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TECNOLOGIA
CONFITEC
Mercado segurador busca
as melhores alternativas para
atender ao novo normativo – SRO
EMPRESA FACILITA A TRANSMISSÃO DOS
REGISTROS OPERACIONAIS DAS SEGURADORAS,
DE ACORDO COM O LAYOUT DE CADA
REGISTRADORA
Kelly Lubiato
Desde que saiu a minuta da circular sobre o SRO
(Sistema de Registro de Operações), após ser colocada
em audiência pública, a Confitec se uniu às
registradoras para facilitar a adaptação ao novo sistema. As
registradoras atualmente homologadas pela Susep – B3,
CERC e CSD – serão as responsáveis em realizar o registro
das operações efetuadas pelas seguradoras, sejam elas de
emissão, regulação de sinistro, eventos de resseguro.
Este movimento da Susep tem como objetivo aumentar
a transparência, a eficiência e a segurança das operações
de seguros.
“O trabalho da Confitec foi entender o layout solicitado
pelas registradoras e posteriormente confrontar com
a circular SRO da Susep a fim de identificar eventuais divergências
entre os dois documentos. Com base nestas diferenças
de entendimento, sugerimos algumas alterações
para viabilizar o registro das operações com todas as informações
solicitadas pelo órgão regulador”, conta Jailson
Meireles, CEO da Confitec.
Criada em 2003 e especializada em tecnologia da
informação voltada às seguradoras e resseguradoras, a
Confitec trabalha para levar soluções digitais às empresas
do setor, desenvolvendo produtos que atendam às suas
necessidades, descomplicando e modernizando processos.
Carlos Radicchi, diretor Comercial da empresa,, informa
que desde a publicação da circular a Confitec teve
como objetivo estimular o debate, tanto junto às registradoras
quanto com o órgão regulador. “É difícil mapear as
operações de seguro para quem vem de outros mercados”,
acrescenta.
A Confitec, em
2012, construiu um produto
para o mercado
segurador para facilitar
a prestação de contas
dos dados regulatórios
para a Susep. Este produto
é o GEPRO – Gestão
de Provisões e Registros
Oficiais. Agora, com o
SRO, “fizemos uma alteração
em nosso sistema
para implementar a comunicação
com todas CARLOS RADICCHI
as registradoras, permitindo
que a seguradora
escolha com quem quer
registrar seus dados.
Permite, ainda, que a seguradora
possa alterar a
registradora contratada
sem gerar nenhum retrabalho
interno, pois o
GEPRO já provê interface
para todas as registradoras.
Construímos
a interface para as registradoras
que já estão
JAILSON MEIRELES
homologadas e, à medida que outras sejam homologadas,
também disponibilizaremos a interface para elas”, afirma
Meireles.
A missão do GEPRO é consistir e validar todas as informações
que as seguradoras enviam para a plataforma,
para que elas cheguem à Susep com todas as consistências
já definidas pelo órgão regulador. “O GEPRO garante que
a informação recebida tem qualidade para ser enviada. Se
não tiver a qualidade necessária, o sistema informa a seguradora
para proceder as devidas correções”, acrescenta
Radicchi.
Cada registradora implementou o SRO de forma diferente.
“A Susep deixou a cargo de cada registradora formatar
o seu sistema. A vantagem para a seguradora que
utiliza o GEPRO é que, além de poder escolher com qual
registradora irá trabalhar, no momento da entrada dos demais
ramos, ela terá opção em escolher registradoras diferentes
para cada ramo”, explica Meireles.
No início das operações do SRO, apenas o Seguro
Garantia foi definido para registro. É uma fase de testes,
que deve ser ampliada para os seguros dos demais ramos
em breve.
“A ideia é que os demais ramos sejam absorvidos
nos próximos três anos, porém vemos movimento da Susep
em querer fazer isso em um prazo menor, mas ainda
não existe nenhum cronograma oficial”, avisa Meireles.
Radicchi completa: “existe uma expectativa de que
após a implementação do SRO em todos os ramos, que
deve acontecer até 2023, a Susep poderá abrir mão de parte
das obrigações que existem hoje”.
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