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AGENDA DE PROPOSTAS PARA A INFRAESTRUTURA 2018

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<strong>PROPOSTAS</strong> MATRICIAIS<br />

MEIO AMBIENTE<br />

SÓ UMA LEI GERAL <strong>PARA</strong> O<br />

LICENCIAMENTO AMBIENTAL<br />

NÃO BASTARÁ<br />

Desenvolvimento e meio ambiente são<br />

interdependentes. A existência de infraestrutura,<br />

ao lado da presença das instituições<br />

públicas, é condição essencial<br />

para o desenvolvimento econômico e social<br />

e também para evitar a degradação<br />

dos recursos sociais e naturais. De outro<br />

lado, o desenvolvimento econômico e social<br />

não se sustenta sem a devida viabilidade<br />

ambiental.<br />

Diante da enorme parcela da população<br />

ainda carente de serviços essenciais, como<br />

saneamento, transporte e energia, o licenciamento<br />

ambiental, aliado às melhores<br />

práticas de gestão e alternativas tecnológicas,<br />

assume função importante para garantir<br />

o investimento sustentável em infraestrutura.<br />

O sistema de licenciamento ambiental<br />

brasileiro para infraestrutura é avaliado por<br />

muitos especialistas como um dos mais<br />

modernos e rigorosos do mundo, com parâmetros<br />

elevados em consideração aos<br />

adotados em outros países. Essa qualificação,<br />

no entanto, precisa garantir que os<br />

resultados almejados – os investimentos<br />

com desenvolvimento sustentável – sejam<br />

alcançados.<br />

Se de um lado é considerado rigoroso,<br />

é certo também que o sistema de licenciamento<br />

ambiental é complexo devido a sua<br />

diversidade de atores envolvidos. Atualmente,<br />

é regrado por um conjunto de normas<br />

que inclui leis federais, estaduais e<br />

municipais; decretos; portarias do Ministério<br />

do Meio Ambiente e outras interministeriais;<br />

instruções normativas do Ibama,<br />

ICMBio, Funai e Iphan; e resoluções do<br />

Conama, não esquecendo as normas dos<br />

Conselhos Estaduais de Meio Ambiente.<br />

Há muitos agentes intervenientes ou interessados,<br />

como ministérios, autarquias,<br />

órgãos estaduais e municipais, Fundação<br />

Palmares, Iphan, Funai, Incra, ONGs, movimentos<br />

sociais, populações afetadas,<br />

órgãos de controle e Poder Judiciário.<br />

A abrangência e a complexidade dos estudos<br />

ambientais são crescentes, tanto<br />

quanto as demandas ambientais da sociedade,<br />

transformando o licenciamento ambiental<br />

em um balcão de negociação e em<br />

um processo bastante crítico. Por isso, especialistas,<br />

gestores públicos e agentes<br />

privados concordam que é fundamental<br />

reordenar os procedimentos de licencia-<br />

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