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Sendo assim, é necessário que o educador considere:• a interferência da relação pessoal do professor com aquilo que ensina na relaçãodos alunos com aquilo que aprendem;• a importância de condições favoráveis para a aprendizagem;• a importância da escola (e do professor) nas escolhas profissionais dos alunos.Observando essas três premissas o educador conseguirá promover, com maiscompetência, a aprendizagem.Sabemos bem que quando não há aprendizagem, não se pode afirmar que houveensino e, como a função de todo profissional que ensina é promover a aprendizagem,acreditamos que:• O entendimento de como o conhecimento se dá é, hoje, muito diferente do que setinha na época em que estudaram os nossos professores, tanto do Ensino Fundamentalcomo da escola em que nos formamos também professores. Somos “fruto” deuma escola orientada por uma concepção de conhecimento que não coincide comaquilo que hoje se sabe a respeito dos processos de aprendizagem, o que nos faz,muitas vezes, duvidar até mesmo do que já foi provado cientificamente.• Há erros de fato e erros que fazem parte do processo de aprendizagem, oschamados “erros construtivos”. Não é pedagógico tratá-los como se fossem a mesmacoisa, pois são muito diferentes.• Nós, adultos, também cometemos erros construtivos quando nos esforçamos porcompreender coisas que são novas para nós. Quando dizemos, por exemplo, “Agoraa proposta é não corrigir mais os alunos” ou “Não podemos interferir nos textos dosalunos, pois isso tolhe a sua criatividade”, pode-se dizer que, de certa forma, estamoscometendo um erro construtivo: buscando entender a mudança de enfoque no nossopapel de professores, acabamos por “distorcer” o que é proposto, que não écoincidente com o entendimento de que não se deve mais corrigir os textos produzidospelos alunos nem interferir neles, mas, fazê-lo a partir de uma outra ótica.Mesmo percebendo que ainda precisamos melhorar a qualidade do ensino de línguamaterna, conseguimos enxergar uma tomada de consciênciacoletiva tanto na escola básica quanto nos cursos de formação deprofessores. Os currículos estão sendo re-elaborados, a ênfase nagramática está perdendo espaço para a lingüística aplicada e agramática de uso da língua tem servido de base para o ensino doportuguês.11
Fundamentose Didáticada LínguaPortuguesaAinda há muito que ser feito para que o ensino de Língua Portuguesaabandone alguns ranços, tais como: a utilização de livros didáticos como únicosuporte de estruturação dos conteúdos curriculares da escola, a ênfase noestudo de gramática normativa, a banalização da literatura com exercíciosgramaticais; e passe a valorizar o trabalho com aleitura, a literatura, a oralidade, como componentesenriquecedores do domínio da língua materna. Paraisso, é necessário um trabalho pautado nosParâmetros Curriculares Nacionais, nos teóricos da lingüísticaaplicada e nos estudos acerca do letramento.É através de um processo de formação continuada aliado aprática de planejamento coletivo que o professor conseguiráinternalizar essa visão do ensino de língua e, promover a aquisiçãodo conhecimento como instrumento que garante o exercício dacidadania.O Que, Por Que e Como Ensinamos e Aprendemos a Nossa Língua?Ter de fato uma proposta de ensino de Língua Portuguesa seja ela para qualquersegmento da educação básica, faz-se necessário, pressupor uma discussão coletiva sobre‘quem vai ensinar o que, quando e de que maneira’, ou seja, uma reflexão acerca do trabalhodidático.Esse deve ser o olhar sobre todos os conteúdos propostos no currículo da escola,mas para isso, é fundamental que a equipe de educadores defina, coletivamente, objetivose conteúdos específicos de cada série ou ano do ciclo.Para fazer valer, por exemplo, a orientação de trabalho com a diversidade textual emtodas as séries, não se pode deixar de definir as prioridades do ensino em cada umadelas. O propósito de garantir a diversidade textual na sala de aula não pode ter comoconseqüência – a subestimação do papel do professor: só o contato com os textos nãogarante as aprendizagens necessárias, pois, nesse sentido, não há nada que tenha efeitomais profícuo do que uma intervenção pedagógica eficaz. E isso só é possível com umplanejamento cuidadoso e com uma seqüência didática adequada.Mas, , como elaborborar uma seqüência didática adequada?A princípio, é preciso conhecer bem o educando: sua história de vida, o meio socialem que vive, seu histórico escolar, o que esse aluno já sabesobre o tema a ser trabalhado e o que ele ainda precisasaber sobre o mesmo. É o que muitos professorescostumam chamar de Sondagem.A sondagem é um dos recursos de que o professordispõe para conhecer o nível cognitivo em que os alunos seencontram. É um momento em que também o aluno temoportunidade de refletir enquanto produz conhecimento arespeito da língua materna, com a ajuda do professor.A sondagem pode ser uma atividade elaborada com inúmeros objetivos: perceberse o aluno traz, no início do ano letivo, os pré-requisitos mínimos para a série em que seencontra, avançar de um conteúdo/tema para outro, de maneira seqüenciada e serve aindapara realizar uma avaliação geral da turma.12