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ENTREVISTA ENTREVISTA

- Na nova. Sigo o Novo Acordo Ortográfico.

A escrita é mais simples. Há quem critique

mas se o AO está na Lei é para cumprir.

Dos livros que lançou, qual é aquele que

gosta mais?

- Gosto muito do Mundos de Sonho porque

vai à Africa, fala das freiras que iam para a

África, os pais que não queriam que as filhas

casassem com rapazes pobres... Tive

uma amiga cujo pai não queira que ela casasse

com o rapaz que ela gostava mas que

era pobre... Conta essas histórias reais.

Como é a sua biblioteca?

- Tenho muitos livros. A minha bilblioteca

tem clássicos, históricos, romances...Não

consigo adormecer sem ler. Posso chegar

a casa às duas da manhã mas se estou desperta,

tenho que ler qualquer coisa do livro

que esteja nesse momento à cabeceira.

Os seus escritores de eleição?

- José Rodrigues dos Santos, Daniel Silva,

entre tantos outros...

A leitura é um bom exercício para as pessoas

mais velhas?

- Muito. No meu caso, é uma grande ajuda.

Como vivo sozinha, ler é uma distração e

uma companhia diária imprescendível mas

também vou ao computador para mandar

mensagens, ler...

Gosta de usar o computador?

Os sonhos acontecem

e realizam-se e,

portanto, o livro

transmite essa

mensagem de ambição

e de sermos um pouco

melhor

- Sim. É uma ajuda muito grande o computador.

Como os meus filhos já não estão em

casa, é através do computador e também

do telemóvel que estabelecemos contacto

uns com os outros. Tenho três filhos,

quatro netos e um bisneto - que até foi ao

lançamento do meu último livro, não estão

em casa e então, tenho é uma grande ajuda

estas novas tecnologias. São distrações

importantes.

Os seus filhos como é que reagem aos

seus livros?

- Gostam muito. Os meus filhos gostam

muito de ler e apoiam-me nos livros. Foi

uma surpresa para eles o lançamento deste

Para Além do Sonho por que não lhes

tinha contado do livro. Eles ficaram surpreendidos

e satisfeitos. O resto da família

também gosta. Tenho uma prima na Venezuela

e que leu o livro Trincheiras da Vigia,

e que se recorda do seu pai que embarcou

para a Venezuela no tempo da guerra, o livro

“Vidas Dispersas” e que foram repatriados

não tinham pagado a viagem em 1939,

o meu pai e outro rapaz eram casados e o

meu tio era solteiro e era uma Venezuela

muito rica e que ficou muito bem. É engraçado

por que, digo sempre que não escrevo

mais, é o último livro mas depois passa a

ideia e penso em coisas novas, de maneira

que, tenho sempre qualquer coisa que

pode dar um novo livro.

Já está a pensar num novo livro?

- Tenho umas ideias... Digo sempre que o

livro é o último mas não consigo estar parada.

No seu caso, podemos dizer que a idade

é um número, no sentido de que, continua

a manter-se muito ativa. Como é o

seu dia a dia?

- Não ligo à idade!. Gosto e tenho de me

manter ativa e então vou ao ginásio, conduzo,

vou às escolas falar para os mais novos,

cuido da casa, das flores, não durmo

depois do almoço, faço almoço para o meu

filho se ele vai lá a casa almoçar, convivo,

vou às compras... s

6 saber ABRIL 2020

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