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Análise crítica do discurso jornalístico sobre a implantação - Unicap

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25• Moisés deixa egípcios atônitos.• Moisés aponta o caminho da salvação.• A divina estratégia de Moisés.A visão de Musa reflete uma percepção da comunicação empresarial <strong>do</strong> ponto devista de um executivo. A perspectiva da empresa jornalística já muda o foco na busca danarrativa <strong>do</strong> fato com o emprego da objetividade. O caso <strong>do</strong> manual de Redação da Folhade São Paulo (2001, p.45) é emblemático. Para<strong>do</strong>xalmente declara a impossibilidade <strong>do</strong>jornalismo objetivo e, ao mesmo tempo, solicita que os seus profissionais se sintamobriga<strong>do</strong>s a usar a maior objetividade possível. (No original as expressões não estão emnegrito).Não existe objetividade em jornalismo. Ao escolher um assunto, redigir umtexto e editá-lo, o jornalista toma decisões em larga medida subjetivas,influenciadas por suas posições pessoais, hábitos e emoções. Isso não oexime, porém, da obrigação de ser o mais objetivo possível.Uma perspectiva mais realista corrobora a afirmativa <strong>do</strong> jornalista Ricar<strong>do</strong> Kotschoem entrevista à Associação Nacional de Jornais- ANJ (2006):(...) esse negócio de imparcialidade, objetividade, neutralidade não existemesmo, não é próprio da natureza humana, é conversa de acadêmico. Prefiroficar com uma singela definição <strong>do</strong> Carl Bernstein, aquele <strong>do</strong> caso Watergate:A reportagem é a melhor versão da realidade possível de se obter.Eduar<strong>do</strong> Gianneti (2005, p.147), embora acadêmico, também afirma que aparcialidade é inerente à condição humana: “Tu<strong>do</strong> se ajusta, sem nos pedir licença, aonosso olhar”. Os fatos e objetos que nos cercam nunca se mostram como são, masassumem características a partir <strong>do</strong> ponto de vista de quem os interpreta: “Aos olhos de umpedestre atento o que realmente está ven<strong>do</strong> diante de si, a luminária acesa no poste à noiteé maior <strong>do</strong> que a lua cheia. O vagalume a um palmo <strong>do</strong> nariz brilha mais forte que a maismajestosa e cintilante estrela no céu”. Mais adiante, (p.153):

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