PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E EDUCACIONAL - Pos.ajes.edu.br ...

Instituto Superior de Educaçaçãodo Vale do Juruena<br />
Associação Juinense de Ensino Superior do Vale do Juruena<br />
Pós-Graduação Lato Sensu em PSICOPEDAGOGIA E EDUCAÇÃO INFANTIL<br />
Prof. MS. ALBERICO CONY CAVALCANTI<br />
Capítulo 1. HÁBITOS SAUDÁVEIS: QUALIDADE DE VIDA,<br />
QUALIDADE DE APRENDIZAGEM.<br />
A existência humana é caracterizada por hábitos. Todo indivíduo que<br />
não os tem socialmente considerados bons, tem-nos maus.<br />
O ato gera o hábito e este constitui uma diferente natureza que se<br />
incorpora à conduta.<br />
O hábito é responsável pelo caráter do ser humano, tomando-o digno<br />
ou vulgar, conforme a contextura emocional de que se reveste, porquanto os<br />
valores que exornam a personalidade definem- lhe a forma de ser.<br />
A vida oferece recursos preciosos que nem sempre são valorizados<br />
conforme deveriam, em face da imperfeição humana, resultado dos hábitos<br />
nefastos adquiridos nos períodos anteriores do seu desenvolvimento moral.<br />
Arraigados no comportamento, procedentes dos instintos dominadores,<br />
tornam-se terríveis manifestações que retêm nos processos atrasados da<br />
evolução.<br />
Através dos hábitos são expressas as emoções e aspirações,<br />
geralmente aquelas que se mantêm como atavismos perturbadores, exigindo que<br />
a razão e o descobrimento das excelentes faculdades da alegria e do bem-viver<br />
reformulem-nos, dando início a novos atos que se hão de converter em<br />
automatismos felizes.<br />
Como decorrência disso, os hábitos de não valorizar o que se tem em<br />
detrimento do que não se possui, e que, certamente não faz falta de imediato,<br />
surgem as queixas e reclamações, o vocabulário chulo e descortês, as atitudes<br />
vulgares e descomprometidas.<br />
Seria de muito bom alvitre que se fizesse uma lista de tudo quanto se<br />
tem e é valioso, seja a respeito de pessoas, de coisas e de sentimentos.<br />
A relação se apresentaria muito expressiva, confirmando que a vida<br />
não são as ambições que se perseguem, mas deve converter-se em um hino de<br />
gratidão pelo de que se pode desfrutar e sequer tem sido valorizado.<br />
Em uma análise sucinta, que seja, em torno da organização fisiológica,<br />
das bênçãos dos sentidos, do funcionamento dos órgãos, da saúde, da lucidez<br />
mental e do equilíbrio emocional, seria fácil constatar que tudo são concessões<br />
de Deus para a felicidade de todos.<br />
Se assim for feito, logo surge o sentimento de gratidão, que deve<br />
exornar a existência humana em todos os momentos.<br />
Nada obstante, as pessoas queixam-se de qualquer limite, dos<br />
pequenos impedimentos, das ocorrências naturais do processo existencial,<br />
reclamando sempre.<br />
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