pesquisas Cheil faz estudo para enten<strong>de</strong>r a evolução da crise com a Covid-19 Dados apontam que o nível <strong>de</strong> preocupação com a doença caiu e cerca <strong>de</strong> 61% das pessoas acham que a situação po<strong>de</strong> durar até dois anos Alisson Fernán<strong>de</strong>z Com o intuito <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r a percepção e o sentimento das pessoas em relação ao coronavírus, a agência Cheil traz o estudo Evolução da crise da Covid-19. Desenvolvido em parceria com a Opinion Box, traz dados que apresentam três análises <strong>de</strong> percepção - chamadas <strong>de</strong> ondas - realizadas com homens e mulheres, maiores <strong>de</strong> 16 anos, pertencentes a todas as classes e regiões do Brasil. “Começamos a pesquisa em março, pois todo mundo estava com aquele sentimento <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r o que iria acontecer. Com isso, percebemos que era preciso realizar um retrato contínuo do mu<strong>de</strong> das pessoas, até mesmo, para elaborar campanhas mais assertivas. Então, fomos enten<strong>de</strong>r o que as pessoas estavam comprando, consumindo, como estavam se comportando e qual era a relação <strong>de</strong>las com a Covid-19 e o futuro”, comenta Paula Queiroz, head <strong>de</strong> planejamento da Cheil. Ainda segundo a executiva, nas três ondas, realizadas nos meses <strong>de</strong> março, junho e setembro, a sensação transmitida pelas pessoas é <strong>de</strong> pânico, resiliência e a <strong>de</strong> projeção <strong>de</strong> um futuro próximo. “Na primeira onda observamos um nível <strong>de</strong> preocupação e <strong>de</strong> não entendimento muito gran<strong>de</strong> do contexto. As pessoas estavam preocupadas, mas não sabiam para on<strong>de</strong> ir. Já na segunda onda vemos as pessoas mais conscientes e adotando hábitos <strong>de</strong> proteção para ter uma melhor relação com a doença. O uso <strong>de</strong> máscara, por exemplo, saltou <strong>de</strong> 12% para 91,8%. E na terceira onda, com uma crescente da flexibilização, o cenário traz um pouco <strong>de</strong> alívio e resignação para Fotos: Divulgação Paula Queiroz: “Vamos ter <strong>de</strong> se adaptar e abraçar o novo” as pessoas. O nível <strong>de</strong> preocupação com a doença cai <strong>de</strong> 66,7% para 49,8%, apesar <strong>de</strong> o índice <strong>de</strong> contágio aumentar”, ressalta. Já que foi possível acompanhar indicadores consistentes que <strong>de</strong>vem nortear os próximos meses rumo ao novo normal, o estudo trouxe insights para um planejamento mais assertivo para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> campanhas. “Em junho, quando realizamos a campanha da Crystal UHD, da Samsung, trouxemos o mu<strong>de</strong> da preocupação, do isolamento e da empatia com o próximo. A relação com a casa não era tão emocional como é agora. A gente já tinha uma visão <strong>de</strong> conexão com ela e com a televisão, mas agora ela estava diferente. As pessoas estavam <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> casa e precisavam se adaptar a essa rotina. Na última onda, percebemos uma preocupação maior com a economia, até mais do que com a doença, então, trazemos um tom menos emocional e começamos a falar <strong>de</strong> futuro e tentamos estabelecer o que seria o novo normal”, diz Paula. A executiva não <strong>de</strong>scarta a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> o estudo ter uma quarta onda, já que o ano <strong>de</strong> 2021 vai começar enfrentando os percalços da pan<strong>de</strong>mia. “É importante notar que o tempo <strong>de</strong> expectativa das pessoas para a Covid-19 vai aumentando durante o estudo. No começo as pessoas diziam que a situação iria durar <strong>de</strong> dois a quatro meses. Hoje, cerca <strong>de</strong> 61% das pessoas acreditam que a situação vai durar <strong>de</strong> um até mais <strong>de</strong> dois anos. Este dado é muito impactante. Imagino que a próxima onda vai trazer a volta do receio com a doença. A evolução dos casos em São Paulo e uma possível regressão para a fase amarela po<strong>de</strong>m trazer novamente a sensação <strong>de</strong> medo para as pessoas”, revela. O fato é que a Covid-19, com ou sem vacina, transformou o comportamento diário das pessoas. “Sabemos que a vacina vai chegar, mas não tão rápido como a gente cogitava na primeira onda. Enten<strong>de</strong>mos que a vida precisa continuar e observamos um sopro <strong>de</strong> esperança em todas as ondas, mas as pessoas enten<strong>de</strong>m que essa não é uma crise passageira como parecia ou se esperava no começo. Para 2021 vamos ter <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r, se adaptar e abraçar o novo”, finaliza Paula Queiroz. Estudo conduzido com a Opinion Box mostra a evolução da crise da Covid-19 em três ondas e i<strong>de</strong>ntifica os sentimentos dos entrevistados em relação à doença 12 <strong>30</strong> <strong>de</strong> <strong>novembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2020</strong> - jornal propmark
Faça sua inscrição acesse: nanny@editorareferencia.com.br 11 2065-0753 Quem sai do seu mundinho conquista seu espaço. Realização: A gente trabalha como se o mundo fosse acabar. Como se as nossas i<strong>de</strong>ias fossem revolucionar toda a humanida<strong>de</strong>. Como se a nossa mensagem fosse alcançar todas as pessoas na Terra. E é aí que está o combustível que nos impulsiona a chegar mais longe. Colunistas São Paulo. Quem conquista, <strong>de</strong>cola <strong>2020</strong>