AMA_Diagrama_8
Agência para a Modernização Administrativa, I.P. 08 - Março 2019
Agência para a Modernização Administrativa, I.P.
08 - Março 2019
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<strong>Diagrama</strong> • março 2019 17<br />
o trabalho do SIMPLEX+ não se esgota, isto é,<br />
existirão sempre melhorias e simplificações<br />
que podem ser implementadas nos serviços da<br />
Administração Pública.<br />
entre os serviços disponibilizados e o<br />
cidadão. Assim sendo, continuamos a poder<br />
dizer que a tecnologia está ao serviço do<br />
cidadão?<br />
A IA (Inteligência Artificial), tal como outras<br />
tecnologias emergentes, permite servir<br />
melhor as pessoas e é nessa ótica que ela<br />
importa à Administração Pública. Foi por isso<br />
mesmo que desafiámos e apoiámos com mais<br />
de 4M€ os 19 projetos de investigação nas<br />
áreas da inteligência artificial e da ciência de<br />
dados, que juntam instituições académicas<br />
e científicas e a Administração Pública, no<br />
âmbito do eixo 5 do programa INCoDe.2030.<br />
Que papel deve assumir a Administração<br />
Pública no caminho para a transformação e<br />
aumento da literacia digital?<br />
A literacia digital faz parte de uma cidadania<br />
plena e, como tal, tem de ser uma prioridade<br />
da Administração Pública, e tem-no sido.<br />
Tal fica claro com programas como o Eixo 1<br />
(Inclusão) do INCoDe.2030, que criou junto<br />
das autarquias as Comunidades Criativas<br />
Digitais para aumentar as capacidades<br />
digitais da população; como o Centro de<br />
Competências Digitais da Administração<br />
Pública (TicAPP), que visa preparar a AP para<br />
os desafios digitais; os Espaços Cidadão, com<br />
o seu atendimento digital assistido; ou até<br />
mesmo o Sistema de Incentivos à Inovação<br />
na Gestão Pública (SIIGeP) que pretende<br />
estimular práticas inovadoras na gestão<br />
pública, nos domínios da valorização dos<br />
recursos humanos, da melhoria dos ambientes<br />
de trabalho e do desenvolvimento dos modelos<br />
de gestão.<br />
Portugal tem estado na linha da frente no que<br />
diz respeito ao reconhecimento internacional<br />
de boas práticas de Governo digital, mas ainda<br />
há muito a fazer. Considera que o Portugal<br />
INCoDe.2030 continua a assumir especial<br />
importância na aproximação à estratégia de<br />
integração digital?<br />
Para pensar em integração digital temos de<br />
pensar nas competências digitais da nossa<br />
população. Foi por isso que, em 2017, o<br />
Governo constituiu a «Iniciativa Nacional<br />
Competência Digitais e.2030, Portugal<br />
INCoDe.2030» como um programa integrado<br />
de política pública para promover as<br />
competências digitais. A nossa perspetiva é que<br />
não podemos esperar para saber quais serão as<br />
novas tecnologias; temos de fazer parte da sua<br />
criação. Para isso, importa muito reforçar as<br />
competências digitais dos portugueses, sempre<br />
com a preocupação de não deixar ninguém<br />
para trás.<br />
Há uns anos chegou a transmitir que «ter sido<br />
nadadora de alta competição lhe deu uma<br />
certa capacidade de sacrifício e resistência».<br />
Qual o reflexo destes valores nas relações e/ou<br />
decisões no seu dia a dia?<br />
Penso que a prática de qualquer desporto é<br />
sempre de grande utilidade para a nossa vida,<br />
pela disciplina, pelo espírito de equipa e pela