De forma complementar, a Tabela 27 mostra os valores de ATR pagos em contratos dearrendamentos, ou ATR padrão, para as três grandes regiões produtoras em questão. Sem sofreralterações em relação a safras passadas, os valores se mantiveram em 121,97 kg ATR/t para a regiãoCentro-Sul e 119,00 kg ATR/t para a região Nordeste.Tabela 27. Mínimo, máximo e moda <strong>do</strong> ATR padrão pago em contratos de arrendamentos (kgATR/tc), para usinas das regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão eNordeste.Região Mínimo Máximo ModaExpansão 109,19 121,97 121,97Tradicional 109,19 121,97 121,97Nordeste 114,09 125,73 119,00Por fim, a Tabela 28 explicita os preços pagos pelo ATR. Para esta variável, percebe-se menordispersão na região de Expansão, cuja amplitude foi de R$ 0,07/kg ATR na safra 2010/11, fecha<strong>do</strong> aum valor de R$ 0,3751/kg ATR. Na região Tradicional, especificamente o esta<strong>do</strong> de São Paulo, opreço <strong>do</strong> ATR mensal em março, no fechamento da safra, quebrou o recorde histórico desde aimplantação <strong>do</strong> CONSECANA, o que também levou o ATR final ao patamar mais eleva<strong>do</strong> desde asafra 1998/99, quan<strong>do</strong> da criação deste sistema. Sen<strong>do</strong> assim, pelo fato da grande representatividade deusinas de São Paulo e pela maior parte delas seguirem o sistema CONSECANA, o valor médio finalficou próximo ao de fechamento da safra pelo referi<strong>do</strong> conselho, que foi de R$ 0,4022/kg ATR. Para aregião Nordeste, os preços seguiram a tendência de serem maiores que no Centro-Sul, em função,principalmente, <strong>do</strong> mix mais açucareiro das unidades industriais e <strong>do</strong>s bons preços <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>,fechan<strong>do</strong> em R$ 0,5642/kg ATR.48
Tabela 28. Mínimo, máximo e média <strong>do</strong> preço <strong>do</strong> ATR (R$/kg ATR) para usinas das regiões Centro-Sul Tradicional, Centro-Sul Expansão e Nordeste.Região Mínimo Máximo MédiaExpansão 0,3503 0,4222 0,3751Tradicional 0,3700 0,5279 0,4019Nordeste 0,4233 0,6000 0,56423.2.2.2 IndustrialNesta seção <strong>do</strong> relatório são apresenta<strong>do</strong>s os resulta<strong>do</strong>s oriun<strong>do</strong>s da aplicação de questionáriosaos departamentos industriais das unidades produtoras de açúcar e etanol. Para as análises referentes àsafra 2010/11 os principais parâmetros técnicos industriais são os indica<strong>do</strong>res gerais das usinas, osíndices de qualidade da matéria-prima processada, as perdas e rendimentos industriais, as produçõesrelativas de subprodutos resultantes <strong>do</strong> processo de fabricação de açúcar e etanol e a configuraçãotecnológica industrial, que foi detalhada na última seção <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento. Em termos meto<strong>do</strong>lógicos,cabe ressaltar o procedimento estatístico de eliminação de informações julgadas discrepantes para asestimativas <strong>do</strong>s modelos regionais de custos de produção, ten<strong>do</strong> em vista que a presença deobservações outliers pode comprometer seriamente a homogeneidade amostral e a robustez <strong>do</strong>sresulta<strong>do</strong>s e análises. Ademais, cada unidade participante é representada através de uma numeraçãoque não permite sua identificação, zelan<strong>do</strong> assim pela confidencialidade das informações. Por fim,to<strong>do</strong>s os da<strong>do</strong>s técnicos referentes à safra 2010/2011 <strong>levanta<strong>do</strong>s</strong> juntos às usinas foram analisa<strong>do</strong>s deacor<strong>do</strong> com o assunto aborda<strong>do</strong> e expostos em tabelas e gráficos, sen<strong>do</strong> as unidades das usinasagrupadas por região produtora.Em síntese, a seção subdivide-se em: da<strong>do</strong>s técnicos (indica<strong>do</strong>res gerais das unidadesindustriais, qualidade da matéria-prima, rendimentos e perdas industriais), da<strong>do</strong>s econômicos e da<strong>do</strong>sadministrativos.49
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