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Revista Analytica Edição 129

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Artigo 2<br />

ser linear até 20 mmol/L,<br />

com limite de detecção<br />

estimado em 0,001 mmol/L<br />

e limite de quantificação<br />

em 0,034 mmol/L. A curva<br />

de calibração e suas características<br />

são exibidas na<br />

Figura 2, bem como sua<br />

equação matemática.<br />

24<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Analytica</strong> | Março 2024<br />

Utilizando uma solução<br />

contendo os íons considerados<br />

macro e micronutrientes<br />

de plantas,<br />

presentes no solo, em um<br />

estudo exploratório, verificou-se<br />

que o sinal analítico<br />

não sofreu interferência<br />

quanto a presença ou não<br />

dos íons, e desta forma,<br />

pode-se efetuar as determinações<br />

de potássio, sem<br />

a preocupação com interferentes<br />

metálicos.<br />

Com o objetivo de verificar<br />

a viabilidade do método,<br />

efetuou-se a determinação<br />

de potássio em três<br />

rochas, cujos valores de<br />

potássio são caracterizados<br />

por difração de raio-X.<br />

Os resultados obtidos são<br />

mostrados na Tabela 1, e<br />

evidenciam que o método<br />

proposto pode ser usado<br />

na determinação de potássio<br />

em solos e também em<br />

material rochoso.<br />

Figura 2: Curva de calibração característica utilizada na determinação do íon potássio por<br />

espectrofotometria UV-VIS.<br />

Fonte: Autores do trabalho<br />

Tipo de Rocha Método Raio-X Método UV-VIS<br />

Kimberlito 2,200 % 2,813 %<br />

Fonolito 9,00 % 9,12<br />

Ritimito 10,00 % 10,18<br />

Fonte: Autores do trabalho<br />

CONCLUSÃO<br />

O estudo realizado evidencia<br />

que a determinação<br />

de potássio, utilizando<br />

espectrofotometria<br />

UV-VIS é possível de ser<br />

realizada, e o procedimento<br />

proposto não apresenta<br />

fatores de custo ou de<br />

manejo que impeçam a<br />

sua execução em laboratórios<br />

de análise de solos.<br />

AGRADECIMENTOS<br />

Os autores agradecem<br />

ao Centro Universitário<br />

de Formiga UNIFOR-MG,<br />

pela disponibilização de<br />

equipamentos e pelo<br />

uso dos laboratórios, e<br />

ao CNPq pela bolsa concedida<br />

a discente participante<br />

do projeto.<br />

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS<br />

CATANI, R. A., GLÓRIA, N. A., ROSSETO, A. J..<br />

Determinação de potássio em fertilizantes por<br />

fotometria de chama. Anais da Escola Superior de<br />

Agricultura Luiz de Queiroz, Vol XXII, 1965.<br />

GOMES, E. B. e PEREIRA, H. C. P.. Distúrbios do<br />

Potássio. Vittalle – <strong>Revista</strong> de Ciências da Saúde.<br />

Vol. 33, nº 1, 2021.<br />

KANO C; CARDOSO AII; VILLAS BÔAS, RL.. Influência<br />

de doses de potássio nos teores de macronutrientes<br />

em plantas e sementes de alface. <strong>Revista</strong> Horticultura<br />

Brasileira. Vol. 28, nº 3, jul.- set. 2010.<br />

NUNES, J. L. S.. A verdade sobre a nutrição das<br />

plantas. Secretaria de Estado de Meio Ambiente,<br />

Desenvolvimento Económico, Produção e<br />

Agricultura Familiar (SEMAGRO) Governo do<br />

Estado, Mato Grosso do Sul. 2015.<br />

PAVIA, D. L; LAMPMAN, G. M; KRIZ, G. S; VYVYAN,<br />

J.. Introduction to spectroscopy, 5ª edição. Editora<br />

Cengage Learning, 2015.<br />

QUAGGIO, J., TEIXEIRA, L. A. J., CANTARELLA, H.,<br />

MELLIS, H. V., SIGRIST, J. M.. Post-harvest behaviour<br />

of pineapple affected by sources and rates of<br />

potassium. <strong>Revista</strong> Acta Horticult, nº 822, 2009.

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