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Revista ISTOÉ

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com aberturas de outras lojas no Brasil e na região. Continuaremos<br />

essa jornada gradualmente”, afirmou o CEO. A operação brasileira tem<br />

ainda equipes de desenvolvimento e qualidade que trabalham junto às<br />

fábricas parcerias que produzem os calçados por aqui e estão localizadas<br />

principalmente no sul do País. “Brasil é um polo de desenvolvimento<br />

regional”, afirmou o executivo. Cerca de 65% dos tênis<br />

comercializados aqui são produzidos internamente e os outros<br />

35% são importados das plantas asiáticas da marca.<br />

A<br />

ESTRATÉGIA E<br />

TECNOLOGIA<br />

CEO na América<br />

Latina, Alexandre<br />

Fiorati aposta na<br />

Asics House para<br />

se aproximar<br />

do consumidor<br />

brasileiro. Acima,<br />

o recém-lançado<br />

GEL-Nimbus 25<br />

espuma FF Blast comparado com a versão<br />

anterior. O tênis foi considerado o mais<br />

confortável em um teste cego realizado pelo<br />

instituto The Biomechanics Lab, da Austrália.<br />

Neste ano serão apresentadas de seis a<br />

dez novidades no mercado global, que imediatamente<br />

chegam ao Brasil. Anos atrás<br />

havia um delay entre a data de lançamentos<br />

no exterior e a comercialização no País. “O<br />

consumidor está conectado e exige essa<br />

dinâmica”, disse Fiorati.<br />

Os calçados Asics estão disponíveis em<br />

grandes redes varejistas de esportes e em<br />

14 lojas próprias espalhadas pelo Brasil,<br />

sendo quatro chamadas full price e dez outlets.<br />

Na América Latina, há outras quatro<br />

unidades: três no Chile e uma na Colômbia,<br />

aberta no segundo semestre do ano passado.<br />

“Temos a intenção de expandir em 2023<br />

APROXIMAÇÃO O executivo apontou ainda que os patrocínios<br />

a atletas e eventos serão intensificados durante<br />

este ano. Atualmente são 18 profissionais do esporte que<br />

levam o nome da Asics, mais que o dobro de 2019. São<br />

atletas running, triatlo, tênis e — novidade neste ano —<br />

esporte paralímpicos. Entre os mais renomados está o<br />

tenista Marcelo Melo, número 1 do mundo em duplas por<br />

56 semanas (entre 2017 e 2018), campeão de<br />

duplas de Roland Garros (2015) e de Wimbledon<br />

(2017). Outra aposta da companhia<br />

japonesa para se aproximar dos<br />

consumidores brasileiros é a Asics<br />

House, inaugurada em outubro no<br />

Parque Bruno Covas, localizado ao<br />

longo da Marginal Pinheiros, em<br />

São Paulo. O espaço funciona<br />

como um hub para corredores<br />

— profissionais e amadores<br />

— que oferece serviços de<br />

apoio como guarda-volumes,<br />

hidratação e personalização<br />

de camisetas, além de oferecer<br />

experimentação dos principais<br />

tênis da marca com consultoria<br />

de especialistas. A área<br />

também serve a ações de marketing<br />

e eventos da empresa.<br />

MERCADO<br />

GLOBAL DE TÊNIS<br />

MERCADO ACIRRADO O Brasil representa<br />

aproximadamente 80% da receita<br />

da Asics na América Latina. Os itens de<br />

running são responsáveis por 75% das vendas no<br />

País. A marca possui outras três categorias: core performance<br />

sports (produtos de modalidades como tênis, vôlei e handebol);<br />

casual; e vestimenta. Em todas as linhas de negócios a companhia japonesa<br />

enfrenta outro grandes players globais, como Nike, Adidas e a<br />

conterrânea Mizuno. A disputa pelo mercado de calçados esportivos<br />

é acirrada e bilionária. Mundialmente movimentou US$ 127,31 bilhões<br />

em 2021 e deve crescer para US$ 196,5 bilhões até 2030, segundo a<br />

consultoria Facts and Factors. Oportunidades que a Asics corre para<br />

alcançar antes dos concorrentes.<br />

US$ 127,31 BILHÕES<br />

foi o faturamento em 2021<br />

US$ 196,5 BILHÕES<br />

é a projeção de faturamento para 2030<br />

5%<br />

é a taxa de crescimento anual<br />

composta (CAGR )<br />

entre 2022 e 2030<br />

Fonte: Facts and Factors<br />

Dinheiro 15/02/2023<br />

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