a competitividade e o risco de insolvência<br />

de cada um dos laboratórios do programa,<br />

elabora o diagnóstico organizacional e propõe<br />

plano de ações corretivas e preventivas.<br />

Inicialmente, o alvo é o mercado composto<br />

pelos pequenos e médios laboratórios do<br />

País. O acesso é via aluguel, sem custo com<br />

implantação e os benefícios são grandes,<br />

portanto, valioso para os gestores laboratoriais,<br />

auxiliando cientificamente decisões de<br />

gestão. Trata-se de um algoritmo heurístico<br />

que agrega alto valor ao processo decisório,<br />

tendendo tornar competitivos os laboratórios<br />

que o implantam, reduzindo os riscos e<br />

incrementando a lucratividade.<br />

É um produto único, sem similar no<br />

mundo. Com este programa, não houve<br />

dúvida de gestão que não tenha sido respondida.<br />

Boa sorte e sucesso!<br />

*Humberto Façanha da Costa Filho<br />

Professor e engenheiro, atualmente é<br />

diretor da Unidos Consultoria e Treinamento<br />

e do Laboratório Unidos de Passo Fundo/RS,<br />

professor do Centro de Ensino e Pesquisa<br />

em Análises Clínicas (CEPAC) da Sociedade<br />

Brasileira de Análises Clínicas (SBAC) e<br />

professor do Instituto Cenecista de Ensino<br />

Superior de Santo Ângelo (IESA), curso de<br />

Pós-Graduação em Análises Clínicas.<br />

042<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


Instrumentos de Bancada<br />

EQUIPAMENTOS PARA QUÍMICA CLÍNICA<br />

Nada mais rápido<br />

• Envoy 500+<br />

O equipamento mais veloz<br />

de bancada no mercado.<br />

Detector de coágulos<br />

integrado, cuvetas de<br />

reação em quartzo de alta<br />

durabilidade, acesso remoto<br />

e integração com controle<br />

de qualidade.<br />

• Selectra Pro S<br />

Sistema compacto, completo<br />

e fácil de usar. Ideal para<br />

aumentar sua capacidade<br />

atual do laboratório, com<br />

segurança e qualidade.<br />

• Selectra Pro M<br />

Definindo um novo padrão<br />

em analisadores clínicos de<br />

bancada com o software<br />

de ultima geração Selectra<br />

Touch Pro.<br />

Nada mais econômico<br />

Equipamentos de baixo consumo de água, até 2 litros/h.<br />

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043


diagnóstico por imagens<br />

Síndrome de Boerhaave<br />

Autores: Elker Philipe Fernandes de Abreu | Klaus Schumacher<br />

Definição<br />

É uma perfuração esofágica transmural espontânea, geralmente,<br />

associada a múltiplos vômitos. Conceitualmente, é diferente da<br />

Síndrome de Mallory-Weiss, onde você tem apenas lacerações da<br />

mucosa, e um quadro de hemorragia digestiva alta.<br />

Epidemiologia<br />

É uma condição incomum, grave e<br />

potencialmente letal se não tratada a<br />

tempo. Corresponde a apenas 15% das<br />

perfurações esofágicas.<br />

Fisiopatologia<br />

A combinação de um aumento súbito<br />

da pressão intraesofágica, combinada à<br />

redução da pressão intratorácica e um<br />

fechamento do músculo cricofaríngeo<br />

é o mecanismo responsável pela lesão<br />

esofágica. O contexto mais comum são<br />

múltiplos vômitos.<br />

Este conjunto de forças gera uma ruptura<br />

transmural longitudinal de alguns<br />

centímetros (~2,2 cm) no aspecto posterolateral<br />

(mais comumente à esquerda)<br />

do esôfago intratorácico (segmento mais<br />

acometido, ~90%), cerca de 3-6 cm acima<br />

do diafragma.<br />

Outras circunstâncias mais incomuns<br />

(e até curiosas) são: parto, tosse prolongada,<br />

risadas, levantamento de peso,<br />

convulsões, crise asmática, manobra de<br />

Heimlich e até durante o sono.<br />

É mais comum ocorrer em um esôfago<br />

normal, embora em alguns casos existe<br />

patologia subjacente (como Barret, esofagite<br />

eosinofílica...).<br />

Apresentação clínica<br />

Queixa de dor retroesternal importante<br />

de início abrupto ou insidioso, precedido<br />

por importante quadro de vômitos<br />

(os vômitos podem estar ausentes em alguns<br />

casos). Associa-se, ainda, dispneia e<br />

choque circulatório mais tardiamente. No<br />

exame físico uma pista importante é a<br />

presença de enfisema subcutâneo.<br />

Tríade de Meckler: Vômitos + dor retroesternal<br />

+ enfisema subcutâneo<br />

Os sintomas podem ser variáveis na<br />

dependência do local e tamanho da perfuração:<br />

dor cervical (para perfurações<br />

altas) e dor epigástrica (para àquelas<br />

intra-abdominais).<br />

Diagnóstico<br />

A história clínica é a dica para um exame<br />

de imagem definidor.<br />

Imagem<br />

Radiografia simples<br />

A radiografia simples identifica sinais<br />

indiretos: (1) alargamento do mediastino<br />

(2) pneumomediastino (3) pneumotórax<br />

e (4) derrame pleural (geralmente à esquerda).<br />

Uma radiografia normal não é<br />

capaz de excluir o diagnóstico.<br />

Entre os sinais da radiologia convencional<br />

destaca-se:<br />

• Sinal do V de Naclerio: linha radiolucente<br />

vertical que cruza e forma o vértice<br />

do ‘V’ quando atinge outra linha radiolucente<br />

horizontal que acompanha o<br />

hemidiafragma esquerdo. É um sinal de<br />

pneumomediastino e está presente em<br />

apenas 10-20% dos casos.<br />

Radiografia contrastada<br />

O esofagograma com contraste iodado<br />

demonstra extravasamento extraluminal<br />

do meio de contraste através<br />

da parede lateral esquerda do esôfago<br />

e imediatamente acima da junção gastroesofágica.<br />

Podem ocorrer resultados<br />

falso negativos.<br />

Tomografia computadorizada<br />

Exame de maior sensibilidade para a<br />

visibilização direta da descontinuidade<br />

das camadas do esôfago, como também<br />

para identificação de achados secundários<br />

à perfuração: (1) espessamento<br />

parietal esofágico (2) gás periesofágico<br />

(3) pneumomediastino (na ausência de<br />

lesão traqueal) (4) pneumotórax e (5)<br />

derrame pleural.<br />

Em alguns casos, a confirmação de<br />

descontinuidade transmural pode ser<br />

feita com o uso de contraste via oral.<br />

044<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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045


diagnóstico por imagens<br />

Diagnóstico diferencial<br />

•Iatrogênico (endoscopia, 75%; SNG)<br />

•Síndrome de Mallory-Weiss - ulceração<br />

de mucosa.<br />

•Divertículo de epifrênico (de pulsão)<br />

Tratamento<br />

O tratamento é quase sempre cirúrgico.<br />

Em alguns casos bem selecionados,<br />

pode se tentar o tratamento conservador<br />

(antibioticoterapia e/ou drenagem de<br />

abscessos) ou, como técnica mais emergente,<br />

a colocação de stent esofágico.<br />

Alguns trabalhos mostram diferentes<br />

condutas na dependência do tempo de<br />

ruptura e condição clínica do paciente.<br />

Prognóstico<br />

Em condições cirúrgicas ótimas, a<br />

mortalidade gira em torno de 15% (geralmente<br />

associado ao choque cardiocirculatório<br />

que logo aparece).<br />

Complicações<br />

•Fístula esôfagopleural<br />

•Empiema<br />

•Pneumonia<br />

•Mediastinite aguda<br />

•Sepse<br />

Tomografia computadorizada de segmento tóracoabdominal que evidencia em (A) descontinuidade parietal esofágica no seu aspecto<br />

póstero-lateral esquerdo, associado a espessamento e presença de focos gasosos em mediastino (seta branca); repare ainda,<br />

derrame pleural laminar à esquerda (seta amarela). Note em (B) que a janela para parênquima pulmonar facilita a visualização de<br />

focos gasosos. (C) é uma reconstrução multiplanar oblíqua que mostra a proximidade da lesão com o diafragma (terço distal esofágico);<br />

enquanto o marca o gás intra-gástrico que não deve ser confundido, pois é um achado normal. Achados menores: ateromatose<br />

calcificada aórtica.<br />

Dr. Pixel<br />

Disponível online desde dezembro de 2015, e atualmente com milhares de acessos<br />

por dia, o site Dr. Pixel (www.fcm.unicamp.br/drpixel) tem como objetivo o<br />

ensino e a atualização em diagnóstico por imagem.Suas aulas, discussões de casos<br />

e banco de imagens são destinados principalmente a estudantes da graduação em<br />

medicina, residentes e médicos especialistas ou não em diagnóstico por imagem.<br />

O conteúdo do site é produzido no Hospital da Mulher “Prof. Dr. José Aristodemo<br />

Pinotti” - CAISM -Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Campinas,<br />

São Paulo, Brasil, com o apoio dos Departamentos de Tocoginecologia e Radiologia<br />

e pelo setor de Medicina Nuclear da Faculdade de Ciências Médicas (FCM)<br />

-UNICAMP. A execução técnica é de responsabilidade do Núcleo de Tecnologia da<br />

Informação da FCM. Todo o conteúdo do Dr Pixel foi preparado a fim de assegurar<br />

o anonimato dos pacientes.<br />

046<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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oas práticas<br />

O papel do patologista<br />

no câncer de próstata<br />

por Drª. Mariana Andozia*<br />

O câncer de próstata é o segundo câncer<br />

mais comum entre os homens (excluindo o<br />

câncer de pele não-melanoma) e o sexto<br />

tipo mais comum no mundo, representando<br />

cerca de 10% do total de cânceres.1 No Brasil,<br />

segundo o Instituto Nacional do Câncer<br />

(INCA), para 2014/2015 estima-se uma<br />

incidência de 61.200 casos e uma taxa de<br />

mortalidade de 13.772 1 .<br />

Diversos fatores de risco já foram descritos<br />

e estabelecidos para o CaP, dentre os principais,<br />

podemos citar:<br />

• Idade: a incidência da neoplasia aumenta<br />

com o aumento da idade.<br />

• Raça: estudos mostram que a incidência<br />

e a agressividade dos tumores de próstata são<br />

maiores em indivíduos Afro-Americanos. 2,3<br />

• História familiar: há associação com história<br />

familiar e o CaP, devido a fatores genéticos.<br />

• Dieta, obesidade e síndrome plurimetabólica:<br />

o CaP está correlacionado com o alto<br />

consumo de carnes vermelhas, dieta rica em<br />

gorduras. 4 Índice de massa corporal (IMC)<br />

elevado, dislipidemia, obesidade central, resistência<br />

à insulina, também fazem parte dos<br />

fatores de risco para o CaP. 5<br />

• Fatores ambientais: o aumento no risco<br />

de CaP está relacionado com a exposição ao<br />

cádmio, pesticidas, deficiência de vitamina D.<br />

O adenocarcinoma da próstata é uma neoplasia<br />

de comportamento variável, já que<br />

pode apresentar-se desde tumores assintomáticos,<br />

até aqueles com alta agressividade. 6<br />

Historicamente, a incidência do CaP<br />

elevou-se em dois momentos: o primeiro,<br />

entre os anos 70 e 80 devido ao uso da ressecção<br />

transuretral de próstata (RTU) para<br />

tratamento da hiperplasia prostática benigna<br />

(HPB), quando em torno de 10% dos<br />

pacientes que realizavam este procedimento<br />

eram também diagnosticados com CaP no<br />

exame anatomopatológico. O segundo e<br />

mais importante foi após 1980, quando<br />

houve a aprovação e disseminação do uso<br />

do Antígeno Prostático Específico (prostate-<br />

-specific antigen – PSA), como teste para<br />

detecção e estadiamento desta neoplasia,<br />

conhecida como “a era do PSA”. 7<br />

Mundialmente, o CaP vem apresentando<br />

uma leve redução na sua taxa de mortalidade,<br />

devido ao diagnóstico precoce e à eficácia<br />

dos tratamentos. Até metade dos anos 80, o<br />

rastreamento do CaP raramente era realizado,<br />

pois antes desse período o único método<br />

diagnóstico era o toque retal (TR). O índice de<br />

mortalidade era elevado e muitos homens<br />

morriam da neoplasia, sem nunca terem sido<br />

diagnosticados. 6<br />

Quando o TR era usado como ferramenta<br />

de rastreamento isolada, em torno de 30 a<br />

35% dos homens apresentavam metástases<br />

ósseas, 40 a 45% com comprometimento<br />

linfonodal e somente um terço tinham tumor<br />

confinado ao órgão na prostatectomia radical<br />

(PR).6, 8 O PSA, foi aprovado pelo United<br />

States Food and Drug Administration (FDA)<br />

em 1986 para monitorizar a doença e rapidamente<br />

foi adotado para detecção precoce,<br />

aumentando o diagnóstico da neoplasia 6<br />

Há uma grande importância na detecção<br />

precoce do CaP pois a taxa de sobrevida média<br />

em 5 anos é elevada, sendo aproximadamente<br />

de 98%. Indivíduos que apresentam<br />

doença metastática, apresentam sobrevida<br />

média de 30 meses e quase 10% sobrevivem<br />

10 anos após o diagnóstico 9 . Atualmente, o<br />

diagnóstico é realizado através do exame digital<br />

da próstata (o toque retal), da dosagem<br />

do PSA e da biópsia transrretal. O TR é um<br />

exame simples, barato e realizado ambulatorialmente,<br />

sendo o primeiro método propedêutico<br />

utilizado. Tem importância no rastreamento<br />

e estadiamento da neoplasia, apesar<br />

de suas limitações, uma vez que somente as<br />

porções posterior e lateral da próstata podem<br />

ser palpadas, deixando aproximadamente<br />

50% dos tumores fora do seu alcance. Além<br />

da subjetividade do exame, já que há uma<br />

grande variabilidade entre os examinadores,<br />

a existência de doenças prostáticas associadas<br />

como a hiperplasia prostática benigna, prostatite,<br />

biópsias ou cirurgias prévias tornam o<br />

exame mais inespecífico.<br />

A dosagem do PSA (antígeno<br />

que não é específico do câncer de próstata,<br />

já que pode estar alterado em outras condições<br />

benignas da glândula) é sanguínea,<br />

fácil de ser realizada e com baixo custo, o valor<br />

normal geralmente estabelecido de 4ng/<br />

ml, com a sensibilidade variando entre 35 e<br />

048<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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049


oas práticas<br />

71% e a especificidade de 63 a 91%.10 Possui<br />

utilidade não somente no rastreamento<br />

como no estadiamento e monitorização do<br />

tratamento do CaP 11 .<br />

O diagnóstico definitivo é dado através do<br />

estudo histopatológico do parênquima prostático,<br />

obtido através da biópsia por agulha<br />

fina, realizada com o ultrassom transrretal,<br />

sempre que houver alterações no TR e no PSA.<br />

Atualmente recomenda-se esquemas de biópsias<br />

nos quais são retirados de 10 a 14 fragmentos<br />

(dependendo do protocolo de cada<br />

serviço) como padrão para a primeira biópsia.<br />

Em pacientes com suspeita clínica e biópsia<br />

prévia negativa pode-se fazer mais amostras,<br />

até acima de 21 (“biópsia de saturação”). A<br />

biópsia é importante não só pela detecção do<br />

CaP como também no manejo clínico ajudando<br />

a predizer prognóstico. 1<br />

Na biópsia diagnóstica de CaP é realizada a<br />

classificação do grau tumoral, graduação histopatológica<br />

de Gleason que atua como fator<br />

prognóstico isolado de extrema importância<br />

no CaP. A graduação foi desenvolvida por<br />

Donald Gleason entre 1966 e 1974. 12 Nos 40<br />

anos subsequentes diversas mudanças neste<br />

escore ocorreram já que houveram alterações<br />

no diagnóstico e tratamento da neoplasia, o<br />

que gerou revisões no Escore em 2005 e mais<br />

recentemente em 2014. 13,14<br />

Esta graduação é baseada no padrão<br />

arquitetural da neoplasia, ou seja, no quão<br />

bem diferenciado é o tumor. 13 Neoplasias<br />

mais indolentes tendem a se assemelhar ao<br />

tecido prostático normal, enquanto as mais<br />

agressivas tendem a ser pouco diferenciadas,<br />

configurando uma maior agressividade.<br />

Além de graduar a neoplasia, o médico<br />

também avalia o quão extensa é a doença,<br />

dentre outros fatores histopatológicos que<br />

influenciam o prognóstico dos pacientes.<br />

Diariamente em nossos laboratórios recebemos<br />

diversos casos de biópsias de próstata.<br />

Muitas vezes os patologistas precisam lançar<br />

mão de exames complementares para o adequado<br />

diagnóstico. Um desses exames é o<br />

imunohistoquímico, que nos ajuda por exemplo<br />

a diferenciar as neoplasias de próstata de<br />

outras afecções benignas glândula, utilizando<br />

os anticorpos p63, 34βE12 e a racemase.<br />

A dificuldade que os médicos têm de prever<br />

quais pacientes terão um bom prognóstico<br />

ou aqueles que requerem um tratamento<br />

mais agressivo, faz com que cada dia mais<br />

novos biomarcadores sejam estudados no<br />

Cap. Alguns deles estão relacionados com<br />

uma doença mais agressiva, recidiva precoce,<br />

progressão da neoplasia e com o desenvolvimento<br />

precoce da mesma. Um exemplo é a<br />

diminuição da expressão da proteína do gene<br />

NKX3.1, também muito utilizada na rotina<br />

do patologista (imunohistoquímica), que<br />

está relacionado com progressão do câncer<br />

de próstata. A diminuição da expressão do<br />

PTEN pelas células neoplásicas também está<br />

relacionada com evolução da doença.<br />

A descoberta desses novos biomarcadores<br />

irão ajudar no manejo de cada paciente<br />

isolado, de acordo com o perfil molecular de<br />

cada doença.<br />

Referências<br />

1. Câncer INd. Próstata. [Internet] Rio<br />

de Janeiro: INCA; 2016 [cited fev 3];Available<br />

from: http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/<br />

connect/tiposdecancer/site/home/prostata.<br />

2. Fedewa SA, Etzioni R, Flanders<br />

WD, Jemal A, Ward EM. Association of<br />

insurance and race/ethnicity with disease<br />

severity among men diagnosed with prostate<br />

cancer, National Cancer Database 2004-<br />

2006. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev.<br />

2010;19(10):2437-44.<br />

3. Powell IJ, Bock CH, Ruterbusch<br />

JJ, Sakr W. Evidence supports a faster growth<br />

rate and/or earlier transformation to clinically<br />

significant prostate cancer in black than in<br />

white American men, and influences racial<br />

progression and mortality disparity. J Urol.<br />

2010;183(5):1792-6.<br />

4. Joshi AD, Corral R, Catsburg<br />

C, Lewinger JP, Koo J, John EM, et al. Red<br />

meat and poultry, cooking practices, genetic<br />

susceptibility and risk of prostate cancer:<br />

results from a multiethnic case-control study.<br />

Carcinogenesis. 2012;33(11):2108-18.<br />

5. Cao Y, Ma J. Body mass index,<br />

prostate cancer-specific mortality, and<br />

biochemical recurrence: a systematic review<br />

and meta-analysis. Cancer Prev Res (Phila).<br />

2011;4(4):486-501.<br />

6. Thompson IM, Ernst JJ, Gangai<br />

MP, Spence CR. Adenocarcinoma of the<br />

prostate: results of routine urological screening.<br />

J Urol. 1984;132(4):690-2.<br />

7. Thompson IM, Zeidman EJ.<br />

Presentation and clinical course of patients<br />

ultimately succumbing to carcinoma of the<br />

prostate. Scand J Urol Nephrol. 1991;25(2):111-<br />

4.<br />

8. Etzioni R, Gulati R, Falcon S,<br />

Penson DF. Impact of PSA screening on the<br />

incidence of advanced stage prostate cancer<br />

in the United States: a surveillance modeling<br />

approach. Med Decis Making. 2008;28(3):323-<br />

31.<br />

9. Klotz L. Active surveillance for<br />

prostate cancer: overview and update. Curr<br />

Treat Options Oncol. 2013;14(1):97-108.<br />

10. Programa Nacional de Controle do<br />

Câncer da Próstata: Documento de Consenso.<br />

Câncer BMdSSdAàSINd, editor. Rio de Janeiro:<br />

INCA; 2002. 24 p.<br />

11. Lilja H. A kallikrein-like serine<br />

protease in prostatic fluid cleaves the<br />

predominant seminal vesicle protein. J Clin<br />

Invest. 1985;76(5):1899-903.<br />

12. Gleason DF, Mellinger<br />

GT. Prediction of prognosis for prostatic<br />

adenocarcinoma by combined histological<br />

grading and clinical staging. 1974. J Urol.<br />

2002;167(2 Pt 2):953-8; discussion 9.<br />

13. Epstein JI, Allsbrook WC, Jr.,<br />

Amin MB, Egevad LL. The 2005 International<br />

Society of Urological Pathology (ISUP)<br />

Consensus Conference on Gleason Grading<br />

of Prostatic Carcinoma. Am J Surg Pathol.<br />

2005;29(9):1228-42.<br />

*Drª. Mariana Andozia Morini Matushita<br />

é Médica Patologista no Laboratório PHD<br />

na área de especialidade Uropatologia<br />

e Gastropatologia e imuno-histoquímica.<br />

050<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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Informes de Mercado<br />

Esta seção é um espaço publicitário dedicado<br />

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lançamentos do setor.<br />

Área exclusiva para colaboradores anunciantes.<br />

Mais informações: comercial@newslab.com.br<br />

Como otimizar sua Gestão de Amostras para obter<br />

melhores resultados?<br />

Diariamente os laboratórios recebem pedidos médicos simples com pelo<br />

menos três dos seguintes exames: Hemograma, VHS, Hemoglobina glicada e<br />

Tipagem sanguínea.<br />

Independente do tamanho do seu<br />

laboratório, podemos considerar que o<br />

Hemograma é feito em equipamento<br />

interfaceado; o VHS é executado manualmente<br />

na bancada de hematologia; a<br />

Hemoglobina glicada é realizada manualmente<br />

na bancada de bioquímica; e a<br />

Tipagem sanguínea é feita manualmente<br />

na bancada de imunohematologia. Para<br />

todos os exames, o material a ser coletado<br />

é sangue total e armazenado em tubo<br />

com EDTA, que exige um determinado<br />

volume de sangue. Faz sentido coletar<br />

um tubo para cada exame ou coletar<br />

tudo em um tubo só? Quais os impactos<br />

de cada opção? O desafio é economizar<br />

com materiais de consumo de alto custo<br />

e garantir o menor prazo de entrega dos<br />

resultados ao paciente, mantendo qualidade<br />

e rastreabilidade do processo.<br />

A Hotsoft avaliou as particularidades<br />

do processo de gestão de amostras de<br />

vários laboratórios em todas as regiões<br />

do país e observou que por diversas razões,<br />

todos precisam criar adaptações,<br />

as famosas gambiarras, no LIS para<br />

atender parcialmente suas necessidades,<br />

tornando o processo moroso e passível<br />

de erros. Com base na análise das informações<br />

coletadas, foram categorizados<br />

padrões e exceções que impactam na<br />

rotina do laboratório em momentos que<br />

o software pode auxiliar com eficiência<br />

e foi desenvolvido o recurso de gestão<br />

de amostras customizável do Labmaster,<br />

permitindo que cada laboratório<br />

defina suas regras de agrupamento e<br />

fracionamento de exames, para orientar<br />

a coleta e a triagem de acordo com as<br />

suas particularidades e preferências. Essa<br />

funcionalidade causa impacto significativo<br />

para o paciente e para o laboratório,<br />

melhorando a experiência do cliente,<br />

eliminando atrasos, reduzindo o tempo<br />

de entrega dos resultados e até mesmo<br />

nas solicitações de re-coleta de material.<br />

Usando como exemplo o caso apresentado<br />

no início do texto, é possível criar regras<br />

de agrupamento de exames de forma<br />

que seja utilizado apenas 1 tubo com<br />

EDTA na coleta e quando essa amostra<br />

for triada, o Labmaster utiliza as regras<br />

de fracionamento, para orientar o triador<br />

na aliquotagem (infomando inclusive<br />

sobre volume necessário), imprimindo as<br />

etiquetas necessárias e direcionando as<br />

amostras para os devidos destinos.<br />

Como resultado tem-se a otimização<br />

do fluxo de trabalho, com especial<br />

impacto na satisfação do paciente, que<br />

teve menos sangue coletado e agilidade<br />

na entrega do laudo. Por fim, vale ressaltar<br />

os principais benefícios gerados<br />

ao laboratório: automação personalizada<br />

do processo, economia de tempo<br />

e dinheiro, produtividade, agilidade e<br />

rastreabilidade.<br />

Otimize o fluxo de trabalho do laboratório<br />

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Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Exames de coagulação na Mayo Clinic<br />

O Laboratório Especial de Coagulação da Mayo Clinic está na linha de frente dos exames laboratoriais diagnósticos,<br />

pesquisa e gerenciamento de pacientes com foco no paciente e na geração de valor há quase 90<br />

anos. Capitaneado por uma equipe multidisciplinar de médicos, o laboratório oferece um catálogo completo<br />

de exames de coagulação que abrange um amplo espectro de distúrbios hemorrágicos e trombóticos.<br />

Exames em destaque<br />

Painéis consultivos de exames para problemas<br />

diagnósticos complexos ou difíceis:<br />

• ADAMTS13 Activity and Inhibitor Profile (ID da Mayo:<br />

ADM13)<br />

• Bleeding Diathesis Profile (ID da Mayo: BDIAL)<br />

• Factor VIII Inhibitor Evaluation (ID da Mayo: F8INH)<br />

• Factor IX Inhibitor Evaluation (ID da Mayo: F9INH)<br />

• Lupus Anticoagulant Profile (ID da Mayo: LUPPR)<br />

• Prolonged Clot Time Profile (ID da Mayo: PROCT)<br />

• Thrombophilia Profile (ID da Mayo: THRMP)<br />

• von Willebrand Disease Profile (ID da Mayo: VWPR)<br />

Exames especializados para distúrbios plaquetarios:<br />

• Platelet Transmission Electron Microscopic Study (ID da<br />

Mayo: PTEM)<br />

• Platelet Surface Glycoprotein by Flow Cytometry (ID da<br />

Mayo: PLAFL)<br />

Especialidade da Mayo Clinic<br />

O Laboratório Especial de Coagulação da Mayo Clinic<br />

tem no comando:<br />

• Diretores médicos com experiência em hematologia, hematopatologia,<br />

doenças cardiovasculares, genética molecular,<br />

função plaquetária e microscopia eletrônica, e química protéica.<br />

• Hematologistas, especialistas cardiovasculares e hematopatólogos<br />

que se concentram em hemostasia clínica<br />

e laboratorial e trombose para fornecer interpretação e<br />

consulta pelo painel de exames.<br />

• Especialistas em coagulação técnica clínica capazes<br />

de auxiliar clientes com dúvidas sobre os exames apr<br />

priados, requisitos de amostras e interpretação de resultados.<br />

Acesso aos clínicos, profissionais de laboratório e<br />

aconselhadores genéticos da Mayo Clinic<br />

A Mayo Clinic permite a prestação local de serviços de<br />

saúde, de tal modo que, quando é necessário auxílio com<br />

opções de exame, interpretação de resultados ou análise<br />

e coordenação de casos, os clínicos, profissionais de<br />

laboratório e aconselhadores genéticos da Mayo Clinic<br />

estão à disposição para esclarecer as suas dúvidas. Este<br />

entrosamento também oferece a oportunidade para<br />

discussões sobre práticas gerais entre colegas.<br />

Abordagens de exames algorítmicas e econômicas<br />

Algoritmos de coagulação desenvolvidos de forma<br />

colaborativa entre médicos, patologistas, profissionais<br />

de laboratório e aconselhadores genéticos estão disponíveis<br />

em: mayomedicallaboratories.com/algorithms.<br />

Esses algoritmos:<br />

• Recomendam abordagens para o diagnóstico de<br />

doenças específicas.<br />

• Auxiliam no tratamento e acompanhamento da assistência<br />

ao paciente.<br />

• Orientam a utilização dos exames de maneira correta<br />

e econômica.<br />

Quem somos<br />

A Mayo Medical Laboratories faz parte do Departamento<br />

de Medicina Laboratorial e Patologia da Mayo<br />

Clinic, um dos maiores laboratórios clínicos do mundo.<br />

Oferecemos mais de 3.000 exames e acesso a médicos<br />

e cientistas da Mayo Clinic. Realizamos exames de referência<br />

para mais de 4.000 hospitais, clínicas e laboratórios<br />

de mais de 70 países.<br />

Para obter mais informações<br />

• Visite: MayoMedicalLaboratories.com<br />

• E-mail: mmlglobal@mayo.edu<br />

• Telefone: +1 855-379-3115<br />

Mayo Medical Laboratories<br />

3050 Superior Drive NW<br />

Rochester, MN 55901 | EUA<br />

©2017 Mayo Foundation for Medical<br />

Education and Research.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

054<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Sistema de COT em tempo real<br />

O carbono orgânico total (COT) é um indicador universal da presença<br />

de impurezas orgânicas, tal como a resistividade. Medir e<br />

monitorar esses indicadores garantirá a qualidade de água adequada<br />

para as aplicações laboratoriais.<br />

Em um monitor de COT padrão, a resistividade da amostra é medida<br />

antes do processo de fotoxidação da lâmpada UV, e o valor do COT<br />

é uma função da diferença entre as medições.<br />

Processos envolvidos num monitor de COT padrão:<br />

A maior vantagem do monitoramento do COT, em tempo real, é a<br />

possibilidade de verificação imediata da qualidade da água no display<br />

do equipamento. Modelos convencionais levam, em média, de 6 a 8<br />

minutos para apresentar o resultado, pois analisam uma alíquota da<br />

água, enquanto os equipamentos da linha ELGA PURELAB são atualizados<br />

instantaneamente. Esse procedimento dá mais segurança ao<br />

processo e garante a qualidade da água que está sendo utilizada nos<br />

experimentos.<br />

Processo de monitoramento online dos sistemas ELGA PURELAB:<br />

Para mais informações consulte<br />

www.veoliawatertech.com/latam<br />

ou envie um e-mail para elgabrasil@veolia.com.<br />

The Binding Site do Brasil oferece solução completa<br />

para o diagnóstico de proteínas plasmáticas<br />

A The Binding Site Group celebrou o<br />

terceiro aniversário de sua filial brasileira, a<br />

TBS Brazil Ltda. Fruto do plano de expansão<br />

internacional com foco em mercados<br />

emergentes, a TBS Brazil conta com equipe<br />

completa e todas as ferramentas para auxílio<br />

aos seus clientes.<br />

Fundada por pesquisadores da Universidade<br />

de Birmingham, há mais de 30 anos<br />

a The Binding Site Group continua fortalecendo<br />

os seus sólidos alicerces científicos,<br />

apoiando a pesquisa e o desenvolvimento e<br />

respondendo às necessidades de pacientes,<br />

pesquisadores e médicos.<br />

A The Binding Site é sinônimo de inovação<br />

no que se refere ao diagnóstico, prognóstico<br />

e monitoramento de Gamopatias<br />

Monoclonais. O produto Freelite é o único<br />

kit comercial recomendado pelas diretrizes<br />

internacionais e brasileiras para a dosagem<br />

de Cadeias Leves Livres Kappa e Lambda em<br />

soro. O Freelite, muito bem descrito e comprovado<br />

nas mais de 3 mil publicações da<br />

área, agora foi incorporado no ROL de procedimentos<br />

e eventos em saúde da Agência<br />

Nacional de Saúde (ANS) e a partir de 02 de<br />

janeiro de 2018 facilitará os pedidos clínicos<br />

e realização do exame pelos pacientes.<br />

Além do Freelite e do Hevylite, a The<br />

Binding Site possui um amplo menu de<br />

ensaios pelos métodos de turbidimetria,<br />

ELISA e Imunodifusão radial que a colocam<br />

na vanguarda do diagnóstico médico relacionado<br />

à:<br />

• Onco-hematologia<br />

° Gamopatias Monoclonais: Freelite e<br />

Hevylite.<br />

• Sistema Imune<br />

° Imunodeficiência: Imunoglobulinas<br />

(IgA, IgM, IgG, IgD e IgE), Suclasses IgG e<br />

IgA, Sistema Complemento (CH50, C1 inativador,<br />

C1q, C2, C3c, C4 etc.)<br />

° Respostas a Vacinas (Influenza, Polissacarídeo<br />

Capsular Pneumocóccico, Toxóide<br />

tetânico, Toxóide diftérico)<br />

• Sistema nervoso central: Albumina,<br />

Freelite e Imunoglobulinas no líquor<br />

• Nefrologia: Cistatina, Freelite, Microalbuminúria,<br />

Beta-2 Microglobulina etc.<br />

• Proteínas Específicas: Proteína C Reativa,<br />

Anti Estreptolisina O, Fator Reumatóide,<br />

Ferritina, Transferrina, Pré-Albumina,<br />

Ceruloplasmina, Haptoglobina, Alfa-1-<br />

-Antitripisina, Alfa-2-Glicoproteína Ácida,<br />

Lipoproteína(a) etc.<br />

O foco no Brasil para os próximos cinco<br />

anos é intensificar a disseminação de<br />

conhecimento aplicado à utlização e aos<br />

benefícios clínicos de nossos produtos,<br />

além de aumentar o acesso da sociedade<br />

as nossas tecnologias. “Já temos registros<br />

aprovados para nossas duas plataformas:<br />

SPA Plus e a mais recente, Optilite. Estamos<br />

presentes nos maiores grupos de medicina<br />

diagnóstica do país, temos trabalhado<br />

em sinergia com as principais sociedades<br />

médicas e associações de pacientes. O<br />

desafio de integrar esses diferentes atores<br />

e efetivamente levar o benefício de nossa<br />

tecnologia aos pacientes é o que nos move<br />

diariamente”, salienta Fúlvio Facco, Diretor<br />

Geral da TBS Brazil.<br />

Para maiores informações a<br />

respeito de nossa empresa e<br />

nossos produtos, por favor,<br />

visitem nossa página na internet<br />

www.freelite.com.br ou escrevam<br />

para info@bindingsite.com.br.<br />

056<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Resultados pontuais, tecnologias comprovadas com o tempo<br />

Lançamento Beckman Coulter<br />

O mais novo analisador DxC 700 AU<br />

ilustra o diferencial da Beckman Coulter<br />

— o compromisso na parceria com os<br />

profissionais de laboratório para atingir<br />

a excelência, oferecendo uma solução<br />

integrada composta por ferramentas, insights,<br />

sistemas de gestão de informação<br />

e processos de melhoria contínua.<br />

ANALISADOR DE BIOQUÍMICA<br />

DxC 700 AU<br />

O analisador de bioquímica DxC 700<br />

AU foi criado com a colaboração de<br />

profissionais de laboratório clínico. Ele<br />

apresenta tempo de funcionamento<br />

superior, sólida confiabilidade e desempenho<br />

preciso. Conheça mais sobre esse<br />

lançamento Beckman Coulter.<br />

EFICÁCIA CLÍNICA COM<br />

RESULTADOS CONFIÁVEIS<br />

› Testes urgentes são priorizados<br />

com a função “STAT interrupt” —<br />

padrão nos analisadores de bioquímica<br />

Beckman Coulter — otimizando TAT<br />

(turnaround time).<br />

• O operador carrega as amostras críticas<br />

no carrossel STAT de 22 posições e<br />

aperta “Start”: a amostra STAT é, então,<br />

aspirada antes das tarefas de rotina.<br />

› Também padrão, a função de repetição<br />

automática para amostras que<br />

excedem valores críticos ajuda a assegurar<br />

precisão sem atrapalhar o fluxo<br />

de trabalho.<br />

EFICIÊNCIA OPERACIONAL E<br />

O TEMPO DE FUNCIONAMENTO<br />

› Gerenciamento flexível de reagentes<br />

– carregue os reagentes mesmo se<br />

a máquina estiver em modo de mensuração;<br />

› 40%* mais rápida inicialização e<br />

simplificação de tarefas diárias.<br />

› Calibrações eficientes por meio da<br />

identificação por software daqueles ensaios<br />

que precisam de calibração.<br />

› Simplificado carregamento de calibradores<br />

através de código de barras<br />

para fácil processamento.<br />

› Design intuitivo e um monitor<br />

touchscreen maior, desenvolvido com a<br />

colaboração de profissionais de laboratório<br />

clínico;<br />

› Maior tempo de funcionamento do<br />

sistema - menos tempo em manutenções<br />

e mais foco no que realmente importa!<br />

REDUZINDO O CUSTO TOTAL<br />

DE PROPRIEDADE<br />

• Menos consumíveis do que outros<br />

sistemas de mesma categoria;<br />

• Reagentes concentrados e com qualidade<br />

Seis Sigma;<br />

• Maior uptime (tempo de utilização<br />

da máquina);<br />

• ISE de longa duração, com vida útil<br />

de no mínimo seis meses (ou 40.000<br />

amostras);<br />

• Cubetas permanentes de quartzo.<br />

Descubra como o analisador de bioquímica<br />

DxC 700 AU pode melhorar a<br />

excelência clínica, a eficiência e a eficácia<br />

dos laboratórios. Saiba mais entrando<br />

em contato com um representante<br />

da Beckman Coulter ou acessando<br />

www.beckmancoulter.com.<br />

Beckman Coulter<br />

Tel.: (11) 4154 8818 | comunicacao@beckman.com | www.beckmancoulter.com<br />

058<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


SIMPLICIDADE E CONFIABILIDADE<br />

FAZEM UMA ÓTIMA QUÍMICA<br />

Novo analisador de Bioquímica DxC 700 AU<br />

Um sistema fornece tudo junto<br />

DxC 700 AU Beckman Coulter – o mais recente analisador com um extenso<br />

portfólio química – aproveita duas demandas essenciais de mercado e as<br />

unifica em uma poderosa solução para o laboratório:<br />

› Simplicidade: experimente o software intuitivo, design ergonômico e<br />

fluxo de trabalho otimizado;<br />

› Confiabilidade: eleva a produtividade através de máximo tempo de<br />

funcionamento da máquina, rápido tempo de entrega de resultado e<br />

mínima manutenção.<br />

Acompanhe a série de vídeos para conhecer mais sobre DxC 700 AU em<br />

www.beckmancoulter.com/DxC700AU<br />

©2017 Beckman Coulter, Inc. Todos os direitos reservados. Beckman Coulter, a logo estilizada e as<br />

denominações de produtos e serviços da Beckman Coulter mencionadas neste documento são<br />

marcas comerciais ou registradas da Beckman Coulter, Inc. nos Estados Unidos e em outros países.<br />

Para localizações mundiais de escritórios e números de telefone da Beckman Coulter, visite<br />

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Anvisa: 10033120973<br />

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informe de mercado<br />

060<br />

A Bio-Rad Destaca a Importância da Detecção das<br />

Hemoglobinas Variantes no Teste de Hemoglobina Glicada (HbA1c)<br />

Porque devemos detectar as Hemoglobinas Variantes no teste de hemoglobina<br />

glicada (HbA1c) se o médico quer somente o resultado da HbA1c?<br />

Sistema Analisador de Hemoglobinas D-100<br />

Esta é uma das perguntas que atualmente,<br />

muitas pessoas da área da saúde,<br />

principalmente os que executam e analisam<br />

este teste nos laboratórios, veem<br />

fazendo. Existem muitas técnicas, tais<br />

como Turbidimetria e HPLC Afinidade<br />

Boronato, que não são capazes de detectar<br />

as hemoglobinas variantes ao realizar<br />

os testes de HbA1c.<br />

Muitos acreditam que pelo fato destas<br />

técnicas não ser capazes de detectar as<br />

hemoglobinas variantes, estas não interfiram<br />

no resultado final da HbA1c. O que<br />

é uma inverdade.<br />

Existem dois dias de interferência que<br />

podem ocorrer ao realizar o teste: interferência<br />

analítica, que depende do sistema<br />

utilizado e a interferência clínica, que<br />

depende da amostra analisada. No que<br />

diz respeito à interferência clínica, muitas<br />

hemoglobinas variantes provocam a<br />

diminuição do ciclo de vida da hemácias.<br />

Em alguns casos o tempo de vida das hemácias<br />

pode diminuir em 25%, como é o<br />

caso da Hb S, a variante da hemoglobina<br />

mais comum no Brasil. Como as técnicas<br />

de HPLC Afinidade Boronato e Turbidimetria<br />

não detectam as hemoglobinas<br />

variantes, estas informações se perdem, e<br />

podem impactar na conduta terapêutica.<br />

A ADA – Associação Americana de<br />

Diabetes – publicou em uma das suas<br />

revistas o seguinte texto:<br />

Anemias/Hemoglobinopatias<br />

“A interpretação dos níveis de A1C na<br />

presença de determinadas anemias e<br />

hemoglobinopatias é particularmente<br />

problemática. Para pacientes com uma<br />

hemoglobina anormal, mas renovação<br />

eritrocitária normal, como o traço falciforme,<br />

um ensaio de A1C sem interferência<br />

de hemoglobinas anormais deve<br />

ser usado. Em situações de renovação<br />

eritrocitária anormal, como gravidez,<br />

perda de sangue ou transfusão recente,<br />

ou algumas anemias, apenas os critérios<br />

de glicemia devem ser usados para diagnosticar<br />

o diabetes”. Diabetes Care, vol.<br />

37, Suplemento 1, Janeiro de 2014.<br />

O problema nestes casos é: como saber<br />

se o paciente é portador de algum<br />

tipo de hemoglobinopatia, se a técnica<br />

utilizada não é capaz de detectar tais<br />

condições?<br />

Já em uma publicação do Jornal Brasileiro<br />

de Patologia e Medicina Laboratorial,<br />

aborda o tema da seguinte maneira:<br />

“A dosagem de A1C em pacientes portadores<br />

de hemoglobina variante heterozigótica<br />

(exemplos: hemoglobinas C, S, E,<br />

D, Fetal, Graz, Sherwood Forest, Padova)<br />

resulta valores falsamente elevados ou<br />

diminuídos, conforme a metodologia<br />

aplicada. Alguns métodos, baseados na<br />

cromatografia por troca iônica, podem<br />

identificar a presença de alguns tipos<br />

de hemoglobinas variantes, permitindo<br />

uma análise mais criteriosa do resultado.<br />

Os métodos que utilizam o princípio do<br />

imunoensaio não são capazes de detectar<br />

a presença das diferentes hemoglobinas<br />

variantes”. J. Bras. Patol. Med. Lab.<br />

vol.45 no. 1 Rio de Janeiro Feb. 2009<br />

Já em casos de homozigoze, ou seja,<br />

o paciente não tem hemoglobina A, as<br />

técnicas de Turbidimetria e HPLC Afinidade<br />

Boronato, liberam o resultado de A1c.<br />

Como liberar o resultado de A1c, sendo<br />

esta uma das frações da HbA? Nestes casos<br />

o médico está recebendo resultados<br />

errados de hemoglobina glicada, o que<br />

pode ser um grande problema para o paciente<br />

e para a conduta terapêutica.<br />

No Brasil, Devido ao alto índice de miscigenação,<br />

a dispersão dos genes para as<br />

hemoglobinas variantes e para talassemias<br />

é alta. Isso significa que o fato de<br />

vários povos de diferentes etnias terem<br />

imigrado para o país resulta numa maior<br />

prevalência dessas doenças genéticas.<br />

(NAOUM, 1982b; VIANA-BARACIOLI el al.,<br />

2001). É um dos países onde há uma das<br />

maiores variações dessas hemoglobinas.<br />

A técnica utilizada pela Bio-Rad é<br />

o HPLC por Troca Iônica, que é “Gold<br />

Standard”, que identifica e quantifica<br />

as principais hemoglobinas variantes e<br />

algumas outras mais raras, sem que essas<br />

interfiram tecnicamente no resultado<br />

final da HbA1c. Algumas hemoglobinas<br />

mais raras podem sobrepor à hemoglobina<br />

A1c, elevando essa fração a níveis<br />

muito altos. Mas dadas as características<br />

do resultado, seria impossível a liberação<br />

errada do resultado. A indicação nestes<br />

casos seria testes tais como albumina<br />

glicada ou frutosamina.<br />

Bio-Rad<br />

Telefones: 4003 0399<br />

(Capitais e Regiões Metropolitanas)<br />

0800 200 8900<br />

(Demais Localidades)<br />

atendimento@bio-rad.com<br />

suportecientifico@bio-rad.com<br />

www.bio-rad.com<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

BIO ADVANCE: Testes Rápidos para diagnóstico de<br />

doenças negligenciadas<br />

O elevado número de óbitos no Brasil<br />

relacionados as Doenças Tropicais Negligenciadas<br />

(DTNs) é preocupante.<br />

É fundamental entender que este conjunto<br />

de doenças é causado por agentes<br />

infecciosos e parasitários que afetam<br />

predominantemente populações com<br />

alta vulnerabilidade individual, programática<br />

(relação com redes de atenção à<br />

saúde) e social. Na realidade, compõem<br />

um grupo de doenças intrinsecamente<br />

associado à condição de pobreza, seja<br />

como causa ou como consequência,<br />

com elevado caráter de negligência das<br />

populações acometidas. Ressalta-se que<br />

o Brasil é o principal responsável pela<br />

elevada carga de morbimortalidade relacionada<br />

às DTNs na América Latina, com<br />

uma complexa associação de diferentes<br />

determinantes sociais.<br />

Atentos a esta realidade a Bio Advance<br />

ampliou seu menu de testes, e conta hoje<br />

com a uma ampla linha de Testes Rápidos<br />

para um diagnóstico preliminar de diversas<br />

doenças tais como: Doença de Chagas,<br />

Leishmaniose, Filariose, Tuberculose,<br />

Leptospirose, Malária, Febre Tifoide,<br />

entre outras.<br />

Os produtos Onsite fabricados pela<br />

empresa americana CTK Biotech, Inc são<br />

sinônimos de QUALIDADE. INOVAÇÃO.<br />

SIMPLICIDADE.<br />

R0053C Tuberculose IgG/IgM<br />

R0101C Leptospirose IgG/IgM<br />

R0111C Malária Pf/Pv Ab<br />

R0112C Malária Pf/Pan Ag<br />

R0121C Leishmaniose IgG/IgM<br />

R0151C Filariose IgG/IgM<br />

R0161C Tifoide IgG/IgM<br />

R0171C Chagas Ab<br />

Todos Registrados na ANVISA<br />

Os kits são para 30 Testes, e podem<br />

ser realizados utilizando Soro/Plasma/<br />

Sangue Total<br />

Bio Advance<br />

Tel.: (11) 3445-5418<br />

contato@bioadvancediag.com.br<br />

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Completando 87 anos de solidez, a DE LEO pioneira<br />

na fabricação de equipamentos e aparelhos científicos com<br />

tecnologia avançada nas mais diferentes áreas laboratoriais<br />

062<br />

Fundada por José De Leo, imigrante italiano<br />

e sucedida por seu filho Renato Carlo De<br />

Leo, a empresa hoje administrada pela terceira<br />

geração, prossegue com as diretrizes que seus<br />

antecessores prezavam quanto a qualidade e<br />

preços competitivos.<br />

Estufas, moinhos, agitadores, germinadores,<br />

entre outros, são principais produtos que a<br />

empresa produz , distribui e presta assistência<br />

técnica contando com revendedores em todo<br />

território nacional. Além da fabricação, a De<br />

Leo contribui de forma significativa para o estudo<br />

e o desenvolvimento de pesquisas científicas<br />

em todo País.<br />

Estufa para Cultura Bacteriológica Digital<br />

Estufa para Secagem e Esterilização Inox<br />

Entre no site e conheça toda nossa linha de produtos.<br />

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Revista NewsLab | Out/Nov 17


Existe uma “esperança”<br />

Existe uma “esperança”<br />

contra Existe uma o câncer... “esperança”<br />

contra o câncer...<br />

contra o câncer...<br />

Detecção precoce melhora a taxa de sobrevida em<br />

Detecção pacientes precoce com melhora câncer a taxa de de próstata sobrevida em<br />

pacientes com câncer de próstata<br />

Detecção precoce melhora a taxa de sobrevida em<br />

TESTE RÁPIDO<br />

PSA TESTE Semi-Quantitativo<br />

TESTE RÁPIDO<br />

PSA Semi-Quantitativo<br />

PSA Semi-Quantitativo<br />

O teste rápido Onsite PSA semi-quantitativo é<br />

um O recurso teste rápido rápido, Onsite seguro PSA e semi-quantitativo confiável para é<br />

O teste determinação um<br />

rápido<br />

recurso<br />

Onsite<br />

rápido, qualitativa PSA<br />

seguro<br />

semi-quantitativo e semi-quantitativa<br />

e confiável para<br />

é<br />

um do recurso determinação antígeno rápido, prostático qualitativa seguro específico e e confiável semi-quantitativa – PSA para Total.<br />

determinação do antígeno qualitativa prostático e específico semi-quantitativa – PSA Total.<br />

do antígeno Características prostático do produto: específico – PSA Total.<br />

Fácil<br />

Características<br />

interpretação<br />

do produto:<br />

dos resultados<br />

Características Fácil interpretação do produto: dos resultados<br />

3 níveis de semi-quantificação<br />

Fácil 3 interpretação níveis de semi-quantificação<br />

dos resultados<br />

Utiliza sangue total, soro ou plasma<br />

3 níveis Utiliza de semi-quantificação<br />

sangue total, soro ou plasma<br />

Kits completos para 30 Testes<br />

Utiliza Kits completos para 30 Testes<br />

Validade sangue superior total, a soro 12 meses ou plasma<br />

Validade superior a 12 meses<br />

Kits Registrado completos na para Anvisa 30 Testes<br />

Registrado na Anvisa<br />

Validade superior a 12 meses<br />

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Bio Advance<br />

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INOVAÇÃO<br />

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informe de mercado<br />

Associações entre obesidade e diminuição da<br />

glicemia de jejum em relação aos níveis de<br />

gama-glutamiltransferase sérica<br />

Apesar da relação consistente entre a<br />

glutamiltransferase (GGT) sérica e o<br />

diabetes tipo 2 (DT2), ainda não é bem<br />

compreendido o papel da GGT na associação<br />

entre obesidade e DT2. HONG et al<br />

(2014), desenvolveram um estudo para<br />

investigar se a associação entre índice<br />

de massa corporal (IMC) e a glicose de<br />

jejum alterada (IFG) modifica-se com os<br />

níveis séricos de GGT variando dentro do<br />

intervalo normal.<br />

O estudo foi realizado com 2.424<br />

homens e 3.652 mulheres com idades<br />

iguais ou superiores a 40 anos, que participaram<br />

de um programa coreano de<br />

saúde e nutrição (Fifth Korean National<br />

Health and Nutrition Examination Survey).<br />

Os níveis séricos de GGT dentro do<br />

intervalo normal foram classificados em<br />

tercis específicos por gênero. Entre homens<br />

e mulheres com níveis de GGT no<br />

tercil inferior, o IMC mostrou estatisticamente<br />

associações não significativas com<br />

o risco de IFG. No entanto, entre as pessoas<br />

com níveis no tercil superior, o risco<br />

de IFG foi de 3 a 4 vezes maior em pessoas<br />

com IMC ≥ 25 kg/m2 do que aqueles<br />

com IMC < 23 kg/m2(HONG, 2014).<br />

Os resultados obtidos permitiram verificar<br />

uma forte associação entre IMC e<br />

IFG entre as pessoas com GGT sérico em<br />

níveis fisiológicos superiores. Este achado<br />

tem uma implicação clínica importante,<br />

porque o GGT sérico poderia ser usado<br />

para detectar o risco elevado de IFG em<br />

pessoas obesas (HONG, 2014).<br />

Dentre as funções fisiológicas da GGT<br />

que podem ser consideradas para interpretar<br />

os resultados, os autores destacam:<br />

GGT como marcador inicial do<br />

estresse oxidativo (LEE, 2004) ou GGT<br />

como marcador de exposição a reagentes<br />

químicos (LEE, 2009).<br />

CERIELLO (2004) encontrou que o<br />

estresse oxidativo desempenha um papel<br />

importante na patogênese do DT2<br />

e suas complicações. Além disso, o aumento<br />

desse estresse no tecido adiposo<br />

é um mecanismo relevante na síndrome<br />

metabólica associada à obesidade (FU-<br />

RUKAWA,2004).<br />

O outro mecanismo potencial, é que<br />

a GGT no soro pode ser um marcador de<br />

exposição a reagentes químicos, porque<br />

a GGT celular é uma enzima necessária<br />

para metabolizar os conjugados de glutationa<br />

de alguns poluentes químicos, que<br />

também está intimamente relacionado<br />

com o estresse oxidativo (LEE,2009).<br />

Estudos como este mostram as diferentes<br />

relações de obesidade com IFG e<br />

DT2, de acordo com os níveis séricos de<br />

GGT dentro da faixa normal. Fatores que<br />

induzem ao aumento dos níveis séricos<br />

de GGT podem ser críticos no desenvolvimento<br />

de DT2. Além disso, como a<br />

medição da GGT no soro é um teste de<br />

simples execução, ela pode ser utilizada<br />

para a detecção precoce DT2. Estudos<br />

adicionais são necessários para investigar<br />

a possível interação entre GGT sérica<br />

e obesidade associadas ao risco de DT2<br />

(HONG, 2014).<br />

Em seu portfólio, a Biotécnica conta<br />

com o kit para determinação de GGT no<br />

soro ou plasma, de metodologia cinética<br />

e reagentes prontos para uso. Possui<br />

também uma linha de equipamentos,<br />

com diversas opções para automação em<br />

bioquímica e turbidimetria.<br />

Referências Bibliográficas:<br />

Ceriello A, Motz E: Is oxidative stress the<br />

pathogenic mechanism underlying insulin<br />

resistance, diabetes, and cardiovascular<br />

disease? The common soil hypothesis<br />

revisited. Arterioscler Thromb Vasc Biol 2004,<br />

24:816–823.<br />

Furukawa S, Fujita T, Shimabukuro M,<br />

Iwaki M, Yamada Y, Nakajima Y, Nakayama<br />

O, Makishima M, Matsuda M, Shimomura I:<br />

Increased oxidative stress in obesity and its<br />

impact on metabolic syndrome. J Clin Invest<br />

2004, 14:1752–1761.<br />

Hong et al.: Different associations between<br />

obesity and impaired fasting glucose depending<br />

on serum gamma-glutamyltransferase levels<br />

within normal range: a cross-sectional study.<br />

BMC Endocrine Disorders. 2014 14:57.<br />

Lee DH, Blomhoff R, Jacobs DR Jr: Is<br />

serum gamma glutamyltransferase amarker<br />

of oxidative stress? Free Radic Res 2004,<br />

38:535–539.<br />

Lee DH, Jacobs DR Jr: Is serum gammaglutamyltransferase<br />

a marker of exposure to<br />

various environmental pollutants? Free Radic<br />

Res 2009, 43:533–537.<br />

Enrique Juan Brown<br />

BioTécnica Ind. e Com. Ltda<br />

+55 (35) 3214-4646<br />

sac@biotecnicaltda.com.br<br />

064<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Desenvolvimento profissional e oportunidade de negócios no<br />

CONDEPE 2018<br />

O Congresso de Desenvolvimento<br />

Profissional em Enfermagem, CONDEPE<br />

2018, reunirá, em 3 e 4 de abril de 2018,<br />

no Transamerica Expo Center, em São<br />

Paulo, renomados especialistas brasileiros<br />

para debater a prática diária e as<br />

novidades de áreas, como urgência e<br />

emergência, terapia nutricional e intensiva,<br />

feridas e estomas, traumas, estética,<br />

saúde e enfermagem forense. Com um<br />

programa de altíssimo nível, já disponível<br />

no endereço eletrônico condepe2018.<br />

com.br/programacao, será uma oportunidade<br />

imperdível para qualificação<br />

de enfermeiros, técnicos e auxiliares de<br />

enfermagem.<br />

“A meta é priorizar o conhecimento de<br />

excelência e, principalmente, a prática,<br />

para a criação de uma estrutura de segurança<br />

a partir da capacitação continuada<br />

e reciclagem dos profissionais. Visa beneficiar<br />

a todos, inclusive pacientes e instituições<br />

de saúde”, aponta Renata Pietro,<br />

presidente científica do Congresso.<br />

Há atualmente expectativa extremamente<br />

positiva sobre a potencialidade<br />

do CONDEPE 2018, em particular para<br />

quem busca um convite a bons negócios.<br />

Empresas poderão expor suas marcas<br />

para mais de quatro mil participantes.<br />

Trata-se de um público seleto que, no dia<br />

a dia, avalia os produtos, serviços, mate-<br />

riais, equipamentos e insumos nas instituições<br />

de saúde, com grande influência<br />

no fechamento das parcerias comerciais.<br />

“Acreditamos que o Congresso de<br />

Desenvolvimento Profissional em Enfermagem<br />

pode ser o melhor cenário para<br />

a formação de um cuidado eficaz, com<br />

alta resolubilidade e racionalidade no<br />

investimento. Queremos ajudar a mudar<br />

a forma de ver, pensar e valorizar a enfermagem<br />

brasileira”, conclui Renata Pietro.<br />

Saiba mais: Congresso de<br />

Desenvolvimento Profissional<br />

em Enfermagem – CONDEPE 2018<br />

Tel.: (11) 5643-3035<br />

condepe@transamerica.com.br<br />

www.condepe2018.com.br<br />

Data: 03 e 04 de abril de 2018<br />

Local: Transamerica Expo Center<br />

São Paulo / SP<br />

A Biocon continua em plena expansão da sua linha de testes<br />

rápidos, agora com o lançamento do seu novo kit de Sífilis<br />

O Sífilis Rapid Test é um imunoensaio Sífilis Test Biocon<br />

cromatográfico rápido para a detecção<br />

qualitativa de anticorpos anti- Treponema<br />

Pallidum em amostras de sangue total,<br />

soro ou plasma. Esse teste é utilizado<br />

no auxílio do diagnóstico presuntivo de<br />

infecção por Treponema Pallidum fornecendo<br />

resultados preliminares.<br />

• Metodologia: imunocromatografica.<br />

• Sensibilidade e especificidade: 100% INCQS.<br />

• Resultados: 15 minutos.<br />

• Apresentações: Tira e cassete.<br />

Registro ANVISA: 80638720080<br />

Biocon Diagnósticos<br />

Tel : 55 11 31 2552-8384<br />

www.biocondiagnosticos.com.br<br />

066<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


DE DESENVOLVIMENTO<br />

PROFISSIONAL EM<br />

CONDEPE 2018<br />

Desafios e perspectivas para o milênio.<br />

PATROCINE<br />

O MAIOR<br />

EVENTO DE<br />

ENFERMAGEM E<br />

SAIA NA FRENTE.<br />

03 e 04 de abril de 2018<br />

TRANSAMERICA EXPO CENTER<br />

São Paulo - SP<br />

www.condepe2018.com.br<br />

/condepecongresso


informe de mercado<br />

Detecção da Hemoglobina Variante nos testes de<br />

Hemoglobina glicada.<br />

O teste de hemoglobina glicada (A1C) é utilizado principalmente<br />

para a avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos.<br />

Trata-se de um recurso muito eficaz, capaz de medir as concentrações<br />

de glicose no sangue do paciente nos últimos 2 ou 3 meses.<br />

Para que um paciente seja diagnosticado com Diabetes, o nível de<br />

glicemia no sangue deve ser maior que 6,5%, enquanto que o nível<br />

normal (para não diabéticos) varia de 4% a 6%.<br />

Algumas condições clínicas e certos interferentes analíticos<br />

devem ser considerados quando o resultado da A1C não se correlacionar<br />

adequadamente com o estado clínico do paciente. As<br />

condições clínicas que interferem na meia vida das hemácias diminuem<br />

o poder diagnóstico da A1C em refletir os níveis pregressos<br />

de glicose, não se tratando de interferentes diretos sobre a metodologia<br />

utilizada.<br />

Por essa razão, é importante que o médico leve em consideração<br />

a detecção das Hemoglobinas Variantes, pois ao contrário do que se<br />

pensa, esse fator interfere diretamente no resultado final da HbA1c.<br />

Devido ao alto índice de miscigenação no Brasil, a dispersão dos<br />

genes para as hemoglobinas variantes e para talassemias é alta.<br />

Isso significa que o fato de vários povos de diferentes etnias terem<br />

imigrado para o país resulta numa maior prevalência dessas doenças<br />

genéticas².<br />

Detecção de hemoglobinas variantes |Cromatografia<br />

por troca iônica.<br />

Sabendo que estas variantes genéticas da hemoglobina podem<br />

interferir nos resultados da A1c, é aconselhável que sejam utilizados<br />

métodos que sejam capazes de detectar tais anormalidades<br />

inclusive para alertar ao médico desta condição clínica do paciente,<br />

pois em muitos casos a conduta terapêutica pode mudar.<br />

A técnica de HPLC por Troca Iônica é utilizada como referência<br />

para todos os demais testes existentes no mercado e por isso é o<br />

método utilizado pelo DB Diagnósticos em 100% da rotina, que<br />

além de ser Gold Standard para este teste, consegue detectar as<br />

principais hemoglobinas variantes, sem que estas interfiram no<br />

resultado da A1c.<br />

DB – Diagnósticos do Brasil | Tel.: (41) 3299-3400 | db@dbdiagnosticos.com.br | www.diagnosticosdobrasil.com.br<br />

Diagno inova com o lançamento do analisador hematológico<br />

100% nacional.<br />

A Diagno Soluções em Diagnóstico<br />

marcou presença no 51º Congresso Brasileiro<br />

de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial,<br />

realizado nos dias 26 a 29/09/2017<br />

no Parque Anhembi em São Paulo.<br />

A indústria Brasileira aproveitou a credibilidade<br />

do evento para lançar seu novo<br />

analisador hematológico com diferencial<br />

de 5 partes. O Icounter 5D chega para<br />

compor a linha Icounter, primeira linha de<br />

analisadores hematológicos desenvolvidos<br />

e fabricados no Brasil, que até o momento<br />

era composta apenas pelo Icounter 3D.<br />

Mas as novidades não pararam por aí.<br />

Conhecida pela atuação exclusiva no mercado<br />

de hematologia, a Diagno surpreendeu<br />

seus clientes apresentando uma nova<br />

linha de coagulação.<br />

Em mais uma parceria com a húngara<br />

Diagon, a COAG LINE oferece soluções<br />

vindas diretamente do mercado europeu.<br />

Além de reagentes e controles para testes<br />

de hemostasia, a linha conta também com<br />

equipamentos semiautomáticos e automáticos<br />

que atendem às mais diversas<br />

rotinas laboratoriais.<br />

Saiba mais:<br />

www.diagno.ind.br<br />

068<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Painéis de triagem neonatal na Mayo Clinic<br />

Exames em destaque<br />

• Newborn Screen Recommended<br />

Panel, Blood Spot (ID do exame: NBSR)<br />

o Detecta todos os distúrbios do Painel<br />

Recomendado de Triagem Uniforme (Recommended<br />

Uniform Screening Panel,<br />

RUSP) aprovado pelo Secretário de Saúde<br />

dos Estados Unidos<br />

• Newborn Screen Expanded Panel,<br />

Blood Spot (ID do exame: NBSE) o Detecta<br />

todos os distúrbios do RUSP, além de<br />

vários outros que podem ser detectados<br />

por meio da triagem neonatal, mas que<br />

ainda não foram recomendados ou aprovados<br />

para inclusão no RUSP<br />

Por que fazer a triagem neonatal?<br />

A triagem neonatal visa a detecção<br />

de problemas de saúde graves para os<br />

quais a intervenção precoce pode melhorar<br />

consideravelmente os desfechos.<br />

Embora sejam raros em termos individuais,<br />

esses males afetam um número<br />

significativo de recém-nascidos e, quando<br />

não tratados, podem acarretar grave<br />

comprometimento físico e neurológico,<br />

ou óbito.<br />

Nos Estados Unidos, as recomendações<br />

para a triagem neonatal ficam a<br />

cargo do Secretário de Saúde e Serviços<br />

Humanos. Essas recomendações são conhecidas<br />

como o Painel Recomendado<br />

de Triagem Uniforme (Recommended<br />

Uniform Screening Panel, RUSP), e consistem<br />

em 34 problemas básicos e 26<br />

problemas secundários para os quais<br />

todos os recém-nascidos devem passar<br />

por uma triagem. O RUSP é um painel<br />

dinâmico já que tratamentos recém-<br />

-descobertos ou novas tecnologias laboratoriais<br />

permitem o acréscimo de<br />

recomendações.<br />

Por que escolher a Mayo Clinic?<br />

Os painéis de triagem neonatal<br />

da Mayo Clinic visam oferecer resultados<br />

mais precisos por meio do<br />

seguinte:<br />

• Análise de dados por meio de<br />

um software de reconhecimento de<br />

padrões multivariados desenvolvido<br />

internamente – CLIR (Collaborative<br />

Laboratory Integrated Reports) –,<br />

que compara milhares de casos de<br />

positivos verdadeiros, em vez de apenas<br />

adotar um valor de corte padrão<br />

• Realização de um exame mais<br />

sensível, de 2º nível, da amostra original<br />

de triagem neonatal quando o<br />

estudo de triagem primário produz<br />

um resultado anormal.<br />

Resultados mais precisos<br />

Entre 2004 e 2013, a Mayo Clinic<br />

realizou exames de espectrometria<br />

de massa em tandem para o estado<br />

de Minnesota. Em 2013, o Laboratório<br />

de Genética Bioquímica realizou<br />

a detecção de distúrbios causados<br />

por aminoácidos, ácidos orgânicos<br />

e oxidação de ácidos graxos em<br />

71.000 bebês, e o número de falsos<br />

positivos foi de apenas 17. A taxa de<br />

falsos positivos correspondente foi<br />

de 0,024%, o que apresenta comparação<br />

favorável com uma média<br />

aproximada de 0,5% em outros programas<br />

nos Estados Unidos.<br />

Quem somos<br />

A Mayo Medical Laboratories faz<br />

parte do Departamento de Medicina<br />

Laboratorial e Patologia da Mayo<br />

Clinic, um dos maiores laboratórios<br />

clínicos do mundo. Oferecemos mais<br />

de 3.000 exames e acesso a médicos<br />

e cientistas da Mayo Clinic. Realizamos<br />

exames de referência para mais<br />

de 4.000 hospitais, clínicas e laboratórios<br />

de mais de 70 países.<br />

Para obter mais informações<br />

• Visite: MayoMedicalLaboratories.com<br />

• E-mail: mmlglobal@mayo.edu • Telefone: +1 855-379-3115<br />

Mayo Medical Laboratories | 3050 Superior Drive NW<br />

Rochester, MN 55901 | EUA<br />

©2017 Mayo Foundation for Medical Education and Research.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

070<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


TRANSFUSION MEDICINE<br />

TOTALMENTE AUTOMATIZADO<br />

SEMI AUTOMÁTICO<br />

Soluções Escalonáveis<br />

Com o conhecimento e a expertise da Grifols, nós criamos<br />

sistemas de tipagem sanguínea abrangentes e escalonáveis que<br />

combinam flexibilidade e operações intuitivas, para permitir<br />

ao seu laboratório a habilidade de gerenciar eficientemente as<br />

necessidades dos seus pacientes.<br />

Para mais informações sobre os cartões de DGgel visite<br />

nosso site diagnostic.grifols.com<br />

TYPING<br />

© 2017 Grifols International S.A. All rights reserved. DL/BTS1/0917/0060.


informe de mercado<br />

Biologística – Transportando Vidas<br />

Sediada em Belo Horizonte e presente em<br />

todo o território nacional através de filiais,<br />

representantes e parceiros, a Biologística é a<br />

única empresa especializada em transporte<br />

de reagentes, medicamentos, espécimes<br />

para diagnósticos, sêmen animal, bolsas de<br />

sangue e hemocomponentes.<br />

Nossos clientes são laboratórios de<br />

análises clínicas dos mais variados portes,<br />

em diferentes localidades, produtores<br />

de material genético, centros de pesquisa,<br />

universidades, bancos de sangue,<br />

Hemocentros, Laboratórios Centrais e<br />

instituições de saúde em geral.<br />

Fazemos o gerenciamento da cadeia<br />

logística ponto a ponto, garantindo a<br />

estabilidade das amostras durante o trajeto,<br />

a rastreabilidade e a segurança física<br />

dos mesmos, através de modernos sistemas<br />

de acondicionamento, embalagem,<br />

transporte e monitoramento seguindo as<br />

exigências e requisitos da RDC ANVISA<br />

Nº 20 e RDC ANVISA Nº 16. A empresa<br />

se preocupa com a legislação vigente,<br />

seguindo rigorosamente os requisitos<br />

normativos:<br />

• ANTT Resoluções: 794, 3.056,<br />

3.665, 3.762 e 5.232;<br />

• Portarias do Ministério da<br />

Saúde 1.353 e 370;<br />

• Leis Federais 6.360/76 e<br />

10.165 / 2000;<br />

• Decreto Federal 8.077/2013;<br />

• Instrução Normativa do<br />

IBAMA Nº 006/2013;<br />

• Decreto Municipal 50.446, de<br />

São Paulo/SP.<br />

Chancelando competência adquirida<br />

em anos, a Biologística é recertificada na<br />

norma ISO 9001:2008, garantindo a integridade<br />

e excelência das operações técnicas<br />

conforme padrões internacionais.<br />

Deixe quem realmente entende de<br />

Soluções cuidar de sua logística. Somos<br />

parte integrante de sua fase pré-analítica<br />

e conhecemos o verdadeiro valor desta<br />

etapa em todo o processo de análise<br />

clínica.<br />

Entre em contato !<br />

Biologística<br />

gerencia.comercial@biologistica.com.br<br />

Contato: Rafael Rezende<br />

Tel.: (31) 3403 1313<br />

www.biologistica.com.br<br />

072<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


TRANSFUSION MEDICINE<br />

SOLUÇÕES ESCALONÁVEIS<br />

Gerencie suas necessidades de tipagem<br />

sanguínea, conforme elas crescem.<br />

Com o conhecimento e expertise da Grifols, nós criamos sistemas de<br />

tipagem sanguínea abrangentes e escalonáveis que caracterizam<br />

operações flexíveis e intuitivas para permitir ao seu laboratório a habilidade<br />

de gerenciar eficientemente as necessidades dos seus pacientes.<br />

Para mais informações, envie um e-mail para DGgel@grifols.com<br />

ou visite nosso site diagnostic.grifols.com<br />

TYPING<br />

© 2017 Grifols Diagnostic Solutions Inc. All rights reserved. DL/BTS3/0817/0007(1).


J.R.Ehlke e Mindray apostam em soluções para<br />

pequenas rotinas<br />

informe de mercado<br />

Após grande sucesso com seus equipamentos<br />

de Hematologia, a Mindray<br />

disponibiliza no mercado os analisadores<br />

hematológicos de 3 partes. O BC-20s e O<br />

BC-30s foram desenvolvidos sob medida<br />

para atender aos laboratórios de diagnóstico<br />

que trabalham, com volume de<br />

amostra diário relativamente baixo, com<br />

restrição de espaço no laboratório e um<br />

orçamento limitado.<br />

Ambos analisadores são compactos,<br />

inovadores e de fácil utilização, oferecendo<br />

uma redução de até 40% no custo por<br />

teste em comparação com outros equipamentos<br />

de 3 partes. Esta economia é<br />

possível pois os novos modelos utilizam,<br />

de forma otimizada, apenas dois reagentes<br />

de rotina: o diluente e um lisante.<br />

O BC-30s tem velocidade de processamento<br />

de até 70 amostras por hora<br />

enquanto que o BC-20s pode processar<br />

até 40 amostras por hora. Ambos têm<br />

o objetivo de superar as expectativas<br />

dos nossos clientes, cujos laboratórios<br />

demandam por soluções mais precisas,<br />

eficientes e inovadoras.<br />

21 parâmetros reportáveis, 3 histogramas,<br />

com volume da amostra de<br />

Analisadores hematológicos<br />

BC-20s e BC-30s<br />

apenas 9˙μL, o que é ideal para pediatria.<br />

Além de tela Touch screen, possui 4 portas<br />

USB (para impressora externa, atualização<br />

de software, leitor de código de barras,<br />

adaptador Wi-Fi, teclado e mouse - Opcionais),<br />

porta LAN para LIS bi-direcional.<br />

Para maiores informações, nos<br />

colocamos a disposição.<br />

J.R.Ehlke<br />

Av. João Gualberto, 1661<br />

Juvevê - Curitiba / PR – Brasil<br />

CEP 80030-001<br />

Tel + 55 41 3352-2<strong>144</strong><br />

www.jrehlke.com.br<br />

jrehlke@jrehlke.com.br<br />

Lumiratek Testes Rápidos – DENGUE<br />

A dengue é uma doença infecciosa<br />

febril aguda de origem viral, transmitida<br />

através de mosquitos da espécie<br />

Aedes, com diferentes apresentações<br />

clínicas, e de prognóstico imprevisível.<br />

Após o período de incubação, de 4 a<br />

10 dias entre a picada do mosquito infectado<br />

e a manifestação dos sintomas,<br />

a doença começa de maneira brusca,<br />

sendo similar a uma síndrome gripal.<br />

A Organização Mundial da Saúde<br />

(OMS) estima que quatro bilhões de<br />

pessoas estejam vivendo em áreas<br />

com risco de infecção pela doença.<br />

Anualmente, 3,2 milhões de casos são<br />

registrados no mundo, sendo que 500<br />

mil são considerados graves, e 21 mil<br />

resultam em morte.<br />

A LumiraDx, dispõe em seu portfólio<br />

Testes Rápidos para detecção de anticorpos<br />

e antígeno da dengue através<br />

dos cassetes Dengue Ab/Ag - DUO,<br />

Dengue IgG e IgM e Dengue NS1.<br />

Os testes rápidos são imunoensaios<br />

cromatográficos, capaz de detectar<br />

qualitativamente anticorpos IgG e IgM<br />

e antígeno NS1 para Dengue em amostras<br />

de sangue total, soro ou plasma.<br />

A utilização dos testes rápidos permite<br />

maior acessibilidade ao diagnóstico<br />

rápido com especificidade, através<br />

de metodologia simples e confiável,<br />

auxiliando os pacientes e profissionais<br />

da saúde quanto a necessidade de uma<br />

conduta terapêutica.<br />

LumiraDx<br />

Tel.: 55 11 5185-8181<br />

faleconosco@lumiradx.com.br<br />

074<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


adáblios<br />

QUÍMICA SECA COMPLETA E COMPACTA<br />

SPOTCHEM TM EZ SP-4430<br />

Características Gerais<br />

• Metodologia de reflectometria e ensaios cinéticos<br />

• Resultados disponíveis em até 4 minutos<br />

• Baixo volume de amostra de sangue total, soro<br />

ou plasma<br />

• Medições simultâneas - Realização de 9 parâmetros<br />

utilizando 1 tira reativa múltipla e 3 tiras individuais<br />

• Micro centrífuga integrada<br />

ANALISADOR BIOQUÍMICO<br />

AUTOMATIZADO<br />

Prático • Flexível • Portátil<br />

O SPOTCHEM é um analisador bioquímico portátil,<br />

totalmente automatizado.<br />

Oferece eficiência, precisão e segurança através<br />

da tecnologia por química seca.<br />

Amplo menu de testes<br />

• Testes individuais:<br />

ALT, AST, Gama GT, Amilase, Bilirrubina total,<br />

Creatinina, Frutosamina, Glicose, LDH e Uréia<br />

• Painéis de testes<br />

Painel I (LDH/CPK/ALT/AST/URE/BIL-T)<br />

Painel II (CRE/ALB/PT/Ac. Úrico/URE)<br />

Painel III (CRE/ALT/PT/FAL/URE/GLI)<br />

Os produtos anunciados estão devidamente registrados na ANVISA<br />

Discovering. Inspiring. Transforming.<br />

Tel.: 55 11 5185-8181– faleconosco@lumiradx.com.br


informe de mercado<br />

Yumizen H500<br />

Compacto. Funcional. Econômico.<br />

IFICAçõeS FíSICAS<br />

IFICAçõeS FíSICAS Yumizen H500 foi projetado para fornecer<br />

um diagnóstico rápido e completo<br />

es e Peso:<br />

es e Altura Peso: Largura Profundidade<br />

de hematologia, adaptando-se<br />

Peso<br />

a diferentes<br />

cm ambientes. 23 kg<br />

r 48 Altura cm 40 Largura cm 48 Profundidade cm 23 Peso kg<br />

r 48 cm 40 cm 48<br />

Mesmo compacto, o equipamento<br />

ra (opcional):<br />

responde às necessidades de um analisador<br />

robusto e fornece 27 parâmetros<br />

ra (opcional):<br />

compatíveis com drivers Linux<br />

compatíveis com drivers Linux<br />

nto:<br />

hematológicos, incluindo a Contagem<br />

tras/hora nto:<br />

tras/hora<br />

Diferencial de Leucócitos completa com<br />

Som:<br />

Som:<br />

6 populações de leucócitos, utilizando<br />

s de temperatura e umidade:<br />

apenas 3 reagentes.<br />

59°F) s de temperatura a + 30°C (+86°F) e umidade: Além disso, possui software intuitivo<br />

59°F) relativa a + de 30°C 30%-80% (+86°F) máxima, sem condensação<br />

relativa de 30%-80% máxima,<br />

e fácil<br />

sem<br />

de<br />

condensação<br />

operar, que garante resultados<br />

a Amostra:<br />

a<br />

altamente confiáveis em hematologia.<br />

o: Amostra: 20µL<br />

o: 20µL<br />

o: 20µL<br />

s de Energia:<br />

Princípios de Medição<br />

s ão: de 100 Energia: V a 240 V (+ /- 10%), WBC 50 Hz & Differential a 60 Hz<br />

: ão: 165 100 VA V a 240 V (+ /- 10%), 50 Hz a 60 Hz<br />

: de 165 calor: VA 348 kJ/h (330 BTU/h) Contagem de Leucócitos e Diferencial<br />

de calor: 348 kJ/h (330 BTU/h)<br />

s:<br />

Primeira Diluição: 1/51 com ABX Diluente<br />

tes s: para análise:<br />

Diluição Final: 1/121 com Whitediff<br />

tes nte para (10L análise: ou 20L)<br />

nte (10L ou 20L)<br />

Incubação: 22 seg. a 37°C<br />

1L (livre de cianeto)<br />

1L (livre de cianeto) Métodos:<br />

te para manutenção diária: • Citometria: Sistema Sequencial Hidrodinâmico<br />

Duplo ‘DHSS’<br />

te ner para 1L manutenção diária:<br />

ner 1L<br />

• Leitura Óptica: Absorbância<br />

ípIOS De MeDIçÃO • Variação de Impedância<br />

ípIOS De MeDIçÃO<br />

Diâmetro de Abertura: 60 μm<br />

ifferential<br />

ifferential de Leucócitos e DiferencialContagem: 11 x 1 seg.<br />

Diluição: de Leucócitos 1/51 com e Diferencial ABX Diluente<br />

Diluição: inal: 1/121 1/51 com com Whitediff ABX Diluente<br />

o: inal: 221/121 seg. a com 37°CWhitediff<br />

Medição de HGB<br />

: o: 22 seg. a 37°C<br />

Primeira Diluição: 1/51 com ABX Diluente<br />

: tria: Sistema Sequencial Hidrodinâmico<br />

Diluição Final:<br />

Duplo<br />

1/121<br />

‘DHSS’<br />

com Whitediff 1L<br />

tria: Óptica: Sistema Absorbância Sequencial Hidrodinâmico Duplo ‘DHSS’<br />

o Óptica: de Impedância Absorbância Incubação: 12,5 seg. a 37°C<br />

o de de Abertura: Impedância 60 µm Método:<br />

de : 11 Abertura: x 1 seg. 60 µm<br />

: 11 x 1 seg.<br />

• Espectrofotometria : comprimento de<br />

de HGB<br />

onda de 555 nm<br />

Diluição: de HGB1/51 com ABX Diluente<br />

Medição: 10 x 0,3 seg.<br />

Diluição: inal: 1/121 1/51 com com Whitediff ABX Diluente 1L<br />

o: inal: 12,5 1/121 seg. com a 37°C Whitediff 1L<br />

o: 12,5 seg. a 37°C Detecção de RBC & PLT<br />

rofotometria : comprimento de onda de 555 nm<br />

rofotometria 10 x 0,3 seg. : comprimento de Primeira onda de Diluição: 555 nm1/51 com ABX Diluente<br />

10 x 0,3 seg.<br />

Diluição Final: 1/10000 com ABX Diluente<br />

de RBC & PLT<br />

Diluição: de RBC 1/51 & PLT com ABX Diluente<br />

Diluição: inal: 1/10000 1/51 com ABX Diluente<br />

inal: 1/10000 com ABX Diluente<br />

o de Impedância 076<br />

são o de Analógica Impedância Digital<br />

Método:<br />

eSpeCIFICAçõeS De SOFTWARe<br />

eSpeCIFICAçõeS De SOFTWARe<br />

• Variação<br />

• Processamento<br />

de Impedância<br />

de Dados<br />

• Tela Processamento LCD touch screen de Dados colorida: 12,1 in.<br />

• Conversão Tela Sistema LCD Analógica Operacional: touch screen Digital Linux colorida: 12,1 in.<br />

Contagem: Sistema Conexão: 12 Operacional: x RS232, 1 seg. Ethernet, LinuxUSB<br />

Conexão: Comunicação: RS232, protocolo Ethernet, ASTM USB<br />

Histograma Comunicação: de RBC: protocolo 256 canais ASTM de 30<br />

Capacidade: 10000 resultados + gráficos<br />

a 300 Capacidade: fL 10000 resultados + gráficos<br />

Histograma de PLT: 256 canais de 2 a<br />

limiar móvel<br />

Opções: teclado, mouse e leitor de código de barras<br />

Opções: teclado, mouse e leitor de código de barras<br />

• Controle de Qualidade<br />

• 3 Controle níveis de controle de Qualidade (baixo, normal, alto)<br />

3 Download níveis de de controle valores (baixo, alvo (USB) normal, alto)<br />

Resultados CQ compatíveis com Programa de Controle de Qualidade (QCP) da Horiba Medical<br />

Resultados CQ compatíveis com Programa de Controle de Qualidade (QCP) da Horiba Medical<br />

Medição Download de HCT de valores alvo (USB)<br />

Método: Gráficos integração Levey-Jennings analógica<br />

Gráficos Levey-Jennings<br />

de Radar<br />

Cálculo: Gráficos VCM, de HCM, Radar CHCM, RDW-CV,<br />

RDW-SD*, PCT*, PDW*, P-LCC*, P-LCR*<br />

XB em 3 ou 9 parâmetros, valor médio de 20 corridas<br />

XB em 3 ou 9 parâmetros, valor médio de 20 corridas<br />

Parâmetros pARÂMeTROS e Dados de e Desempenho<br />

DADOS DeSeMpeNHO<br />

pARÂMeTROS e DADOS De DeSeMpeNHO<br />

27 Parâmetros:<br />

27 WBC Parâmetros:<br />

NEU# WBC & NEU%<br />

RBC<br />

HGB RBC<br />

PLT<br />

MPV PLT<br />

NEU# LYM# & LYM% NEU% HGB HCT MPV PCT*<br />

LYM# MON# & LYM% MON% VCM HCT PCT* PDW*<br />

MON# EOS# & EOS% MON% VCM HCM PDW* P-LCC*<br />

EOS# BAS# & BAS% EOS% CHCM P-LCC* P-LCR*<br />

BAS# LIC# & LIC%* BAS% CHCM RDW-CV RDW-SD* P-LCR*<br />

LIC# & LIC%* RDW-CV RDW-SD*<br />

Linearidade: Limites de Linearidade Intervalo Visível Unit<br />

Linearidade: WBC 0 Limites - 300 de Linearidade Intervalo 300 - 600 Visível 109/L Unit<br />

WBC RBC 0 - 300 8 300 8 - 18 - 600 109/L 1012/L<br />

RBC HGB 0 - 8240 8240 - 18 - 300 1012/L g/L<br />

HCT HGB 0 - 0,67 240 0,67 240 - 300 0,80 L/L g/L<br />

HCT PLT 0 - 0,67 2500 0,67 2500 - 0,80 4000 109/L L/L<br />

PLT (concentrado) 0 - 2500 4000 2500 4000 - 4000 5000 109/L<br />

PLT (concentrado) 0 - 4000 4000 - 5000 109/L<br />

Precisão (Repetibilidade):<br />

Precisão Parâmetros (Repetibilidade): CV (%) Faixa Unidade<br />

Parâmetros WBC CV


informe de mercado<br />

Linha de Acessórios VACUETTE ®<br />

Inovação e tecnologia de todo processo<br />

A simplicidade e o manuseio seguro<br />

são importantes durante os procedimentos<br />

de rotina, por isso a linha VACUETTE®<br />

desenvolve produtos que atendam às<br />

necessidades de seus usuários.<br />

O Adaptador HOLDEX®, por exemplo,<br />

foi projetado especialmente para<br />

pacientes com acesso difícil. O bico<br />

excêntrico, tipo Luer, posicionado lateralmente,<br />

garante um excelente ângulo<br />

para punção venosa.<br />

O adaptador QUICKSHIELD vem para<br />

atender a uma maior segurança no manuseio<br />

e descarte de perfurocortantes,<br />

pois possui uma trava de proteção ergonômica<br />

que gira 360° e assim facilita<br />

a angulação no momento da punção<br />

venosa. No momento do descarte, a<br />

trava é acionada pressionando sobre<br />

uma superfície rígida com um único<br />

movimento.<br />

As Agulhas Múltiplas para Coleta<br />

de Sangue a Vácuo possuem o ponto<br />

indicativo sobre a tampa de proteção<br />

que indica a posição do bisel. As Agulhas<br />

VISIO PLUS possuem uma câmara<br />

transparente que possibilita a visualização<br />

do sangue no momento da inserção<br />

no vaso sanguíneo. Ambas são siliconizadas<br />

e com corte especial trifacetado,<br />

que garante uma delicada penetração<br />

na veia do paciente.<br />

As Destampadoras UNICAP VACUET-<br />

TE®, destampam os tubos para coleta<br />

de sangue com rapidez e segurança.<br />

Em uma única etapa de trabalho, são<br />

capazes de abrir tubos de diferentes<br />

tipos e tamanhos.<br />

A Linha de Transporte VACUET-<br />

TE® tem soluções completas para o<br />

acondicionamento e segurança no transporte<br />

de amostras biológicas. Dentre os<br />

produtos, há as embalagens secundárias,<br />

disponíveis nos modelos VTC e VTB;<br />

material refrigerante para acondiciona-<br />

-mento das amostras; as embalagens<br />

terciárias, em quatro tamanhos, para<br />

manter as amostras biológicas na temperatura<br />

ideal durante o transporte e o<br />

Thermoscan, software de monitoramento<br />

que permite acompanhar e registrar a<br />

temperatura das amostras.<br />

Os Recipientes para Descarte VACUET-<br />

C<br />

TE® são ideais para o descarte seguro de<br />

M<br />

materiais perfurocortantes. Com diferentes<br />

opções de tamanho, apresentam um<br />

Y<br />

recipiente apropriado para cada situação.<br />

CM<br />

Feitos de material impermeável e resistente,<br />

os modelos possuem alças para fa-<br />

MY<br />

CY<br />

cilitar o transporte e tampa com sistema<br />

CMY<br />

de fechamento permanente, que dificulta<br />

a violação. Podem ser adquiridos com<br />

K<br />

ou sem suporte.<br />

Dentre os acessórios adicionais que<br />

completam a linha de coleta de sangue,<br />

os Torniquetes Descartáveis são práticos<br />

e simples de usar, com embalagem<br />

do tipo dispenser. Protegem da contaminação<br />

cruzada, Adaptadores: são livres de látex e Padrão, QUI Q<br />

sem DEHP.<br />

Segurança e e HOLDEX®<br />

Os anéis de identificação, compatíveis<br />

com todos Escalpes os tubos VACUETTE®, com com Trava Trava de de S<br />

de 13 mm e 16 mm, Agulhas são utilizados Múltiplas para para para Co<br />

fins de análises especiais e contribuem<br />

na identificação Agulhas visual durante VISIO os pro-<br />

PLUS<br />

cedimentos de rotina.<br />

Torniquete Descartávele<br />

Destampadora UNICAP<br />

Assessoria Imprensa<br />

Anéis Anéis de Identificação<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

Linha Linha<br />

www.gbo.com<br />

de de Transporte<br />

Recipientes para para Descarte d<br />

Linha de Acessórios VACUETTE®<br />

Inovação e e tecnologia de de todo processo<br />

Greiner Greiner Bio-One Bio-One Brasil Brasil | Avenida | Avenida Affonso Affonso Pansan, Pansan, 1967 1967 | CEP | CEP 13473-620 | | Americana | SP| SP<br />

Tel: Tel: +55 +55 (19) (19) 3468-9600 | Fax: | Fax: +55 +55 (19) (19) 3468-3601 | E-mail: | E-mail: info@br.gbo.com<br />

078<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17<br />

ww


Linha de Acessórios VACUETTE®<br />

Inovação e tecnologia de todo processo<br />

Adaptadores: Padrão, QUICKSHIELD com Escudo de<br />

Segurança e HOLDEX®<br />

Escalpes com Trava de Segurança<br />

Agulhas Múltiplas para Coleta de Sangue<br />

Agulhas VISIO PLUS<br />

Torniquete Descartável e Infantil (Sem Látex)<br />

Destampadora UNICAP<br />

Anéis de Identificação<br />

Linha de Transporte<br />

Recipientes para Descarte de Materiais Perfurocortantes<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

www.gbo.com/preanalytics


informe de mercado<br />

Alfa-fetoproteína<br />

Wama Diagnóstica<br />

A AFP (Alfa-fetoproteína) é o exame<br />

mais comumente utilizado em pacientes<br />

com suspeita de Câncer Hepático (Carcinoma<br />

Hepatocelular ou CHC).<br />

Como ela é produzida pelas células hepáticas<br />

imaturas do feto seus níveis estão elevados<br />

logo após o nascimento, diminuindo<br />

progressivamente até atingir níveis da idade<br />

adulta por volta de um ano de idade. Assim,<br />

crianças que apresentam defeitos do tubo<br />

neural (malformações fetais no cérebro ou<br />

na medula espinhal causadas por deficiência<br />

de ácido fólico durante a gestação), também<br />

apresentam níveis elevados de AFP.<br />

O Imuno-Rápido AFP da Wama Diagnóstica<br />

é um teste de triagem bastante útil na<br />

identificação desses pacientes.<br />

Em adultos, são observados níveis bastante<br />

elevados em apenas três condições<br />

clínicas:<br />

1. Carcinoma Hepatocelular (CHC).<br />

2. Tumores de células germinativas (tumor<br />

de testículo e ovário).<br />

3. Tumores com metástases para o fígado<br />

(com origem em outros órgãos).<br />

É importante lembrar, entretanto, que<br />

pacientes com hepatite crônica e cirrose<br />

podem apresentar níveis elevados de AFP,<br />

apesar de não apresentarem CHC. Entretanto,<br />

a persistência desses níveis elevados<br />

ou crescentes caracteriza risco elevado de<br />

desenvolvimento de CHC ou já possuírem<br />

um tumor que ainda não foi clinicamente<br />

descoberto.<br />

Do exposto, a dosagem de AFP deve ser<br />

indicada nas seguintes situações:<br />

• Suspeita de câncer de fígado, testículo<br />

ou ovário.<br />

• Para monitorar um paciente com doença<br />

hepática crônica quanto ao surgimento<br />

de carcinoma hepatocelular.<br />

• Monitorar a efetividade do tratamento<br />

de pacientes que estejam sendo tratados de<br />

câncer de fígado, testículo ou ovário.<br />

• Monitorar a possibilidade de recorrência<br />

do tumor.<br />

Apresentação: 10, 20 e 40 testes.<br />

Relacionamento<br />

Wama Diagnóstica:<br />

Tel:+55163377.9977<br />

SAC: 0800 772 9977<br />

wamadiagnostica.com.br<br />

atendimento@wamadiagnostica.com.br<br />

facebook.com/wamadiagnostica<br />

linkedin.com/wamadiagnostica<br />

instagram.com/wamadiagnostica<br />

Fanem apresenta o estado da<br />

arte em Câmaras de Conservação<br />

A Fanem, multinacional brasileira que<br />

fabrica produtos inovadores nas áreas de<br />

neonatologia e de laboratórios, apresentou<br />

lançamentos e novidades que valorizam<br />

ainda mais o seu portfólio de produtos diferenciados,<br />

durante a Hospitalar 2017.<br />

A nova família de Câmaras Hematoimuno<br />

3357 emprega o conceito Design<br />

Thinking e é o “estado da arte” em câmaras<br />

de conservação de imunobiológicos e<br />

hematológicos. Sua concepção levou em<br />

conta pesquisas com usuários e normas<br />

internacionais, resultando em excelente<br />

usabilidade, equilíbrio térmico e eficiência<br />

no consumo de energia. O projeto incorporou<br />

investimentos em modernos processos<br />

industriais e alta tecnologia.<br />

Desenvolvido exclusivamente para o<br />

produto, o sistema de refrigeração modular<br />

Plugin, da Embraco, um dos maiores<br />

fabricantes de sistemas de refrigeração do<br />

mundo, proporciona economia de até 40%<br />

no consumo de energia e utiliza hidrocarboneto<br />

(fluido refrigerante CFC free) ecologicamente<br />

correto.<br />

Criadas exclusivamente para a conservação<br />

de insumos, as câmaras possuem<br />

avançadas características de isolamento<br />

térmico que permitem que as temperaturas<br />

sejam mantidas por horas, além do sistema<br />

opcional EBS (Energy Backup System),<br />

que ajuda a garantir dias de autonomia do<br />

equipamento, em pleno funcionamento.<br />

Emprega, ainda, conceitos de IoT (Internet<br />

das Coisas) e de conectividade – conexões<br />

wi-fi, ethernet e bluetooth – e estão aptas<br />

à integração com as soluções da Sensorweb<br />

para monitoramento e controle à distância.<br />

A tecnologia SensyColor (patente Fanem),<br />

altera a cor da iluminação interna conforme<br />

a variação de temperatura e dá suporte aos<br />

alarmes sonoros e visuais.<br />

As câmaras estarão disponíveis nas versões<br />

Standard, Advanced e Premium, com<br />

capacidades de 400 litros e 500 litros, ainda<br />

em 2017.<br />

Fanem<br />

marketing@fanem.com.br<br />

www.fanem.com.br<br />

Avenida General Ataliba Leonel,<br />

1790 – Carandiru – São Paulo – SP<br />

CEP 02033-020<br />

080<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


APOIO<br />

LABORATORIAL:<br />

VOCÊ SABE EM<br />

QUEM CONFIAR.<br />

solution<br />

O Hermes Pardini oferece o serviço<br />

de Apoio Laboratorial há mais de 20 anos.<br />

São mais de 5 mil parceiros, em todo o<br />

Brasil, que já contam com a máxima<br />

agilidade e precisão em mais de 3 mil<br />

tipos de exames. Com o Hermes Pardini<br />

não tem dúvida, tem confiança.<br />

• Assessoria científica especializada<br />

e transferência de know-how<br />

• Controle da produção, segurança<br />

e rastreabilidade em tempo real<br />

• Validação de resultados<br />

e assessoria centralizada<br />

• Diversificação do portfólio com<br />

testes especializados<br />

• Modelo produtivo de excelência<br />

(31) 3228-1800 (31) 98498-8968<br />

hermespardini.com.br<br />

Responsável Técnico: Dr. Ariovaldo Mendonça - CRMMG 33.477 - RQE 21.876 - Inscrição CRM 356 - MG


informe de mercado<br />

Grupo DASA lança marca GeneOne e<br />

entra para o mercado de testes genéticos<br />

O objetivo da marca é que mais pessoas tenham acesso a exames<br />

genéticos que auxiliam no diagnóstico de uma doença, no seu<br />

tratamento ou até mesmo previna sua manifestação<br />

Estima-se 600 mil novos casos de câncer<br />

entre 2016 e 2017 desses, de 5% a 10% são<br />

de origem hereditária. Aproximadamente<br />

500 milhões de pessoas no mundo são afetadas<br />

por doenças raras, cerca de 80% são<br />

devido a fatores genéticos. É nesse cenário<br />

que o Grupo DASA lança a GeneOne, marca<br />

de medicina genômica que nasce com foco<br />

em oncogenética, doenças raras e cardiogenéticas,<br />

e que tem seus exames disponíveis<br />

nos laboratórios do grupo. Ainda no<br />

primeiro semestre de 2018, prevê ampliar<br />

ainda mais suas áreas de atuação em novas<br />

frentes como neurologia e reprodução e<br />

lançara o seu e-commerce, para aumentar<br />

ainda mais o acesso aos exames genéticos<br />

em todo o Brasil.<br />

Parcerias internacionais<br />

Para trazer ao Brasil exames de alta qualidade<br />

e equiparar aos países mais avançados<br />

na área de medicina genômica, a GeneOne<br />

realizou renomadas parcerias internacionais<br />

com o objetivo de transferência de tecnologia<br />

e desenvolvimento de ferramentas de<br />

análises de dados genéticos.<br />

Uma das parcerias de referência é a<br />

Sophia Genetics, empresa europeia especializada<br />

em análise de dados genéticos e<br />

conta um amplo banco de dados, validados<br />

com mais de 100 mil amostras de DNA<br />

sequenciadas.<br />

Capilaridade<br />

Um dos principais gargalos do mercado<br />

de genética no Brasil é a capilaridade, por<br />

não contar com laboratórios especializados<br />

em genética capazes de captar as amostras<br />

em todo o país. Com a GeneOne, a DASA vai<br />

suprir essa necessidade por contar com uma<br />

ampla rede de unidades laboratoriais com<br />

marcas que são referência em diagnósticos<br />

em todo o território nacional.<br />

“Estamos entrando nesse mercado em<br />

um momento que contamos com uma<br />

estrutura completa para oferecer o melhor<br />

serviço aos nossos pacientes e a melhor análise<br />

e qualidade dos exames aos médicos. A<br />

GeneOne nasce com ampla capilaridade,<br />

oferecendo em 10 estados do país acesso<br />

aos pacientes ao que há de mais avançado<br />

em medicina personalizada”, comenta Dr.<br />

Gustavo Campana, Diretor Médico de Análises<br />

Clínicas da DASA.<br />

Até o lançamento da GeneOne, todo o<br />

Grupo DASA analisava cerca de 20 exames<br />

genéticos ao mês, agora tem capacidade<br />

para analisar 1.500 por mês.<br />

Corpo clínico<br />

Com corpo clínico renomado e especializado<br />

nas suas frentes de atuação, a Gene-<br />

One conta com reconhecidos profissionais,<br />

tanto no Brasil quanto no exterior, nas áreas<br />

de genética e biologia molecular.<br />

É com o apoio e amplo conhecimento<br />

dessa equipe médica que a GeneOne vai<br />

oferecer o Serviço de Assessoria Médica<br />

em Genética, um atendimento focado nos<br />

profissionais para auxiliar na indicação e<br />

interpretação dos testes genéticos, para que<br />

os médicos possam oferecer atendimento<br />

e diagnóstico mais completo possível aos<br />

seus pacientes. “Esse é um importante diferencial,<br />

já que os médicos não contam com<br />

um suporte das análises que são realizadas<br />

em laboratórios fora do Brasil. Dúvidas na<br />

interpretação final do laudo, continuidade<br />

na investigação de resultado prévio ou<br />

relação de genes a serem pesquisados são<br />

dúvidas comuns em uma análise”, completa<br />

Dr. Gustavo Campana.<br />

O mercado e a GeneOne<br />

O mercado de exames genéticos cresceu<br />

cerca de 18% nos últimos anos em todo o<br />

mundo, além de atualmente ser a área que<br />

apresenta maior evolução dentro da medicina.<br />

O Brasil ainda conta com um grande<br />

espaço para desenvolver a área de genômica<br />

e tem potencial para se tornar referência<br />

em todo o mundo.<br />

A GeneOne inicia suas operações com<br />

cinco sequenciadores de nova geração e<br />

alta capacidade produtiva, uma das maiores<br />

instaladas no Brasil, que capacita a realização<br />

de diversos exames genéticos, incluindo<br />

os relacionados às 29 doenças que estão no<br />

rol de procedimentos da Agência Nacional<br />

de Saúde Suplementar (ANS).<br />

Um dos destaques é o painel de câncer<br />

para avaliação de tumores, chamado de<br />

TargetOne, que detecta alterações genéticas<br />

no tumor e oferece um diagnóstico completo<br />

para auxiliar na orientação terapêutica,<br />

determinação de prognóstico e definição<br />

diagnóstica de tumores sólidos. “As análises<br />

que o TargetOne oferece são essenciais para<br />

o médico definir qual é o tratamento que<br />

surtirá mais efeito no combate à doença do<br />

seu paciente, por também detectar as alterações<br />

moleculares e genéticas que o tumor<br />

apresenta”, finaliza Dr. Emerson Gasparetto.<br />

Para o lançamento da GeneOne, a<br />

DASA investiu R$ 30 milhões e prevê alcançar<br />

R$ 60 milhões em investimento<br />

nos próximos três anos.<br />

Contatos para imprensa<br />

RMA Comunicação<br />

Mariana Guedes: (11) 2244-5939 / (11)<br />

98536-8259<br />

mariana.guedes@agenciarma.com.br<br />

082<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


Soluções<br />

Personalizadas<br />

UM SISTEMA DE SAÚDE MAIS<br />

SAUDÁVEL COMEÇA COM UM<br />

LABORATÓRIO MAIS SAUDÁVEL<br />

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e insights inteligentes, nosso foco é ajudar você a alcançar um melhor desempenho na área da saúde de forma mensurável.<br />

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informe de mercado<br />

A melhor solução em diagnóstico para o<br />

Novembro Azul<br />

Depois do Outubro Rosa ter chegado<br />

ao fim, inicia-se mais um mês de prevenção<br />

e conscientização: o Novembro<br />

Azul. O mês de novembro é internacionalmente<br />

dedicado às ações relacionadas<br />

ao câncer de próstata e à saúde do<br />

homem. O mês foi escolhido em função<br />

do dia 17 de novembro ser o Dia Mundial<br />

de Combate ao Câncer de Próstata.<br />

A origem do movimento se deu na<br />

Austrália, no ano de 2013. Assim como<br />

o Outubro Rosa, o Novembro Azul é<br />

uma campanha de nível mundial, marcada<br />

por inúmeras ações de conscientização<br />

e prevenção dessa doença.<br />

O câncer de próstata é o sexto tipo<br />

mais comum no mundo e o de maior<br />

incidência nos homens.¹<br />

As taxas da manifestação da doença<br />

são cerca de seis vezes maiores nos<br />

países desenvolvidos. Muitas vezes por<br />

uma questão cultural, a visita ao urologista<br />

e o exame que identifica os sintomas<br />

não são realizados pelos homens.<br />

Homens com mais de 65 anos estão<br />

mais propensos a desenvolver a doença<br />

(3 a cada 4 casos são de homens nesta<br />

faixa etária), que se diagnosticada e<br />

tratada no início tem os riscos de mortalidade<br />

reduzidos drasticamente. No<br />

Brasil, esta é a quarta causa de morte<br />

por câncer e corresponde a 6% do total<br />

de óbitos por este grupo.<br />

Para o diagnóstico mais preciso a<br />

Stra Medical conta com o HistoPot,<br />

que são frascos plásticos rígidos de<br />

excelente qualidade, antivazamento,<br />

pré-rotulados de diversos tamanhos<br />

que contém Formol Tamponado 10%,<br />

desenvolvidos para coleta, armazenamento<br />

e transporte de biópsias.<br />

Por um baixo custo é possível aliar<br />

qualidade na fixação das amostras, diminuindo<br />

erros na fase crítica do pré-<br />

-analítico, padronização, otimizar suas<br />

atividades internas no laboratório e<br />

trazer segurança aos profissionais envolvidos,<br />

pois não terão contato direto<br />

com o formol.<br />

Fabricado na Irlanda pela Serosep<br />

Ltd empresa certificada ISO:9001 e<br />

ISO:13485, no mercado desde 1997, detentora<br />

de quase 100% do mercado irlandês<br />

e com exportações para mais de<br />

25 países, é considerada líder mundial<br />

no fornecimento deste tipo de produto.<br />

Entre em contato e solicite uma<br />

amostra grátis.<br />

¹ Novembro Azul conscientiza homens<br />

para prevenção do câncer de próstata -<br />

http://www.brasil.gov.br/saude/2012/11/<br />

novembro-azul-conscientiza-homens-<br />

-para-prevencao-do-cancer-de-prostata<br />

HistoPot<br />

www.histopot.com.br<br />

vendas7@stramedical.com.br<br />

Stra Medical<br />

Tel.: (47) 31838200<br />

stramedical.com.br<br />

Rua São Paulo, 105 – Bairro dos<br />

Estados, Balneário Camboriú-SC<br />

084<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Novo cobas e 801<br />

O módulo cobas e 801 é o mais<br />

novo membro da série de analisadores<br />

modulares cobas® 8000, que veio para<br />

revolucionar a eficiência dos laboratórios.<br />

Utilizando a consolidada tecnologia de<br />

Eletroquimioluminescência (ECL), o novo<br />

módulo é capaz de duplicar a capacidade<br />

de testes de imunologia atualmente<br />

disponível sem aumentar a necessidade<br />

de espaço físico. O conceito de modularidade<br />

permite mais de 450 configurações<br />

para área de soro com até quatro módulos<br />

cobas e 801 configurados em série,<br />

oferecendo até 1.200 testes/hora em até<br />

192 posições de reagente.<br />

Com amplo portfólio de mais de 95<br />

ensaios de imunologia, o sistema requer<br />

baixo volume de amostra e oferece carga<br />

contínua de consumíveis e reagentes,<br />

com tempo de reação de 18 minutos para<br />

testes de rotina e 9 minutos para testes<br />

de emergência, as ponteiras descartáveis<br />

eliminam o risco de contaminação cruzada<br />

em ensaios de imunologia. Essas características<br />

viabilizam um crescimento sustentável,<br />

beneficiam pacientes e profissionais<br />

de saúde, fornecendo resultados rápidos e<br />

precisos para suportar as decisões médicas<br />

para o melhor tratamento.<br />

Registro ANVISA: 10287411196;<br />

©2017 Roche – Agosto/2017 – ERDL1024<br />

COBAS é uma marca registrada da Roche.<br />

As demais marcas mencionadas são<br />

de responsabilidade de suas respectivas<br />

empresas.<br />

Roche Diagnóstica Brasil Ltda.<br />

Av. Engenheiro Billings, 1729, prédio 38<br />

São Paulo, SP, 05321-010 - Brasil<br />

0800 77 20 295<br />

Laboratórios também devem realizar CEQ da<br />

contagem diferencial de leucócitos<br />

Um dos exames realizados em maior<br />

número na rotina diária dos laboratórios<br />

é o Hemograma. A grande maioria dos<br />

laboratórios o realiza de maneira automatizada,<br />

em analisadores disponibilizados<br />

pelo mercado e participa de um<br />

Ensaio de Proficiência, como o PRO-EX.<br />

Como a contagem diferencial de leucócitos<br />

faz parte do exame de rotina,<br />

também deve haver controle externo<br />

de qualidade para este procedimento!<br />

Como você já sabe, de acordo com<br />

a RDC 302:2005 da ANVISA, a participação<br />

dos laboratórios clínicos em um<br />

Programa de Controle de Qualidade<br />

Externo é obrigatória.<br />

O Programa HEMATOLOGIA BÁSICA<br />

contém amostras-controle para os seguintes<br />

parâmetros:<br />

a) Contagem de células: Hemácias,<br />

Leucócitos, Plaquetas e Reticulócitos;<br />

b) Determinação: Hematócrito e Hemoglobina;<br />

c) Índices Hematimétricos: CHGM,<br />

HGM, VGM, e RDW.<br />

O Programa Avançado HEMATOLO-<br />

GIA II consiste na avaliação de imagens<br />

virtuais de células sanguíneas para<br />

identificação e contagem diferencial.<br />

Acompanha um histórico do paciente e<br />

os resultados das contagens dos parâmetros<br />

pelo equipamento.<br />

As imagens ficam disponíveis na área<br />

restrita dos Laboratórios Participantes, no lote<br />

aberto e são disponibilizadas mensalmente.<br />

Para contratar o Programa Avançado<br />

HEMATOLOGIA II basta enviar um e-mail<br />

para pncq@pncq.org.br, informando seu<br />

código de Laboratório Participante.<br />

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Conheça todos os Programas<br />

Avançados do PRO-EX em nosso<br />

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086<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


informe de mercado<br />

Celltac Es MEK-7300 Sensibilidade mínima de detecção de<br />

Flag para Grandes Células Imaturas<br />

Department of Clinical Laboratory, The University of Tokyo Hospital<br />

As Grandes células imaturas (Blastos)<br />

normalmente não são encontradas no<br />

sangue periférico de indivíduos saudáveis,<br />

a não ser que haja metástases de<br />

câncer de medula ou a possibilidade de<br />

leucêmia estar presente. Para um diagnóstico<br />

clínico mais rápido e preciso, é<br />

importante notificar com precisão o médico<br />

da possibilidade de “Blastos” através<br />

do hemograma utilizando um analisador<br />

hematológico. O Celltac ES MEK-7300 da<br />

Nihon Kohden fornece um Flag “Blasts”,<br />

se possível, a presença e detecção de<br />

Grandes Células Imaturas na análise do<br />

hemograma. Para confirmar a sua sensibilidade,<br />

foi utilizada uma amostra de<br />

leucemia mielóide aguda (AML-M5a)<br />

que possui células Imaturas (Blastos) de<br />

1.202 × 102 / μL (Figura 1). Então, essas<br />

células foram adicionadas a amostra de<br />

individuos saudáveis e processadas no<br />

Celltac ES MEK-7300.<br />

Resultados:<br />

Ao usar células imaturas adicionadas a<br />

amostras normais, foram confirmados a<br />

sensibilidade mínima detectável do Flag<br />

“Blasts” como mostra o gráfico de dispersão<br />

de um analisador de hematologia<br />

Celltac ES MEK-7300.<br />

À medida que o número de células<br />

imaturas (Blastos) nas amostras de<br />

indivíduos saudáveis aumentou, foi<br />

refletido no gráfico de dispersão do<br />

Celltac Es MEK-7300 gerando alarmes<br />

e Flag “Blasts”.<br />

Conclusão:<br />

Ao medir as amostras com células<br />

imaturas, adicionando-se 4,8 x 102 /<br />

μL de “Blastos” o Celltac Es MEK-7300<br />

pode fornecer diagnóstico clínico mais<br />

rápido e preciso porque ele efetivamente<br />

detecta presença de células Imaturas em<br />

sangue periférico.<br />

NIHON KOHDEN<br />

Rua Diadema, 89 1° andar CJ11 a 17<br />

Mauá – São Caetano do sul/SP<br />

CEP 09580-670, Brasil<br />

Tel.: +55 11 3044-1700<br />

FAX + 55 11 3044-0463<br />

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088<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


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Tel.: +55 11 3044-1700 | Fax +55 11 3044-0463<br />

www.nihonkohden.com<br />

NIHON KOHDEN CORPORATION<br />

1-31-4 Nishiochiai, Shinjuku-ku, Tokyo 161-8560 - Japan<br />

Phone + 81 (3) 5996-8036 | Fax +81 (3) 5996-8100


informe de mercado<br />

PSYCHEMEDICS BRASIL ALERTA<br />

PARA NOVA MEDIDA DO CAGED<br />

As empresas que têm motoristas contratados<br />

pela CLT, categorias C, D e E têm<br />

que apresentar ao CAGED o exame toxicológico<br />

de larga janela nos casos de admissão<br />

e desligamento dos empregados.<br />

A exigência é do Ministério do Trabalho e<br />

está em vigor desde o mês de setembro.<br />

A Psychemedics Corporation, maior<br />

empresa do mundo na realização de<br />

exames toxicológicos de larga janela está<br />

preparada para essa nova demanda do<br />

governo. A Psychemedics Brasil, atuando<br />

aqui desde 1999, líder no país com<br />

70% do mercado corporativo preparou<br />

um fluxo especial para facilitar a relação<br />

entre os resultados dos exames, os<br />

departamentos responsáveis como RH e<br />

Pessoal e o CAGED.<br />

Fluxo do exame toxicológico CAGED<br />

- O candidato a motorista doa uma<br />

amostra de cabelo na rede conveniada da<br />

Psychemedics ou a coleta pode ser feita<br />

na própria empresa por um funcionário<br />

previamente capacitado.<br />

- A Psychemedics analisa o cabelo e<br />

envia o laudo para o motorista e o Médico<br />

Revisor.<br />

- O Médico Revisor da Psychemedics<br />

faz a análise do resultado e emite um<br />

Relatório Médico.<br />

- A Psychemedics disponibiliza o<br />

Relatório Médico ao RH que terá acesso<br />

aos dados necessários para a inclusão no<br />

CAGED.<br />

- RH/Depto. Pessoal ou até a contabilidade,<br />

informa os dados do exame através<br />

do sistema do CAGED, observando o<br />

código da Classificação Brasileira de Ocupação<br />

que varia de acordo com o tipo de<br />

trabalho que o motorista desempenha.<br />

Segundo a portaria do Ministério do<br />

Trabalho, deverão ser pesquisadas, no<br />

mínimo, as seguintes drogas: maconha,<br />

haxixe e skunk; cocaína, crack e merla;<br />

codeína, morfina e heroína; ecstasy ou<br />

MDMA e MDA; metanfetaminas e anfetaminas;<br />

mazindol; femproporex e anfepramona.<br />

Os índices após o exame toxicológico<br />

ser obrigatório<br />

Um estudo do IPEA feito para a Polícia<br />

Rodoviária Federal em 2015 mostrou que<br />

53% dos acidentes fatais envolvem veículos<br />

pesados. Desde a obrigatoriedade<br />

do exame toxicológico de larga janela<br />

em março de 2015, os resultados mostram<br />

que<br />

- os acidentes em estradas federais<br />

foram reduzidos em 38%.<br />

- 33% dos motoristas profissionais<br />

não renovaram suas habilitações após a<br />

lei entrar em vigor.<br />

- dos 650 mil motoristas que fizeram<br />

o teste, 9% tiveram algum tipo de substância<br />

detectada pelo exame.<br />

- entre os 9%, 75% dos laudos positivos<br />

apontaram uso de cocaína.<br />

A Psychemedics Brasil é a responsável<br />

pelos exames toxicológicos dos<br />

profissionais de empresas como LATAM,<br />

Azul, Petrobrás, BREDA, e autoridades<br />

governamentais como Marinha, Exército,<br />

Aeronáutica, ABIN, Polícia Rodoviária<br />

Federal, Polícia Federal e ainda várias<br />

corporações civis e militares de vários<br />

Estados brasileiros.<br />

Contato:<br />

Marcella Sanches<br />

Marketing<br />

Psychemedics Exames Toxicológicos - Líder mundial<br />

Exames Toxicológicos de Larga Janela de Detecção e Programas<br />

Corporativos de A&D<br />

Tel.: (11) 4765-4950 Ramal: 1179<br />

marcella.sanches@psychemedics.com.br<br />

090<br />

Revista NewsLab | Out/Nov 17


analogias em medicina<br />

José de Souza Andrade-Filho*<br />

*Patologista no Hospital Felício Rocho-BH; membro da Academia Mineira de Medicina<br />

e Professor de Patologia da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais.<br />

Cobras no Umbigo<br />

Por José de Souza Andrade-Filho*<br />

A cirrose, doença muito<br />

comum em nosso meio, resulta<br />

do comprometimento<br />

do fígado e de vários outros<br />

órgãos dependentes da indispensável<br />

função hepática.<br />

O fígado doente pela cirrose/<br />

fibrose apresenta, entre outros<br />

distúrbios, um obstáculo<br />

ou bloqueio à circulação do<br />

sangue no seu interior, provocando<br />

um represamento<br />

sanguíneo em todo o abdome<br />

e consequente hidroperitônio<br />

(ascite). O principal canal que<br />

leva sangue ao fígado é a veia<br />

porta. Esta fica ingurgitada e<br />

com pressão elevada criando<br />

a chamada síndrome da hipertensão<br />

portal. Devido à pressão<br />

aumentada na veia porta e<br />

impedimento da passagem do<br />

sangue pelo fígado, o nosso<br />

organismo procura criar desvios<br />

para que o sangue possa<br />

atingir o tórax e o coração. Um<br />

dos principais desvios é feito<br />

pelas veias subcutâneas em<br />

torno do umbigo que se tornam<br />

dilatadas e tortuosas, isto<br />

é, varicosas, lembrando cobras<br />

azuladas serpenteando na<br />

pele abdominal. Este aspecto<br />

foi comparado ao emaranhado<br />

de serpentes da Cabeça da<br />

Medusa (Lat. caput medusae)<br />

ou Cirsônfalo (Gr. kirsós = varizes<br />

e omphalos = umbigo),<br />

isto é, veias varicosas em torno<br />

do umbigo (Fig.1). Esta comparação<br />

é creditada ao médico<br />

italiano Marcus Aurelius Severinus<br />

(1580-1656) que foi um<br />

profissional de renome e muito<br />

conceituado. Nasceu na Trasia,<br />

na Calábria, em 1580. Faleceu<br />

em Nápoles, em 1656 aos 76<br />

anos. Usamos o termo médico<br />

comparativo criado por ele há<br />

mais de 400 anos.<br />

Outras causas importantes de<br />

hipertensão portal são a esquistossomose<br />

em certas regiões<br />

endêmicas do Brasil e anormalidades<br />

vasculares no próprio<br />

fígado. O diagnóstico da hipertensão<br />

portal é feito por critérios<br />

clínicos, estudos de imagem<br />

e endoscopia digestiva. O<br />

tratamento é complexo.<br />

Na mitologia grega, Medusa,<br />

Esteno e Euríale formavam<br />

a tríade terrível – as górgonas<br />

– mulheres que tinham<br />

serpentes por cabelos e que<br />

transformavam em pedras<br />

quem as encarava. Há o relato<br />

de Medusa ter sido uma jovem<br />

tão orgulhosa de seus cabelos<br />

que ousou achá-los mais belos<br />

que os de Atena, a deusa da<br />

sabedoria, entre outras qualidades<br />

e poderes. Para punir<br />

tamanha vaidade, essa deusa<br />

transformou-os em serpentes.<br />

Todos aqueles que cruzavam o<br />

olhar com o da mortal Medusa,<br />

eram imediatamente petrificados.<br />

Perseu, filho de Zeus<br />

e considerado herói, resolveu<br />

vingar-se e matar Medusa.<br />

Para escapar de seu olhar paralisante,<br />

pediu emprestado o<br />

escudo espelhado de Atena.<br />

Medusa, ofuscada pelos raios<br />

de sol refletidos no escudo,<br />

foi então decapitada pela lâmina<br />

afiada da espada de aço<br />

de Hermes, empunhada por<br />

Perseu. Do sangue que jorrou<br />

das carótidas decepadas da<br />

Medusa, que estava grávida,<br />

nasceu Pégaso, o cavalo com<br />

asas de ouro.<br />

(Fonte: “Medicando com Arte” livro de Armando JC Bezerra e Jordano Pereira Araújo, CRM do Distrito Federal, 2006).<br />

Imagens disponíveis em:<br />

https://twitter.com/historical_iris/status/696614198948790272;<br />

http://pixshark.com/caput-medusae-anatomy.htm;<br />

https://pt-static.z-dn.net/files/d00/4a503335bfc2e0ed999cf59d3398cce0.jpg<br />

(acesso em 01/05/2017)<br />

092<br />

Revista NewsLab | Ago/Set 17


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