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Revista Analytica Edição 129

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Indústria 4.0<br />

O PAPEL DO EDGE COMPUTING NA EVOLUÇÃO<br />

DA INDÚSTRIA 4.0<br />

O panorama industrial brasileiro<br />

tem sido marcado<br />

por desafios econômicos e<br />

políticos, mas também por<br />

oportunidades. No contexto<br />

industrial, a Indústria<br />

4.0 é caracterizada pela<br />

utilização de tecnologias<br />

inovadoras, como internet<br />

das coisas, inteligência artificial,<br />

automação, robótica<br />

e big data, para aumentar<br />

a eficiência, flexibilidade<br />

e competitividade das<br />

empresas. E com o avanço<br />

das inovações e a necessidade<br />

de obter respostas<br />

em tempo real, cresce<br />

também a necessidade de<br />

soluções que tragam mais<br />

segurança e velocidade às<br />

operações e à comunicação<br />

das empresas.<br />

Nesse sentido, o edge computing<br />

ou computação de<br />

borda, representa o próximo<br />

passo para a indústria,<br />

impulsionando novas aplicações<br />

com menor custo<br />

de implementação, baixo<br />

tempo de resposta e maior<br />

resiliência. É uma tecnologia<br />

que descentraliza as<br />

operações com o objetivo<br />

de melhorar a experiência<br />

do usuário e trazer mais<br />

confiabilidade e eficiência<br />

para os processos.<br />

Se hoje as empresas ainda<br />

precisam contar com uma<br />

infraestrutura centralizada<br />

— geralmente na nuvem<br />

— para o processamento<br />

de dados, comunicação e<br />

análises, com o edge computing<br />

é possível distribuir<br />

essas operações em uma<br />

espécie de micro-data centers<br />

periféricos. Ela forma<br />

uma rede descentralizada<br />

e posicionada de maneira<br />

estratégica, mais próxima<br />

ao chão de fábrica, para<br />

reduzir custos, dar mais<br />

segurança e garantir velocidade<br />

e qualidade do<br />

processamento de dados.<br />

E isso só é possível incorporando<br />

a internet das coisas<br />

industrial (IIoT) e dispositivos<br />

inteligentes que coletam<br />

e processam os dados.<br />

Para entender o edge computing,<br />

temos que voltar<br />

um passo, até o cloud<br />

computing. A computação<br />

em nuvem foi um avanço,<br />

que viabilizou o surgimento<br />

de muitos modelos de<br />

negócios e possibilitou a<br />

criação de uma série de<br />

aplicativos, incluindo softwares<br />

utilizados mundialmente.<br />

No entanto, com a<br />

aceleração da transformação<br />

digital e a chegada de<br />

novas tecnologias, houve<br />

também uma mudança<br />

na demanda de pessoas<br />

e empresas. Hoje, muitas<br />

aplicações já não podem<br />

ser executadas na nuvem,<br />

pois elas têm necessidade<br />

de uma conectividade de<br />

alta resiliência e, por vezes,<br />

baixa latência para controle<br />

de sistemas críticos,<br />

algo que provedores de<br />

internet não conseguem<br />

fornecer e que é essencial<br />

para o funcionamento<br />

dessas aplicações.<br />

Nesse contexto surge o<br />

edge computing, resolvendo<br />

problemas relacionados<br />

à demora de<br />

comunicação, disponibilidade<br />

de rede e custos. E<br />

a questão da velocidade<br />

da comunicação é central<br />

quando falamos de cloud e<br />

edge computing. Por mais<br />

que seja imperceptível do<br />

ponto de vista humano,<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Março 2024<br />

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