Por fim, para a composição <strong>do</strong>s custos agroindustriais de açúcar e etanol, faz-se necessária ainclusão <strong>do</strong>s custos agrícolas (cana-de-açúcar) pondera<strong>do</strong>s. Isto é feito de acor<strong>do</strong> com o nível departicipação da matéria-prima própria e seu respectivo preço, bem como pelo preço pago pela cana defornece<strong>do</strong>res. Da Tabela 67 à Tabela 69 são apresentadas as ponderações <strong>do</strong>s custos agrícolas queserviram de input para o cálculo <strong>do</strong>s custos agroindustriais <strong>do</strong>s produtos da cadeia sucroenergética.Tabela 67. Ponderação <strong>do</strong> custo da cana-de-açúcar: COE.Região Custo (R$/t) Cana Própria (%)Custo cana fornece<strong>do</strong>res(R$/t)Preço pondera<strong>do</strong> (R$/t)Tradicional 37,86 60 56,54 45,33Expansão 34,74 73 52,50 39,53Nordeste 43,57 63 73,74 54,73Tabela 68. Ponderação <strong>do</strong> custo da cana-de-açúcar: COT.Região Custo (R$/t) Cana Própria (%)Custo cana fornece<strong>do</strong>res(R$/t)Preço pondera<strong>do</strong> (R$/t)Tradicional 47,03 60 56,54 50,83Expansão 43,80 73 52,50 46,15Nordeste 56,20 63 73,74 62,69Tabela 69. Ponderação <strong>do</strong> custo da cana-de-açúcar: CT.Região Custo (R$/t) Cana Própria (%)Custo cana fornece<strong>do</strong>res(R$/t)Preço pondera<strong>do</strong> (R$/t)Tradicional 53,12 60 56,54 54,49Expansão 47,11 73 52,50 48,56Nordeste 63,39 63 73,74 67,22104
3.4.2.2 IndustrialOs principais fatores de formação <strong>do</strong>s custos industriais são apresenta<strong>do</strong>s em valores nominaisnesta subseção, sen<strong>do</strong> eles: mão-de-obra, insumos, manutenção e administração industrial. De mo<strong>do</strong> apermitir a comparação direta entre os valores de usinas com escalas de moagem diferentes, asinformações são apresentadas em reais por tonelada de cana processada. Ressalta-se novamente que asescalas de moagem estão deslocadas em classes de 250 mil toneladas, com o intuito de manter o sigilodas unidades industriais informantes.Ainda, em função <strong>do</strong> aumento <strong>do</strong> número de unidades participantes neste levantamento, asmédias utilizadas nos modelos para os custos industriais referentes a mão-de-obra, insumos químicos,energia elétrica, sacaria e manutenção estão atreladas, para cada região produtora, a um determina<strong>do</strong>intervalo de mix de produção. Tal mecanismo, juntamente com outros tratamentos estatísticos, foiaplica<strong>do</strong> com o objetivo de eliminar da<strong>do</strong>s discrepantes.A Tabela 70 e a Figura 51 logo abaixo apresentam os custos com mão-de-obra industrial. Paraa região Centro-Sul, verifica-se que os valores médios ficaram bem próximos aos da safra 2009/2010,em torno de R$ 3,80/t, enquanto que para região Nordeste observou-se queda de quase 8%. Apesar <strong>do</strong>declínio, os maiores custos aferi<strong>do</strong>s nas unidades nordestinas (média de R$ 4,04/t) refletem a relativaescassez desse tipo especializa<strong>do</strong> de mão-de-obra na região, e reforça o fator trabalho como pontoimportante na composição de seus custos industriais.Tabela 70. Mínimos, máximos e médias para os custos com mão-de-obra (R$/t) para usinas das regiõesCentro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste.Região Mínimo Máximo MédiaExpansão 2,79 6,01 3,85Tradicional 2,70 5,93 3,72Nordeste 2,59 5,73 4,04105
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CUSTOS DE PRODUÇÃO DE CANA-DE-AÇ
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SUMÁRIOLISTA DE FIGURAS ..........
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Figura 27. Histograma de freqüênc
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econômica das usinas do Nordeste.
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custos (subseção 3.4) que, difere
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em termos relativos, as usinas amos
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80,00%70,00%60,00%50,00%40,00%30,00
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3. RESULTADOS3.1 Configuração té
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formigas e lagarta elasmo (Elasmopa
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3.1.1.4 Rotação de CulturasSegund
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3.1.2 IndustrialNa busca de retrata
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Porcentagem de usinas20%18%16%14%12
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Produtividade (t/ha)120110100908070
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Para a região de Expansão, como e
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Conforme visualizado na Figura 19,
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Tabela 28. Mínimo, máximo e médi
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