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levantados - Canal do Produtor

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Segun<strong>do</strong> tais da<strong>do</strong>s, cabe ressaltar a maior dispersão <strong>do</strong>s custos totais médios entre as regiõesprodutoras, refletidas pelos desvios-padrão de R$ 5,76/t na safra 09/10 e R$ 8,23/t na safra 2010/11, eos incrementos superiores a R$ 8,00/t no CT da região Tradicional e da região Nordeste.Para os aumentos generaliza<strong>do</strong>s <strong>do</strong>s custos agrícolas das usinas, os itens desembolsáveis maisimpactantes foram os dispêndios com mão-de-obra e insumos, com destaque ao primeiro grupo decustos. A propósito, os custos unitários com o fator trabalho sofreram acréscimos entre R$ 4,02 e R$5,54/tc na comparação entre as safras 2009/10 e 2010/11. No que diz respeito aos insumos agrícolas,os movimentos foram bastante distintos. As usinas da região Centro-Sul Tradicional tiveram oacréscimo médio de 14,91% no custo com insumos, enquanto as usinas da região de Expansãoreduziram seus dispêndios em 37,38%, atingin<strong>do</strong> o valor de R$ 5,36 por tonelada de cana. Para aregião Nordeste, verificou-se diminuição relativamente mais branda, na ordem de 7,36%. Além demão-de-obra e insumos, a variação das despesas administrativas desta região também ocorreu emmagnitude relativamente grande, pois na safra 2010/11 apurou-se o valor de R$ 3,58 por tonelada decana, ou seja, um patamar bastante superior àqueles observa<strong>do</strong>s nas regiões <strong>do</strong> Centro-Sul, e tambémem relação ao custo de R$ 1,91 aferi<strong>do</strong> para as usinas nordestinas na safra 2009/10.Dentre os itens que mais pesaram para as diferenças entre os COEs das regiões produtoras,estão a mão-de-obra, o arrendamento e as despesas administrativas. Para o trabalho, ressalta-se que ocusto médio <strong>do</strong> Nordeste durante a safra 2010/11 superou aqueles mensura<strong>do</strong>s nas usinas <strong>do</strong> Centro-Sul em pelo menos R$ 10,00 por tonelada de cana, ten<strong>do</strong> em vista, principalmente, as operaçõesmanuais em tal região. O arrendamento <strong>do</strong> Nordeste foi bastante inferior aos registra<strong>do</strong>s nas demaisregiões, especialmente no custo unitário <strong>do</strong> Centro-Sul Tradicional, em que os obstáculos à expansãode área, bem como a maior concorrência por terras agricultáveis, elevam o seu custo de arrendamento.Por fim, em relação às despesas administrativas, os valores incorri<strong>do</strong>s pelas unidades nordestinasaumentaram bem mais <strong>do</strong> que aqueles encara<strong>do</strong>s pelas usinas <strong>do</strong>s esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Centro-Sul brasileiro. Defato, os gastos unitários com administração no Nordeste foram quase o <strong>do</strong>bro <strong>do</strong>s montantes gastos nasdemais regiões, uma vez que o Centro-Sul possui maior escala de produção.Para os itens que entram no cômputo <strong>do</strong> COT e não são contabilmente desembolsáveis, asdiferenças mais contundentes entre as regiões foram referentes às depreciações com formação <strong>do</strong>96

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