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Revista Apólice #260

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possibilidade. Com isso, houve uma redução inicial de 70% na realização

das vistorias, ocasionando várias dificuldades às prestadoras

de serviços.”

A Sultec Vistorias tinha como objetivo crescer 10% em 2020,

com uma margem de lucro na casa dos dois dígitos. No primeiro

trimestre, a empresa vinha cumprindo todas as etapas que a

possibilitassem atingir a meta empreendedora,

até o inesperado atingir toda a

sociedade. “A pandemia chegou para

mudar tudo aquilo já vivido até então. Tínhamos

que tomar decisões diárias para

saber que ações adotar. Pois a cada dia

que passava o cenário era outro, vistoriadores

impedidos de trabalhar em suas

localidades e a produção caindo 70% no

primeiro momento. Centralizamos todo

o atendimento na matriz da Sultec, em

Porto Alegre, e tivemos de reduzir as

estruturas físicas no Paraná e em Santa

Catarina, adequando a equipe ao novo

cenário”, descreve Menezes.

Mas o executivo não se intimidou

e arregaçou as mangas. A Sultec realizou

algumas alterações operacionais e diversificou

produtos, desenvolvendo, inclusive,

um aplicativo, o Sultec AutoVP, para

atender remotamente os clientes que

não desejam vistoria presencial. Também

foi criado um site de consultas, pelo qual

o cliente final ou o corretor de seguros

pode identificar — antes mesmo da compra

— se o veículo não é “perda total” ou

oriundo de leilão, bem como se já sofreu

alguma colisão, pintura ou troca de peça.

“Com a queda de produção, resolvemos

dar férias coletivas aos vistoriadores

externos e passamos o atendimento,

administrativo e o setor técnico, para

home office. Com isso, não deixamos de

atender a demanda existente no período

epidêmico e aos poucos fomos retomando

gradativamente a produção, que

hoje já está em 70% da produção normal,

sendo 95% presencial e 5% representada

pela auto vistoria, que gera um retrabalho

de 60%, porque os clientes não conseguem

enviar as fotos corretamente”,

salienta o executivo.

Com estrutura operacional que inclui

pontos de atendimento cadastrados

e vistoriadores especializados em todo

território brasileiro, além de Uruguai, Paraguai,

Chile e Argentina, a Way Reguladora

de Sinistros iniciou as atividades no

primeiro dia de março, porém, duas semanas

depois, teve de fechar as portas e

direcionar toda a operação para o home

office, devido à pandemia. Os primeiros

30 dias de quarentena foram marcados

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