08.08.2015 Views

Análise crítica do discurso jornalístico sobre a implantação - Unicap

Análise crítica do discurso jornalístico sobre a implantação - Unicap

Análise crítica do discurso jornalístico sobre a implantação - Unicap

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

23atividades jornalísticas ou a sua constituição como empresa jornalística que, como tal,visa o lucro.As teorias instrumentalistas, <strong>do</strong>s anos 70 aos 80, acirraram às críticas aos meios decomunicação de massa e ao jornalismo, a partir de <strong>do</strong>is pressupostos: o processo produtivoé feito com o conluio entre as partes e existe a intenção explícita da distorção na preparaçãoda notícia. Estas afirmativas instrumentalistas são contestadas pelos estu<strong>do</strong>s etnográficos<strong>do</strong> jornalismo que rejeitam a distorção intencional da notícia.Por sua vez, as teorias construtivistas defendem a idéia de que as notícias resultamda interação social entre os jornalistas e as suas fontes de informação, e entre os jornalistase a sociedade. Assim, os profissionais não são observa<strong>do</strong>res inertes, mas também sãoparticipantes da construção da realidade.As teorias políticas, de cunho instrumentalista, de acor<strong>do</strong> com Traquina (2001,p.80/81), recebem acolhida ao explicar que a ação <strong>do</strong>s meios noticiosos servemobjetivamente a certos interesses políticos: na versão à esquerda, são instrumentos queajudam o sistema capitalista, enquanto na versão da direita, são instrumentos que devempôr em destaque o capitalismo: “essas teorias defendem a posição de que as notícias sãodistorções sistemáticas que servem aos interesses políticos de certos agentes sociais bemespecíficos, que utilizam as notícias na projeção de sua visão de mun<strong>do</strong>, da sociedade etc.”Entre as contribuições posteriores, Traquina (2001, p.61) ressalta o que tem si<strong>do</strong>feito desde os anos 80, por Teum van Dijk e Roeh que, como outros analistas críticos <strong>do</strong><strong>discurso</strong>, usam a base meto<strong>do</strong>lógica da ACD para estu<strong>do</strong>s desse campo específico, pois“a meto<strong>do</strong>logia tradicional de análise de conteú<strong>do</strong> deixou de ter um monopólio na análise<strong>do</strong>s textos jornalísticos.” Salientamos que é justamente a abordagem da ACD queescolhemos para realizar este presente estu<strong>do</strong>.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!