Revista ISTOÉ

DEBÊNTURES RECUAM 1,69% EM JANEIRO
O IDA-Geral (Índice de Debêntures da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais-Anbima) registrou
desvalorização de 1,69% ao longo de janeiro. Segundo a entidade, entre os subíndices, o IDA-IPCA que acompanha papéis de inflação
sem benefício fiscal teve queda de 28,56%. “Os resultados estão relacionados ao evento de crédito da Americanas, que impactou o
mercado de debêntures, principalmente entre os dias 12 e 18”, afirmou a entidade. Já o IMA-Geral (Índice de Mercado Anbima), que
reflete a carteira de títulos públicos no mercado, subiu 0,70%. No segmento, o destaque ficou com o IMA-B5 com alta de 1,4%, que
representa as NTN-Bs com até cinco anos de vencimento.
RESGATES DE
FUNDOS SOMAM
R$ 24,6 BILHÕES
Os fundos de investimentos tiveram R$ 24,6 bilhões em
retiradas líquidas durante todo o mês de janeiro, informou a
Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro
e de Capitais (Anbima) na quarta-feria (8). Esse é o terceiro
mês consecutivo de saída de recursos do segmento. Apenas
as classes renda fixa, previdência e FIP tiveram captação
positiva. “Em termos gerais, as principais movimentações
sugerem um comportamento do investidor de maior aversão
ao risco e de maior disposição em estratégias conservadoras,
sobretudo diante da percepção de que os juros devem
se manter no patamar atual por mais tempo”, afirmou a
Anbima. A renda fixa captou R$ 11,4 bilhões. Os destaques
foram para opções mais conservadoras, como renda fixa
de duração baixa e risco soberano, e a renda fixa simples,
que registraram captação positiva, respectivamente, de R$
11,8 bilhões e R$ 9,7 bilhões. Os multimercados registraram
R$ 17,6 bilhões em resgates, enquanto os fundos de ações
tiveram R$ 9,2 bilhões em retiradas.
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CAPTAÇÕES E RETIRADAS
Em bilhões de R$
Ago/22 Set/22 Out/22 Nov/22 Dez/22 Jan/23
Fonte: Anbima
INDÚSTRIA
CAI 0,7%
EM 2022
A produção industrial brasileira recuou 0,7% no acumulado de 2022, mostram dados divulgados
pelo IBGE na sexta-feira (3). O número foi registrado após o indicador ficar nulo em dezembro,
ter caído 0,1% em novembro e subido 0,3% em outubro. Com o resultado, a indústria brasileira
encontra-se 2,2% abaixo do patamar pré-pandemia de Covid-19 (fevereiro de 2020) e 18,5%
abaixo do nível recorde da série, de maio de 2011. Segundo o gerente da pesquisa, André Macedo,
a indústria tem comportamento predominantemente negativo nos últimos anos. "O crescimento
de 2021 (3,9%) tem relação direta com a queda significativa de 2020, ocasionada por conta da
pandemia e não houve recuperação.”
Dinheiro 15/02/2023
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