me engana que eu gosto
E a corrupção se torna patrimônio cultural da população de uma cidade chamada Lindópolis. O jeitinho, o pequeno delito, pecados perdoáveis e uma ampla rede de fofocas e intrigas fazem parte do cotidiano dos moradores. Tudo é muito dinâmico e tendencioso, onde um fato se desdobra antes mesmo de acontecer. A população mostra em cada acontecimento social e cada fato do cotidiano uma grande degradação, até mesmo folclórica do caráter. A influência da mídia enganosa dominando moralmente a população e exercendo um poder paralelo na ingenuidade do povo.
E a corrupção se torna patrimônio cultural da população de uma cidade chamada Lindópolis. O jeitinho, o pequeno delito, pecados perdoáveis e uma ampla rede de fofocas e intrigas fazem parte do cotidiano dos moradores. Tudo é muito dinâmico e tendencioso, onde um fato se desdobra antes mesmo de acontecer.
A população mostra em cada acontecimento social e cada fato do cotidiano uma grande degradação, até mesmo folclórica do caráter.
A influência da mídia enganosa dominando moralmente a população e exercendo um poder paralelo na ingenuidade do povo.
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Me Engana Que <strong>eu</strong> Gosto<br />
Corr<strong>eu</strong> pra casa ralando o braço todo ao subir de novo no<br />
muro com o produto do furto nas mãos e <strong>que</strong> se dane o <strong>que</strong> Samanta<br />
xingaria depois. O <strong>que</strong> estava em jogo era um rapaz de cavanha<strong>que</strong><br />
de 23 anos, magro, alto, rosto fino e uma cintura <strong>que</strong> Maiara<br />
imaginava <strong>que</strong> fazia milagres.<br />
Corr<strong>eu</strong> até o quarto da mãe e pegou tudo <strong>que</strong> havia de<br />
perfu<strong>me</strong>, cre<strong>me</strong>, óleos.<br />
Esse tempo de campanha deixou os pais de Maiara ocupados<br />
pedindo votos na rua e desligaram de Maiara. Mas alertaram <strong>que</strong> se<br />
ela engravidasse de novo a colocavam na rua e ficavam com os<br />
netos.<br />
Ao tirar as roupas d<strong>eu</strong> uma cheiradinha em sua calcinha, não<br />
concordando com o <strong>que</strong> Samanta disse sobre s<strong>eu</strong> cheiro.<br />
- Olha isso: normal. Perereca tem <strong>que</strong> ter cheiro de perereca<br />
<strong>me</strong>smo. O <strong>que</strong> ela acha <strong>que</strong> tem <strong>que</strong> cheirar, perfu<strong>me</strong> francês? -<br />
Disse Maiara vitoriosa.<br />
E após um longo banho com tudo <strong>que</strong> tinha direito passou os<br />
cre<strong>me</strong>s de sua mãe, penteou os cabelos e maquiagem.<br />
Ao colocar a calcinha camuflada se<strong>me</strong>lhante a uma pele de<br />
onça de Samanta, o fez com uma precisão incrível! Queria <strong>que</strong><br />
entrasse em s<strong>eu</strong> corpo de maneira perfeita pra não atrapalhar o s<strong>eu</strong><br />
flerte com o novo vizinho.<br />
Colocou o short curto com bastante cuidado pra <strong>que</strong> ficasse<br />
bem cavado em s<strong>eu</strong> bumbum, olhando no espelho várias vezes e de<br />
vários ângulos.<br />
Samanta quando descobrir ficará com muita raiva, mas<br />
Maiara irá lavar bem com sabão depois e passar amaciante.<br />
Pegou o pedaço de bolo na geladeira e ao revirá-la havia<br />
ainda um vinho de Jeremias <strong>que</strong> ganhou de Ernesto quando foi fazer<br />
campanha no bar.<br />
- Bom...já <strong>que</strong> vai fazer errado, <strong>me</strong>lhor fazer direito! - Pensou<br />
Maiara, sem preocupações com o sermão <strong>que</strong> receberia do pai.<br />
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