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NOTAS<br />
Desmate ilegal<br />
Um total de 85% dos desmates ocorridos no Mato<br />
Grosso foram feitos de forma ilegal, de acordo com um mapeamento<br />
feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa<br />
Espacial). Para o instituto, a combinação de desmatamento<br />
ilegal e impunidade segue sendo o principal motor da<br />
devastação no Estado, onde, ao todo, foram derrubados<br />
1.685 km² (quilômetros quadrados) de florestas. Segundo<br />
o relatório, o resultado sinaliza que o ritmo de destruição<br />
da floresta no estado ‘continua alarmante’. Com a maior<br />
taxa de desmatamento dos últimos onze anos, em <strong>2019</strong><br />
houve mais que o dobro da área desmatada em 2012,<br />
que foi de 757 km². Isso também significa que é o quinto<br />
ano consecutivo que o Estado mantêm taxas superiores a<br />
1.480 km²/ano, se distanciando das metas de redução do<br />
desmatamento assumidas em 2015, durante a Conferência<br />
do Clima em Paris. A situação é potencializada pelas falhas<br />
na fiscalização, que não consegue conter o desmatamento<br />
ilegal nem mesmo em áreas já incluídas no CAR (Cadastro<br />
Ambiental Rural). Perto de 85 % dos desmatamentos entre<br />
2018 e <strong>2019</strong> em Mato Grosso foram ilegais.<br />
Foto: arquivo<br />
Mais árvores<br />
no Araguaia<br />
Criada em 2011, a Black Jaguar<br />
Foundation é uma fundação criada pelo<br />
empresário holandês Ben Valks que tem<br />
o objetivo de plantar milhares de árvores<br />
nativas do Cerrado e da Amazônia<br />
ao longo de 1 milhão de hectares na bacia<br />
do rio Araguaia. Totalmente dependente<br />
de doações, o projeto já plantou<br />
mais de 50 mil árvores. Mais informações<br />
https://www.black-jaguar.org/<br />
Imagem: reprodução<br />
18 www.referenciaflorestal.com.br