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banana economia

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Bananicultura irrigada: inovações tecnológicas<br />

57<br />

Figura 11 - Sintomas de moko em bananeira<br />

Fotos: Mário Sérgio Carvalho Dias<br />

Segundo Cordeiro et al. (2005), em<br />

condições de terra firme, no estado do<br />

Amazonas, a bactéria sobrevive cerca de<br />

dois meses na ausência do hospedeiro,<br />

durante o período seco, atingindo quatro<br />

meses durante o período chuvoso, indicando<br />

assim a importância da umidade na<br />

sobrevivência da bactéria.<br />

Como medidas de controle Gavilan<br />

(2000) propõe:<br />

a) eliminar plantas doentes e vizinhas<br />

com herbicidas sistêmicos;<br />

b) evitar o plantio em locais com histórico<br />

da doença por um período de<br />

18 meses;<br />

c) utilizar mudas comprovadamente<br />

sadias;<br />

d) fazer o descorticamento do rizoma<br />

das mudas convencionais, para<br />

averiguar possíveis sintomas da<br />

doença;<br />

e) eliminar as flores masculinas para<br />

impedir a transmissão via insetos;<br />

f) utilizar materiais resistentes.<br />

Stover e Simmonds (1987) relatam que<br />

a cultivar Pelipita é resistente ao moko<br />

por não reter a inflorescência masculina e,<br />

portanto, não produzir focos de infecção.<br />

Uma alternativa é a cultivar FHIA 03 que<br />

também apresenta resistência ao moko.<br />

Esta cultivar, assim como a ‘Pelipita’, é<br />

utilizada para cozimento (ROBINSON,<br />

1996).<br />

PODRIDÃO-MOLE<br />

Esta podridão ocorre esporadicamente,<br />

em especial nos locais propícios ao encharcamento<br />

do solo. O agente causal da<br />

doença é a bactéria Erwinia carotovora.<br />

O sintoma da podridão-mole é o apodrecimento<br />

do rizoma, evoluindo da base<br />

para o ápice, com conseqüente clorose e<br />

murcha das folhas. O corte do pseudocaule<br />

de uma planta doente provoca a liberação<br />

de grande quantidade de material líquido<br />

e fétido (CORDEIRO et al., 2005). O manejo<br />

adequado da irrigação e a eliminação<br />

de plantas doentes são formas de controle<br />

da doença.<br />

MOSAICO-DA-BANANEIRA<br />

Cucumber Mosaic Vírus (CMV)<br />

Esta virose ocorre principalmente nas<br />

cultivares do subgrupo Cavendish, porém<br />

pode ocorrer com menor intensidade nas<br />

variedades do subgrupo Prata e Terra.<br />

Os sintomas caracterizam-se pelo aparecimento<br />

de suaves estrias que formam mosaico<br />

em folhas velhas (Fig.12), nanismo<br />

e até morte da planta. Os plantios novos<br />

são mais afetados.<br />

I n f o r m e A g r o p e c u á r i o , B e l o H o r i z o n t e , v . 2 9 , n . 2 4 5 , p . 4 7 - 5 8 , j u l . / a g o . 2 0 0 8

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