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Análise crítica do discurso jornalístico sobre a implantação - Unicap

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41neutralidade e imparcialidade, utopia e retórica de quem aconselha o inatingível. Suamissão é, portanto, informar, produzir notícias com aprofundamento das questões.O jornalista deve ser um observa<strong>do</strong>r atento e cuida<strong>do</strong>so quan<strong>do</strong> é o produtor denotícias, como também quan<strong>do</strong> muda de papel e passa a ser o receptor de notíciasproduzidas por outrem. Somente assim, poderá ser o agente de uma melhoria na qualidadeda informação jornalística.O jornalista Rubem Mauro Macha<strong>do</strong> (2006), em artigo divulga<strong>do</strong> no site daAssociação Brasileira de Imprensa (ABI) diz: “Nós jornalistas costumamos serextremamente críticos, de tu<strong>do</strong> e de to<strong>do</strong>s. E estamos certos:”Poderíamos ser representa<strong>do</strong>s pela figura de um troglodita arma<strong>do</strong> de tacape,vigian<strong>do</strong> a entrada da caverna, onde se abriga a comunidade. Nada a opor...Nasua tarefa de distribuir bor<strong>do</strong>adas à direita e à esquerda, acabam se achan<strong>do</strong> os<strong>do</strong>nos da verdade e da moralidade pública, ainda que muitas vezes conscientes daprópria hipocrisia. E acabam transpiran<strong>do</strong> um o<strong>do</strong>r mal disfarça<strong>do</strong> de arrogância.E, quan<strong>do</strong> erram, raramente dão o braço a torcer.Seria, então, o momento adequa<strong>do</strong> para substituir essa arrogância peloquestionamento de Descartes: “Como posso estar certo de que não me engano?” Pois éjustamente a ausência de certeza que deveria levar o homem a se debater na dúvida quepermanece até que se chegue à possível evidência.O me<strong>do</strong> de ser engana<strong>do</strong> por aparências falsas e o temor de se deixar enganarpor sua própria mente, levaram Descartes a erigir a dúvida como méto<strong>do</strong> e acerteza indubitável como alvo. O que garante que toda empresa cognitiva nãoseja, também ela, outro engano?( GIANNETTI DA FONSECA, 2005, p.74/75).Nietzsche (2004) encarava a verdade não como algo que o homem descobre <strong>sobre</strong>o mun<strong>do</strong>, mas algo que lhe era oferta<strong>do</strong> por uma vontade de verdade individual, numatentativa de pôr ordem no caos, tarefa <strong>do</strong> super-homem para estabelecer a sua ordem deacor<strong>do</strong> com a força de sua vontade de poder, onde não há espaço para a verdade objetiva,

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