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Revista Apólice #260

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Bárbara Bassani, sócia na área de

Seguros e Resseguros de TozziniFreire, comemora

porque a Susep já está à frente

deste PL, pois nele há um arcabouço para

toda e qualquer startup, que fala sobre

elegibilidade, flexibilidade etc, mas que

possui um item específico sobre ambiente

regulatório experimental. Isso nada

mais é do que o Sandbox, que já existe

em seguros. “Nosso setor está avançado

nesta questão de mercado regulado,

porque a Susep já trouxe os critérios de

operação”.

É óbvio que por ser um mercado

regulado, caso a versão final o projeto

aprovado traga questões que possam

afetar todos os setores, como desburocratização

para abertura e fechamento de

empresa, por exemplo, pode haver ajustes

na aplicação das regras do Sandbox

Regulatório.

“Naquilo que a Susep não tiver o

poder normativo em relação a seguros,

como em questões em que ele remete a

outras leis, como a de sociedades anônimas

ou a critérios que são aplicados de

forma geral à constituição de empresas,

se o marco legal das startups, no texto final,

trouxer mudanças para a flexibilizar a

legislação federal aplicada às sociedades

anônimas, isso pode impactar as empresas

que estão sob o regramento do Sandbox”,

avalia Barbara Bassani.

Eduardo Fraga, diretor técnico da

Susep, lembra que tanto Susep como

CVM (Comissão de Valores Mobiliários e

mesmo sentido, através do deputado JHC (PSB-AL) e depois virou

um projeto de lei relatado pelo deputado Vinicius (Novo-SP).

As propostas do projeto de lei dividem-se em quatro grandes

grupos: enquadramento e definição de startups (como se cria um

ambiente de negócio favorável para estas empresas); incentivos e

benefícios para investimentos; questões trabalhistas relacionadas a

stock options ou contratos temporários, por exemplo; e por fim contas

públicas, para definir como estas empresas se relacionam com o

Governo, licitações, testes etc.

A agenda deste marco legal das startups estava suspenso

desde março, por conta da pandemia. Mas em outubro, o Governo

decidiu formatar a proposta do executivo e apresentar ao legislativo.

“O curioso é que se juntar as propostas do legislativo e do executivo,

em alguns momentos, eles falam sobre propostas setoriais,

como o de seguros”, ressalta Fonseca.

VICTOR CABRAL FONSECA,

do ThinkFuture

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