*Agosto / 2019 - Referência Florestal 210
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MADEIRA NATIVA<br />
Q<br />
uando se pensa em atividade madeireira,<br />
poucos conseguirão visualizar a<br />
realidade que cerca de 100 pessoas<br />
conferiram, in loco, na Fazenda Sinopema,<br />
localizada na divisa entre os<br />
municípios de Sinop e Tabaporã (MT). Em uma área de<br />
aproximadamente 52 mil ha (hectares), o cenário é de<br />
conservação. Nem parece haver uma atividade econômica<br />
de alto desempenho. No local, todas as árvores<br />
são identificadas e as que estão em ponto de maturidade<br />
são colhidas, deixando espaço para o surgimento de<br />
novas mudas – processo conhecido como regeneração<br />
natural da floresta. Todo esse sistema obedece a rígidos<br />
controles de órgãos ambientais, desde o licenciamento<br />
e a colheita, passando pelo transporte até a comercialização.<br />
O evento realizado, similar aos “dias de campo” que<br />
acontecem em fazendas de grãos, está em sua segunda<br />
edição e é realizado pelo Cipem (Centro das Indústrias<br />
Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de<br />
Mato Grosso) e parceiros. O público alvo é formado por<br />
representantes dos poderes públicos executivo, legislativo<br />
e judiciário que interagem com o setor ou com o<br />
tema ambiental. O objetivo é mostrar, na prática, como<br />
é o cotidiano usual do manejo florestal – uma atividade<br />
que mobiliza mais de 5 mil empreendimentos no<br />
Estado e que emprega cerca de 90 mil pessoas direta e<br />
indiretamente.<br />
O presidente do Cipem, Rafael Mason, explicou que<br />
a realização do Dia na Floresta surgiu em função da<br />
complexidade de se entender a atuação do setor florestal.<br />
“A autorização e a fiscalização da produção de ma-<br />
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