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SCMedia News | Revista | Junho 2023

A revista dos profissionais de logística e supply chain.

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SCM Supply Chain Magazine 33<br />

os produtos saem das linhas, ou quando se<br />

faz uma operação de juntar embalagens. “Em<br />

qualquer fase do circuito podem implementarse<br />

os nossos códigos”, explica.<br />

O mais conhecido, utilizado nos pontos de<br />

venda nos produtos de retalho, é um código<br />

de 13 dígitos, o GTIN (Global Trade Item<br />

Number). Os três primeiros, representam que<br />

são empresas registadas na GS1 Portugal. Os<br />

restantes nove, permitem identificar a empresa<br />

e o produto, respetivamente, podendo ter<br />

uma quantidade variada de dígitos entre si,<br />

mas totalizando sempre nove. E depois existe<br />

um último dígito ao qual chamam “dígito de<br />

controlo”, e que confere a sequência.<br />

Depois, este produto vai ser embalado<br />

em caixas de várias unidades, destinadas ao<br />

transporte de produtos, e é-lhe atribuído um<br />

código identificativo diferente, com 14 dígitos:<br />

o ITF. Esta codificação tem um dígito adicional,<br />

uma variável logística definida pela própria<br />

empresa, e que segue um protocolo, em que<br />

sempre que se utilizar determinado dígito irá<br />

indicar a quantidade de produtos que aquela<br />

caixa contém.<br />

Essas caixas de transporte poderão depois<br />

formar uma palete, e a essa palete é atribuído<br />

um novo código, com 18 dígitos: o GS1-128.<br />

Este identifica as paletes de monoproduto e<br />

que ali se encontram X caixas, cada uma com Y<br />

unidade de venda, e com um determinado prazo<br />

de validade. Nessa etiqueta também há uma<br />

componente superior, que contém os chamados<br />

“caracteres humanamente legíveis”, que as<br />

pessoas podem ler, e uns códigos de barras<br />

abaixo que, ao chegar ou sair do armazém,<br />

é lida e transferida para o sítio onde ela vai.<br />

“com estas regras permite que haja aqui um<br />

acompanhamento do produto ao longo de toda<br />

a cadeia de valor, desde que ele é produzido até<br />

à casa do consumidor”.<br />

Ao longo do tempo, estes códigos têm<br />

evoluído de forma a serem uma solução de<br />

segurança, melhorando a rastreabilidade,<br />

permitindo a recolha do produto, evitando a<br />

contrafação e a utilização indevida, a fuga ao<br />

fisco, como são casos o tabaco, medicamentos<br />

ou alimentos. “Também por isso é que nós<br />

somos conhecidos como a linguagem universal<br />

dos negócios”, destaca João de Castro<br />

Guimarães.<br />

No segundo pilar, a captura, é a forma

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