PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E EDUCACIONAL - Pos.ajes.edu.br ...
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Instituto Superior de Educaçaçãodo Vale do Juruena<<strong>br</strong> />
Associação Juinense de Ensino Superior do Vale do Juruena<<strong>br</strong> />
Pós-Graduação Lato Sensu em <strong>PSICOPEDAGOGIA</strong> E EDUCAÇÃO INFANTIL<<strong>br</strong> />
Prof. MS. ALBERICO CONY CAVALCANTI<<strong>br</strong> />
O CASO DOS MACACOS QUE NUNCA QUESTIONAVAM<<strong>br</strong> />
Damásio de Jesus (com adaptações)<<strong>br</strong> />
Contam que um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula.<<strong>br</strong> />
No meio, uma escada e so<strong>br</strong>e ela um cacho de bananas. Quando um macaco<<strong>br</strong> />
subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água<<strong>br</strong> />
fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia<<strong>br</strong> />
subir a escada, os outros o pegavam e o enchiam de pancadas. Com mais algum<<strong>br</strong> />
tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.<<strong>br</strong> />
Então, os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A<<strong>br</strong> />
primeira coisa que ele fez foi subir a escada, sendo retirado pelos outros, que o<<strong>br</strong> />
surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não subia mais<<strong>br</strong> />
a escada.<<strong>br</strong> />
Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o<<strong>br</strong> />
primeiro substituto participado com entusiasmo da surra do novato.<<strong>br</strong> />
Um terceiro foi trocado, um quarto, até que o último dos veteranos foi<<strong>br</strong> />
substituído. Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que,<<strong>br</strong> />
mesmo nunca tendo tomado o jato d’água, continuavam batendo naquele que<<strong>br</strong> />
tentasse pegar as bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles por que<<strong>br</strong> />
eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:<<strong>br</strong> />
“Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui”. Passou a ser lei<<strong>br</strong> />
entre eles a proibição de subir a escada para apanhar as bananas, e a pena era<<strong>br</strong> />
severa. Mas nenhum deles conhecia e nem questionava a razão da proibição.<<strong>br</strong> />
– Aprendi muitos princípios na faculdade e nos livros e nunca os<<strong>br</strong> />
questionei. Escrevi livros so<strong>br</strong>e eles, aceitando passivamente a proibição ou<<strong>br</strong> />
permissão sem indagar o fundamento, ou, conhecendo-o, sem procurar saber se<<strong>br</strong> />
estava certo ou errado.<<strong>br</strong> />
Durante muito tempo, como na experiência dos símios, fui um<<strong>br</strong> />
“macaco novo”, levando surras sem saber a razão e contrariando a natureza das<<strong>br</strong> />
coisas pela comodidade de não controverter. Mas comecei a questionar. Daí por<<strong>br</strong> />
que passei a adotar a subjetividade como integrando o conhecimento científico,<<strong>br</strong> />
os sentimentos superiores, como o amor, a compaixão, a humildade, a paciência,<<strong>br</strong> />
como fatores imprescindíveis na teoria/prática pedagógica no contexto<<strong>br</strong> />
<strong>edu</strong>cacional, a escola como sendo o melhor lugar para ensinar a aprender...<<strong>br</strong> />
Hoje, posso apanhar, mas quero saber porque estou apanhando.<<strong>br</strong> />
"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO". ALBERT<<strong>br</strong> />
EINSTEIN<<strong>br</strong> />
Av. Ga<strong>br</strong>iel Muller, 1065– Modulo 01 – Juina – MT – CEP 78320-000<<strong>br</strong> />
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